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terça-feira, 1 de março de 2011

Lições Bíblicas Trimestre 06/03 de 2011


O EVANGELHO PROPAGA-SE ENTRE OS GENTIOS
Texto Áureo
E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse entre os gentios. (At. 10:45)



Depois do pecado dos nossos pais, no Éden, desencadearia aí uma distinção entre os que iriam servir a Deus e os que seguirão suas próprias leis. Haja vista, o pecado contaminara toda a humanidade fazendo dois irmãos se relacionar de modo trágico diante das ofertas oferecidas ao Senhor; Caim matou Abel por inveja. Não concordara com Deus, que aceitou a oferta do seu irmão e rejeitara a sua. Por causa disso o matou. Depois da morte de Abel, houve um crescimento e uma prosperidade  sobre os descendentes de Caim, fazendo-os auto suficientes, ególatras e principalmente, inimigos de Deus. Foi neste contexto de aparente sucesso, ( quem inventou instrumentos musicais e armas entre outras coisas, foram os filhos de Caim),  que nasceram os que invocaram a Deus e os que adoravam-se a si mesmos. 


Dos filhos de Deus sucedendo Abel, nasceu Sete. Da linhagem santa do sucessor Sete, da qual vem o nosso Cristo, nasce Enos e neste tempo ele levanta a invocação ao Senhor, e isto está como diferencial entre os dois  povos.  Os que escolheriam servir a Deus, e os que serviriam a si próprios em atitude de rebelião ao Criador. São filhos do diabo por escolha pessoal.


 Deus permitiu e ainda permite que seus filhos escolham a quem servir.  Depois de tudo isso, veio Noé, e em seu tempo, o pecado excedera o limite de tolerância do Deus, que expandiu o tempo aos antidiluvianos de se arrependerem de seus pecados em 120 anos de espera. Veio o dilúvio e um um novo começo. 

Apesar da família do santo patriarca se constituir de 8 pessoas; entre estas oito, encontrava-se no gene humano dos seus herdeiros, a herança maldita. Os homens que trouxessem esta revolta, este modo de pensar anti Deus, por mais que lhes fossem revelados o Caminho, que o Senhor use de misericórdia, que os ame, os rebeldes  não se humilhariam diante do Seu Pai, reconhecendo os seus vários pecados. 

Da família de Noé, nasceria o terrível Ninrode, que deu início à torre de Babel mas não teve êxito em seu projeto anti-Deus, porque o Senhor não permitiu este ultraje à Sua pessoa. Deus fizera de tudo para puní-los e mostrá-los que Ele tinha poder para tal, sempre dando oportunidade a humanidade.  A despeito disso, o homem se porta de maneira contrária à vontade do Senhor. Sempre o ignorando;  jamais o homem deixaria de pecar e de se aprofundar nesse lodaçal. 

Deus não faz acepção de pessoas, porém, olha com ternura para aqueles que se entregam quebrantados como Davi, que pecou, mas, pôde receber o perdão de Deus e a sua vida restaurada em um tempo de lei inflexível.

 Em todas as épocas e dispensações, Deus provou a sua benignidade tolerando os transgressores. Contudo, devemos entender que Deus não contende para sempre com o homem e a sua justiça é executada quando Ele esgota todos os meios de salvar a sua criatura de um fim funesto.

Os judeus sentiam-se espiritualmente acima dos demais (goyim, heb.) povos,  ("gentios,"que eram considerados como porcos), porque os julgavam pela suas Leis, a Torah, o Talmude, etecétera. As leis civis, as leis dietéticas, as leis morais e litúrgicas, eram ignoradas e mal compreendidas pelos gentios que adoravam qualquer deus, restando à eles o repúdio da nação que em Abraão Deus elegera para que fossem  reino sacerdotal. Somente Jesus Cristo poderia derrubar a parede de separação entre judeus e gentios. 

Ele falou através do profeta Isaías que seria achado por quem não o estava procurando. Em toda a Bíblia, vemos a compaixão de Deus para com os gentios. Deus jamais os excluiu, quem os tratavam assim eram os judeus que se relacionavam de modo discriminatório e não poucas vezes ofensivamente. A parede está quebrada e o sangue de Jesus é vitória de todos os judeus e gentios que o aceitaram.