tag:blogger.com,1999:blog-50355714787542219812024-03-13T23:41:25.259-07:00otonielmartins.blogspot.comSede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;
E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
Mas a fornicação, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos;
Nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças.
Efésios 5:1-4Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.comBlogger166125tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-38140216815907705412017-02-25T05:55:00.000-08:002017-02-25T05:55:23.996-08:00A VERDADE SOBRE O DÍZIMO<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">A VERDADE SOBRE O DÍZIMO</span></b></div>
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(título original: The Truth About Tithing - F.A.C.T. vs. F.I.C.T.I.O.N.) </div>
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A verdade sobre o dízimo – FATOS versus FICÇÃO<br />
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O Dadivar embasado na Fé da Aliança Abraâmica versus<br />
CONDENAÇÃO INDUZIDA PELO MEDO, O QUE É OPRESSIVO E NEGATIVO.<br />
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Uma nota pessoal:<br />
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Escrevi este artigo porque, durante anos, tenho visto as doutrinas ao redor do assunto do dinheiro, numa indução consideravelmente perversa. Pouco antes de escrever isto, ouvi um ministro dizer: “O segredo do verdadeiro poder sobre o diabo é o dízimo” e “O segredo de uma contínua relação com Deus é o dízimo.” O que achei por demais preocupante é que numa igreja com umas 200 pessoas, ninguém hesitava nem parecia reconhecer que o legítimo Evangelho de Cristo estava sendo comprometido.<br />
Peguem suas Bíblias, abandonem suas opiniões e vejamos o que ela REALMENTE diz sobre este assunto.<br />
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1.- O dízimo antes da lei não era rotineiro, e [era] voluntário.<br />
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Os dois exemplos do dízimo antes da lei (em Gênesis) foram eventos únicos, VOLUNTÁRIOS e envolvendo mais do que dinheiro. O exemplo de Abraão foi do dízimo entregue uma vez apenas, dos despojos de uma guerra (Hebreus 7:2; Gênesis 14:20). Visto como Abraão havia feito um voto de não tomar pessoalmente qualquer despojo dessa guerra, (Gênesis 14:22-24), aparentemente ele dizimou o que pertencia aos outros ou o que poderia em breve lhes pertencer. Nada existe na Escritura dizendo que Abraão tenha dado o dízimo de sua própria renda ou riqueza, em tempo algum.<br />
Abraaão recebeu uma bênção e em seguida deu o dízimo, e aparentemente fez isto por um costume da sociedade, sem qualquer mandamento divino para fazê-lo. (Gênesis 14 e Hebreus 7:1).<br />
O exemplo único de Jacó [dizimar] foi prometido SE Deus fizesse algo, e a Escritura não esclarece se Jacó de fato o cumpriu (Gênesis 28:22).<br />
De qualquer maneira, estes dois exemplos esclarecem que o dízimo antes da lei não era obrigatório, mas voluntário. Visto como a Escritura, antes da lei, só registra incidentes onde o dízimo foi dado uma única vez na vida, fica claro que ele não era uma prática rotineira... Também, tendo em vista que Jacó prometeu dizimar o que ele já havia ganho e possuía (quer dizer, possuía totalmente, depois de pagar todos os custos e débitos associados, que não foi tomado emprestado ou falta pagar uma parte dele, nem que serve de penhor, nem que está hipotecado ou sob qualquer tipo de reserva de domínio), entende-se que ele pretendia dizimar sobre os seus lucros. Isso é importante, e discutiremos mais tarde sobre os lucros. Os que procuram tornar o dízimo estritamente baseado em dinheiro, obrigatório e rotineiro, afirmando ter ele existido "antes da lei", não estão ensinando como ele realmente foi dado, “antes da lei”. Notem ainda as seguintes escrituras mostrando a natureza voluntária de como se ofertava antes da lei (Êxodo 35:5, 21,22,24, 29).<br />
“Tomai do que tendes, uma oferta para o SENHOR; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao SENHOR: ouro, prata e cobre,” (Ex 35:5 ACF)<br />
“21 E veio todo o homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo espírito voluntariamente o excitou, e trouxeram a oferta alçada ao SENHOR para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para as vestes santas. 22 Assim vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração; trouxeram fivelas, e pendentes, e anéis, e braceletes, todos os objetos de ouro; e todo o homem fazia oferta de ouro ao SENHOR;” (Ex 35:21-22 ACF)<br />
“Todo aquele que fazia oferta alçada de prata ou de metal, a trazia por oferta alçada ao SENHOR; e todo aquele que possuía madeira de acácia, a trazia para toda a obra do serviço.” (Ex 35:24 ACF)<br />
“Todo homem e mulher, cujo coração voluntariamente se moveu a trazer alguma coisa para toda a obra que o SENHOR ordenara se fizesse pela mão de Moisés; assim os filhos de Israel trouxeram por oferta voluntária ao SENHOR.” (Ex 35:29 ACF)<br />
Alguns mestres que ensinam a obrigação de dizimar usam as escrituras que declaram que se TRAGA, em vez de DAR o dízimo, a fim de provar que este é obrigatório. Como veremos a seguir, o dízimo na lei era obrigatório, enquanto as escrituras que mencionam o dízimo ANTES DA LEI dizem que este era DADO. (Ver também a parte 16 - "Alguns Pensamentos Sobre Melquisedeque" para futura discussão sobre o dízimo antes da lei).<br />
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2. - O dízimo não era em dinheiro nem baseado no ganho, mas baseado na TERRA.<br />
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Se dois fazendeiros fizessem a colheita de dez cenouras, cada um, ambos seriam obrigados a dizimar uma cenoura. Sob o sistema agrário do dízimo, não importava se um deles vendesse as nove cenouras restantes por cinco e o outro por 10 dólares. O dízimo da colheita não se relacionava ao ganho [mas à TERRA]. O dinheiro era raramente uma coisa dizimada na Bíblia, se é que jamais o foi (Neemias 13:10-13). Para ser realmente bíblico, o dizimo NÃO era baseado no ganho ou no dinheiro, DE MODO ALGUM! [Deuteronômio 14:22-23; 18:1-5; 26:12; Neemias 10:38-39; 12:44; Levítico 27:30-33; Josué 13:14]. O dízimo antes da lei era voluntário e baseado no lucro; o dízimo na lei era obrigatório e baseado na PRODUÇÃO (agrária). Os meios agrários (da terra) e o dízimo agrário eram baseados no que se conseguia PRODUZIR na terra, em plantações e animais. Deus ordenava que as pessoas trouxessem 1/10 da produção da terra, ANTES de vendê-las. Então o dízimo não era baseado no ganho da colheita. De fato, era contra a lei vender o dízimo. Era obrigação levar o PRODUTO e não aquilo que dele resultasse (Levítico 27:28). Existem muitas referências para dizimar o “excedente” (Por exemplo, Deuteronômio 14:22, usando “tbuw’ah”), o que significa literalmente fruto ou produto e, nos versos sobre dizimar, COMER o dízimo é sempre mencionado. Notem em Neemias 13:10 que os levitas iam para o CAMPO a fim de repor os dízimos em falta. Durante o tempo da lei agrária a troca e substituição de produtos do dízimo era comum, mas também havia SISTEMAS MONETÁRIOS em vigor (Gênesis 23:15-16 e 42:25; Jeremias32:9-11; Deuteronômio 14:25 e Malaquias 3:5). Mesmo assim, permanecia o dízimo agrário (baseado na terra).<br />
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Conforme o Dicionário Douglas/Teney da Bíblia NIV [a tradutora e o site solascriptura-tt repudiam esta Bíblia], Levítico 27:31 deixa claro que uma penalidade de 20% sobre o dízimo era cobrada de alguém que redimisse o seu dízimo, e isto repudia o uso de dinheiro como um pagamento [substituto] [do dízimo] . Novamente, isso mostra que [o dízimo] não era baseado no ganho [bruto] nem no dinheiro.<br />
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Deus deu por herança aos levitas os dízimos de Israel, em vez da terra (Josué 13:14; Deuteronômio 10:6-9; 18:1-5, Números 18:21-24). Os levitas davam os dízimos [dos seus dízimos] e ofertas aos sacerdotes (Neemias 10:38, Números 18), mas, aparentemente, os levitas não precisavam dizimar o ganho [bruto] da venda de propriedades herdadas (Deuteronômio 18:6-8). Os levitas e sacerdotes dependiam dos dízimos para COMER. A casa de Deus era um ARMAZÉM e PONTO DE DISTRIBUIÇÃO para os sacrifícios, levitas, sacerdotes e os necessitados “Trazei todos os dízimos à CASA DO TESOURO, para que haja MANTIMENTO na Minha Casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes” (Malaquias 3:10). ([Ver também] Neemias 13:10-13; 1 Samuel 8:15, 17; 2 Crônicas 31:11; Deuteronômio 12:6-7; 17-19; 14:22-23). Na lei, houve [somente] uma exceção para se converter o dízimo em dinheiro. Segundo muitos eruditos, tal exceção foi mais tarde abolida. Deuteronômio 14:24-27 mostra essa antiga exceção, provando que sistemas financeiros estavam em vigor, sem que o dizimo fosse baseado em dinheiro. Nessa antiga exceção, poder-se-ia vender o dízimo [da produção da terra] em circunstâncias específicas, para se gastar o dinheiro no que se desejasse, contanto que isso fosse compartilhado com o levita local. Esses versos também deixam claro que “se a distância fosse longa demais para CARREGAR O SEU DÍZIMO”, provando que o dízimo NÃO era baseado em dinheiro. O Novo Testamento mostra os fariseus dizimando não sobre o lucro ou dinheiro, mas sobre o que eles POSSUÍAM E CULTIVAVAM (Lucas 18:12; Mateus 23:23), mostrando que o dízimo era [baseado nos] LUCRO e PRODUÇÃO AGRÁRIA.<br />
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3. - O ato de dizimar SEMPRE foi feito para honrar a Deus. NUNCA foi feito para se conseguir alguma coisa de volta nem para ser equivalente a uma loteria cristã.<br />
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Nenhuma das palavras inglesas “sacrifice”, “offering” ou “gift” corresponde às palavras bíblicas korban, corban ou quorban. (Ver a palavra “gift” em Marcos 7:11), sendo estas derivadas de um verbo que de um modo significa “estar perto” e do outro, “trazer para perto”. No primeiro caso, ele se refere às próprias ofertas e no outro, aos ofertantes, como sendo estes trazidos para perto de Deus. Hoje em dia, a mentalidade de “dar para receber” é vergonhosamente pregada, enquanto dar para honrar a Deus, ou ficar mais perto de Deus, é mencionada apenas como formalidade.<br />
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Viver com débitos foi biblicamente reprovado e a usura tornou-se ilegal entre os judeus. O cancelamento de dívidas cada sete anos e o Ano do Jubileu cada cinqüenta anos, os quais eram LEI, já não se encontram mais em efeito (Deuteronômio 15 e Levítico 25) [hoje em dia]. Toda a Lei ou nada dela! [o autor deve estar querendo dizer que ou toda a lei sobre propriedade e dívidas e dízimos deve ser tomada, ou nada dela deve ser tomada.] No mundo hodierno, usar dinheiro para "pagar os dízimos a fim de sair das dívidas” e, com tal pagamento de dízimos, ficar devendo a alguém por serviços ou produtos já recebidos ou contratados e NÃO pagá-los imediata e apropriadamente, ou ter que tirar empréstimos pagando altos juros, é terrivelmente tolo, enganoso e não escriturístico. Isso equivale a uma loteria ”cristã” e aos cristãos imbuídos do “espírito de jogatina”.<br />
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Vejo que estamos numa cultura de débitos e não estou dizendo que os cristãos devem estar 100% isentos de dívidas, ANTES de ofertar qualquer dinheiro [para a obra de Deus]. Estou falando da OBRIGAÇÃO (lei) de contribuir [para a obra de Deus], quando as pessoas estão fazendo essas contribuições somente por obrigação, por medo ou por motivação inapropriada, em vez de honrar suas responsabilidades legais, resultando isso em dar desproporcionalmente e entrar em mais débitos. Os pregadores de hoje raramente condenam o contribuir [para a obra de Deus] através de entrar em débito, e, vergonhosamente, até encorajam isso, chamando-o de um ato de fé. Infelizmente, a realidade é que muitas vezes o contribuir através de entrar ou se manter em débito é uma forma de jogo cristão, um jogo de dados, um ato de desespero por parte de alguém que já está sobrecarregado de dívidas.<br />
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Referindo-se à oferta da viúva, o mesmo Cristo que observou ser sacrificial a abundância em dar, disse em outra parte para sermos financeiramente responsáveis. Ele denunciou a prática de dar a Deus, enquanto se ignoram as responsabilidades (Marcos 12:41-44; 7:10-13; Mateus 22:21; 17:25-27). Romanos 13:7-8 diz: “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.”<br />
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Nos dias de hoje, quando você não está em condições de dar [seu dízimo e ofertas adicionais], logo lhe dirão para usar o seu cartão de crédito ou assumir um compromisso [assinar notas promissórias, etc.] de dar [o que contraria totalmente o mandamento supra citado]. Onde, por acaso, já foi uma dívida encorajada na Bíblia? Ela fala de pessoas dando aquilo que possuíam e NÃO daquilo que seria através de empréstimos e pagamento de juros [nem de deixar de pagar suas obrigações]. Escutei, recentemente, numa TV cristã, que alguém deveria entregar o montante de sua dívida ao Senhor e que esse alguém iria receber uma resultante bênção divina para liquidar essa dívida. Isso não passa de um jogo “cristão” antibíblico.<br />
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4 - A lei do dízimo era baseada num sistema agrário (terra), dentro de um governo teocrático e uma sociedade agrícola.<br />
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A terra era propriedade oficial do Senhor, "concedida para ser usada” pela igreja [a tradutora e o site solascriptura-tt corrigem este termo para Israel], com os levitas recebendo os dízimos de Israel, em lugar [do uso] da terra (Levítico 25:23-24). Tal sistema já não existe, daí por que muitos judeus já não dizimam. Poderia existir o argumento de que uma forma de sistema agrário ainda existe com o governo substituindo a igreja. Hoje, o governo é “proprietário” da terra e a explora através de impostos e taxas. Todos pagam esse “dízimo”, direta ou indiretamente ao governo, através de IPTUs, aluguéis, impostos comerciais [ICMS, IPI, etc.] e impostos agrícolas.<br />
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O tempo do dízimo obrigatório corresponde ao princípio da organização do governo do estado teocrático judaico, através da Lei de Moisés, da exploração agrícola da terra pelo estado teocrático de Israel, do sacerdócio levítico e do primeiro Templo judaico a Tenda do Encontro [com Deus]. Seja feita uma distinção importante de que numa teocracia a igreja É o governo, com todas as responsabilidades de governo. Hoje a igreja já não explora a terra; não responde pelo sistema judicial, legislativo e governamental; não mantém nem dirige as forças armadas, nem a força policial; não cuida dos impostos, da distribuição dos recursos públicos, dos serviços de saúde, do bem estar social, das aposentadorias, nem de outras responsabilidades governamentais. O governo teocrático judaico fazia tudo isso, e muito mais, sob a Lei. Nos USA [e no Brasil, e em todos os países ocidentais], a igreja e o estado são SEPARADOS e muito mais de 10% são pagos em impostos, pela substancial maioria dos americanos [e brasileiros], às funções governamentais e já não mais à igreja. De vinte e cinco até trinta por cento das taxas americanas [e brasileiras] vão para uma variedade de causas, enquanto que muitas, se não a maioria, são manuseadas pela igreja, num governo teocrático. Hoje em dia, as deduções de pagamentos e outras taxas até ajudam na isenção de impostos, diminuindo os lucros, inclusive as doações feitas às igrejas.<br />
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Samuel advertiu o povo de Deus no sentido de que se este abandonasse a forma de governo teocrático, os dízimos seriam cobrados do povo, levando-o a protestar em razão das exigências governamentais (1 Samuel 8:2-22). A história está repleta de exemplos de excessivas exigências governamentais e a maioria dos americanos [e brasileiros] já é triplamente "dizimada” em seus impostos pelas funções do governo, que teriam sido antes manuseadas pela igreja, numa teocracia.<br />
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5 - Sob o sistema agrário de dizimar, o estado teocrático de Israel tinha encargos com relação a manusear e distribuir os dízimos. Tais encargos já não se encontram em efeito.<br />
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O estado teocrático, sob a lei agrária de dizimar, tinha responsabilidades específicas sociais e comunitárias por causa da lei, tais como: usar uma porcentagem para ajudar os pobres (Deuteronômio 14:28-29; 2 Crônicas 31:14-15; Neemias 13:12-13). Em alguns casos, o estado teocrático dava também pensões a certos membros (2 Crônicas 31:16-18). O uso comunitário e a distribuição era para os levitas, sacerdotes, estrangeiros, peregrinos, órfãos e viúvas (Deuteronômio 26:12 e 14:29). Não existem mais esses encargos para a distribuição comunitária do dízimo, na igreja de hoje. Cada igreja cristã que tenho visto ensinando o que é incorretamente chamado “dízimo bíblico”como lei, não está praticando realmente o dízimo, conforme os pactos exigidos (Deuteronômio 26:12-15), responsabilidades comunitárias e distribuição de recursos pela igreja, conforme evidenciado no Livro de Atos. Na igreja do Novo testamento, as pessoas vendiam o que possuíam e entregavam o resultado à igreja, para que ninguém ficasse em falta (Atos 4:34-35). Convém notar que, sob a lei, as responsabilidades comunitárias eram encargos obrigatórios, enquanto as doações do Novo Testamento eram VOLUNTÁRIAS e o dízimo jamais foi mencionado (Atos 4:34-35 e 5:4). Pedro falou para Ananias: “Guardando-a não ficava para TI? E, vendida, não estava em teu poder?” Ele jamais falou: “Você era obrigado a trazer o dízimo dessa venda”. Paulo também encorajou o sistema de distribuição de recursos, na 2 Coríntios 8:13-15 e em Romanos 12:13. O propósito do Velho e do Novo Testamentos em relação à riqueza não era ficar rico ou impressionar as pessoas, mas realizar a obra de Deus e compartilhar as necessidades (Deuteronômio 15, Levítico 25, Mateus 19:21 e Efésios 4:28).<br />
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Hoje em dia, um sistema de distribuição de recursos, conforme a igreja primitiva do Novo Testamento, seria impossível e teria uma aparência de seita. Contudo, o princípio de usar o supérfluo de alguém para suprir as necessidades de outrem permanece claro através do Novo Testamento. Hoje em dia, muitas pessoas dão o “dízimo” a um povo rico e bem sucedido, com pouca ou nenhuma consideração pelos realmente necessitados. O objetivo de dar tem se tornado o de receber, em vez de distribuir os recursos aos carentes e a outros. Cristo ensinou ao jovem rico que vendesse suas possessões e desse esmolas aos pobres (Lucas 12:33). Deus ficou impressionado porque Salomão não Lhe pediu riqueza como prioridade de sua vida (2 Crônicas 1:7-12).<br />
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6 – O Dízimo, segundo se ensina hoje, foi modificado e já NÃO corresponde ao dízimo bíblico.<br />
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Deus destinou os dízimos aos levitas em recompensa pelos seus serviços e por não terem recebido a herança pessoal da terra. Os levitas davam aos sacerdotes o dízimo dos dízimos que recebiam. O Cristianismo não tem um sistema agrícola nem levitas, e cada cristão agora é um sacerdote, é o templo e um co-trabalhador com Cristo (2 Pedro 2:5-9; Apocalipse 1:6; 5:10. 20:6).<br />
