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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Blog do Professor Tavares


É MUITO FÁCIL ACREDITAR EM DEUS II


A postagem anterior tenta mostrar que a maior parte da população (arrisco dizer mundial) refere-se a um Deus, a respeito de quem apenas ouviu algumas coisas. Essa parcela da população está em qualquer grupo religioso - cristão ou não - além de mostrar vestígios mesmo entre os que se dizem ateus. Sim, pois os ateus tem uma forma de conhecimento sobre Deus; senão, como assumiriam tal ponto de vista?
Trata-se, portanto, de um mundo que vive o mesmo estado de Jó, antes de sua provação e durante ela. "... Por isso, falei do que não entendia; cousas que, para mim, eram maravilhosíssimas, e que eu não compreendia... (Jó, 42: 3). Só muito depois é que o paciente Jó declarou: "Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi; mas, agora, te veem os meus olhos". (Jó, 42: 5).

A questão é: como transformar a vida sob o conhecimento de um Deus "informado", numa vida que tem experiência particular, coloquial com um Deus verdadeiro, íntimo, que exerce Sua Soberania, que concede uma vida espiritual e material sadia, racional, sem mistificação? Existirá essa possibilidade?
A Bíblia não deixa dúvida sobre essa possibilidade. O livro de Gênesis relata que o primeiro homem teve esse contato particular com o Senhor da criação, até que, tendo pecado, ficou à parte dessa comunhão pessoal. Os filhos de Adão, bem como todas as gerações posteriores apenas ouviram sobre a existência de um Deus maravilhoso; mas não participaram daquele conhecimento e comunhão primitivos. Fica claro que as gerações humanas ouviram sobre um Deus amoroso, poderoso, fiel às Suas decisões. Mas apenas ouviram, até que Ele se manifestasse à humanidade, unicamente por bondade.
O Evangelho de João registra a seguinte passagem: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (João, 3: 16).

O caminho para o "descobrimento" desse Deus de quem se ouve falar é o Filho, Jesus Cristo, que disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim. Se vós conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já, desde agora o conheceis e o tendes visto" (João, 14: 6-7).
A nossa sociedade vive às apalpadelas, em busca de um Deus "informado", porque tem o coração endurecido para o entendimento e os olhos vendados para o conhecimento. Tal situação empurra a nossa gente para os falsos caminhos; as pessoas, mergulhadas em seus interesses materiais, e sabedoras da existência de um Deus em quem "acreditam", em quem "confiam", andam por becos e valados que acenam com as possíveis benesse divinas.

O povo busca curas milagrosas, soluções financeiras, acertos sentimentais, entre outras ofertas. Muitos veem saída num processo de reencarnação interminável (busca desesperada de um encontro com Deus). Outros elegem "santos" e "padroeiros" que os ajudem nessa desesperada angústia. Assim, passam-se os séculos e as gerações.

Entretanto, Deus se anuncia bem perto da humanidade, através da Sua Palavra. A oferta da proximidade, da intimidade do conhecimento verdadeiro e pessoal a respeito desse Deus procurado pela alma humana está registrada nas páginas das Escrituras Sagradas. Não há razão para viver no escuro, É o próprio Senhor quem convida: "Vinde a Mim todos os que estias cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas". (Mateus, 11: 28)..

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