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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009



Bíblias Falsificadas
Tipo: Estudos bíblicos / Autor: Autores Diversos
Atenção: Estudo de suma importância para pesquisadores e estudiosos em geral das Sagradas Escrituras. A versão Corigida Fiel poderá ser encontrada no seguinte endereço: http://www2.uol.com.br/bibliaworld/biblia/index.htm
Pr Airton Costa.

EXPONDO OS ERROS DA NVI
(Também nas Almeida Revisada, Almeida Atualizada, Viva, Linguagem de Hoje)
Folheto esclarecedor
Pr. José Ivan Barbosa

A Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada, inerrante e infalível. Ela é a base de toda a nossa fé e prática, (II Tm 3.16). Por isso o diabo tem investido na tentativa de danificá-la. Todo esforço tem sido feito para corroer a fé na inspiração, infalibilidade, divindade de Cristo e sua autoridade. Se olharmos a história veremos tentativas até de extirpar a Palavra de Deus. Não podendo destruí-la, o diabo tem investido na tentativa de enfraquecer doutrinas cardeais através das diversas versões, tendo como base fontes não fidedignas. Cabem algumas perguntas: por que tantas versões? Qual a origem das novas versões? Por que a Revista e Atualizada traz textos em colchetes? Por que a NVI suprime versículos inteiros?

Quando se procura a respeito da origem das novas traduções, descobre-se que são grandemente baseadas na edição de textos gregos feita em 1881 por Wescott e Hort. Estes tomaram como base um grupo de manuscritos existentes, que representam uma pequena percentagem dos cerca de 4255 manuscritos existentes. Tal pequeno grupo de manuscritos havia sido rejeitado pela maioria dos crentes através dos séculos, porque não consideravam dignos de confiança. A edição de Wescott e Hort, tornou-se predominante nos modernos meios teológicos trazendo grande prejuízo para as igrejas fiéis. Ela geralmente é chamada de "Texto Crítico" (T.C) ou (W.H).

Antes do surgimento do T.C., as traduções tinham como base o "Textus Receptus". Em inglês, a versão Rei Tiago e em Português a Corrigida. (Sendo que em 1994 foi lançada a Corrigida Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana, que é mais fiel aos originais). O T.R. foi organizado por Erasmo em 1516, representando a maioria esmagadora dos manuscritos, sendo usado pelas igrejas Batistas, evangélicas fiéis a Deus.

Nosso propósito é mostrar que as versões que tem por base o T.C. procuram enfraquecer diversas doutrinas como: Divindade de Cristo, Expiação de Cristo, Morte Vicária, etc. Temos como exemplo os diversos textos em colchetes na versão Atualizada, significando que pode ou não ser inspirado por Deus, (Jo 7.53-8.11). Isto é um acinte à Doutrina da Preservação, (Sl 119.89,152,160; Is 40.8; Mt 24.35; I Pe 1.23-25; Ap 22.18,19). Agora em 1999, (na verdade será em março/2001 pela Editora VIDA) será lançada em nosso país a NVI, (Nova Versão Internacional). Veja o que está no prefacio da New Internacional Version, na página viii, diz: "O texto em grego usado na tradução foi um texto eclético... Onde os textos existentes diferem, os tradutores escolheram uma entre as leituras, de acordo com os princípios de crítica textual. Notas de rodapé chamam atenção para aqueles locais onde há incerteza sobre em que consistia o texto original". Isto é um ataque frontal a doutrina da preservação. Além disso, como fundamentalistas não podemos aceitar versões e/ou traduções que seguem a filosofia de equivalência dinâmica. (viola o sentido original do texto). Vejam e pasmem com o que está escrito na contra capa do N.T.NVI, em português que foi lançado em nosso país em 1994. "Em 1991 deparai-me a primeira vez com a NVI, logo verifiquei tratar-se de uma versão altamente precisa..., tendo por princípio na sua tradução, a equivalência dinâmica, considero a mais fiel... ". Isto é uma diatribe contra a Palavra de Deus.

Vejamos os ataques dessas versões:

Ataques à DIVINDADE DE CRISTO:

(Choque-se comparando a NVI ante a Fiel também em Mc 9.24; Lc 23.42; At 8.37; I Co 15.47; Ap 1.11).

Ademais, TC e NVI extirpam centenas dos títulos divinos: Senhor, Jesus, Cristo, Jesus Cristo, Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, etc.!)

 João 3.13 "Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, QUE ESTÁ NO CÉU". TC e NVI, sacam do texto que Cristo "está no céu". Assim anulam aqui (mesmo que não em toda a Bíblia), que Cristo é onipresente, é Deus! "Ninguém jamais subiu ao céu a não ser aquele que veio do céu: o Filho do homem".

