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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

É fácil Acreditar em Deus I - Blog do Professor Tavares




É FÁCIL ACREDITAR EM DEUS I


Uma pena. Eu já havia escrito essa página; havia postado e compartilhado com bons amigos. Mas a minha insipiência eletrônica fez que inadvertidamente o deletasse (esse é um verbo bem moderno, vindo da influência anglo-americana. Prefiro com hífen). Agora, tentarei recompô-lo, pois dois textos não saem idênticos jamais. Eis um assunto para os estudiosos debaterem.

Eu dissera que um enorme mal detectado na maior parte da humanidade é que são manifestas as expressões de crédito, de confiança e conhecimento a respeito de Deus. Ouve-se em todos os lugares: "Eu creio em Deus"; ecoa aos ouvidos de quem quiser ouvir: "Eu confio em Deus" ou, ainda, "Deus pode todas as coisas".

É muito fácil acreditar-se em Deus. Para justificar esse ponto de vista, parti da significação que se pode atribuir ao verbo acreditar. No sentido que lhe atribuímos, acreditar rege preposição em e assume o sentido de dar crédito, oferecer aval, ter em confiança. Isto posto, vale dizer que para se acreditar em alguém (aqui especificamente) não é necessário intimidade, ou qualquer relação de proximidade pessoal ou afetiva. As informações bastam para se dar crédito. Dão-se créditos a Deus por causa de seu bom currículo.Uma pena. Eu já havia escrito essa página; havia postado e compartilhado com bons amigos. Mas a minha insipiência eletrônica fez que inadvertidamente o deletasse (esse é um verbo bem moderno, vindo da influência anglo-americana. Prefiro com hífen). Agora, tentarei recompô-lo, pois dois textos não saem idênticos jamais. Eis um assunto para os estudiosos debaterem.

Eu dissera que um enorme mal detectado na maior parte da humanidade é que são manifestas as expressões de crédito, de confiança e conhecimento a respeito de Deus. Ouve-se em todos os lugares: "Eu creio em Deus"; ecoa aos ouvidos de quem quiser ouvir: "Eu confio em Deus" ou, ainda, "Deus pode todas as coisas".

É muito fácil acreditar-se em Deus. Para justificar esse ponto de vista, parti da significação que se pode atribuir ao verbo acreditar. No sentido que lhe atribuímos, acreditar rege preposição em e assume o sentido de dar crédito, oferecer aval, ter em confiança. Isto posto, vale dizer que para se acreditar em alguém (aqui especificamente) não é necessário intimidade, ou qualquer relação de proximidade pessoal ou afetiva. As informações bastam para se dar crédito. Dão-se créditos a Deus por causa de seu bom currículo.

As grandes organizações empresariais têm em seus quadros homens da mais absoluta credibilidade, responsáveis pelos mais importantes setores, os quais, entretanto, nem sempre privam da intimidade de seus superiores. Para estes, o que importa são as informações que possuem sobre seus colaboradores. Assim também se acredita em Deus, assim se confia em Deus, assim se reconhece o poderio de Deus.

 Destacando os tópicos que já se tornaram lugares comuns, vamos analisar:

As grandes organizações empresariais têm em seus quadros homens da mais absoluta credibilidade, responsáveis pelos mais importantes setores, os quais, entretanto, nem sempre privam da intimidade de seus superiores. Para estes, o que importa são as informações que possuem sobre seus colaboradores. Assim também se acredita em Deus, assim se confia em Deus, assim se reconhece o poderio de Deus. Destacando os tópicos que já se tornaram lugares comuns, vamos analisar:

1) Nós acreditamos em Deus.

Vimos acima que, para se oferecer crédito bastam as informações que nos chegam. Uma entidade financeira não é íntima de seus clientes, não nutre afeto por eles, mas dá-lhes crédito, porque analisaram uma ficha bem nutrida de informações importantes. Então, a financeira diz: este cliente merece crédito; nós acreditamos nele. É assim que se acredita em Deus, pois se fala tão bem dele! Ora, ninguém fala mal de Deus; exceto os maldosos, mas a esses não se dão ouvidos.

2) Nós confiamos em Deus.

Dispensável é abranger esse tópico. Só é de confiança quem tem uma folha que ateste isso. Se as informações que recebemos são boas, não há objeção para se confiar. Nós confiamos em um Deus que apresenta excelentes informações. Pode-se até afirmar que "Ele é fiel!" Vê-se isso nos vidros de automóveis; fala-se isso em todos os lugares: é uma informação aberta.. Se já se sabe sobre a Sua fidelidade, confiemos nele. Para se depositar confiança não há exigência de intimidade, convivência. Os bons funcionários, mesmo os mais confiáveis, nem sempre gozam da intimidade dos patrões. Então, é fácil confiar em Deus, porque, segundo informações, Ele é de total confiança.

3) Nós sabemos que Deus pode todas as coisas.

Ora, sabendo-se que Deus tem credibilidade, cientes de que nele se pode confiar, pois Ele é fiel, não é difícil entender que Deus pode todas as coisas. Aliás, é isso que mais se ouve; logo, há bastantes informações disponíveis para se aceitar esse dado. Saber-se da Onipotência divina não implica qualquer proximidade, qualquer relação pessoal com Deus. Tudo que sabemos, vem-nos por informações confiáveis; por isso, nós acreditamos em Deus, confiamos em Deus e reconhecemos a sua Onipotência.
Pois é, mas isso não nos aproxima d'Ele. Sabendo tudo isso, mas sem proximidade, sem convivência, sem intimidade estamos a cada segundo perdendo o melhor de Deus para nós. Este assunto continua.

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