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De cada judeu era exigido, pela Lei Levítica, que fossem pagos três dízimos [dos lucros] de sua propriedade:<br />
1. - Um dízimo para os levitas;<br />
2. - Um dízimo para uso do Templo e para as grandes festas; e<br />
3. - Um dízimo para os pobres da terra. [Números 18, Deuteronômio 14]<br />
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Em vista do acima exposto, é claro que qualquer igreja que exigisse o dízimo deveria estar gastando PELO MENOS UM TERÇO de sua entrada com os pobres, visto como essa era a exigência sob a lei do dízimo obrigatório. Será que existe alguma igreja que se aproxime disso? Não conheço uma sequer! Contudo, não é incomum o fato de alguns ministros [eu diria muitos] chamarem seus paroquianos de ladrões, quando estes não entregam o dízimo. Toda a Lei ou nada dela! [o autor deve estar querendo dizer que ou toda a lei sobre propriedade e dívidas e dízimos deve ser tomada, ou nada dela deve ser tomada.]<br />
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Os dois únicos exemplo de dízimos antes da lei, em Gênesis, foram voluntários, não rotineiros e baseados no lucro. A lei bíblica de dizimar era na base agrária (da terra). Nenhum desses dízimos era dado em dinheiro, conforme geralmente se ensina hoje. As pessoas não deveriam estar “criativamente inventando” uma doutrina ensinando que o dízimo bíblico é dar 10% da renda bruta ou líquida, apanhando e escolhendo qual a parte da lei que elas devem seguir, determinando quantias ou misturando a lei com a graça. A Bíblia é clara sobre o que era o dízimo, antes e durante a vigência da Lei e como deve ser manipulado. Um dízimo corresponde a 1/10... Mas 1/10 sobre o que e... como? Se alguém quer ensinar que o dízimo é 1/10 da renda bruta ou líquida, que NÃO chame isso de dízimo bíblico. E caso seja esse o SEU plano, tenha muito cuidado para NÃO colocar pedras de tropeço no caminho das pessoas, pressupondo que o seu plano é a Lei de Deus, resultando em castigo, caso não seja obedecido.<br />
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O dízimo NÃO PODE ser praticado conforme o foi nos tempos bíblicos, porque a lei do sistema agrário, dos sacrifícios, do cancelamento de dívidas, do Ano do Jubileu e outros fatos inter-relacionados foram todos abolidos. Além disso, as igrejas não têm lei alguma substituindo-os, para exigir as responsabilidades comunitárias da distribuição de recursos, conforme o dizimar na lei agrária. Nesse caso, seria melhor deixar inteiramente de lado a palavra “dizimar”, nesta Era da Graça, a fim de evitar a mistura da Lei com a Graça, como tem sido tão comum hoje em dia.<br />
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Contudo, isso deve ser difícil em razão da “dizimomania” que tem varrido a terra. Muitos vão acreditar que um “plano de dar” vai assistir, contribuir e ajudar as pessoas a decidir o que é apropriado a dar, o que será brevemente discutido.<br />
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7 - Controle, ambição ou completa ignorância constituem a motivação por trás de muitas das mensagens atuais sobre o dízimo obrigatório.<br />
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O Novo testamento é claro neste ponto; somos comandados a dar. Para sermos abençoados devemos dar generosa, alegre e voluntariamente, não por necessidade, mas conforme nossas posses, em espírito de fé, amor e retidão. O Novo Testamento NÃO estabelece claramente, de modo algum, quantia ou porcentagem. Paulo NÃO diz para darmos conforme uma porcentagem, mesmo estando a par do ato de dizimar (1 Coríntios 16:2) [Paulo ordenava que se fizessem as coletas antes dele chegar, o que demonstra a sua preocupação de jamais induzir - com a sua presença - os crentes a darem essas ofertas]. Várias vezes Paulo compara o dar voluntariamente com dar fruto e com ofertas queimadas (o seu uso da terminologia do VT (fruto e ofertas queimadas), sem mencionar o dízimo, NÃO poderia ter sido um lapso, em razão de sua ascendência judaica (Filipenses 4:17-18; Romanos 15:26-28). A Bíblia ensina a dar, conforme o Senhor nos tem feito prosperar e conforme nossa capacidade e posses (2 Coríntios 8:11; 9:5-13 e Atos 11:29). A palavra “meios” tem o significado grego de possessão e propriedade. Isso quer dizer que você está dando o que é totalmente seu e não o que se baseia de crediários ou juros.<br />
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O Dadivar embasado na Fé da Aliança Abraâmica [em inglês: F.A.C.T. - Faith-based Abrahamic Covenant Tithing] - já resumidamente discutido, pode ser ensinado como uma prática voluntária embasada na fé e na graça, evitando, contudo, toda controvérsia sobre a mutilada doutrina do dizimar hoje ensinada. Por que não se ensina o dizimar dessa maneira? É por causa do controle [desejo de controlar as pessoas], da ambição e, algumas vezes, da ignorância. A ignorância corre livre, e é mais fácil e rendoso controlar as pessoas através do sentimento de culpa e obrigação. Chamar os não dizimistas de ladrões, ou pregar o dízimo junto com a condenação, com a obrigação e com o medo, com relação a específicas quantias dadas, sem o conhecimento do sacrifício, da fé e dos compromissos (que serão discutidos mais tarde), e a intenção que moveu o doador, é o mesmo que pregar a lei. É também uma pedra de tropeço, não é escriturístico, sendo, portanto, um pecado. [Pagar] uma CONTA obrigatória [e sendo cobrada com pressão] não pode ser “dar” e “Tudo que não é de fé é PECADO”, portanto, vamos acabar com a F.I.C.T.I.O.N. (Fear Induced Condemnation That Is Oppressive & Negative, traduzido como Condenação Induzida pelo Medo, o Que É Opressivo e Negativo). Cristo ensinou que um homem deveria vender tudo que tinha e dar aos pobres (Marcos 10:21), contudo ficou satisfeito quando o outro [Zaqueu] prometeu que daria a metade dos seus bens aos pobres (Lucas 19:1-10), o que mostra claramente que quantias específicas não são importantes para a Deus.<br />
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A história das duas pequenas moedas da viúva torna meridianamente claro que a relação com o dinheiro, a atitude do doador e o sacrifício é que são importantes. Cristo disse que a viúva havia ofertado MAIS do que os ricos, apesar dos ricos terem ofertado mais (Marcos 12:41-44). Cristo focalizou claramente o sacrifício feito e NÃO as quantias ofertadas. Os mestres do dízimo obrigatório apelam estupidamente para o fato de que uma pessoa rica poderia dizimar sem fazer sacrifício algum, em razão de sua renda. Para um rico fazer o mesmo sacrifício de uma pessoa pobre, quando esta dá 10%, ele teria de dar 90% ou mais de sua renda. A Bíblia está cheia de admoestações contra a opressão aos pobres. A intricada doutrina do dízimo obrigatório, baseada na entrada da renda, nos dias de hoje, é uma coisa que Deus NÃO iria autorizar, visto como oprime os pobres. Lembrem-se que a lei do dízimo obrigatório não era baseada na entrada da renda, conforme ficou claro na seção 2. Cristo ficou impressionado com o sacrifício feito na oferta e NÃO com as quantias ofertadas. Se uma pessoa rica dá 10% sem sentir sacrifício, o mesmo Cristo, que não se impressionou com as grandes ofertas em Marcos 12:41-44, também não se impressionará com as mesmas ofertas, hoje.<br />
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Alguns ensinam, ofensiva e desavergonhadamente, o "dizimar" como lei. Muitos usam sutis distorções mentais que chegam a esse ponto: “Não, o dízimo não é obrigatório, mas se você é um filho de Deus, vai querer dar 10% de sua renda” ou então usam uma técnica semelhante de obrigação e culpa. A outros dizem que não entreguem o seu dinheiro a alguém em necessidade, mas a “um ministério, onde a unção financeira está fluindo”. É então “sugerido” que sem isso não haverá bênção. Outros ainda têm a desfaçatez de dizer: “Não fui eu quem disse isso, foi Deus”. Um boato aplicado a uma Escritura mal aplicada ou ainda a mal aplicada “maldição de Malaquias”, serão discutidos na seção 10. Outros dizem: “Todo o seu dinheiro pertence a Deus.” Conquanto todas as coisas pertençam a Deus, convém lembrar que Ele também disse: “O trabalhador é digno do seu salário”. E que a Escritura é válida para todos, não somente para os que fazem a obra de Deus. Cristo ensinou que vendêssemos o que temos para dar aos pobres, mostrando a respeito do dinheiro um foco consideravelmente diferente do que demonstram os modernos líderes da prosperidade: “Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. (Lucas 12:33). Enquanto isso, muitos líderes de igreja, hoje em dia, contentam-se em pregar uma mensagem mista, quanto a se o dízimo é ou não é obrigatório [deixando os membros de suas igrejas cada vez mais confusos quanto ao assunto]. Essa F.I.C.T.I.O.N. precisa acabar!<br />
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Alguns chegam ao extremo de ensinar que o dízimo obrigatório é simplesmente uma “janela aberta às bênçãos” e que “dizimar além do dízimo é que produz uma tempestade de bênçãos” [Quem tem medo de tempestades, como eu, continue sendo um crente não dizimista, como eu!]. Com uma média de 30 a 35% de sua renda entregue ao governo, para que este exerça as funções que a igreja não mais exerce, dando mais 10% de dízimos MAIS ofertas, presume-se que os americanos doem no mínimo 50% de sua renda bruta, conforme a pregação dos mestres do dízimo obrigatório. [No Brasil os impostos do governo já atingem uma faixa de quase 50%. Nesse caso, o brasileiro que entrega o dízimo retém apenas 40% do que ele recebe de renda bruta... Então é o caso de indagar: Deus deseja ver os Seus filhos passando necessidade, enquanto os líderes malaquianos se locupletam de bens?]<br />
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O antigo ditado: “Deus não se deixa vencer em generosidade”! é realmente correto. JAMAIS poderíamos dar mais do que Deus nos dá. Contudo, levar as pessoas a crer que elas podem dar indiscriminadamente o seu dinheiro para terem suas necessidades miraculosamente supridas, é infantil e, de modo algum, tem respaldo nas Escrituras. Deus deixa bem claro que devemos ser responsáveis e auto-sustentáveis, sem dependermos dos outros. Isso não quer dizer que Ele não abençoe o ato de dar com sacrifício. ELE O FAZ. Refiro-me ao dar sem responsabilidade, ao dar indiscriminado, manipulado ou impropriamente motivado e coagido.<br />
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Certo ministro declarou: “Não vamos permitir que façam trabalho na igreja pessoas que não sejam dizimistas fiéis!” Este é um édito FEITO PELO HOMEM e DE MODO ALGUM é espiritual. Será que Paulo alguma vez exigiu dinheiro para alguém servir às igrejas? Será que o Novo Testamento tornou o dízimo obrigatório para o exercício de QUALQUER cargo nas igrejas? [Imaginem Paulo recomendando: Timóteo, antes do Apolo servir à igreja tal, veja se ele é um dizimista fiel!]. Primeiro, esses ministros parecem ignorar que para os crentes que escolhem o modo bíblico de dizimar, conforme este documento, TUDO deveria ser dizimado ao Senhor: os dons, os talentos, as posses, o tempo, etc. Contudo, duvido que esses ministros tenham se preocupado em indagar a qualquer uma dessas pessoas do corpo de Cristo, sobre as suas carências. Parece que a sua única preocupação é com o que estas estariam dando em dinheiro ao templo... Os hebreus sob a lei agrária eram obrigados a declarar, honestamente, que haviam dado o dízimo “aos levitas, aos estrangeiros, aos peregrinos, aos órfãos e às viúvas” (Deuteronômio 26:134-15). [No contexto atual, o crente que reside num prédio de classe média baixa (ou pobre), em vez de dar o dízimo, deveria ajudar os vizinhos mais pobres, uma vez que Paulo diz em Gálatas 5:14: “toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. ]<br />
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Será que os defensores do dízimo obrigatório, levam em conta o dinheiro de origem duvidosa, da negligência nos pagamentos, dos compromissos de dizimar, com o crente contraindo dívidas para isso? Todas essas considerações são bíblicas e poderão acarretar a REJEIÇÃO divina ao dízimo. Não consigo me lembrar de ter uma única vez escutado qualquer mensagem sobre essas considerações bíblicas. A verdade é que muitos ministros do dízimo obrigatório não se importariam com a origem “corrupta” do mesmo, contanto que o recebam... Contudo, Deus fica muito mais satisfeito com uma vida HONESTA E RESPONSÁVEL do que com aquele crente que dá, movido pelo temor e deslumbrado com as grandes igrejas!<br />
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A lei de dar por obrigação era em geral flexível. Existem muitos exemplos bíblicos com relação ao dar obrigatório, dizendo por exemplo: “Quem não tiver um touro, pode dar uma pomba; se não tiver uma pomba, que dê uma taça de farinha, etc.” Pelo visto, a lei tinha muito maior consideração às realidades da vida do que muitos pregadores atuais da prosperidade (Ver Levítico 12:6).<br />
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Imaginem a situação de duas pessoas vivendo separadamente, cada uma ganhando 400 dólares por semana. Uma delas não tem despesa alguma para viver, enquanto a outra tem dois paralíticos em casa para serem cuidados. Imaginem outra situação em que duas pessoas ganham 500 dólares por semana. Uma delas mora com os pais, sem pagar aluguel, enquanto a outra mora num apartamento alugado, com três filhos para criar, com um dos filhos deficiente, sem plano de saúde... Pois o dízimo obrigatório ordena que TODAS essas pessoas dêem exatamente o mesmo, a fim de não serem amaldiçoadas! [Será que Deus aprovaria isso?] Isso é um absurdo! As despesas de nossa vida devem ser responsavelmente manuseadas, segundo a Escritura, e o dinheiro que é gasto com enfermidade ou necessidade certamente faz parte da “obra de Cristo”. Quem diz o contrário é um legalista, sem consideração com o próximo, um imaturo e ambicioso.<br />
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Quando satisfazemos as necessidades do outro estamos realizando a obra de Cristo (Mateus 25:31-46). As cegas REGRAS DA LEI com relação às quantias, NÃO são o DAR que o Novo Testamento ensina realmente. Quando Paulo fala em dar, ele sempre deixa claro que não era um mandamento ou lei [2Coríntios 8:8). Cristo e Paulo fazem claro que o sacrifício é mais importante do que as quantias (Marcos 12:42-44; 2 Coríntios 8:1-5,12). Cristo nos ensinou a nos libertarmos do dar por obrigação (Mateus 17:24-27).<br />
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8 - Deus é Soberano e as recompensas podem não ser vistas, conforme se espera nesta vida.<br />
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A história de Jó pode ser resumida em duas declarações:<br />
Primeira, não questione Deus por causa das coisas ruins que possam acontecer com as pessoas boas.<br />
Segunda, não julgue as pessoas em tempos difíceis, porque os caminhos de Deus estão acima de nossa capacidade de compreensão.<br />
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Jó deixa claro que muitas vezes as circunstâncias da vida podem não estar completamente relacionadas com ações da pessoa. A vida pode ser cíclica e, algumas vezes, parecer completamente má e injusta. Ensinar que dar é de certa maneira garantir uma situação particular da vida é imaturo e não escriturístico.<br />
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O Soberano Senhor pode dar e tomar, independente da pessoa dar ou de sua espiritualidade. A história de Lázaro mostra um homem que viveu e morreu na pobreza e, contudo, foi levado por anjos ao seio de Abraão, enquanto o rico foi para o inferno (Lucas 16:19-22). Circunstâncias financeiras da vida não refletem necessariamente a condição espiritual. A Bíblia está repleta de admoestações sobre as armadilhas do dinheiro.<br />
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Muitos ensinam que dizimar é uma forma de “proteção ao dinheiro”, que garantirá o dizimista contra prejuízos, acidentes e outras calamidades da vida. Certo pregador disse: “Se eu não dizimasse teria medo de atravessar a rua”. Outro disse: “Sei que posso evitar as calamidades, pois dou o dízimo”. Estes pregadores precisam aprender duas lições. Uma delas é lidar com as realidades, conforme é ensinado na história de Jó. A outra é aprender sobre a vida dos apóstolos e incontáveis outros cristãos, que sofreram através dos tempos, por amor a Deus, à verdade e à causa de Cristo. Todos os apóstolos, exceto um deles, foram martirizados. Muitos experimentaram bofetadas, apedrejamentos, naufrágios e outras calamidades e problemas, pois “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR O LIVRA de todas” (Salmos 34:19). (Ler também Atos 14:22). Muitos dos pregadores “bem vestidos” de hoje são ignorantes. Eles vão aonde são bem recebidos, bem pagos e aplaudidos, e consideram qualquer crítica - válida ou inválida - como “perseguição pela causa de Cristo” como se o criticismo os igualasse àqueles que têm REALMENTE sofrido ou estão realmente sofrendo por causa de Cristo. O Cristianismo ao estilo Poliana [heroína de livros infantis que sempre estava feliz e alegre] é imaturo e sempre conduz a problemas. A realidade é que a maioria de todos nós cresce mais com a dor, com as acusações e tribulações do que com a facilidade, o conforto e as águas plácidas.<br />
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Devemos examinar TODA a Escritura e não apenas as promessas de prosperidade que [homens] gotejam em nossos ouvidos. Paulo diz que Deus nos abençoa com abundância em todas as coisas (Filipenses 4:19), CONQUANTO falando também de receber uma oferta para os cristãos necessitados. Ele jamais sugeriu que esses cristãos tivessem ficado pobres por causa da falta de fé ou da má conduta. De fato, ele até ensina que em outro tempo poderia até ser que esses cristãos doadores pudessem vir a ter necessidade, como os atuais necessitados, mesmo tendo sido abençoados e capazes de levantar oferta, nessa ocasião, e abençoá-los.<br />
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Paulo disse claramente que a vida não significa uma bênção financeira atrás da outra, sem jamais acontecer uma carência (2 Coríntios 9:5-13 e 8:13-15). Será que é possível admitir que Pedro não tivesse fé, nem levava uma vida correta e bem sucedida, quando disse àquele mendigo: “Não tenho prata nem ouro...” (Atos 3:6)? Será que Maria não tinha uma vida correta? Pois ela teve de levar uma oferta de pobre para ser purificada (Lucas 2:22-24; Levítico 12:6-8). Francamente, acho que se a maioria dos cristãos atuais tivesse de viver, durante um ano, conforme a igreja primitiva viveu ou como viveram os apóstolos, iria se afastar das coisas supérfluas. O mesmo Cristo que disse: “Dai e vos será dado”, também ensinou a dar a quem não podia retribuir, com uma bênção, na ressurreição, à pessoa que deu (Lucas 14:12-14).<br />
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9 - Cristo NÃO ensinou a dar 10% da renda [bruta] de alguém, contudo permanece o princípio de sustentar ministros e igrejas.<br />
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Havia um bem estabelecido sistema em vigor, no tempo de Cristo. Contudo, a ÚNICA menção direta sobre o dízimo foi feita a um JUDEU, ainda sob a lei e o dízimo era em HORTALIÇAS (agrário). NÃO em dinheiro ou lucro pela venda das hortaliças (Mateus 23:23; Lucas 11:42). Certamente havia um comércio de ervas e condimentos (João 12:5 e Marcos 14:3-5), contudo os dízimos mencionados por Jesus eram claramente dados em hortaliças e não em dinheiro destas procedentes.<br />
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Nesse caso, devemos dizer aos cristãos de hoje que eles devem dizimar com hortaliças? Ou será que devemos dar um pulo totalmente antibíblico das hortaliças para os 10% da renda em dinheiro? Cristo também ordenou que alguns realizassem a purificação cerimonial, lavagem dos pés e celebração dos dias santos e das festas judaicas. Então, porque não se exigem mais essas coisas dos cristãos, hoje em dia? [Será porque não dão o mesmo lucro?]. TODA a Lei ou nada dela! [o autor deve estar querendo dizer que ou toda a lei sobre propriedade e dívidas e dízimos deve ser tomada, ou nada dela deve ser tomada.] NEM MESMO nos ensinos aos judeus Cristo ensinou a dar o dízimo como prioridade para Deus (Lucas 18:9-14), dizendo que havia coisas mais importantes com que se preocuparem (Mateus 23:23). Além disso, considerem-se as várias traduções com referência à menção de Jesus do dízimo e observem as significativas mudanças...<br />
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[Nota da tradutora: Aqui deixo de traduzir as comparações nas várias traduções da Bíblia].<br />
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Conquanto os mandamentos para dizimar não existam no Novo Testamento, o princípio de que a igreja e os ministros podem ser sustentados é uma indisputável doutrina do Novo Testamento (1 Coríntios 9:6-9, 13,14 e Lucas 10:7). Convém notar que, às vezes, Paulo não se recusou a receber doações, quando achou que o Senhor seria assim mais bem servido. (1 Coríntios 9:13-19).<br />
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10 - Malaquias 3 está sendo usado como “bruxaria cristã”.<br />
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Malaquias 3:8-12 tem sido rotineiramente retirado do contexto e usado como maldição, uma espécie de ”bruxaria cristã” pelos pastores ambiciosos e manipuladores, alguns deles cegos pela ignorância bíblica. Malaquias foi escrito para um Israel que existia sob a lei. O dízimo era agrário e NÃO baseado na renda. Israel havia se tornado relapso, os sacerdotes NÃO faziam o seu trabalho, os sacrifícios eram corrompidos e rejeitados por Deus, com o povo negligenciando totalmente as leis matrimoniais e a manutenção e restauração da Casa de Deus. Já não se faziam sacrifícios aceitáveis.<br />
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Usar Malaquias como “maldição” contra pessoas salvas, que confiam no perfeito sacrifício de Cristo, pessoas que respeitam o matrimônio e não estão negligenciando o templo do Novo Testamento (ou seja, o seu corpo e condição espiritual), nem faltam às reuniões do “Corpo de Cristo”, é aplicar erroneamente a Palavra d Deus, visando lucro financeiro. Vejam o que declara o autor de um bestseller sobre o dízimo obrigatório:<br />
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”Todo cristão que não está honrando Deus com o dízimo é culpado de estar roubando-O; está vivendo sob uma maldição e ficará na escravidão financeira, até que obedeça a Palavra de Deus e comece a dizimar. O dízimo quebra a maldição.” (“God’s Financial Plan”, por Norman Robertson, p. 61, #12). [Este malaquiano é quem deveria ser amaldiçoado por torcer de tal maneira a Palavra Santa].<br />
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Isso é o que deve ser dito a uma pessoa salva? O sacrifício de Cristo não é suficiente? Será que Cristo removeu todas as maldições, menos a maldição financeira? Isso é plano F.I.C.T.I.O.N. (Fear Induced Condemnation That Is Opressive & Negative, traduzido como Condenação Induzida pelo Medo Que É Opressivo e Negativo). Esta declaração mistura a lei com a graça, deixando de manejar corretamente a Palavra da Verdade, constituindo-se em pedra de tropeço, não sendo um artigo de fé e, portanto, sendo pecado.<br />
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Recentemente escutei um ministro lançar a despropositada maldição de Malaquias à igreja, declarando que estava cansado de ver a sua igreja sem receber as bênçãos totais de Deus, por causa dos ladrões que entraram na igreja e não dizimavam, dando somente uma renda de fonte corrupta. Será que esse ministro iria recusar todo o dinheiro desses “ladrões não dizimistas”? Por que iria ele participar de sua “ladroagem e pecado”, aceitando o dinheiro de uma “fonte corrupta?” (Malaquias 1:10; Amós 5:22) ...<br />
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Para estar certo de que não haveria engano na lei do dízimo agrário sob a lei, cada hebreu tinha de fazer uma declaração de honestidade perante o Senhor (Deuteronômio 26:13-15). Essa declaração obrigatória também especificava que o dízimo tinha sido dado honestamente “... ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva”.<br />
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11 - Viva erradamente ou dê erradamente, e de nada lhe aproveitará dar.<br />
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Devemos manejar corretamente a Palavra da Verdade. A 1 Coríntios 13 esclarece: “E ainda que distribuísse TODA a minha fortuna para sustento dos pobres e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, NADA disso me aproveitaria”. Esse é o amor ÁGAPE. Sugiro que quem dá com o propósito de receber está impropriamente motivado, pois NÃO é dado com amor ÁGAPE. Devemos dar por amor, porque isso é correto. Tudo que recebemos de Deus é pela GRAÇA através da fé em Jesus Cristo e Ele jamais nos ensinou a nos basearmos em obras (Lucas 18:9-14). A Escritura ensina que Deus não aceita ofertas de pessoas que vivem desonestamente e que não dêem com espírito reto. (Malaquias 1:10; Amós 5:22, 1 Coríntios 13:3).<br />
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O Novo Testamento sempre APERFEIÇOA a lei. No Novo Testamento a INTENÇÃO é mais importante do que a REGRA. Segundo nos esclarece a 1 Coríntios 13, TUDO que é dado com falsas intenções de lucro resulta em NENHUM lucro individual. As promessas de Deus são de fé e esperança, mas dar sem amor ÁGAPE não dá resultado algum. Alguém pode crer e esperar por boas coisas do Pai, sem dar com o objetivo principal de receber. De outro modo, esse ato se torna centrado em obras. E tudo que afeta e perfeita obra de Cristo não provém de Deus. (ver Lucas 18:9-14).<br />
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12. - O Dizimo antes e durante a lei JAMAIS foi o mesmo que a oferta das primícias<br />
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Muitos mestres do dízimo obrigatório confundem o dízimo com a oferta das primícias. Por não saberem manejar corretamente a Palavra da Verdade, muitas escrituras com relação a dar as primícias são mal aplicadas, a fim de darem suporte à doutrina do dízimo obrigatório. A oferta das primícias acontecia quando os israelitas traziam como oferta a primeira porção dos frutos colhidos. Isto era visto como um penhor-promessa referente às colheitas futuras, as quais, então, seriam dizimadas. [Era uma forma de promessa de que os dízimos das colheitas seriam entregues]. A oferta das primícias NUNCA foi dizimo, antes nem durante a vigência da Lei Mosaica.<br />
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13 - A obra de Cristo não deve ser vista como promessa de que seremos bem sucedidos e nos tornaremos ricos.<br />
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Agora vou inserir alguns comentários de uma entrevista feita com o ex-pregador pentecostal, Jim Baker, depois que ele se arrependeu e Deus ressuscitou o seu ministério [a tradutora e o site solascriptura-tt repudiam as doutrinas e obras de Baker, seu ministério era mau antes da sua queda em pecado e seu afastamento do ministério, e continua mal depois que voltou a ele]:<br />
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“Sobre a pregação da prosperidade: Comecei a ler e escrever cada palavra conforme registrada no Evangelho. Chorei por ter estado tão errado, pregando outro evangelho e outro Jesus. Jesus chamou a riqueza de enganosa. Ele também disse: ‘Ai dos ricos’ e que ‘Não se pode servir a Deus e às riquezas’ (Mateus 6:24; Lucas 16:13). Ele jamais colocou os ricos e as riquezas num foco positivo. Como eu pude desperdiçar tanto tempo enfatizando bênçãos financeiras?<br />
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Eu costumava citar a 3 João 2 dizendo: ‘Acima de tudo, Deus deseja que vocês prosperem’. Eu amava essa passagem da Escritura. Ela parece ótima, num cenário da TV, quando se levantam fundos, e eu as interpretava como se Deus desejasse que fôssemos todos ricos. Mas quando cheguei às palavras de João, pensei: ‘Ora, isso não faz sentido.’ Então procurei a palavra ‘próspero’ no Grego e descobri que ela é composta de dois vocábulos: o primeiro significando ‘bom’ ou ‘bem’ e o segundo significando ‘jornada’. É uma palavra progressiva, então parece uma jornada.<br />
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Então, temos aqui basicamente o que João quis dizer: ‘Amado. Desejo-lhe uma boa jornada pela vida, do mesmo modo como sua alma tem feito uma boa jornada para o céu’. Era uma saudação! Construir uma teologia sobre esse verso é o mesmo que edificar a igreja sobe a frase ‘Tenha um dia feliz!’<br />
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Comecei a examinar as passagens da Escritura, usadas no ensino da prosperidade, tais como “Dai, e ser-vos-á dado’ (Lucas 6:38). Mas quando fui ao contexto da Escritura, descobri que Cristo estava nos ensinando que na mesma medida em que perdoamos somos também perdoados. Ele estava ensinando o perdão, não dinheiro. Ele estava nos ensinando que na medida em que perdoamos somos também perdoados.<br />
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Eu costumava copiar meus sermões de outros pregadores. A Bíblia admoesta os pastores que obtêm suas mensagens de outros. Acho que a razão de termos hoje outro evangelho e outro Jesus sendo pregados é porque os pregadores tiram seus sermões dos outros e do ensino motivacional. Uma porção do que está sendo ensinado hoje é simplesmente ensino motivacional, com um pouco de Escritura nele inserido”.<br />
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Para alguns pregadores o Cristianismo dos tempos atuais parece nada mais do que um bolo de sucesso com uma camada de cobertura cristã. Para eles “a riqueza é igual à piedade’. E ‘a falta de riqueza é igual à 'maldição' ”. Mas vamos ler Tiago 1:9-11: “Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação, e o rico em seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva. porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos”. Muitos arrogantes mestres da prosperidade olham com desdém para os pobres, esquecendo que uma boa fatia do seu dinheiro provém dos baixos salários do trabalhador. Tal arrogância leva muitos deles a acreditarem que “Deus sempre se encontra onde o dinheiro está fluindo”. Muitos dos que são escravos da doutrina da prosperidade pensam assim: “Ora, se eu estou faturando tanto dinheiro, isso só pode ser de Deus!”<br />
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Deus já não habita em templos. As PESSOAS é que são a Casa de Tesouro de Deus e o Corpo de Cristo. Mesmo com tanta “revelação” grassando, hoje em dia, na igreja, elas não conseguem entender isso e muitos continuam a buscar no Velho Testamento a [extinta] glória do Templo. A Casa do Tesouro de Deus agora é agora constituída pelo SEU POVO.<br />
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Certa igreja gastou milhares de dólares na aquisição de aparelhos eletrônicos de som e em computadores. Mas não pôde ajudar um cristão carente, o qual , por motivo de doença, não dispunha de uma pequena quantia para não perder o seu veículo utilitário [utilizado e vital para seu trabalho]. A obra de Cristo e do Corpo de Cristo é mais do que os cofres da igreja e seus edifícios. Ela deve ser compartilhada com as necessidades das PESSOAS, em muitos níveis diferentes, ONDE QUER que estas se encontrem.<br />
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Quem gasta dinheiro num ministério de presos, está gastando-o para Cristo. Quem alimenta o próximo faminto, está alimentando a obra de Cristo. Conquanto a igreja local não deva ser negligenciada, não existe qualquer Escritura dizendo que todo o dinheiro destinado a Deus tenha de entrar na igreja, para os cofres dos ministros. Muitos pregadores e igrejas até fazem parecer que o único doar que é "para o Senhor" é o doar para eles. Certa vez escutei um deles dizer: “Se alguém à sua esquerda ou à sua direita precisar de pneus ou se você precisa de muletas para o seu filho, você precisa dar o dízimo [para o pastor de sua igreja], antes de pensar nessas coisas”. [Esse pastor nunca leu a 1 Timóteo 5:8, que diz: “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel”. ... Como se ajudar o irmão ou satisfazer as necessidades da família não fosse a verdadeira obra de Deus!] Leiamos a história do Bom Samaritano. Quantos estão pagando aos outros para fazerem a SUA obra. Estão pagando aos outros para que esses ministrem em SEU LUGAR. Muitos estão dizimando por medo da ridícula “Maldição de Malaquias”’, deixando o seu vizinho passar necessidade. Eles acham que somente após terem conseguido a sua “chuva de bênçãos financeiras” poderão ajudar os carentes. Essas igrejas procuram ainda a glória do Templo judaico, esquecendo a glória do templo do Novo Testamento... o Corpo de Cristo, que [é gente que] vive e respira.<br />
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Muitas igrejas de hoje ainda buscam a "glória do templo" e dão pouca ou nenhuma atenção à glória do Templo que encontramos no Novo Testamento ... que é o corpo (aquele que está vivendo e respirando) de Cristo. Muitos “dizimistas fiéis” têm deixado de ajudar um casal de idosos carentes, a fim de darem o dízimo na igreja, porque ali sua ação será registrada, enquanto o ato de dar ao próximo ficará em segredo. Contudo Cristo nos mandou dar em secreto. Hoje existem incontáveis gigantescos edifícios eclesiásticos e todo tipo de ministério cristão na Mídia e na Internet, etc. Com toda essa construção de coisas será que o Cristianismo melhorou? Recentemente, quando via um certo programa “cristão” na TV, em casa, precisei desligar o aparelho quando entrou um descrente em minha casa, [desliguei-a] com vergonha da escandalosa petição mercenária de dinheiro. Muitas (mesmo que não todas) vezes essas coisas são feitas para a "glória do templo" às custas do real templo, o corpo (aquele que está vivendo e respirando) de Cristo [Nota da tradutora: Por essas e outras é que só ligo a TV para ver o Jornal Noticioso ou então novelas, para não precisar “me envergonhar do Evangelho, que antes era o poder de Deus e agora é dos pastores malaquianos]...<br />
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A desculpa é que o mundo não vai escutar a mensagem do evangelho, a não ser que você seja rico e bem sucedido, o que é uma tolice. Cristo não tinha onde reclinar a cabeça e mesmo assim as multidões afluíam para Ele. João Batista vivia como um eremita e mesmo assim as multidões corriam para ele. Muitos cristãos, no Livro de Atos, vendiam o que possuíam, para que as pessoas carentes tivessem o necessário. Mesmo assim, a mensagem deles foi tremendamente bem sucedida. Pelo que sei, nenhum dos apóstolos ficou conhecido como um bem sucedido homem de negócios, mas, mesmo assim, eles entregaram muito bem a sua mensagem.<br />
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A Bíblia ensina que nada há de errado com a prosperidade ou o sucesso obtidos, desde que saibamos lidar apropriadamente [biblicamente] com eles. Oro para que os alcancemos através de uma vida limpa, de fé, graça e amor, não pelo temor da lei, da condenação ou da F.I.C.T.I.O.N.<br />
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14 - O que significa Dadivar pela Fé embasada no Pacto Abraâmico – F.A.C.T.?<br />
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Os dois exemplos de dizimar em Gênesis foram voluntários, baseados no lucro e na fé. Estudem Gálatas 3, Efésios 2:12 e Romanos, particularmente Romanos 4, e verão como Paulo relata a fé, a justiça e o que é ser um “verdadeiro israelita”, voltando à fé de antes da lei e à promessa feita a Abraão. O F.A.C.T. [Dadivar embasado na Fé da Aliança Abraâmica] está baseado nesse princípio abraâmico, e no princípio bíblico de que a dádiva deve ser oferecida a Deus do que é totalmente posse do dizimista, jamais baseado em nada que foi tomado emprestado ou falta pagarmos uma parte dele, nem que serve de penhor, nem que está hipotecado ou sob qualquer tipo de reserva de domínio. Melquisedeque, Rei de Jerusalém, foi um tipo PRÉ-LEI de Cristo e recebeu dízimos voluntários de lucros. [Aquilo que é plenamente possuído, não aquilo que foi tomado emprestado ou falta pagar uma parte dele, nem que serve de penhor, nem que está hipotecado ou sob qualquer tipo de reserva de domínio Hebreus 7: 2-6, Gênesis 14: 17-20]. Ver também seção 16 (Alguns pensamentos sobre Melquisedeque) para maior discussão do dizimar pré-lei. F.A.C.T. [Dadivar embasado na Fé da Aliança Abraâmica] NÃO muda a lei do dízimo em um mandado para se dar 10% de toda a renda [bruta] e ignorar as outras exigências da lei com respeito ao dízimo, como é rotineiramente feito hoje. Não há NENHUMA alteração, nenhum torcer de escrituras ou mistura da lei e da Graça, dentro do sistema de dadivar de F.A.C.T.<br />
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O que é "lucro" e por que é F.A.C.T. (Faith-based Abrahamic Covenant Tithing, ou "Dadivar embasado na Fé da Aliança Abraâmica") baseado no lucro?<br />
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LUCRO é aquilo que sobra depois de se pagar as despesas necessárias e obrigatórias, as quais são PROMESSAS [inquebráveis] de uma forma ou de outra. Deus não deseja aquilo que foi solenemente prometido a outras pessoas, portanto ninguém pode prometer a Deus aquilo que já solenemente prometido a outras pessoas.<br />
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Não se pode “colocar Deus em primeiro lugar”, negligenciando o pobre e necessitado, as obrigações financeiras, as necessidades familiares e os compromissos assumidos. Quem faz isso não está colocando Deus em primeiro lugar, mas querendo impressioná-Lo, esperando que Ele lhe mande uma “chuva de bênçãos”. Em outras palavras, você está dando para receber... Você está pensando que ENTÃO, depois das chuvas de bênçãos caírem, você terá a responsabilidade [de dar uma parte do lucro advindo]. Esse tipo de pensamento impingido pela teologia da prosperidade é imaturo, não escriturístico e antiético. Ele não passa de um “jogo cristão”, um câncer que se alastra no Corpo de Cristo...<br />
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Nos tempos em que a Bíblia foi escrita, os salários dos trabalhadores eram pagos diariamente, portanto todas as despesas necessárias [à obtenção da renda] eram pagas ANTES que o dízimo fosse oferecido [Levítico 19:13, Deuteronômio 24:14-15]. Deus espera que sejamos financeiramente responsáveis, não estultamente imbuídos desse completo “espírito de jogatina” ["dar muito a Deus mesmo sem eu ter nenhum dinheiro (pois o que tenho eu já devo a outros), na falsa certeza de, por isso, ser premiado por Deus e receber tanto de volta que seja suficiente para eu pagar a todos e, mesmo assim, ficar muito rico"]. (Romanos 13:7-8). Não se pode oferecer a Deus coisa alguma que esteja contaminada por débitos. As doações a Ele devem ser feitas de coisas que nos pertençam ou que tenham sido honestamente adquiridas através de doações (2 Samuel 14:24). Entretanto, raramente se escuta isso dos pregadores da prosperidade.<br />
Cristo disse “23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te PRIMEIRO com teu irmão e, DEPOIS, vem e apresenta a tua oferta. ....” (Mt 5:23-26 ACF). Muitos crentes não pensam que quebras de contratos orais ou escritos devem ser consideradas antes de dadivarem e ofertarem. Mas Cristo ensinou responsabilidade financeira. Cristo NÃO aprova que se dê a Deus às custas de se ignorar responsabilidades. [Marcos 7:10-13, Mateus 5:23-26]. Nossas ofertas a Deus devem ser puras, dadas a partir daquilo que possuímos totalmente e depois de pagarmos todos os custos e débitos associados à renda, não devem ser dadas a partir daquilo que foi tomado emprestado ou falta pagar uma parte dela, nem a partir daquilo que serve de penhor, nem que está hipotecado ou sob qualquer tipo de reserva de domínio. Nossas ofertas a Deus devem também não estar maculadas por impróprias conduta ou motivação. Deus não deseja o dinheiro que você está retendo [a propriedade e direitos] de outros irresponsavelmente, nem pecaminosamente, nem ilegalmente, quebrando contrato oral ou escrito, ou fraudulenta e enganosamente.<br />
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Antes de você escolher o método F.A.C.T., as despesas obrigatórias devem ser deduzidas de sua renda bruta. Disso resultará um valor menor que servirá de base para calcular e decidir quanto poderá dar. [Nota da tradutora: Recebo em média R$2.300 mensais. Quando deduzo as despesas de Plano de Saúde, energia elétrica, telefone, Ministério, Condomínio, faxineira, prestações, etc. me sobram apenas R$ 600,00 para alimentação, por isso entrego R$ 60,00 à igreja, não como dízimo, mas como ajuda na construção do novo templo. O Governo brasileiro já nos taxa em mais de 37% do nosso ganho [através de impostos embutidos nos preços, e através de outros impostos e de taxas mais visíveis]; portanto, a igreja não pode receber um dízimo e deixar-me passando necessidade.]<br />
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Se alguém quiser dar 10, 20 ou 30% do que recebe, maravilha! Mas que o dê generosa, alegre e voluntariamente e não por temor de maldição. [Nota da tradutora: Contanto que depois não entre no SPC, como certas amigas, que eram membros de uma igreja malaquiana (da fé) e se endividaram tanto que vieram pedir meu nome para fazer o crediário de um aparelho (R$ 400) na cidade. Dei a uma delas... a qual, depois, não pôde me pagar. Mas como é honesta, simplesmente me devolveu o que ela havia comprado em meu nome, mesmo sem eu exigir]. Somente quem oferta conforme as exigências do Novo Testamento pode candidatar-se às bênçãos divinas.<br />
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15 - Cuidado com as corrupções nas Bíblias Modernas<br />
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No afã de facilitarem a petição de dinheiro, a maioria das Bíblias modernas troca palavras como “hortaliças” (Lucas 11:42) por "dinheiro" e coisas desse tipo. Recomendamos o uso da Bíblia King James - para quem saber ler Inglês - e da Bíblia Corrigida FIEL em Português. Essas não fazem sabotagem na Palavra, com o fito de engodar os cristãos.... [Nota da tradutora: esta parte foi resumidamente interpretada porque a achei muito complicada].<br />
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16. - Algumas considerações sobre Melquisedeque<br />
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Muito tem sido criado sobre o misterioso Rei de Salém (Jerusalém) em Gênesis 14 pelos mestres do dízimo obrigatório. A realidade [porém] é que, no tempo dele, dizimar era uma prática predominantemente pagã e um hábito voluntário especial de reconhecer um superior que é amado. Usar o argumento de que o dízimo é hoje obrigatório porque Abraão o deu a Melquisedeque é ridículo pelas seguintes razões:<br />
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Primeira, Abraão dizimou VOLUNTARIAMENTE os seus despojos de guerra, não sua riqueza pessoal.<br />
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Segunda, NÃO havia qualquer ordem dada por Deus no sentido de dizimar.<br />
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Terceira, Abraão já havia sido abençoado pela vitória que Deus lhe dera (Hebreus 7:2; Gênesis 14:20,22,24). NADA existe na Escritura que diga ter sido a bênção sobre Abraão o resultado do seu dízimo.<br />
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Quarta, o dízimo de Abraão foi um exemplo único [na vida].<br />
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A questão do sacerdócio de Melquisedeque é puramente judaica. Não é assunto gentílico, visto como os gentios nada tiveram a ver com o sacerdócio levítico. Foram os judeus que tiveram problema em aceitar Cristo como O Sumo Sacerdote, porque Ele era da tribo de Judá e não da Tribo de Levi, da qual os judeus haviam sido doutrinados que deveriam sair os sacerdotes. Essa é a razão de ter Paulo discutido amplamente o assunto na Epístola aos Hebreus. Os judeus, obviamente, não podiam entender o sacerdócio de Cristo e Paulo tentou explicá-lo. Hebreus 7 é um capítulo difícil de entender e eu acho que a Versão Amplificada [a tradutora e o site solascriptura-tt repudiam esta Bíblia] fez um bom trabalho nesse ponto. Lembrem-se que os levitas pagavam o dízimo do dízimo aos sacerdotes. Paulo tentou explicar aos judeus que a Tribo de Levi ainda não havia nascido e estava no seio de Abraão e que eles, de fato, pagaram o dízimo ao sacerdócio eterno de Melquisedeque, ao qual pertencia Cristo, para assim reconhecer o sacerdócio de Melquisedeque, mesmo indiretamente. Paulo estava tentando mostrar aos judeus que o sacerdócio levítico era ineficiente e temporário, enquanto o de Melquisedeque era eterno e melhor. Os levitas ainda não nascidos, ao pagar o dízimo via Abraão, não justificam uma doutrina obrigatória do dízimo pelas quatro razões supra citadas.<br />
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É difícil os gentios entenderem estes assuntos, por serem eles basicamente irrelevantes à sua aceitação de Cristo. Os gentios não precisam tornar-se judeus para se tornarem cristãos e Paulo deixou claro ser errado colocar sobre eles o fardo das questões e obrigações judaicas.<br />
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Posso garantir que ESTE é o legítimo significado do aparecimento de Melquisedeque em Gênesis 14: Abraão havia arriscado a sua vida pra resgatar o seu sobrinho [Ló]. Este é o primeiro relato bíblico de alguém tentando salvar um homem com total altruísmo. Lembrem-se que Abraão poderia ter tomado para si os despojos de guerra, mas recusou-se a fazê-lo. Sua única motivação [para essa guerra] foi salvar o sobrinho. Após o registro desse primeiro ato de altruísmo, repentinamente o Rei de Salém aparece com pão e vinho [comunhão]. Abraão passara no teste por ter querido sacrificar-se pelo outro. Mais tarde, ele estaria concordando em sacrificar o próprio filho [Isaque] e temos aqui novamente um tipo de Cristo em forma de sacrifício e promessa.<br />
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Isso não faz muito mais sentido bíblico do que tentar torcer a Escritura, a fim de fazer parecer que Melquisedeque quis ensinar a obrigatoriedade do dízimo, especialmente em vista dos demais assuntos discutidos neste documento?<br />
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17 - Outras considerações finais<br />
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Estudem e orem bastante sobre este assunto, a fim de se persuadirem do mesmo. Não se permitam ficar sob uma condenação desnecessária... “Quando alguém acha que algo é pecado, então para ele é pecado". Porque sua consciência não está limpa. Romanos 14 e Mateus 6:2-4 poderão ajudá-lo a entender isso e ajudá-lo também a lidar com outros itens com referência ao dízimo como uma obrigação, na Lei, de modo a vocês não se deixarem influenciar pelo vento prevalecente. O que eu ensino a vocês neste documento é FATO [Faith-based Abrahamic Covenant Tithing, ou "Dadivar embasado na Fé da Aliança Abraâmica"] não influenciado pelos ventos prevalentes [de hoje]. O plano F.A.C.T. é bom, voluntário, bíblico, embasado na fé e na graça, e poderia ser ensinado sem a herética e mestiça reconstrução da lei agrária do dízimo ou a mistura da lei e da graça.<br />
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O plano F.A.C.T. de dar é exatamente isto ... UM plano. A realidade é se alguém está realmente dando em obediência a Deus, segundo as exigências do NT detalhadas neste documento, fazendo, portanto, a coisa certa, mesmo sem determinar porcentagens. Que os crentes sejam conduzidos pelo Espírito, sejam corretos e, sobretudo, GENEROSOS, segundo o MANDAMENTO de Cristo. Que não usem este documento como desculpa para serem avarentos.<br />
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Embora eu tenha encontrado termos como dízimo financeiro, dízimo inspirador, dízimo de revelação, e outros, a Bíblia realmente só ensina (a) dízimo voluntário, de antes da lei, e baseado na renda; e (b) o dízimo agrário da lei, baseado na produção da terra.<br />
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Conquanto alguns que pregam o dízimo obrigatório possam dizer que eu “não tenho a revelação”, muitos encontrarão a verdade neste documento. Outros que pregam o dízimo obrigatório poderão ver a verdade neste documento, DEPOIS que caírem em desgraça, sofrerem calamidades, algo que os torne menos egoístas e dirigidos por objetivos [egoístas], ou estejam se aproximando da morte.<br />
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Estejam certos de que eu já tenho estado em AMBOS os lados desta questão, e eu creio nas bênçãos divinas. Pessoalmente tenho experimentado milagres da providência e provisão de Deus. Talvez vocês perguntem: “Por que, então você toma agora essa posição?” Posso responder com uma palavra apenas - MATURIDADE.<br />
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Em vista da atual realidade financeira mundial, quem achar que deve ensinar um "plano [bem fixo e determinado] de dar", para facilitar o dar, que ensine o "O Dadivar embasado na Fé da Aliança Abraâmica" [F.A.C.T.] descrito neste documento. Ofertas voluntárias podem, em muitos [casos] se não forem na maioria dos casos, suplementar o dadivar do plano F.A.C.T.. Este pode ser praticado segundo a fé de que somos os “legítimos israelitas”, os quais irão governar com Cristo, e compartilharão da herança da fé, não baseada na lei abraâmica. Que a Igreja de Deus possa dividir corretamente a Palavra, sem jamais ultrapassar o que nela está escrito e NUNCA praticar uma doutrina que misture a lei com a graça.<br />
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A questão, portanto, é a seguinte: os pregadores de hoje têm a mesma fé abraâmica para pregar o plano F.A.C.T., ou será que continuarão pregando o plano F.I.C.T.I.O.N. (Fear Induced Condemnation That Is Opressive & Negative, traduzido como Condenação Induzida pelo Medo Que É Opressivo e Negativo)? Conquanto alguns continuarão [pregando o plano F.I.C.T.I.O.N.] por causa de ignorância ou de hábito, outros pregadores “da fé” não terão bastante fé nem caráter para pregar a verdade contida neste documento. Eles preferirão justificar a mistura da lei com a graça, usando o sentimento de culpa, a manipulação e o controle, enganando a si mesmo e a outros para imaginarem que a obra de Cristo está sendo [deste modo] melhor servida.<br />
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Dei-lhes a verdade sobre o dízimo e os libertei da doutrina do dízimo como uma sentença.<br />
Se você quiser contribuir para ajudar-me a promover esta mensagem, por favor Doe online AGORA online ou envie correspondência para o endereço abaixo.<br />
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Alguns comentários, revisões, etc. de rabis e de outras pessoas, sobre dízimo e sobre este documento:<br />
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Palavras de Russel Kelly, autor do artigo “Should the Church Teach Tithing?” (Deveria a Igreja Ensinar o Dízimo?):<br />
Aprecio este artigo escrito sobre o dízimo. Concordo 95%, com ele, o que é ótimo para mim. Minha tese de 364 páginas de doutorado PHD engloba a maior parte dos seus pontos em detalhe. (Checar os pontos da revisão-sumário em amazon.com (http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0595159788/qid%3D1050295584/sr%3D11-1/ref%3Dsr%5F11%5F1/002-4336701-6328038). Só discordo com a afirmação de que o dízimo de Abraão foi baseado na fé e foi voluntário. A Bíblia não diz isso, embora muitos tenham assumido ser esta a verdade. Minha pesquisa em Gênesis 14:21, não 14:20, me fez chegar à conclusão de que Abraão parece ter pago o dízimo dos despojos de guerra em vista da TRADIÇÃO CANANITA DE OBRIGATORIEDADE, a qual podemos comprovar que tem continuado a existir pelo mundo, até o dia de hoje. [Irmão Garganta:] Visto como a sua definição “agrária” do dízimo é a única definição correta, então a palavra [dízimo] não deveria ser usada com outra definição – independente de quão sincera a pessoa possa ser. Tenho muito o que compartilhar com você, caso esteja interessado. Passei mais de dez anos fazendo pesquisa para escrever o meu livro. As. Russell Kelly.<br />
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Rabino Robert Alput - “Dizimar no sentido de colheitas, certamente já não se faz. Claro que os judeus são encorajados a fazer caridade (tzedakkab). Se eles dão 10% ou mais, isso é com eles, com Deus e com os seus contadores”.<br />
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Zola Lewitt - É o dizimo para os cristãos de hoje? Dizimar era parte da Lei de Moisés, sob a economia legal de Israel e não se aplica à igreja hodierna, visto como vivemos sob a graça e não sob a lei (Romanos 6:14 e 10:4). Portanto, temos a obrigação de “apresentar os nossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional. E não sermos conformados com este mundo, mas sermos transformados pela renovação do nosso entendimento, para que experimentemos qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deu” (Romanos 12:1-2).<br />
O Novo Testamento ensina a dar conforme o que temos e não o que não temos. (2 Coríntios 8:12). Se pudermos dar apenas 5%, conforme o Senhor nos ordenar, que assim seja. Não é quanto damos que importa a Deus, mas a atitude e a motivação com que o fazemos. Essa é a preocupação do NT com respeito a dar, em vez de medir a quantia que é dada (2 Coríntios 8-9).<br />
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A Concordância Greco-Hebraica de Estudo da Bíblia da Versão BKJ (The Hebrew-Greek Key Word Study Bible) oferece uma nota explicativa sobre Malaquias 3:7-15: “Esta passagem é muito usada pelos que advogam o ‘dizimar para manter a minha casa’, ou seja, ‘Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa’ (no caso, a igreja local), em vez de levar a outro local. Eles sugerem que os donativos aos ministérios deveriam ser além do “dízimo”. Certamente “a casa do tesouro” de Malaquias significa o Templo ou algum anexo do mesmo. Contudo, o dízimo do Velho Testamento - ou 10% - não poderia ser razoavelmente equiparado com os 10% do salário ou renda bruta que a maioria das pessoas recebe hoje em dia. Acima de tudo, o ato de dar deveria ser um assunto entre o Espírito Santo e o crente, jamais uma regra estabelecida. Ele pode ser um guia adequado para determinar quanto as pessoas podem dar (de fato, para muitos numa sociedade próspera este nível pode até ser adequado), mas a quantia a ser dada deve ser uma decisão pessoal. O Apóstolo Paulo escreveu que Deus examina a motivação para dar e não a quantia (2 Coríntios 9:7). Ele diz ainda que as igrejas estão gastando cada vez mais do seu orçamento, com itens como cadeiras de teatro, ampliação de sistemas sonoros, ao mesmo tempo em que cortam despesas nos fundos para os programas de alcance exterior. Também convém notar que muitos dos ministérios que se recusam a mostrar a completa contabilidade financeira são aqueles cujos mestres são mais enfáticos no dízimo obrigatório.<br />
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Apesar dos "améns" ouvidos durante as mensagens sobre dízimo obrigatório, é bem claro que a avassaladora maioria de crentes NÃO está persuadida desta doutrina:<br />
Trecho do artigo "Church Loses Financial Ground in 2000" (Financeiramente, as Igrejas Perdem Terreno em 2000), por Barna Research: “Dízimo é raro” - Uma de cada seis (17% das) pessoas adultas [membros de igrejas em geral e que se dizem "protestantes"] alega que dá o dízimo, mas uma comparação do total de dinheiro que tais pessoas entregam às igrejas e das suas rendas revelaram que apenas 6% de tais pessoas realmente deram um décimo de suas rendas (antes ou depois dos descontos de impostos) às igrejas. O nível de alegações incorretas [sobre serem dizimistas] entre os crentes que se dizem [realmente] "nascidos de novo" foi igualmente prolífico: 32% deles relataram que dão dízimos, todavia apenas 12% realmente deu 10% de suas rendas em 2000. Claramente muitas destas "alegações incorretas" equivalem a MENTIRA.<br />
A Willow Creek Association [a tradutora e o site solascriptura-tt repudiam tudo relacionado com Willow Creek: "Igrejas Dirigidas por Propósitos", "Movimento de Crescimento de Igrejas", etc.], um grupo representando cerca de 5.000 igrejas evangélicas, disse que o número médio de pessoas realmente dando 10% de suas rendas é de cerca de 2,6% [dois virgula seis porcento!]. Tal associação também disse que as igrejas estão gastando crescentes percentagens de seus orçamentos com coisas tais como [confortabilíssimos] assentos de cinema e soberbos sistemas de som, enquanto [cada vez mais] cortam verbas para programas de evangelismo e assistência aos estranhos [tanto localmente como no campo missionário]. Também é digno de nota que muitos ministérios recusando voluntariamente se oferecerem para plena responsabilidade contável [onde um grupo externo de auditores examina as suas contas] são os mais ardentes em ensinar [pressionando] que o dízimo é obrigatório.<br />
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Richard Wayne Garganta - "Muitas pessoas criticam os pregadores da prosperidade, chamando-os ambiciosos coletores de dinheiro,. A realidade é que a razão deles existirem é a cobiça das massas que vivem atormentadas pela mentalidade do 'dar para receber'. Diferenciem que existem 'pregadores de fé' e existem pregadores íntegros e confiáveis. Existem os 'treinadores para se obter sucesso', mas também existem aqueles que pregam a [verdadeira e pura] mensagem do Evangelho. Os leitores já devem estar bem aconselhados para aprenderem [a reconhecer] as diferença entre eles."<br />
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Autor: Richard Wayne Garganta<br />
Box 1355 Coventry, Rhode Island 02816 richinri@aol.com<br />
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Tradutora: Mary Schultze, junho 2006. (mas Hélio mexeu em cerca de meia dúzia de minhas palavras, vergonha para ele; tudo que porventura estiver errado é culpa dele :-) )<br />
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(Este é um dos melhores artigo já escrito sobre o dízimo. Não se precisa ler mais coisa alguma para ficar a par deste assunto. (Um revisor))<br />
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Sempre que publicamos um artigo em nosso site e/ou grupo solascriptura-tt, o fato de citarmos as palavras de alguém não necessariamente significa que nos identificamos com seu autor em áreas outras que o principal assunto da citação. Em particular, quando a este artigo de Garganta, frisamos que seu site tem uma parte que não consegui entender mas que me parece haver o risco do autor defender o "universalismo cristão", a doutrina da salvação universal, da santidade e felicidade final de toda a humanidade, a ser efetuada pela graça de Deus, por meio do ministério de Jesus Cristo. Se realmente Garganta é um universalista, frisamos que essa é uma doutrina herética que fortemente odiamos e condenamos. Hélio, 2014.<br />
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Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).<br />
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(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org)<br />
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(retorne a http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/ ComRiquezas/<br />
(retorne a http://solascriptura-tt.org/ VidaDosCrentes/<br />
retorne a http:// solascriptura-tt.org/ )Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-40794232773281413962016-10-31T18:02:00.002-07:002016-10-31T18:02:26.862-07:00Batistas não surgiram na Reforma, não são protestantes, sempre existiram desde Cristo e apóstolos, entre os cognominados anabatistas, Valdenses, donatistas, cátaros, albingenses, paulicianos, etc. <br />
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BATISTAS NÃO SÃO PROTESTANTES<br /> As pessoas, geralmente, fazem parte de três grandes grupos religiosos. Se não for Judeu ou Católico Romano, automaticamente, considera-se a pessoa um Protestante, não levando em conta outros grupos como o Hindu, o Budista, etc. Assim, conseqüentemente, o Batista é considerado "Protestante". E isto não é a verdade histórica. Os Batistas nunca foram Protestantes. <br />A Reforma Protestante normalmente é datada de 31 de Outubro de 1517, quando Martinho Lutero afixou suas 95 Teses na porta da Igreja Castelo em Wittenburg, Alemanha. Porém, isto foi somente um de vários atos que levou a uma ruptura com Roma. <br />Um evento de grande importância, mas muitas vezes não lembrado, é o Segundo Concilio de Speier no dia 25 de abril de 1529. Este Concílio Católico Romano foi feito para tomar ação contra os Turcos e também diminuir o progresso dos Luteranos e outros que não cooperavam com o Papa. Basicamente a reação dos príncipes luteranos era contra as decisões do referido Concílio, um protesto escrito formal condenando certos assuntos aprovados e contrários à fé como os príncipes a entenderam. Assinaram o documento, Elector John de Saxônia, Margrave George de Brandenburgo, os duques Ernest e Francis de Braunschweig-Luneburg, Landgrave Filipe de Hesse, Príncipe Wolfgang de Anhalt, e os representantes de catorze cidades imperiais. O protesto foi desenhado para protege-los das decisões do Concilio. Foi uma medida defensiva. O renomado historiador eclesiástico, Phillip Schaaf, em sua "História da Igreja Cristã," Tomo VII, p. 692 afirma que "A partir deste protesto e apelo os Luteranos foram chamados ‘Protestantes.’" A Enciclopédia Católica, Tomo XII, p. 495 confirma os mesmos escritos. <br />Estes líderes Luteranos, e alguns Reformados, que fizeram este apelo no famoso Concilio de Speier, protestaram só para si, em seu próprio nome. Não incluíram os Batistas que, deles, aliás afirmaram "Todos os Anabatistas e pessoas rebatizadas, macho ou fêmea, de idade madura, serão julgados e levados da vida natural à morte, por fogo, ou espada ou qualquer outra forma, como pode beneficiar as pessoas, sem julgamento prévio de juizes espirituais." Os Batistas de então não fizeram parte deste protesto e conseqüentemente não podem levar o nome "Protestante" A seguir, três razões porque os Batistas não são Protestantes. <br />Historicamente Batistas não são Protestantes.<br />Os Protestantes datam do século 16. São Luteranos, Reformados, e outros que eram Católicos Romanos mas deixaram sua fé católica para começar suas próprias denominações. Os Batistas não saíram de Roma como Lutero, Calvino e Zwingli, porque nunca pertenceram a ela. Não começaram no tempo da Reforma, mas centenas de anos antes. Os Batistas não tentam traçar sua sucessão histórica de volta aos dias dos Apóstolos. Simplesmente dizem que em cada época da história eclesiástica, havia grupos que creram nas mesmas doutrinas que os Batistas crêem hoje. Estes grupos podiam ou não ser ligados uns aos outros, e foram conhecidos por nomes diferentes. Eram os Montanistas (150 d.C.), os Novacianos (240 d. C.), os Donatistas (305 d.C.), os Albigenses (1022 d.C.), os Valdenses (1170 d.C.). O nome genérico "batista" veio a ser bastante usado somente pouco antes da Reforma Protestante. Plena informação histórica recusa a idéia de que havia um único grupo religioso somente, isto é a Igreja Católica Romana, até o tempo de Martinho Lutero. Quem crê assim simplesmente não tem feito um estudo criterioso da história eclesiástica. <br />Quero introduzir de propósito, o testemunho "não batista" da grande antiguidade do povo Batista. Cardeal Hosius (1504-1579) era um prelado Católico Romano cuja obra vitalícia foi a investigação e supressão de grupos não Católicos. Foi nomeado pelo Papa Paulo IV um dos três presidentes papais do famoso Concílio de Trento. Liderou vigorosamente a obra da contra-reforma. Se alguém conheceu as doutrinas e a história de grupos não Católicos após a Reforma, era o Cardeal Hosius. Ele disse: "Se os Batistas não fossem atormentados e cortados fora com a faca durante estes últimos 1.200 anos, fariam um enxame de maior número que todos os Reformadores." (Cartas Apud Opera, pp. 112, 113). Note cuidadosamente que este erudito autoridade Católica tem falado da ferrenha perseguição que os Batistas agüentaram, e que ele claramente faz distinção entre eles e os reformadores, e que ele os data 1.200 anos antes da Reforma Protestante. <br /> <br />Também é evidente que os Batistas não eram Protestantes porque foram perseguidos severamente pelos Reformadores Protestantes e seus seguidores. Milhares não contados perderam seus bens, suas terras e suas vidas nestas perseguições. Konrad Grebel morreu na prisão em 1526. Felix Manz foi afogado pelas autoridades em Zurich em 1527. O notável líder Batista Balthauser Hubmaier foi queimado vivo em Viena no dia 10 de março de 1528. Três dias depois, sua esposa morreu afogada, lançada que foi da ponte sobre o Rio Danúbio com uma pedra amarrada ao pescoço. Os fatos afirmam abundantemente a evidência de que historicamente os Batistas não são Protestantes. <br />Batistas não são Protestantes em sua Doutrina<br />O ponto de vista de que os Batistas têm a mesma base doutrinária dos Protestantes não é verídica. Há seis diferenças marcantes. <br />1. Batistas crêem com todo o coração que somente a Palavra de Deus é suficiente para toda a nossa fé e pratica. Lemos em II Tm. 3:16 que "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça.." As denominações Protestantes têm credos, catecismos e vários padrões doutrinarias. Os Batistas usam somente a Bíblia. <br />2. Batistas crêem que Cristo e somente Cristo é a Cabeça da Igreja como está escrito "Cristo é a cabeça da igreja," Ef. 5:23. Não há um homem sequer que tem a superintendência das Igrejas Batistas. Batistas não têm denominação no sentido de uma organização que controla as congregações locais. Cada igreja local é autônoma e sujeita somente a Cristo, Sua Cabeça. Uma igreja Batista, mesmo confraternizando-se com outras congregações da mesma fé e ordem, não tem matriz ou Santa Sé aqui na terra. Não tem quartel general aqui, mas sim no céu. <br />3. Batistas crêem de coração numa igreja livre e num estado livre. Cristo ensinou que tanto o estado, como a igreja, tem seu devido lugar. "Daí pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus," Mt. 22:21. Os Batistas são contra a união do Estado com a Igreja. Crêem que a igreja controlada pelo estado é uma desculpa miserável de cristianismo e uma clara apostasia às Escrituras. Todos os Reformadores Protestantes fizeram igrejas estatais para seus seguidores. <br />4. Os Batistas crêem fortemente na responsabilidade individual a Deus, porque as Escrituras ensinam claramente que "Cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus," Rm. 14:12. Um sacerdote não pode se responsabilizar por você, e a igreja também não. Os padrinhos idem. Ninguém é salvo por quilo que os pais crêem. Ninguém é salvo pela identificação com uma religião. Cada um dará conta de si mesmo a Deus. Na sua maioria os Protestantes não crêem nesta doutrina bíblica. <br />5. O povo Batista também sempre tem crido no batismo da pessoa convertida. Nenhum dos Reformadores creu neste ensino da Bíblia. Nas Escrituras, a fé e o arrependimento sempre precedem o batismo. No dia de Pentecostes, Pedro claramente disse ao povo, "Arrependei-vos...e seja batizado,"At. 2:38. Isto significa evidentemente que não havia batismo infantil porque as crianças não são capazes de arrependimento. Nenhum descrente deve ser batizado. Os Reformadores seguiram Roma no seu ensino sobre batismo. Os Batistas têm se agarrado à doutrina de Cristo e Seus Apóstolos, neste ponto. <br />6. Os Batistas, baseados nas Escrituras, sempre tem crido numa igreja feita de regenerados, isto é, somente dos que fazem clara profissão de fé. Na igreja apostólica somente os crentes, os que receberam a Palavra de Deus e que tinham se arrependido dos seus pecados podiam ser batizados e fazer parte da igreja, At. 2:41. Não se une à igreja automaticamente ou através de terceiros. Nas Igrejas Batistas de hoje também é assim. Reconsiderando-se estes pontos simples, é mais do que claro concluir que os Batistas não são Protestantes em suas doutrinas. <br />NA PRATICA OS BATISTAS NÃO SÃO PROTESTANTES<br />Algumas simples observações indicam que os Batistas diferem radicalmente dos Protestantes em vários pontos. Os Protestantes olham para algum homem como seu Fundador, muitas usando seu próprio nome no nome da Igreja. Os Luteranos vem do Martinho Lutero. Os Reformados de João Calvino. Os Presbiterianos de João Knox. Os Metodistas abertamente dizem que o seu Fundador foi João Wesley. Mas quem fundou as Igrejas Batistas? Eis a pergunta histórica digna de investigação séria. É impossível achar um só homem que deu começo às Igrejas Batistas. Porem, se vamos usar nomes de fundadores humanos, devemos olhar para Pedro, Paulo, Tiago e João etc. <br />Somos diferentes dos Protestantes, em nosso lugar natalício. Os Luteranos vieram de Alemanha, os Reformados de Suíça e os Paises Baixos, os Presbiterianos de Escócia, os Episcopais de Inglaterra, mas os Batistas teriam que dizer que a sua origem é Jerusalém. <br />Além disso, o credo dos Batistas não é a Confissão de Augsburg, os Canons de Dort, ou a Confissão de Westminster, mas a simples Palavra de Deus. Assim é impossível identificar os Batistas como Protestantes. <br />Os Batistas nunca foram ligados aos Protestantes e nunca foram identificados com a Igreja Católica Romana. Antes e depois da Reforma, mantiveram sua identidade e foram fiéis às Escrituras. Os Batistas verdadeiros mantêm os claros ensinos de Jesus e Seus Apóstolos. Por estas doutrinas, dadas por Deus, eles estavam e estão prontos a morrer se for necessário. Hanz Denk, um Batista do século 16 disse, "Fé significa obediência à Palavra de Deus, seja para viver, seja para morrer." Para muitos, era morte. <br /> <br />Em menos de dez anos, houve 900 execuções de Batistas em Rottenburg nos dias da Reforma. Estas mortes muitas vezes eram ferozes e cruéis. A sentença para um crente Batista, Michael Sateler, reza assim: "Michael Sateler será entregue ao carrasco, que vai levá-lo ao lugar de execução e cortar fora sua língua; ele o jogará numa carroça e duas vezes arrancar a suas carnes com pinças quentes; depois vai levá-lo ao portão da cidade e torturar sua carne da mesma maneira." E assim que Sateler morreu, em Rottenburg 21 de maio de 1527, sua esposa e outras mulheres foram afogadas e muitos <br />homens foram degolados. <br />Os Batistas não são Protestantes mas guardam firmemente os preceitos e práticas de Cristo e seus Apóstolos. Os Batistas crêem que a pura Palavra de Deus é autoridade suficiente para tudo. Os Batistas rejeitam todas as tradições e práticas que foram inventadas desde o tempo dos Apóstolos. <br />
Este trabalho escrito em Inglês por Vernon C. Lyons <br />Tradução por Steve Montgomery<br />Igreja Batista Independente de Ourinhos<br />C. P. 278, Ourinhos, S.P.<br />Novembro 2000<br /> <br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-75194827659455689552016-10-31T17:35:00.002-07:002016-10-31T17:35:41.583-07:00<br />
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Isaltino Gomes Coelho Filho <br />
<br />Um pouco da história dos batistas<br />Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho, preparado para um congresso doutrinário em Altamira, Pará, novembro de 2009.<br />
A denominação batista está presente em todo o mundo, com cerca de cem milhões de membros, em mais de trezentas mil comunidades locais, chamadas “igrejas batistas”. Somos uma denominação organizada, bem estruturada, com uma visão teológica não fragmentária, e numa perspectiva correta, em que a parte se subordina ao todo. Nossa história é rica e é nobre. Não surgimos ao redor de uma briga por dinheiro ou de uma disputa por liderança. Surgimos ao redor de princípios. Poucos grupos têm uma história tão inspiradora e decente como a nossa. Nunca pescamos em aquário. Nunca predamos igrejas de outras denominações. Nunca entramos sorrateiramente numa igreja e fomos mudando a doutrina devagarinho, até darmos o golpe e mudarmos tudo para nosso grupo. Nunca lesamos ninguém. Sofremos com atitudes assim, mas não as praticamos.<br />Na história do movimento evangélico, os batistas têm oferecido alguns dos maiores missionários, alguns dos maiores evangelistas e alguns dos maiores teólogos. Temos currículo, e não Boletim de Ocorrência. Somos gente decente. Mas temos alguns pontos que sempre são discutidos, o que mostra nossa pujança e a espontaneidade do movimento batista. Um desses pontos é este: quando surgiram os batistas?<br />A origem dos batistas no cenário mundial pode ser enfocada por três ângulos.<br />Pelo ângulo da teoria da sucessão histórica, há a teoria JJJ, Jerusalém, João e Jordão. A idéia é que os batistas começaram a existir no rio Jordão, com João Batista, quando este batizou Jesus. Historiadores como Orchard, Cramp e Cathcart a defendam e ela tem muitos seguidores. Esta teoria tenta ligar os batistas com João Batista e Jesus e traça uma linhagem espiritual e teológica daqueles tempos até o surgimento da primeira igreja batista no mundo.<br />Pelo ângulo puramente espiritual, os batistas descenderiam dos anabatistas, como os anabatistas alemães, holandeses, suíços e seitas como novacianos, donatistas e outros. A sucessão não seria histórica, mas espiritual.<br />Pelo ângulo da teoria histórica, os batistas surgiram entre os dissidentes ingleses, que defendiam o governo congregacional e o batismo apenas de adultos, convertidos. Mesmo este ângulo apresenta linhas diferentes. Historicamente, e segundo uma das linhas, seria em 1609, na Holanda, quando John Smyth, Thomas Helwys e uma congregação de 40 pessoas ali se instalaram, fugindo da perseguição da Igreja anglicana. Outra linha, defendida pelo grande teólogo Strong, liga-os a um grupo que, em 1641, na Inglaterra, começou a batizar por imersão, na igreja de Southwark. Strong defende esta posição porque os primeiros batistas, os que deram origem à primeira igreja com este nome, o grupo de Smyth e Helwys, batizavam por afusão. Na realidade, os batistas só adotaram a imersão depois de seu contato com os menonitas, não sendo imersionistas no início. Daí a idéia de Strong. Ele se preocupa mais com a linha teológica que com a histórica linear. É seu ponto de vista, que entendo, embora não me pareça o mais correto.<br />Desde 1609 começaram a surgir várias comunidades chamadas batistas, e podemos identificar um período de estratificação doutrinária dessas igrejas até 1641, quando se cristalizou o movimento batista como nós o temos, com doutrinas e práticas como as que temos hoje, em grande parte. Muitos outros aspectos doutrinários surgiram e muitas querelas teológicas por narcisismo e estrelismo surgiram, mas em linhas gerais, os batistas mantiveram as doutrinas que hoje sustentam. As particularidades e esquisitices ficam mais por conta de líderes locais em determinadas épocas que à visão geral dos batistas.<br />É pouco provável que a primeira linha seja assumida sem problemas de interpretação bem sérios. Tentar ligar os batistas a João Batista, rio Jordão e Jesus me parece bastante temerário. Sobre a segunda linha, pode-se dizer que temos pontos de contato com os anabatistas, mas muitas discordâncias como sua recusa em aceitar o estado civil, vendo-o como demoníaco, bem como a recusa a aceitar benefícios de progresso, como alguns grupos fizeram. O isolamento social, formando comunidades isoladas do mundo, nunca foi nossa postura. Os batistas nunca formaram comunidades messiânicas. Particularmente, entendo que os batistas começaram a existir em 1609, na Holanda, com a igreja de dois ingleses, chamados Thomas Helwys e John Smyth. Smyth tornou-se anabatista em 1609, batizou-se a si mesmo, a Thomas Helwys, e mais 40 pessoas. Desligaram-se dos anabatistas e originaram a primeira igreja chamada “batista”, no mundo.<br />Definamos bem, então: historicamente, este grupo tem sido entendido como a primeira igreja batista do mundo. Surgiu em 1609, na Holanda. Smyth deixou sua igreja e tornou-se menonita, mas Helwys continou com o grupo, e em 1612 regressaram à Inglaterra. Parece que Smyth era bastante complicado, tendo passado por vários grupos de dissidentes. Mas entende-se que era a busca da igreja que mais se adequasse ao Novo Testamento, num momento histórico muito confuso. Mesmo assim, o pretexto para uma das divisões criadas por Smyth foi ridículo: não aceitava que o pregador usasse manuscrito algum na pregação. Sem dúvida, um autêntico batista, criando caso por ninharia. Mas era persistente, sincero e buscava sempre o melhor e o certo. E foi o primeiro pastor batista da história.<br />Mas creio que encerro tudo ao fazer uma citação do sempre competente Zaqueu Moreira de Oliveira, em seu livro “Liberdade e exclusivismo – ensaios sobre os batistas ingleses”. O Dr. Zaqueu assim se pronuncia, falando sobre o ambiente do século17: “Neste ambiente foi que surgiu a primeira igreja batista cujo pastor foi João Smyth, que tinha formação teológica em Cambridge. Ele controu com um auxiliar muito importante, que era leigo e também advogado, Tomás Helwys. Eles, que antes eram anglicanos, tornaram-se seguidamente puritanos, separatistas e finalmente batistas. Quando aderiram à posição separatista, no reino de Tiago I, decidiram fugir com todos os homens da Igreja para a Holanda, onde havia tolerância religiosa. Lá encontraram outros grupos evangélicos, inclusive o dos menonitas que, conforme referido anteriormente, provinham do movimento anabatista do Século 16. Contudo, deles diferiam em vários aspectos, inclusive teológicos, pelo que ao se convencerem de que o batismo correto é o de crentes, rejeitando o batismo infantil, formaram uma igreja própria, sempre no ideal de restituir a igreja neotestamentária em toda a sua inteireza. Assim nasceu a primeira igreja batista” (pp. 29-30, respeitando a grafia de Zaqueu).<br />Muita gente, marcada por um livro que fez sucesso entre nós, intitulado O rastro de sangue, defende a teoria JJJ. Neste livro. O Dr. Carrol traça uma linha entre os personagens do Novo Testamento, desde o batismo de João, até nós. É uma visão romântica e bastante agradável, mas força a situação. Não é história, mas romance. Não podemos tentar dourar a história para tornar nosso passado mais remoto. Respeitosamente, isto não me parece honestidade intelectual, porque em alguns momentos se torna necessário enfeitar ou até mudar alguns acontecimentos. Nós não precisamos disso. A autenticidade da doutrina batista não depende de uma tentativa de identificação com João Batista ou com a igreja de Jerusalém, que sequer possuía rótulo, e se via como um movimento messiânico dentro do judaísmo. Nem tampouco com uma hipotética relação histórica com grupos dissidentes do catolicismo, que defendiam algumas de nossas posições, mas assumiram outras que nós não assumimos. Depende de sua confrontação com o Novo Testamento. Disse, certa vez, o Pr. Irland Pereira de Azevedo que, numa viagem de avião, vindo Europa, conversando com um cônego católico que fizera seu doutorado em História Eclesiástica, em Roma, este lhe disse que tendo examinado os vários grupos evangélicos viu que os batistas eram os mais próximos ao Novo Testamento. Um belo testemunho de fora. A questão não é uma sucessão histórica, mas uma linha doutrinária correta, ajustada com o Novo Testamento.<br />Podemos colocar isto em outras palavras: quando Thomas Jeferson fundou o Partido Democrata, nos Estados Unidos, ele não criou a democracia, mas apenas organizou um partido em que as pessoas que tinham aquelas convicções políticas pudessem se congregar. Da mesma forma, quando surgiu a primeira igreja batista no mundo, não se criou a doutrina batista, mas organizou-se uma igreja que permitiu que as pessoas que tivessem convicções batistas se reunissem. A questão é o conteúdo.<br />Mas voltemos a Smyth e Helwys. Eles nos legaram quatro documentos, que são os mais antigos documentos batistas:<br />(1) Vinte artigos escritos em latim, por Smyth. Versa sobre temas teológicos, mostrando a preocupação com a verdade doutrinária.<br />(2) A tradução para o inglês de uma confissão de fé escrita em holandês, e subscrita por Smyth e Helwys. Não sei afirmar se eles a traduziram ou se alguém a traduziu e eles a subscreveram. Mas isto prova que aquele foi um período de fermentação teológica, com a busca de uma doutrina correta na igreja, após tantos séculos de erro, com o catolicismo e seus desvios.<br />(3) Uma confissão de fé escrita por Helwys, com 19 artigos.<br />(4) Uma confissão de fé, com cem afirmações, intitulada “O último livro de Smyth ou retratação dos seus erros”. Não me ficou claro se este livro foi escrito por ele quando deixou de ser anabatista e se tornou batista, ou se após se tornar menonita, deixando de ser batista, ele retrocedeu, quis voltar a ser batista, e escreveu este livro.<br />Mas uma coisa é certa: os primeiros batistas eram homens sérios, muito preocupados com a verdade bíblica e com a correção doutrinária. Devemos muito a eles porque eles abriram o caminho, começando do nada. Os itens 3 e 4, por exemplo, são os mais antigos documentos batistas da história. Desde o início os batistas estavam registrando suas posições, escrevendo para orientar e deixando claro quem são e o que crêem.<br />OS BATISTAS NO BRASIL<br />No Brasil os batistas estão presentes desde 1871, quando, em 10 de setembro, um grupo de norte-americanos que saíram dos EUA por causa da Guerra Civil, organizaram uma igreja em S. Bárbara d’Oeste, interior de S. Paulo, na região metropolitana de Campinas. Esta igreja deixou de existir, mas foi ela quem pediu missionários à Convenção do Sul, nos EUA, para evangelizar os brasileiros. Foi ela que batizou o primeiro batista brasileiro, o ex-padre Antonio Teixeira de Albuquerque. Seu batismo foi efetuado pelo Pr. Richard Thomas, no rio Capivari, próximo a S. Bárbara. Richard Porter Thomas foi avô de Eugenia Thomas Pitrowski, esposa do Pr. Ricardo Pitrowski, e mãe de Beny Pitrowski que foi meu professor no seminário e padrinho de casamento. Conheci pessoalmente a neta de um pastor de S. Bárbara, bem idosa, mas lúcida.<br />A igreja deixou de existir, mas o prédio em que ela se reunia continua de pé. Está lá no Cemitério dos Pioneiros, em S. Bárbara. Ele abrigou três igrejas evangélicas que se reuniam no domingo: metodistas, batistas e presbiterianos. Durante muito tempo tive uma foto do templo, que tirei em 1982, com minha filha à porta. Dei a foto a um pesquisador norte americano que se hospedou em minha casa em Brasília. O templo, atualmente, fechado e se deteriorando, um belo e rico testemunho dos evangélicos brasileiros. Um monumento histórico está sendo corroído pelo tempo.<br />Foi ela, a igreja de S. Bárbara, que procedeu a consagração ao ministério pastoral do primeiro pastor batista brasileiro, o que se deu, curiosamente, numa loja maçônica, que fora fundada por um grupo de homens da primeira igreja batista, incluindo o Pr. Thomas. Durante muito tempo, os batistas insistiram que a primeira igreja batista no Brasil era a de Salvador, organizada em 1882, ignorando que a de S. Bárbara (que mais tarde organizou uma segunda igreja na região) durou bastante tempo. Thomas pastoreou as duas igrejas por 25 anos, tempo suficiente para deixar claro que houve um trabalho batista organizado em S. Bárbara, mesmo que em língua inglesa. Foi esta igreja que sustentou o Pr. Quinlan, como seu missionário, em seu campo, buscando evangelizar pessoas, inclusive brasileiras.<br />Parece que os batistas discutem até mesmo para encontrar sua origem. Se foi assim no caso da origem no Brasil, não foi diferente no caso do surgimento dos batistas no mundo. Tudo nosso origina discussão e produz um GT…<br />Mas registre-se que o trabalho entre os brasileiros começou a se desenhar mais nitidamente quando o Gal. Hawthorne, americano, veio para o Brasil com os saídos dos EUA. Ele não era crente, mas a perda de sua filha o desorientou muito e a dor o levou à conversão. Ele se interessou muito pela evangelização do Brasil. Foi aos Estados Unidos e pediu à Junta de Richmond que enviasse missionários para o Brasil, mas a Junta estava mais interessada em trabalho na China, e considerava o Brasil como país cristão. Mas ele tanto insistiu que disseram que se ele encontrasse alguém, e esse alguém quisesse, eles enviariam. Encontrou o jovem William Buck Bagby, com 23 anos, que também pensava na China e nem tinha noção de onde era o Brasil. Uma figura de linguagem convenceu o jovem Bagby: Hawthorne lhe disse que sobre o céu do Brasil havia a constelação do Cruzeiro do Sul, projetando a cruz no céu do Brasil, mas os brasileiros não conheciam a verdadeira mensagem da cruz. Assim, o jovem Bagby decidiu-se a vir para o Brasil.<br />Ele chegou no Rio de Janeiro, com uma carta de apresentação para um dentista inglês, membro do Tabernáculo Batista de Spurgeon. Mas quando lá chegou, o dentista regressara para Londres. Numa conversa soube de uma senhora, dona de uma pensão, que era também da igreja de Spurgeon. Foi levado até lá e depois encaminhado a S. Bárbara, onde encontrou os batistas seus conterrâneos, e um alagoano, que fora padre e se convertera, Antonio Teixeira de Albuquerque. Este foi batizado (ou aceito, não posso afirmar com certeza) na igreja metodista, tornando-se o primeiro metodista brasileiro. Continuando os estudos das Escrituras, convenceu-se que o batismo era por imersão, e saiu de S. Paulo até S. Bárbara para ser batizado. Ele, o casal Bagby e outro casal, Zacarias e Kate Taylor, foram para Salvador e organizaram a primeira igreja batista voltada para evangelização de brasileiros, em 15.10.1882. Por isso a disputa por datas. Mas a igreja de S. Bárbara, mesmo que com cultos em inglês, foi quem efetuou o primeiro batismo de brasileiro. Por isso, é justo que seja considerada como o marco do trabalho batista no Brasil. Batizou o primeiro batista, pediu o envio de missionários para evangelizar brasileiros, e consagrou o primeiro pastor batista brasileiro.<br />O AVANÇO DA OBRA<br />O casal Bagby, William e Anna, deixou o trabalho de Salvador com os Taylor, e foi para o Rio, onde organizou a PIB do Rio, em 1884. Eles eram dotados de uma grande capacidade de trabalho e uma profunda paixão pela evangelização e por missões.<br />Os batistas imprimiram folhetos contando a conversão de Teixeira e estes foram enviados para Maceió. Lá, um grupo de 50 pessoas começou, por estes folhetos, a estudar a Bíblia. Escreveram à Missão na Bahia para enviar alguém para ajudá-los. Um aspecto curioso aconteceu com a igreja de Maceió. Teixeira, quando padre, fora evangelizado por um senhor chamado Mello Lins. Este, há oito anos freqüentava a igreja presbiteriana, mas nunca se batizara por não concordar com o batismo por aspersão. O Pr. Taylor foi a Maceió e o doutrinou sobre o batismo. Mello Lins aceitou e foi batizado em 6 de maio de 1885. E em 17 de maio se organizou a PIB de Maceió, com 10 membros. O ex-padre Albuquerque, qu era alagoano, decidiu que deveria regressar para lá e trabalhar na firmação do trabalho batista em solo alagoano. Teve e felicidade de batizar seus pais que, quando ele deixara a batina, haviam se recusado até a reconhecê-lo como filho.<br />Em 1886, chegou mais um missionário: C. D. Daniel. Mas com uma curiosidade: Não precisou aprender a língua, pois falava português. Ele já conhecia o Brasil, pois viera para cá com 9 anos de idade trazido pelos pais, para S. Bárbara. Quer dizer: a igreja de S. Bárbara teve um filho missionário no Brasil! Como não reconhecê-la como a primeira igreja batista? Daniel foi para Recife, onde Mello Lins, que fora consagrado ao ministério em Maceió, vinha evangelizando algumas pessoas conhecidas. Daniel batizou dois homens, e com 6 membros, foi organizada a PIB de Recife, em 4 de abril de 1886 (os dois homens, Daniel e a esposa, Mello e a esposa).<br />Assim, em quatro anos já tínhamos quatro igrejas batistas. A igreja de Salvador já batizara 93 pessoas, encaminhara algumas para organizar outras igrejas, e contava com 69 membros. Não era mais um sonho, mas uma grande realidade. O trabalho continuou até que, em 1907, sob a inspiração do ex-judeu Salomão Ginsburg, que aqui chegara e se tornara um missionário desbravador apaixonado pela evangelização do Brasil, se organizou a CBB. Já tínhamos 4.000 batistas, na época, em quase 40 igrejas. Isto, num prazo de 15 anos.<br />CONCLUSÃO<br />A história dos batistas é mais ampla do que ora mostrado, que foi uma pincelada, para um estudo em um congresso. Mas deixa conosco algumas linhas gerais, que ressalto:<br />(1) Os batistas sempre enfatizaram evangelização e missões e sempre se preocuparam em levar as pessoas a Cristo. Não queremos adesão a um grupo social, mas conversão a Jesus.<br />(2) Os batistas sempre zelaram pela sua doutrina e pelo ensino das Escrituras. Sempre fomos o povo da Bíblia (ultimamente somos o povo da caixa de som, como os demais) e sempre e ensinamos, crendo no seu poder de penetrar na alma humana.<br />(3) Os batistas de hoje precisam se reencontrar com seu passado. Têm sido seduzidos por grupos de pouca expressão e muitas vezes de atitudes pouco recomendáveis. A “teologia do sucesso”, que apregoa como sinal de espiritualidade o sucesso acima de tudo, mesmo que de forma imoral, nos leva a esquecer da fidelidade à Bíblia e da lealdade aos seus princípios. Que reflitamos sobre nossas origens, e assumamos o compromisso que nossos antepassados sempre tiveram: o da integridade moral, espiritual e doutrinária. Temos uma história por honrar. Não envergonhemos nosso Deus. Nem nossos antepassados. Muitos deles morreram pelos ideais batistas, hoje bem esmaecidos no “oba oba” festivo e infantil dos evangélicos contemporâneos. Resgatemos nosso passado!<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-83725511214854501212015-12-20T11:54:00.002-08:002016-01-23T12:23:39.360-08:00Ordenança Memorial da CEIA DO SENHOR<br /><div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Ordenança Memorial da CEIA DO SENHOR</span></b></div>
<br /><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">a. Nomes no Novo Testamento</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
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"Ceia do Senhor" 1Co 11:20;</div>
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De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a CEIA DO SENHOR. (1Co 11:20)</div>
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"Mesa do Senhor" 1Co 10:21;</div>
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Não podeis beber o CÁLICE DO SENHOR e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da MESA DO SENHOR e da mesa dos demônios. (1Co 10:21)</div>
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"Partir do pão" At 2:42; 20:7;</div>
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E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no PARTIR DO PÃO, e nas orações. (At 2:42)</div>
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E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para PARTIR O PÃO, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite. (At 20:7);</div>
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(Mas, pessoalmente, não estamos certos se estes versos (particularmente At 2:42) se referem à ordenança do Senhor tomada pela inteira assembleia local em culto de adoração, ou se se referem apenas aos crentes participarem juntos de refeições acompanhadas de muita comunhão, chamadas de "festas de amor", quer uma família com outra família, ou toda a assembleia junta. Melhor admitirmos ambas as possibilidades [refeições e ceias do Senhor], praticarmos ambos os benditos exemplos).</div>
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talvez devamos evitar a terminologia "Comunhão do sangue e do corpo de Cristo", de 1Co 10:16-17;</div>
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16 Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a COMUNHÃO DO SANGUE DE CRISTO? O pão que partimos não é porventura a COMUNHÃO DO CORPO DE CRISTO? (1Co 10:16-17)</div>
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<br /></div>
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"Comunhão" (koinonia): é "ter em comum" (um objetivo, um trabalho, um gozo) = "participação" (idem) = "compartilhamento" (idem).</div>
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<br /></div>
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Mas cremos que devemos evitar a terminologia "comunhão" como referindo-se à ceia do Senhor, pois: (1) "Comunhão" dá certa aparência do mal (romanismo), e (2) At 2:42, acima, talvez esteja fazendo uma diferencia a palavra "comunhão" (koinonia) da expressão "ceia do Senhor!</div>
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devemos evitar a terminologia "Eucaristia" (dar graças, agradecer)</div>
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Cristo deu graças antes de partir o pão (Mt 26:27), mas a palavra "Eucaristia" jamais aparece no Novo Testamento designando a ceia do Senhor (nem mesmo em 1Co 11:24 o faz), e tal terminologia tem que ser evitada pelos terríveis erros romanistas a ela associados. NOTA-1</div>
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E, tomando o cálice, e DANDO GRAÇAS {2168 eucharisteo}, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; (Mt 26:27)</div>
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E, tendo DADO GRAÇAS {2168 eucharisteo}, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. (1Co 11:24)</div>
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b. Instituidor da Ceia</div>
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foi o próprio Senhor Jesus, o Cristo Mt 26:26-28; Mr 14:22-24; Lc 22:17-20; 1Co 11:23-26.</div>
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<br /></div>
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E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. (Mt 26:26-28; conforme Mr 14:22-24)</div>
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E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus. [mas este cálice foi durante a re-feição, não na distribuição dos 2 elementos, posterior!] E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós. (Lc 22:17-20)</div>
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23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; ... (1Co 11:23-26 ) A ceia foi uma das 4 partes específicas e integrais dos 1os cultos (presididos pelos apóstolos), juntamente com: (1) ensino doutrinário; (2) comunhão (propósito + trabalho + gozo em comum) em adoração; e (3) oração. Paulo instituiu a ceia nas assembleias locais que plantou e organizou (1Co 11:23), e todos os 13 apóstolos e 70 discípulos devem ter feito o mesmo.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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c. 3 Olhares na Ceia</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Para trás, passado: memorial, histórico (1Co 11:24,26): O pão sem fermento, partido (rasgado), mastigado, lembra o corpo do Cristo, quebrado e moído Is 53. O suco fresco de uva esmagada lembra o Cristo vertendo seu sangue por nós, como o cordeiro imolado na Páscoa Ex 12 ou Nu 9.</div>
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<br /></div>
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24 E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto EM MEMÓRIA de mim. ... 26 Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice ANUNCIAIS A MORTE DO SENHOR, até que venha. (1Co 11:24,26)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Para dentro, interior: purificador, pessoal (1Co 11:28; Sl 139:23 + 1Jo 1:9).</div>
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<br /></div>
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EXAMINE-se, pois, o homem a SI mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. (1Co 11:28)</div>
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SONDA-me, ó Deus, e conhece o meu coração; PROVA-me, e conhece os meus pensamentos. (Sl 139:23)</div>
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Se CONFESSARMOS os nossos pecados, ELE é fiel e justo para nos PERDOAR os pecados, e nos PURIFICAR de TODA a injustiça. (1 Jo 1:9)</div>
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Para frente, futuro: profético 1Co 11:26 e Mt 26:29.</div>
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<br /></div>
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Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, ATÉ QUE VENHA. (1Co 11:26)</div>
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E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, ATÉ AQUELE DIA em que o beba novo convosco NO REINO de meu Pai. (Mt 26:29)</div>
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d. Significado da Ceia</div>
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<br /></div>
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d.a. A Ceia Não É TRANSUBSTANCIAÇÃO, dos papistas, que ensinam que:</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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- A missa é [a feitiçaria de] o sacerdote- mágico recriar o corpo e o sangue literais de Jesus (mesmo que invisíveis) e, depois, re- assassinar, re- sacrificar o Cordeiro de Deus (!). A cada domingo (talvez a cada dia da semana), contando-se em todo o mundo, isto é feito centenas de milhares de vezes!</div>
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<br /></div>
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- Depois da mágica, o pão e o vinho não são mais pão e vinho de modo algum, mas foram transmutados e passaram a ser somente e totalmente o corpo literal e o sangue literal do Cristo!</div>
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<br /></div>
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- Só com confissão aos ouvidos do sacerdote- mágico, e cumprindo a penitência que ele determinar, e com sua bênção, é que se pode canibalizar o cadáver do Cristo e (receber perdão e graça salvadores)!</div>
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<br /></div>
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- As sobras da hóstia consagrada são fechadas em uma caixa no altar, para que o cadáver literal de Cristo não seja comido por ratos e baratas (mas isto ocorre muito, muito freqüentemente ...).</div>
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<br /></div>
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-- Nota histórica 1: Pr. Aníbal Pereira Reis (já falecido) contou que, quando ainda era sacerdote romanista, foi dar a extrema-unção a um homem, numa fazenda. Depois de ter pronunciado umas palavras em latim (incompreensível, que loucura!) ao homem, surdo e inconsciente (que loucura!), Aníbal pegou a hóstia que havia pronunciado agora ser literal e somente o corpo do Cristo (que loucura!) e teve muito trabalho tentando forçá-la para dentro da boca do homem (que loucura!) que agora, consciente ou inconscientemente, cerrava seus dentes com todas as suas forças. Nisto, num estertor, o homem bateu forte na mão de Aníbal e a hóstia voou pela janela, caindo em pé e rolando celeremente pelo chão duro do terreiro. Uma mulher viu o perigo representado pela enorme porca que estava por perto, e correu gritando e bramindo uma vassoura, mas a porca glutona foi mais rápida e, apesar dos gritos e vassouradas, engoliu a hóstia de uma só bocanhada. A mulher saiu chorando desesperadamente e gritando como uma louca "A porca comeu Nosso Senhor, a porca comeu e acabou com nosso Deus! E agora? O mundo ficou sem o Senhor, Ele foi comido, o mundo todo está perdido, não há mais Salvador!" Tamanho absurdo fez Aníbal reconhecer, no seu coração, o absurdo da doutrina romanista.</div>
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<br /></div>
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-- Nota histórica 2: Pouco depois da Reforma, havia um casal muito bem casado cuja mulher foi convertida mas o homem continuou devoto romanista. Discutiram isto por meses. Um dia o homem disse: "Mulher, prepare um bom jantar, hoje o padre vem jantar aqui, depois vai lhe evangelizar de volta ao catolicismo, você vai ter que ouvi-lo educadamente". Amando o marido e sendo-lhe submissa, ela concordou. À noite, chegou o padre, tomou lugar à mesa, regalou-se com o banquete preparado, depois disse: "Agora venha cá, senhora, que eu vou lhe ensinar umas coisinhas". Ela respondeu educadamente "sim, mas isto, por favor, somente depois dos senhores comerem minha sobremesa especial". Dito isto, ela tirou do forno dois grandes biscoitos de trigo com mel e canela, redondos como uma grande hóstia, mas encorpados, exalando cheiroso vapor, fofos, parecendo deliciosos. Colocou-os um em frente do padre, outro em frente do marido. Quando estes já os tinham pegado em suas mãos e os iam comer, ela disse "Esperem! Coloquei um pouquinho de veneno de rato nesses biscoitos, para dar ao senhor padre a oportunidade de demonstrar o poder da igreja católica, basta ele transformar esses biscoitos no literal corpo do Cristo, como ele faz em cada missa, isto eliminará todo o veneno e vocês poderão se servir à vontade". As mãos de ambos pararam a centímetros das bocas abertas, eles olharam um para o outro, e a mulher continuou "É facílimo, padre, basta o senhor dizer as palavras em latim, aquelas que transformam o biscoito de trigo no corpo do Cristo! Aquelas que o senhor de memória e pronuncia a cada missa.Vamos, senhor padre, estamos esperando! É muito, muito fácil!". O padre inchou e ficou vermelho de raiva, jogou o biscoito fora, e saiu resfolegando ameaças. A mulher piscou para o marido boquiaberto e disse "Não há veneno nenhum, pode comer". Quando o marido se recuperou da surpresa, deu uma boa gargalhada pela sabedoria da mulher e disse "Dou graças a Deus por me ter dado uma boa esposa como você, e por ter me aberto os olhos contra algumas loucuras do catolicismo. Fale-me mais sobre como posso ser salvo." E, depois de ouvir e crer, salvo foi. </div>
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<br /></div>
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- Só o sacerdote- vampiro pode beber o sangue do Cristo (mas o estranho é que às vezes fica meio "alto", e é induzido ao alcoolismo...).</div>
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Mas:</div>
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Analisemos o verso alegado pelos romanistas, 1Co 11:24 (E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto É o meu CORPO que é partido por vós; fazei isto em MEMÓRIA de mim.):</div>
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O fato do Cristo estar presente implica, exige, prova terminantemente que, aqui, ele usou linguagem figurativa: Ele é 100% Deus mas também é 100% homem, portanto não pode ter dois corpos literais, simultaneamente. Portanto, a expressão "é o meu corpo" significa "representa o meu corpo": A expressão "isto é o meu corpo" é a mesma que usamos quando mostramos uma foto e dizemos "este aqui sou eu, dá para reconhecer?" Note que a foto não é você, ela representa você, até uma criancinha entende isso. Se alguém estiver pintando uma velha estátua e disser para um amigo que passa: "Está vendo este homem? Ele é D. Pedro I", até um retardado mental entenderá que a estátua não é o imperador, ela o representa, ela é figurativa dele, é um símbolo ou uma figura dele. Sejamos literalistas sempre, exceto quando isto leva a absurda contradição com toda a Bíblia, leva a algo impensável até mesmo pelas criancinhas e retardados mentais, que, sem uma palavra de explicação, entendem o óbvio sentido figurativo. Oh, por que as seitas viram figurativas nos 99,9% da Bíblia onde devem ser literalistas (por exemplo: "Não farás para ti imagem de escultura...", "crê e será salvo ...", etc.) e viram literalistas nos 0,1% da Bíblia onde é óbvio que o sentido literal é totalmente impossível, é óbvio que o sentido é figurativo, e é óbvio e indiscutível qual é o único e correto sentido figurativo???!!! Por exemplo, em "eu sou a porta...", até a criança ou o retardado mental entendem que Jesus não disse que era uma porta literal, de madeira e com dobradiças e fechos, mas sim Ele ensinou que era o único meio de acesso à salvação. Em "se o teu olho te escandalizar, arrancá-o ...", ...</div>
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<br /></div>
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Ademais, no mesmo verso 1Co 11:24, Cristo disse as palavras "fazei isto em MEMÓRIA de mim."</div>
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Analisemos o "comer... beber...", de outra passagem alegada pelos romanistas, Jo 6:53-58 (53 Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não COMERDES a CARNE do Filho do homem, e não BEBERDES o seu SANGUE, não tereis vida em vós mesmos. 54 Quem COME a minha CARNE e bebe o meu SANGUE tem a VIDA ETERNA, e eu o ressuscitarei no último dia. 55 Porque a minha CARNE verdadeiramente é comida, e o meu SANGUE verdadeiramente é bebida. 56 Quem come a minha CARNE e bebe o meu SANGUE permanece em mim e eu nele. 57 Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. 58 Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão VIVERÁ PARA SEMPRE.): O próprio Cristo, poucos versos antes, no mesmo capítulo, em Jo 6:35 (E Jesus lhes disse: EU SOU O PÃO DA VIDA; aquele que VEM a mim não terá fome, e quem CRÊ em mim nunca terá sede.), deixa bem claro que "comer e beber" significam "VIR & CRER"!!! Ah, pobres perdidos, romanistas, o que Deus quer de vocês não é que comam o literal cadáver do Cristo nem bebam o seu literal sangue, mas sim que VENHAM & CREIAM nele e na sua Palavra!</div>
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A adoção do significado literal de "comer" e de "beber" nas duas passagens alegadas pelos romanistas (1Co 11:24 e Jo 6:53-58), além de ser o mais terrível e blasfemo absurdo imaginável, é também a mais séria abominação contradizendo a própria Bíblia (Gn 9:4; Lv 3:17; At 15:29), seria re-assassinar, re-sacrificar nosso Salvador!!!...</div>
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<br /></div>
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A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu SANGUE, não comereis. (Gn 9:4)</div>
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Estatuto perpétuo é pelas vossas gerações, em todas as vossas habitações: nenhuma gordura nem SANGUE algum comereis. (Lv 3:17)</div>
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Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do SANGUE, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá. (At 15:29)</div>
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<br /></div>
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Não há nada mais abominável, insultuoso e blasfemo, que o ofensivo sacrilégio da missa (centenas de milhares de re- assassinatos de Cristo a cada domingo!) He 7:24-27; 9:12,25,28; 10:8,10-14. Um crente verdadeiro, um verdadeiro salvo, jamais, em hipótese nenhuma, poderá aceitar estar presente, ouvir ou olhar para uma missa, nem sequer de muito longe.</div>
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<br /></div>
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24 Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. 25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. 26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus; 27 Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, UMA vez, oferecendo-se a si mesmo. (He 7:24-27)</div>
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Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou UMA vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. (He 9:12)</div>
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<br /></div>
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Nem também para a si mesmo se oferecer MUITAS vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio; (He 9:25)</div>
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<br /></div>
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Assim também Cristo, oferecendo-se UMA vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. (He 9:28)</div>
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<br /></div>
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Como acima diz: Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei). (He 10:8)</div>
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10 Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita UMA vez. 11 E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; 12 Mas este, havendo oferecido para sempre UM ÚNICO sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, 13 Daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. 14 Porque com UMA só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. (He 10:10-14) </div>
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Até mesmo os elementos da páscoa judaica (do qual o pão e o cálice da ceia do Senhor derivam) eram figurativos, simbólicos da libertação da escravidão do Egito (Ex 12). Contraste com Jo 6:63 (" O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as PALAVRAS que eu vos disse são espírito e vida.")</div>
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d.b. Pelas Mesmas Razões, A Ceia Não É CONSUBSTANCIAÇÃO, dos luteranos, que ensinam que a consagração pelo sacerdote-mágico recria os corpo e sangue literais (mesmo que invisíveis) de Jesus, re-sacrificado, embora o pão e o vinho materiais ainda CO-existam juntamente com- em- debaixo de os espirituais. No estômago, o pão e o vinho não são somente trigo e vinho literais, mas são também, literalmente, o corpo e o sangue de Cristo, que estão em- com- sob os elementos originais! (E conferem perdão e graça salvadoras!)</div>
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d.c. A Ceia É [meramente] EM MEMÓRIA do Cristo, [meramente] relembrando Sua morte e vitória, por amor e para nos salvar:</div>
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Em memória do fato do Cristo ter sido crucificado: "E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que É PARTIDO POR VÓS; fazei isto EM MEMÓRIA de mim." (1Co 11:24),</div>
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Mas, também:</div>
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Em memória do fato do Cristo ter estar vivo (ter sido ressuscitado): "Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e EIS QUE EU ESTOU CONVOSCO TODOS OS DIAS, até a consumação dos séculos. Amém." Mt 28:20;</div>
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Em memória do fato que os cultos cristãos ficaram sendo no 1o dia da semana, dia da ressurreição! At 20:7 "E no PRIMEIRO DIA DA SEMANA, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite." (At 20:7).</div>
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Em memória do fato que brevemente estaremos para sempre com o Cristo, alegremente, (Mt 26:29 "E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo CONVOSCO no reino de meu Pai.");</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Em memória do fato que o Cristo voltará para nos levar consigo (quer pela morte, quer no iminente arrebatamento dos crentes, para completar a assembleia totalizada futura);</div>
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Em memória do fato que o Cristo nos proveu e provê de tudo de que necessitamos e necessitaremos (Mt 28:20, acima);</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Em memória do fato que o Cristo nos deixou exemplo de humildade e de servir (Jo 13:14-15 "Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.").</div>
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<br /></div>
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d.d. É A CEIA MERAMENTE MEMORIAL? SIM (note que sua pergunta transparece uma insatisfação com o que o Novo Testamento delimita!).</div>
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<br /></div>
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Por acharmos que são 1 mm de amaciamento antibíblico e 1mm de herança ao romanismo, não simpatizamos nada com a posição de alguns que pensam de 1Co 10:16 "é melhor que vejamos o culto de comunhão como primariamente um memorial, ao mesmo tempo reconhecendo a presença [especial] de Cristo em nosso meio enquanto participamos dos elementos que simbolizam seus corpo e sangue. Certamente, o ingerirmos os elementos podem simbolizar nos alimentarmos espiritualmente de (e mantermos comunhão espiritual com) Cristo." (Lectures in Systematic Theology, Thiessen, pág. 329). Pelos mesmos motivos, também não simpatizamos nada com posições tais como a de Saucy, pág. 224 de The Church in God's Program: "Portanto, o participar de Sua presença não é o comer e o beber nos sentidos físicos, mas sim uma comunhão interior com Sua pessoa, usando a ação exterior como uma expressão de fé espiritual interior." Repetimos e reenfatizamos: o que a Bíblia diz, o que o Cristo disse, é "fazei isto EM MEMÓRIA DE MIM."</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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d.e. A Ceia É Sinal Da Nova AliançaCada aliança teve que ser selada com sangue. O cálice em Mt 26:28-29; Lc 22:20; 1Co 11:25, representando o sangue que o Cristo verteu por nós, representa o sangue que selou a nova aliança, isto é, o Novo Testamento.</div>
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<br /></div>
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28 Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. 29 E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai. (Mt 26:28-29)</div>
<div style="text-align: justify;">
Semelhantemente, tomou o CÁLICE, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o NOVO testamento no MEU SANGUE, que é derramado por vós. (Lc 22:20)</div>
<div style="text-align: justify;">
Semelhantemente também, depois de cear, tomou o CÁLICE, dizendo: Este cálice é o NOVO testamento no MEU SANGUE; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. (1Co 11:25)</div>
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<br /></div>
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O sangue da nova aliança provê o perdão dos pecados He 10:16-18;</div>
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<br /></div>
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16 Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: 17 E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades. 18 Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado. (He 10:16-18)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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A nova aliança é melhor que a velha aliança mosaica (2Co 3:3-18; He 7:22; 12:24).</div>
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<br /></div>
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Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. 6 O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica. 9 Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. 11 Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece. 13 E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório. 15 E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. 16 Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará. 18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. (2Co 3:3-18)</div>
<div style="text-align: justify;">
De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador. (He 7:22)</div>
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E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel. (He 12:24)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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d.f. A Ceia É Uma Pregação, Ela Proclama A Morte do Cristo, ante visitantes e descrentes. 1Co 11:26</div>
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<br /></div>
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Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice ANUNCIAIS A MORTE DO SENHOR, até que venha. (1Co 11:26)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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d.g. A Ceia Profetiza A Volta Do Cristo 1Co 11:26; Mt 26:29</div>
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<br /></div>
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Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, ATÉ QUE VENHA. (1Co 11:26)</div>
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E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, ATÉ AQUELE DIA em que o beba novo convosco NO REINO DE MEU PAI. (Mt 26:29)d.h. A Ceia É Comunhão Com O CRISTO (Ele é o anfitrião que estamos honrando, bem presente, mesmo que invisível! Comunhão significa propósito em comum + trabalho em comum + gozo em comum)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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d.i. A Ceia É Comunhão Com Os Meus Irmãos. (Comunhão significa propósito em comum + trabalho em comum + gozo em comum)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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e. Participantes da Ceia</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Primeiramente, a nossa posição (chamam-na de "Ceia Restrita", mas preferiríamos o nome "Ceia dos de Mesma Doutrina"), segundo o melhor que podemos entender da Bíblia (não importam as tradições humanas), é que podem participar da ceia do Senhor:</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Todo o presente (a frase continua!) </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele TODOS; (Mt 26:27) {Até a Judas, o iscariote, foi oferecida a ceia, e ele a tomou!!! Mt 26:23-24; Mr 14:20-21; Lc 22:21-23; Jo 13:18-20+26}</div>
<div style="text-align: justify;">
E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no PARTIR DO PÃO, e nas orações. (At 2:42)</div>
<div style="text-align: justify;">
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e PARTINDO O PÃO em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, (At 2:46)</div>
<div style="text-align: justify;">
E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para PARTIR DO PÃO, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite. (At 20:7) </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
que, segundosua própriaconsciência, </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente {*}, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. (1Co 11:27-29) {* "Indignamente" é um advérbio, não um adjetivo. É um advérbio de modo, não um adjetivo sobre a natureza interna e eterna de uma pessoa. Portanto, é exigido que a posição do tomador da ceia seja de um salvo verdadeiro, um crente totalmente sincero e bíblico, e que o MODO de tomar a ceia seja digno, aceitável (não irreverente e frívolo, não indigno e inaceitável como aquele descrito nos versos 18-22); não é exigido que o salvo bíblico que toma a ceia seja perfeito ou aceitável ou digno de Deus ou da salvação ou do céu. Se houvesse essa exigência, ninguém poderia tomar a ceia ...} </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
reconheça que:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Foi salvo pela graça através de fé no Cristo, tendo nascido de novo, do alto; e</div>
<div style="text-align: justify;">
- (depois de crer) Foi submerso biblicamente, por assembleia local com doutrina daquelas do Novo Testamento (portanto, doutrina batista); </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
é membro, em boa comunhão, de assembleia local a qual, sendo rigorosamente neotestamentária de interpretação literal, é</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- re-submersora (mesmo que não tenha o nome batista),</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- separatista (em 2º grau) do erro,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- prega "salvação só pela graça, através só da fé sem obras, fé só no Cristo e baseada só nas Escrituras; uma vez salvo, sempre salvo";</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(também é necessário que ele) (pessoalmente) Esteja em obediência e comunhão com Cristo; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ou se arrependa e se ponha em irrestrita obediência e comunhão com Cristo, sinceramente, após:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- auto-exame segundo sua consciência Sl 139:23,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- e confissão a Deus 1Jo 1:9;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- e confissão / reparação (se possível, e como for sábio fazer) </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. (Sl 139:23)</div>
<div style="text-align: justify;">
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. (1Jo 1:9) </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Agora, as justificativas da nossa posição:</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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e.a. (ocupando-nos somente dos de doutrina batista,) Há 4 Entendimentos Principais Sobre A Ceia (quanto aos que podem participar dela):</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e.a.1. "Ceia fechada", ou "ultra- restrita", ou "da assembleia local" (closed): É exclusivamente para os membros da assembleia local batista ministradora da ceia, e que estejam não sob disciplina, mas em plena comunhão com essa assembleia;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Algumas poucas assembleias locais batistas desta posição realizam a ceia após um culto normal, em domingo à noite, ao término do qual pedem para as demais pessoas, porventura presentes, se retirarem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a grande maioria das assembleias locais batistas desta posição realiza a ceia em culto em horário especial, e a este culto somente os membros da assembleia local (e em plena comunhão com ela) têm acesso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(Bem, conhecemos muitos irmãos que têm esta posição, entendemos que a têm por zelo, com alguns deles temos doce comunhão em quase que todos os demais pontos, mas não concordamos neste ponto, pelas razões que apresentaremos lá adiante.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e.a.2. "Ceia restrita", ou "dos próximos", ou "dos de mesma doutrina" (close) (Paulo e seus companheiros de viagem tomaram ceia nas igrejas que visitaram, tal como a de Troas Atos 20:7): pode ser subdividida em 3 sub-graus:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e.a.2.1. Algumas assembleias locais batistas desta posição estendem o pão e o suco da vide não só aos seus membros em plena comunhão com ela, mas também a todos os presentes que sejam membros, em plena comunhão, de qualquer assembleia que tenha nome batista e que pertença à mesma convenção/ associação dela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e.a.2.2. Outras assembleias locais batistas dessa posição estendem as suas ceias não só aos seus membros em plena comunhão com ela, mas também a todos os presentes que sejam membros, em plena comunhão, de qualquer assembleia que tenha nome batista e tenha doutrina e prática batistas basicamente iguais às dela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e.a.2.3. Ainda outras assembleias locais batistas dessa posição estendem as suas ceias não só aos seus membros em plena comunhão com ela, mas também a todos os presentes que sejam membros, em plena comunhão, de qualquer assembleia que, mesmo sem precisar ter nome batista (talvez os Irmãos Plymouth (Casa Da Oração), talvez os Bíblicos [Batistas], talvez os Cristãos Evangélicos, etc.), tenha doutrina e prática basicamente iguais às da assembleia local batista que ministra a ceia, particularmente tenha e ensine segurança da salvação em Cristo, ensine e só aceite "submersão por submersão", sendo essa submersão administrada somente aos que creram de forma bíblica, depois fizeram pública confissão de fé, depois voluntariamente solicitaram e foram submersos por assembleia de doutrina batista (mesmo sem precisar usar este nome) de doutrina e prática basicamente iguais às da assembleia ministrante da ceia. (esta é a posição de HÉLIO.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De todos estes 3 subtipos acima (e.a.2.1 até e.a.2.3), algumas assembleias locais somente advertem o que deve ser feito, outros o impõem concretamente (seja por limitar o acesso das pessoas ao local, seja por julgarem aqueles de tais assembleias e somente darem os elementos da ceia àqueles considerem aceitáveis).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e.a.3. "Ceia aberta" ou "livre" (open): Oferecida por assembleias locais batistas (mas de doutrina "meio aberta") a todos (todos os batistas e todos os reformados) que professam ser salvos "só pela fé, só em Cristo, sem obras", e crer "só as Escrituras". Só a eles.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e.a.4. "Ceia ultra-aberta", ou "ultra-livre", ou "ecumênica": Oferecida por assembleias locais batistas (mas de doutrina "muito frouxa") a toda a "cristandade" (incluindo pentecostais e até mesmo "bons" católicos romanos, "bons" católicos gregos ortodoxos, etc.), quer ou não tenham sido submersos (ou aspergidos), quer ou não sejam membros de uma assembleia de qualquer tipo, quer ou não estejam em comunhão com ela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os versos e argumentos que apresentaremos abaixo, em defesa da nossa posição e.a.2.3., refutam as demais posições.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e.b. Somente O Verdadeiro Salvo, Já Biblicamente Submerso (por uma assembleia local de bíblica doutrina batista), Pode Participar Da Ceia? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“41 De sorte que foram submersos os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, 42 ¶ E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, eno partir do pão, e nas orações.” (At 2:41-42)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se é que já lhe foi ensinado o dever de ser submerso (biblicamente) E se já houve oportunidade dele obedecer e sê-lo, não vemos no Novo Testamento nenhum precedente nem espaço para um crente não ter sido submerso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas também, sem ambas estas condições serem verdade, não vemos no Novo Testamento ordem, nem dedução indisputável, nem precedente [quem vir nos avise], para recusarmos a ceia ao novo crente sincero e que ainda não pôde ser submerso numa assembleia batista (que seja bíblica e fundamentalista), por circunstâncias incontornáveis e de responsabilidade única e exclusivamente não dele. Por exemplo, foi salvo na ala de doenças terminais de um hospital, está a semanas ou dias para falecer, sua saúde não lhe permite ser submerso mas permite ir em cadeira de rodas para a última oportunidade de tomar a ceia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e.c. Só os Biblicamente Submersos por Bíblica Assembleia Submersora (e se eles e ela realmente honram o Cristo e a Bíblia) Podem Participar Da Ceia?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“41 De sorte que foram submersos os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, 42 ¶ E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, eno partir do pão, e nas orações.” (At 2:41-42)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, viveremos na eternidade com salvos que não foram biblicamente submersos, mas apenas passaram por efusão ou aspersão. Sim, muitos deles fizeram isso em sinceridade e de boa fé porque nunca foram bem ensinados, mas mal ensinados, e os amamos assim mesmo, como irmãos em Cristo. Mas, do mesmo modo que sinceridade não faria uma pessoa no VT estar certa oferecendo em sacrifício um animal de tipo desautorizado, assim também submersão somente significa submersão, e a ordem de Cristo foi submergir ("19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, SUBMERGINDO-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." Mt 28:19-20), a sequência bíblica é primeiro crer, depois pedir e ser submerso, depois participar da ceia memorial do Senhor. Portanto, mesmo sabendo que alguns estão sinceramente mal instruídos, não temos permissão de Deus para aceitar "submersos por aspersão ou por efusão" e dar-lhes a ceia do Senhor. Não é biblicamente apropriado que aqueles que foram aspergidos, quer como bebês ou como adultos, tomem a Ceia do Senhor, porque eles nunca foram verdadeiramente submersos. Requerer que eles tenham sido submersos para participarem da ceia lhes é bom, porque os instrui e eles poderão examinar a questão e obedecer à Bíblia e corrigir tudo, sendo submersos e tornando-se membros de igreja re-submersora de doutrina bíblica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e.d. A Ceia É Do SENHOR (não da assembleia local em particular)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Podem participar da ceia, em assembleia local batista, não só seus membros em boa comunhão, mas todos os presentes que verdadeiramente creram e foram salvos, depois foram biblicamente submersos por assembleia de doutrina re-submersora (mesmo que não tenha o nome de batista) e bíblica, que sejam membros de semelhante igreja, e que, segundo suas próprias (*) consciência e responsabilidade (sob perigo até de Deus enviar-lhe a morte!), considere-se em perfeita obediência e comunhão com Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“41 De sorte que foram submersos os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, 42 ¶ E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, eno partir do pão, e nas orações.” (At 2:41-42)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(*) Nosso Senhor Jesus não negou o pão nem o cálice ao próprio traidor perdido, Judas o iscariotes (Mt 26:23-24; Mr 14:20-21; Lc 22:21-23; Jo 13:18-20+26; ver <span style="color: lime;"><a href="http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/SequenciaEventosNoiteUltimaCeiaSenhor-Helio.htm">http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/SequenciaEventosNoiteUltimaCeiaSenhor-Helio.htm</a> ),</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
21 ¶ Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa. 22 E, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído! 23 E começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isto. (Lc 22:21-23 = Mt 26:23-24 = Mr 14:20-21 = Jo 13:18-20)</div>
<div style="text-align: justify;">
Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão. (João 13:26)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e.e. Não Deve Cometer Participação na Ceia Quem Está Sob Disciplina Da Sua Assembleia Local (ver <a href="http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/DisciplinaNaIgreja-Helio.htm">http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/DisciplinaNaIgreja-Helio.htm</a>).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(A não ser que, no culto da ceia, se arrependeu sinceramente, pediu perdão a Deus, e comprometeu-se a, o mais breve possível, pedir perdão à assembleia local e reparar o erro, tanto quanto possível).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1Co 5:11; 11:27-29</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1Co 5:11 Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. ACF2007</div>
<div style="text-align: justify;">
1Co 11:27-29 27 Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. 28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. 29Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. ACF2007</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Resumindo tudo que dissemos, nós anunciaríamos assim, antes da ceia do Senhor:</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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"Grata e reverentemente, passemos à comemoração da ceia do Senhor.</div>
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<br /></div>
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"Baseados na Bíblia, advertimos que só deveria participar desta ceia, reverentemente: todo o presente que tenha crido e sido salvo,</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
depois pediu e foi submerso biblicamente,</div>
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<br /></div>
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agora examinou-se a si mesmo,</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
rogou perdão pelos pecados que o Espírito Santo lhe indicou,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e está em obediência e comunhão com Cristo e com a assembleia local de que é membro, a qual, sendo rigorosamente neotestamentária de interpretação literal,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
é re-submersora (doutrina batista, mesmo se não usar o nome),</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
basicamente com mesma doutrina e prática nossas, particularmente pregando "salvação só pela graça, através só da fé sem obras, fé só no Cristo e baseada só nas Escrituras; uma vez salvo, sempre salvo". </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Outro modo de anunciarmos e convidarmos para a ceia do Senhor seria:</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Esta assembleia não tem o poder de estabelecer regras e padrões, apenas os cumpre. Observe a ordem de At 2:41-42: 1º creram e aceitaram a palavra, 2º foram SUBMERSOS, 3º foram adicionados à assembleia local, 4º participaram da ceia. Por coerência com isso, convidamos a participar da ceia do Senhor todo o presente que já cumpriu estes requisitos e é membro (em boa comunhão) de uma assembleia de doutrina basicamente igual à do NT (por isso, de doutrina basicamente igual à nossa). </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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e.g. Não Oferecer a Ceia a Alguém? E Fisicamente Recusar a Ceia a Alguém que Estenda a Mão para Receber os Elementos da Ceia?</div>
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<br /></div>
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Praticantes da ceia fechada o fazem, alegando alguns versos, mas 1Co 5:11-13 parece muito mais referir-se ao comer socialmente (só temos certeza de que o assunto é a ceia do Senhor a partir de 11:20, que está muito longe); essa passagem (1Co 5:11-13) e 2Ts 3:6, 11-15 referem-se à separação bíblica que devemos manter do crente rebeldemente em pecado aberto, ou rebeldemente propagador de erro doutrinário.</div>
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<br /></div>
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Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal NEM AINDA COMAIS.Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo. (1Co 5:11-13)</div>
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Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu. (2Ts 3:6)</div>
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Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs. A esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão. E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão. (2Ts 3:11-15)</div>
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<br /></div>
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A ordem de Deus é que cada um se examine a si mesmo, não é que a igreja o examine e julgue 1Co 11:28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. ACF2007</div>
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<br /></div>
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Jesus não recusou o pão a Judas <a href="https://www.blogger.com/null"></a>Jo 13:18 18 Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar. ... 27 E, após o bocado, entrou nele Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes, faze-o depressa. (Jo 13:27)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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e.h. Pedir Perdão: Sempre? Como? Diante De Quem?</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nem sempre é sábio pedir perdão em público: Extremo cuidado deve ser tomado com certas palavras (Já imaginou: "Congregação, peço perdão publicamente pela atração que sinto pela solteira X, por tê-la cobiçado " ou "Congregação, peço perdão publicamente pela atração que sinto pela esposa do irmão Y, por tê-la cobiçado." ???!!! Sempre imagine que há gravadores ocultos, e que tais gravações cairão nas piores mãos possíveis. Portanto, pese bem o que vai dizer e fazer, pese por bastante tempo. Sempre tenha o maior cuidado com as suas palavras.).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nem sempre é sábio pedir perdão mesmo privadamente: Extremo cuidado deve ser tomado com certas palavras (além das duas perguntas anteriores, já imaginou "Perdão por eu não ter tolerado seus defeitos inescapáveis, os maiores do mundo, eu não devia esperar melhor de você, seu #@amp;amp;_%" ???!!!).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao pedir perdão, só fale do seu próprio pecado (mesmo que você ache que você só foi 1% do problema, e ache que 99% foram da outra pessoa).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muito cuidado para não atacar o outro nem sequer 1 mm ("Seu #@amp;amp;_%, perdoe-me por eu ter reagido mal ao seus inumeráveis, feios, terríveis pecados, a saber ...").</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vá com jejum e muita oração, não esperando ser compreendido, nem perdoado, mas provavelmente até mesmo insultado. Nunca espere que a outra pessoa também lhe peça perdão pelos erros dela. Nunca. Apenas faça a sua parte, sem esperar por nada. Ou, melhor, esteja preparado para perdoar e reagir serenamente, mesmo aos piores insultos e agressões físicas.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Às vezes (para evitar incompreensão e um problema/ briga muito, muito maior) o pedido de perdão não deve ser em público nem em privado, mas somente a Deus). