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domingo, 5 de agosto de 2012

Dia dos pais!


















É Agosto..."O dia dos pais" está chegando e muita gente se prepara para homenagear os seus genitores. Fico pensando cá comigo, como estão aqueles que perderam seus pais. Como estão sentindo o espaço vazio que ninguém ocupa, ainda mais ele que foi uma pessoa especial, amorosa, atenciosa. Como se comporta socialmente aquele que sofreu a perda do pai ainda bem cedo e perdeu a referência boa do bom homem que o mesmo foi em vida? Penso na resposta de cada um ao problema da ausência paterna em casa. Penso na dor, no reflexo dessa dor reverberada na existência, agora no passado, na memória de cada filho sem pai. A perda, seja ela qual for traz inquietação. 

O importante para quem sofreu perdas desse nível, é a reconstrução do seu mundo interior, para que possa desenvolver a vida, a educação, perpetuando assim a vida que recebeu de Deus através de seu pai nos seus filhos. Especialmente àqueles que queiram deixar o melhor de si para os seus descendentes diante das perdas que a vida provoca em nós e da devastação que nos marca para sempre na ausência do nosso pai terreal. 

A Bíblia diz que Deus, é Pai de órfãos de marido de viúvas (Sl. 68:5). Isso é verdadeiro, embora muitos possam ter opinião diversa, creio que o que faz Deus permitir infortúnios sobre a mãe de filhos enviuvada, é o Seu juízo sobre todos os viventes. 


Não quero entrar no mérito da questão, quero apenas afirmar que Deus cuida, como ninguém, da viúva e do órfão. Deus presta uma assistência plena de amor àqueles que o recebem como Pai e mesmo entre aqueles que não o reconhece como Pai. 


Quando afirmo isso, não quero provar filosoficamente, teologicamente, para quem ainda não o recebeu como Pai e anda a procura de contradições na paternidade Divina. Falo para quem já pôde viver a experiência de tê-lo bem perto nas horas de aflições. De provar da Sua proteção e da Sua doce presença em nós.


Diferente dos nossos pais humanos falíveis, o Nosso Pai Eterno, não falha, não mente, não nos deixa sem respostas diante das questões incompreensíveis, que nem cientistas nem os sábios deste mundo conseguem esclarecer. Nosso Pai, Nosso Grande Pai, permanece conosco sempre, mesmo quando achamos por vários motivos que estamos sozinhos e desamparados. É compassivo, aguarda a nossa atenção voltar-se para o seus desígnios e atender à Sua voz. 


Com um amor que foge às mensurações humanas, Ele espera que nos voltemos para Ele, para que em nós a Obra dEle venha nos levar para o reduto do amor e da paz para que vivamos como filhos redimidos.

O meu pai, Pastor José Gomes de Oliveira mostrou-me o Pai de todos os viventes através de seu exemplo, portanto, a melhor forma de honrar a memória de um verdadeiro pai é esta. Reconstruindo o universo pessoal, ajustar a vida da melhor maneira possível, (falo daquilo que é possível fazermos a parte que é Deus ninguém pode fazer) para que Deus receba a glória em cada ação realizada em nós. Ele merece.