 Atos 9.5,6 "E ele disse: Quem és Senhor? E disse O SENHOR: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. DURO É PARA TI RECALCITRAR CONTRA OS AGUILHÕES. (6) E ELE, TREMENDO E ATÔNITO, DISSE: SENHOR, QUE QUERES QUE EU FAÇA? E DISSE-LHE O SENHOR: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer". TC e NVI omitem aqui que Cristo é "o Senhor", é Deus, devemo-lhe imediata e total obediência!. "Saulo perguntou: Quem és tu, Senhor? Ele respondeu: Eu sou Jesus a quem você persegue, (6). Levante-se, entre na cidade; alguém lhe dirá o que deve fazer".

 Romanos 14.10,12 "Mas tu por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de CRISTO, (12). De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus". TC e NVI, no v. 10, adulteram "Cristo" para "Deus". Ora, como o juiz do v.10 é o do v.12, TC e NVI aqui anulam uma fortíssima prova da divindade de Cristo, e que é a Ele que os crentes darão conta (para fins de galardoamento). "Portanto, você, por que julga seu irmão? Ou por que despreza seu irmão? Pois todos compareceremos diante do tribunal de DEUS, (12). Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus".

 I Timóteo 3.16 "E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: DEUS se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória". TC e NVI (em nota de rodapé) põem em dúvida "Deus", trocando-o por "Aquele que", portanto destruindo aqui uma das maiores provas da divindade de Cristo!. "Não há dúvida de que é grande o mistério da piedade: Deus foi manifestado em corpo, justificado no Espírito, visto pelos anjos, pregado ente as nações, crido no mundo, recebido na glória". Note que a NVI (N.T. em português), já trocou "Deus" por "Aquele que", no corpo do texto!...

 I João 4.3 "E todo o espírito que não confessa que Jesus CRISTO VEIO EM CARNE não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo". TC e NVI aqui agradam as falsas religiões, pois anulam que Cristo veio em carne, extirpam que Jesus Cristo, mesmo sendo 100% Deus, encarnou literalmente, teve e sempre terá corpo literal e será 100% homem!. "Mas todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus. Este é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está vindo, e agora já está no mundo".

Ataques à EXPIAÇÃO POR CRISTO (e só pelo seu sangue)

O rodapé da NVI, em vã tentativa de conquistar/aplicar aqueles que não conhecem a crítica textual, diz que somente alguns poucos ou pouquíssimos manuscritos acrescentam/adulteram as palavras para as do Texto Recebido. É nos óbvio que fora do Texto Recebido, a Palavra de Deus foi sacada e adulterada.

Dizemos que a negação/enfraquecimento desta importante doutrina ocorre AQUI, não que ocorre em toda a NVI.

 Colossensses 1.14 “Em quem temos a redenção PELO SEU SANGUE, a saber, a remissão dos pecados”. TC e NVI tiram aqui que foi pelo derramamento do sangue de Cristo que nossos pecados foram expiados. Deus foi propiciado, nossa salvação foi comprada! “Em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados”. Nunca esqueçamos Hb 9.22 “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão de pecados”.

Ataques à MORTE VICÁRIA DE CRISTO (em nosso lugar)

 I Coríntios 5.7 “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado POR NÓS”. TC e NVI tiram aqui que Cristo morreu “por nós”, recebendo em nosso lugar o castigo que merecemos, (Is 53.5). “Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado”.

 I Pedro 4.1 “Ora, pois, já que Cristo padeceu POR NÓS na carne, armai-vos também vós com este pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado”. Novamente, é pisado e tirado aqui que Cristo morreu “por nós”, recebendo em nosso lugar o castigo que merecemos, (Is 53.5). “Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem-se também do mesmo pensamento, pois aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado”.

Ataques à DOUTRINA DA TRINDADE

 I João 5.7,8 “Porque três são os que testificam NO CEU: O PAI, A PALAVRA, E O ESPÍRITO SANTO. E ESTES TRES SÃO UM. E TRES SÃO OS QUE TESTIFICAM NA TERRA: O Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num”. TC e TVI arrancam aqui a mais explícita e uma das mais fortes provas da Doutrina da Trindade “Há três que dão testemunho: (8) o Espírito, a água e o sangue; e os três são unânimes”. Será que isto não equivale a Bíblia das testemunhas de Jeová? “Porque são três os...”

Há um excelente livro exclusivamente em defesa destes 2 versos: The History of the Debate Over I John 5.7,8, Michael Maynard, Comma Publications, 444 pags., 1995. O rodapé da NVI tem duas grandes inverdades

Ataques à INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

 Lucas 4.4 “E Jesus lhe respondeu dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, MAS DE TODA A PALAVRA DE DEUS”. TC e NVI extirpam aqui que viveremos de cada uma de todas as palavras da Bíblia e que todas e cada uma delas são inspiradas por Deus”. “Jesus respondeu: está escrito: nem só de pão viverá o homem”.

Ataques à DOUTRINA DA SALVAÇÃO

(Choque-se comparando a NVI ante a Fiel também em Mt 9.13; 18.11).

 Mateus 20.16 “Assim os derradeiros serão os primeiros, e os primeiros derradeiros: PORQUE MUITOS SÃO CHAMADOS, MAS POUCOS ESCOLHIDOS”. TC e NVI aqui tiram palavras de modo a gravemente enfraquecer a Doutrina da Salvação (mais especificamente, do chamamento e da eleição). “Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos”.

 Marcos 2.17 “E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores AO ARREPENDIMENTO”. TC e NVI omitem aqui a indispensabilidade de verdadeiro arrependimento, para salvação. “Ouvindo isso, Jesus lhes disse: Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas pecadores”.

 João 3.15 “Para que todo aquele que nele crê NÃO PEREÇA, mas tenha a vida eterna”. TC e NVI extraem aqui que quem não crer perecerá (sofrerá eternamente no lago de fogo, esta é a morte eterna). “Para que todo o que nele crê tenha a vida eterna”.

 João 6.47 “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê EM MIM, tem a vida eterna”. TC e NVI suprimem aqui ËM MIM” , favorecendo o universalismo, que basta crer em algo ou alguém, seja o que ou quem for, não indispensavelmente em Cristo. “asseguro-lhes que aquele que crê tem a vida eterna”.

 Atos 8.37 “E DISSE FILIPE: É LÍCITO, SE CRÊS DE TODO O CORAÇÃO. E, RESPONDENDO ELE, DISSE: CREIO QUE JESUS CRISTO É O FILHO DE DEUS”. TC e NVI tiram aqui todo o verso, anulando que batismo vem depois da salvação e esta decorre de crer em Cristo e em tudo que Ele disse de Si, inclusive Sua divindade.

 Atos 9.5,6 “E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. DURO É PARA TI RECALCITRAR CONTRA OS AGUILHÕES. E ELE, TREMENDO E ATÔNITO, DISSE: SENHOR, QUE QUERES QUE EU FAÇA? E DISSE-LHE O SENHOR: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer". TC e NVI arrancam aqui o que pusemos em maiúsculas, anulando que salvação vem da aceitação de Cristo como Senhor, (a quem aceitamos como controlador absoluto) e como Deus!. "Saulo perguntou: Quem és tu, Senhor? Ele respondeu: Eu sou Jesus a quem você persegue, (6). Levante-se, entre na cidade; alguém lhe dirá o que deve fazer". (Vi um amado missionário, que usou a boa King James Bible para preparar parte do seu sermão baseada sobre o texto extirpado, confundir-se todo ao pregar por uma Bíblia – TC brasileira! Inconsistência!
 Romanos 8.1 “Portanto, agora nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus. QUE NÃO ANDAM SEGUNDO A CARNE, MAS SEGUNDO O ESPÍRITO”. TC e NVI destroem aqui o que pusemos em maiúsculas, anulando aqui, que há sim, condenação (não quanto à salvação, mas sim quanto à comunhão, correção, galardão, ser usado por Deus) para o salvo que andar segundo a carne, (At 5.1-10; I Co 3.12,15; 5.9,10; Gl 5.16-18; I Jo 3.20,21; 5.16). “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus”.

 I Pedro 2.2 “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, PARA QUE POR ELE VADES CRESCENDO”. TC e NVI anulam o que pusemos em maiúsculas, favorecendo aqui o ensino herético que a salvação vem por um processo gradual de crescimento. “Como crianças recém-nascidas, desejem intensamente o leite espiritual puro, PARA QUE POR MEIO DELE cresçam PARA A SALVAÇÃO”.

 II Pedro 2.17: “Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento para os quais a escuridão das trevas ETERNAMENTE se reserva”. TC e NVI “Estes homens são fontes sem água e névoas impelidas pela tempestade a escuridão das trevas lhes está reservada”.

Ataques à importância do JEJUM BÍBLICO
(Choque-se comparando a NVI ante a Fiel também em At 10.30,31; I Co 7.5).

 Mateus 17.21 “mas esta casta de DEMONIOS não se expulsa senão pela oração e pelo jejum”. TC e NVI (em nota de rodapé) põem séria dúvida sobre todo o verso, enfraquecendo aqui a necessidade da arma da oração, o jejum. Quem teria interesse nisto, senão o nosso inimigo? (ver Ef 6.12).

 Marcos 9.29 “E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração E JEJUM”. TC e NVI (em nota de rodapé) põem em dúvida “e jejum”, enfraquecendo aqui, que piedoso jejuar é indispensável contra certos demônios.

GRAVÍSSIMAS CONTRADIÇÕES
(TC e NVI se contradizem a si próprio)

 Mateus 27.34 “Deram-lhe beber VINAGRE misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber”. TC e NVI adulteram “vinagre” para “vinho”, contradizendo frontalmente Sl 69.21. “Ali lhe deram para beber VINHO misturado com fel, mas, depois de prová-lo, recusou-se a beber”.

 Marcos 1.2,3 “Como está escrito NOS PROFETAS: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face o qual preparará o teu caminho diante de ti (3) voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”. TC e NVI adulteram “nos profetas” para “no profeta Isaias”, criando grave contradição ao citarem de Ml 3.1 (além de Is 40.3). “Conforme está escrito no profeta ISAIAS: Enviarei à tua frente o meu mensageiro; ele preparará o teu caminho”. (2) “Voz do que clama no deserto: preparem o caminho para o Senhor, endireitem as veredas para ele”.

 II Tessalonicenses 2.8: “E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor DESFARÁ pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda”. TC e NVI adulteram “desfará” para “matará”, contradizendo frontalmente, Ap 19.20 (“lançados vivos...”) “Então será revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus MATARÁ com o sopro de sua boca e destruirá, pela manifestação de sua vinda”.

Contraste a NVI ante a Fiel também em Mt 5.22 (Jesus irou-se em Mc 3.5, mas com motivo). Lc 4.44 contra Mt 4.23 + Mc 1.39; Mt 19.17 contra Mc 10.18 + Lc 18.9; Mt 10.10 contra Mc 6.8.
OUTROS ERROS

 Mateus 1.25 “E não a conheceu até que deu à luz seu filho, O PRIMOGENITO; e lhe pôs nome Jesus”. TC e NVI agradam o romanismo, extirpando aqui que Jesus foi o primeiro entre os vários filhos de Maria. “Mas não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus”.

 I Coríntios 6.20 “Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, E NO VOSSO ESPÍRITO, OS QUAIS PERTENCEM A DEUS”. TC e NVI exterminam aqui algumas das relações de Deus mais preciosas e confortadoras às nossas almas. “Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês”.

 I Timóteo 6.5 Contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja por causa de ganho; APARTA-TE DOS TAIS”. TC e NVI omitem aqui que temos ordem de nos SEPARAR de todos que ensinam qualquer coisa que conflite com a Palavra de Deus. Qual texto favorece o Diabo e o erro? “e atritos constantes entre homens de mente corrompida, privados da verdade, os quais pensam que a piedade é fonte de lucro”.

 Apocalipse 11.17 “Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és e que eras, E QUE HAS DE VIR, que tomaste o teu grande poder e reinaste”. TC e NVI extraem aqui a segunda vinda de Cristo! “Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e começaste a reinar”.

OUTRAS AMPUTAÇÕES

Somente quanto a outros versos inteiros: TC e NVI, em notas de rodapé, põem sérias dúvidas (o que, em termos práticos, é idêntico a vilipendiar da Bíblia!) sobre Mc 16.9 e Jo 7.53-8.11 (24 versos); Mt 12.47; 16.3; 17.21; 18.11; 21.44; 23.14; Mc 7.16; Lc 22.43,44; 23.44. Põem tão mais sérias dúvidas que já chegaram a realmente extirpar do texto principal e difamar dentro de rodapés, Mc 9.44,46 (repetições de Is 66.24); 11.26; Lc 17.36; 23.17; Jo 5.4; At 8.37; 15.34; 24.7; 28.29; Rm 16.24.

Ao todo, TC e NVI omitem (ou gravemente questionam, o que dá no mesmo) 55 versos completos, mais 147 versos quase completos.

Lembremos que o TC, base da NVI, tem mais de 6000 palavras omitidas, 2000 adicionadas e 2000 adulteradas, totalizando mais de 10.000 perversões das cerca de 140.000 santas palavras do Novo Testamento em grego.

CONCLUSÃO

Ah, irmãos, tremamos ante Ap 22.18,19; Pv 30.6 e Dt 4.2 (não adicionar/subtrair) II Co 2.17 (não corromper), e Rm 1.25 (não transformar a Bíblia em mentira.
A intenção daqueles que fizeram este folheto, não é causar brigas e divisões no meio do povo de Deus. O nosso alvo é despertar pastores, líderes e membros das igrejas, para se aprofundarem mais no assunto de crítica textual, assunto este, que por sinal tem sido ensinado com pouca profundidade em nossos seminários. Não estamos causando um problema nem inventando modismo. Devemos admitir que versões baseadas no TC não deviam ter entrado no meio fundamentalista. Posso afirmar que, divisores, polarizadores e causadores de contendas são aqueles que no passado sutilmente infiltraram essas novas versões. E o nosso povo foi se acostumando gradativamente. Há pessoas sinceras que no passado repudiaram essas versões, mas com o passar do tempo foram aceitando. Amados, é hora reestudarmos este assunto. Não podemos ficar inertes diante de tamanho vilipendio contra a Santa Palavra de Deus.

Queremos deixar claro não somos King James only, nem Trinitariana only, (só a tradução do Rei Tiago, só a tradução Corrigida Trinitariana). O que estamos defendendo não são as traduções, mas sim os que foram usados para essas versões. Cremos que pelas evidencias já apresentadas, e por muitas outras, que Deus preservou sua Palavra através do Texto Receptus.

Contatos: Pr. Emílio Viana: emidio.Viana@digi.com.br, ou http://www.cgnet.com.br/~lpires/ ou http://www.geocities.com/athens/olympus/153 ou para razões técnicas: Pr. Alberto Johnson, (Cx Postal ,1, Barbalha-CE, CEP 63180-000)

Amado e ilustre Reverendo,
Para sua apreciação, análise e parecer,

Bíblias Falsificadas?


Pr. José Ivan Barbosa
                                    

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O ungido Senhor!!!


Os limites da autoridade espiritual

O Ungido do Senhor

*José Gonçalves



“Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas ( Sl.105:15).




Assassinos de profetas

Ouvi certa vez um jovem pregador falar em um grande Congresso de Missões. Possuidor de uma grande eloqüência e uma retórica refinada, ele discorria sobre um tema relacionado à autoridade espiritual. A certa altura de sua pregação, já com seu sermão bastante inflamado, ele disse: “Há muitos assassinos de profetas neste país”. Nas suas palavras os pregadores envolvidos em ministérios como os de cura e libertação estavam sendo sacrificados pelos “assassinos de profetas”. Ficou subtendido na sua fala, que ele fazia referência aos apologistas cristãos que questionaram os ensinos de outros grandes pregadores.
Ainda segundo aquele jovem Ministro esta teria sido a causa de um famoso pregador norte americano não ter vindo mais pregar no Brasil. De acordo com ele, quando fora indagado por que não viera mais ao Brasil, aquele pregador teria respondido: “a igreja brasileira fechou as portas para mim”. O jovem evangelista deixou claro em seu sermão, que Deus julgaria os “assassinos dos profetas”. Em outras palavras, os que se levantassem contra a autoridade espiritual dos ungidos do Senhor não ficariam impunes.
Tive a oportunidade de ouvir aquele pregador outras vezes, e mais uma vez a unção de Deus estava sobre ele. Era visível que ele pregava com autoridade. Todavia pude constatar que ele ainda não conseguira esconder o seu desconforto com os apologistas (leia-se assassinos de profetas) que criticavam ministério como o dele e o de outros. Este fato levou-me à pergunta: a autoridade espiritual nos coloca acima do bem e do mal? Os Ministros do Evangelho estão acima da crítica? Dizendo isto de outra forma: o ungido do Senhor pode dizer o que quiser sem se sujeitar a qualquer julgamento? Ou ainda: temos o direito de invocar maldições sobre os nossos oponentes?

Mapeando a crise de autoridade eclesiástica

A autoridade espiritual é uma doutrina muito clara nas páginas da Bíblia. Mas ultimamente ela vem sendo mal interpretada. Alguns fatores a meu ver têm contribuído para isso. Vamos elencar dois deles:

1. O Humanismo e o iluminismo

Até o surgimento do humanismo (1300 d. C), movimento que tinham no homem o seu principal centro, os dogmas da fé cristã eram pouco questionados. O humanismo veio incentivar o livre pensamento, e com isso o questionamento das verdades reveladas. A autoridade eclesiástica recebeu duras críticas. Outro movimento, denominado de iluminismo (1600 d.C), corrente filosófica que pôs a razão (raciocínio) como foco da existência humana, veio aumentar mais ainda a distancia entre ciência e fé. Foi nesse contexto que surgiu pensadores como René Descartes, Immanuel Kant, Friedrich Nietzsch e mais recentemente Jean – Paul Sartre. Todos estes pensadores fizeram parte de um contexto onde as verdades reveladas foram postas em xeque. Nietzsch, por exemplo, acusou os clérigos de domesticar os seus fiéis, impondo-lhes uma conduta moral, a qual ele denominava de “moral de escravos” com o fim de dominá-los.
Não há dúvida que somos uma geração herdeira de uma autoridade contestada. Nunca na história do cristianismo ocidental o Ministro do Evangelho esteve tanto em baixa. A mídia o ridiculariza, as autoridades constituídas o desconsidera e muitos crentes não aceitam a submissão. É bom lembrar que a autoridade espiritual do Ministro do Evangelho é uma doutrina bíblica e ele tem o direito de exercê-la (1 Tm 4:13), e os crentes tem o dever de se submeter a ela (Hb 13:17). Este é um fato incontestável. Mas por outro lado alguns tem ido a extremos no exercício da autoridade espiritual, provocando uma reação negativa por parte dos apologistas aos abusos gerados por conta do mau exercício dessa autoridade.

2. Abuso de autoridade

A rejeição à autoridade espiritual de alguns ministros do evangelho tem na sua gênese basicamente dois fatores:
a) O relativismo moral do Ministro - que tem aberto a porta às contestações tanto vindas de fora da igreja como de dentro dela. Os escândalos (sexuais, financeiros, etc), e os maus testemunhos tem sido os grandes fomentadores da crise de autoridade que ora passamos. Um ministro sem integridade moral não pode reivindicar autoridade espiritual.
b) Desvios doutrinários – este é outro fator preocupante, quase todos os grandes pregadores que conheci ou tive contato de alguma forma, estiveram sob acusação de quebrarem a ortodoxia cristã. Em palavras mais simples, quase todos os pregadores de renome estão sob a acusação de algum desvio doutrinário. Alguns têm sido acusados de promoverem a adoração Angélica, outros são acusados de humanizar Deus e divinizar o homem, enquanto outros são acusados de grosseiras heresias. É justamente neste ponto que a autoridade espiritual desses obreiros tem sido questionada. Por isso irei me deter mais detalhadamente neste ponto.

O foco da crise

Nos anos noventa ensinos que até então eram identificados como pertencentes ao movimento da Nova Era, entraram como uma enchurrada em muitas igrejas de confissão protestante. Práticas que dantes só se viam em evidência em grupos de ioga, meditação transcendental, ciência cristã, e até mesmo em seitas xamanistas, passaram agora a serem pregadas também em muitos púlpitos de igrejas que se diziam evangélicas. As críticas por parte de setores representantes do cristianismo ortodoxo não demoraram a aparecer, o livro A Sedução do Cristianismo de autoria do norte-americano Dave Hunt abriu essa frente de ataque. Alguns apologistas foram duros em suas palavras taxando essas práticas dentro das igrejas de heresia, enquanto outros foram mais brandos denominando o mesmo movimento de “desvio doutrinário”. Por outro lado muitos pregadores do arraial protestante que haviam sido influenciados por essa nova escola de pensamento se defendiam como podiam. Um dos textos usados com freqüência na auto defesa dos pregadores da fé era: “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” (Sl 105:15).


A “autoridade espiritual” fora do arraial evangélico

Um fato deve ser destacado aqui acerca desta forma de defender a autoridade espiritual ou unção profética - ela não se restringe ao arraial evangélico. Na história da igreja, outros grupos que se intitularam “cristãos” procuraram impor a sua autoridade valendo-se de uma suposta unção profética. Em 1870, a igreja católica aprovou o dogma da infalibilidade papal, isto é, o papa é infalível. Em sua conclusão o documento invoca a autoridade papal e ameaça a quem se atrever a contradizê-lo. Assim reza o documento da santa sé:
“...Nós [i.é, o Papa Pio IX], aderindo fielmente à tradição recebida desde o começo da fé cristã, com vista à glória do divino Salvador, à exaltação da religião católica e a segurança do povo cristão (com a aprovação do sagrado concílio), ensinamos e definimos como dogma divinamente revelado que o romano pontífice, quando fala ex cathedra (i.é, quando cumprindo o ofício de pastor e mestre de todos os cristãos, em sua suprema autoridade apostólica, define uma doutrina concernente a fé e aos costumes para que seja admitida pela Igreja Universal), pela divina assistência que lhe foi prometida no bem-aventurado Pedro, é dotado daquela infalibilidade com que o divino redentor quis que sua Igreja – definindo uma doutrina concernente à fé e aos costumes – estivesse equipada. E portanto, que tais definições do romano pontífice são irreformáveis por si mesmas e não em virtude do consentimento da Igreja. Se alguém presumir (o que Deus o impeça!) contradizer esta nossa definição, seja anátema (amaldiçoado).”
O fundador do mormonismo, o norte americano Joseph Smith, não deixou por menos. Em um de seus livros ao qual afirma ter recebido por revelação há uma ameaça para aqueles que tentarem matá-lo. Diz o texto:
“E assim profetizou José (José do Egito), dizendo: Eis que o Senhor abençoará este vidente (Joseph Smith); e aqueles que procurarem destruí-lo serão confundidos, por que esta promessa que obtive do Senhor para o fruto dos meus lombos será cumprida. Eis que estou certo do cumprimento desta promessa”


O que significa: “não toqueis nos meus ungidos?”

Diante destes fatos é fácil concluir que a expressão bíblica “não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” está sendo mal interpretada. Evidentemente que ela não foi dada para proteger desvios doutrinários, e muito menos heresias. De acordo com os léxicos de hebraico, a palavra hebraica “naga” pode ser traduzida de diferentes formas, tais como: “alcançar”, “ferir”, “tocar”. Na sua forma verbal, esta palavra ocorre 150 vezes no texto sagrado. De acordo com os hebraístas “o verbo tem o sentido de estender a autoridade sobre alguém, reivindicando tal pessoa como sua ou infligindo-lhe um golpe (Jr 4:10,18; Jó 1:19; 5:19). Deus proíbe que as pessoas atinjam seus profetas (1 Cr 16:22), seu povo (Zc 2:8) ou sua herança (Jr 12:14). Estes são santos e lhe pertencem”.
Três fatos podem ser tirados como conclusão do que disse até este ponto:
1. A promessa de proteção foi feita primeiramente aos patriarcas (Sl 105:15). Derek Kidner observa: “A referência do versículo 15 é mais especificamente a Gn 20:6-7, onde Deus diz de Abraão: “ele é profeta”
2. A promessa de proteção é feita também pelo Senhor a todo o seu povo (Zc 2:8, a mesma palavra

hebraica é usada). “Os ungidos” são aquelas vasilhas de Deus, consagradas a seu serviço, “nos quais (como disse Faraó a José, Gn 41:32) está o Espírito de Deus”.
3. A promessa diz respeito à proteção física. Hank Hanegraaff sublinha: “as palavras “toqueis” e “maltrateis” pelo contexto, referem-se única e exclusivamente a inflição de dano físico a alguém. Portanto, o Salmo 105:15, como texto isolado, não impede em absoluto ninguém de questionar os ensinos dos autoproclamados homens ou mulheres de Deus”.
Dentro do que estamos falando, estas palavras de Hanegraaff merecem nossa atenção. Parece uma coisa lógica: Deus não promete nesta passagem bíblica proteção para aquilo que é fruto de ações irrefletidas e irresponsáveis, e nisto podemos incluir também as palavras e pensamentos de alguém. E ainda: mesmo que nossas mensagens sejam postas no tribunal, assim mesmo não temos o direito de reclamar, pois, a própria Escritura diz que no caso de alguém profetizar, os outros “devem julgar a profecia” (1 Co 14:39).

Autoridade e validade do que se diz

Ao cristianizar os ensinos do filósofo grego Aristóteles, Tomás de Aquino disse: “os argumentos não são aceitos pela autoridade de quem diz, mas pela validade do que se diz”. Ora a verdade não deixa de ser verdade porque é dita por um ateu. Se o que ele diz é verdadeiro, então isso será verdade em todo lugar. Não é a autoridade de quem diz, mas a validade do que se diz. Da mesma forma a mentira não se torna verdadeira somente porque foi um cristão quem a propagou. Continuará sendo uma mentira. Um desvio doutrinário ou uma heresia continuarão sendo sempre um erro, mesmo que eles sejam ensinados pelo mais respeitado dos pregadores cristãos. Quando se questiona, por exemplo, os ensinos de algum pregador não é simplesmente a sua autoridade de Ministro do Evangelho, mas os seus ensinos. É valido aquilo que eles pregam e ensinam?, isto é, tem fundamentação bíblica as suas palavras?
Não quero aqui questionar a autenticidade dos ministros que aqui citei (tais como a ocorrência ou não de milagres, curas, etc em seus ministérios), mas a validade do que eles têm pregado. Podemos citar como exemplo moderno de pensamentos que quebram a ortodoxia cristã aqueles que, por exemplo, diz que a trindade é um composto de nove deuses, e que “nós somos encarnações de Deus assim como foi Jesus de Nazaré” e ainda o que afirma que “Satanás venceu Jesus na Cruz”. Hanegraaff ainda observa que “o que distingue os representantes de Deus, acima de tudo, é a sua pureza de caráter e doutrina (Tt 1.7-9; 2.7,8; 2 Co 4.2; cf. 1 Tm 6.3,4). Se um suposto porta-voz de Deus não pode passar no teste bíblico do caráter e da doutrina, nada nos obriga a aceitar suas reivindicações e tampouco ter medo de criticar suas doutrinas antibíblicas”.
Devemos tomar nota destas palavras: “o teste bíblico do caráter e da doutrina”. Quase todos os abusos de autoridade que já tomei conhecimento, por trás há um caráter deformado ou uma doutrina deficiente que lhe dão suporte. De nada vale imprecarmos maldições sobre àqueles que nos atacam se não estamos sendo fiéis às Escrituras. De nada adianta dizermos “não toqueis nos ungidos do Senhor”, se a unção não está mais conosco. Foi Salomão quem disse: “Como o pássaro que foge, como a andorinha no seu vôo, assim, a maldição sem causa não se cumpre” (Provérbios 26:2).

* José Gonçalves, Ministro do Evangelho Em Teresina, PI, conferencista, escritor e vice-presidente da Comissão de Apologia da CGADB

sábado, 17 de janeiro de 2009

Crente assembleiano confuso quanto às línguas estranhas
Rafhael pergunta:

Vendo o senhor dando uma explicação no seu blog sobre sintomas do batismo no Espírito Santo, afirmo que não está à luz da Bíblia. Primeiro, Paulo faz uma pergunta irônica, em 1 Coríntios 12.30. Aqui ele mostra que nem todos falam línguas. E, no dia de Pentecostes, foram línguas idiomáticas.

Segundo, Paulo falou que nem todos falam línguas, então Deus escolheria batizar uns e outros não no Espírito Santo. A Bíblia fala que todos nós somos batizados em um só Espirito (1 Co 12.13). Pastor, desprenda-se das coisas da Assembléia de Deus. Sei que o Senhor não pode ir contra a doutrina assembleiana; eu sou da Assembléia, mas prefiro defender a Bíblia. Paz de Cristo para o Senhor.

Pastor Ciro responde:

Prezado Raphael, a paz do Senhor.

Em primeiro lugar, tenho um conselho a lhe dar: nunca fale sobre o que não conhece, pois o seu texto mostra o quanto se arrisca em um campo que desconhece. O irmão precisa, antes de tudo, conhecer a doutrina acerca da manifestação multiforme do Espírito Santo. Precisa, ainda, melhorar o seu texto, que, com toda a sinceridade, está sofrível. Se eu não o tivesse corrigido, seria praticamente impossível compreendê-lo. Falo isso para ajudá-lo, pois, se realmente quer argumentar sobre as doutrinas bíblicas em alto nível, primeiro precisa aprender a escrever de maneira minimamente inteligível, deixando de lado vícios adolescentes como “naum”, “vc”, “intao”, “mim respondeu” e principalmente os erros de concordância.

O irmão pode mesmo sustentar o que disse, biblicamente? Tem certeza de que a doutrina acerca do batismo com o Espírito Santo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, é antibíblica? Pode afirmar peremptoriamente que não existe o dom de variedade de línguas? Afinal, o irmão empregou 1 Coríntios 12.30 para defender as suas idéias, ignorando que três capítulos inteiros (1 Coríntios 12 a 14) tratam do assunto! Tenha cuidado, meu amado; a sua argumentação não resiste às Escrituras.

Segundo a Palavra de Deus, falar em línguas, antes de tudo, é um modo de dirigir-se a Deus, sobrenaturalmente (1 Co 14.2). E todos os crentes podem buscar esse dom, que está atrelado sim ao batismo com o Espírito Santo, um revestimento de poder para quem já é salvo (Lc 24.49; At 1.8). Mas o crente batizado com o Espírito pode também ser agraciado com o dom de variedade de línguas, pelo qual (em conexão com o dom de interpretação de línguas) pode-se transmitir mensagens da parte de Deus para a igreja (1 Co 14.5). As línguas estranhas fazem parte do culto, posto que sequer podem ser proibidas (1 Co 14.37-40; 1 Ts 5.19).

O irmão sugeriu que as línguas faladas, no dia de Pentecostes, foram idiomas aprendidos. Com base em que chegou a essa conclusão? Leia Atos 2.1-4 e veja que os crentes falavam conforme o Espírito lhes concendia que falassem. Ainda que os representantes de nações entenderam as línguas, os emissores não as conheciam. Ademais, o apóstolo Pedro, no mesmo capítulo, explica que o que estava acontecendo era o cumprimento da promessa registrada em Joel 2.28,29, que alude ao derramamento do Espírito Santo.

Segundo a Palavra de Deus, em 1 Coríntios 14, para interpretar as línguas (numa alusão ao dom de variedade de línguas), é preciso orar, haja vista serem elas sobrenaturais, e não idiomas aprendidos (v.13). Quem sabe inglês, por exemplo, não precisa orar para interpretar uma pessoa que fala nesse idioma, não é mesmo?

Quando o apóstolo Paulo disse que nem todos falam línguas, não se referiu ao batismo com o Espírito, e sim ao dom de variedade de línguas, distinção que o irmão desconhece. Aprofunde-se no assunto, pois, em razão de sua dificuldade de compreensão, não poderei avançar em minhas considerações. Mas escrevi o que escrevi para que o irmão e outros que pensem da mesma forma sejam estimulados a estudar mais antes de quererem discorrer sobre o que desconhecem.

Outrossim, não confunda o batismo com o Espírito Santo (que é um revestimento de poder para quem já é salvo) com o batismo realizado pelo Espírito no momento da conversão, ao “mergulhar” o novo crente no Corpo de Cristo, a Igreja (1 Co 12.13). Insisto: o irmão precisa estudar mais, em meditação, a Palavra de Deus, antes de tirar conclusões precipitadas.

Portanto, como se vê, não sou eu quem tenho de me despreender do assembleianismo, e sim o irmão quem deve abandonar o falacioso cessacionismo. Aliás, pela sua argumentação, vejo que o irmão, se é mesmo assembleiano, é apenas nominal, haja vista não ter entendido nada do que significa o pentecostalismo clássico e bíblico. Mas não me tenha mal pela sinceridade.

Em Cristo,

CSZ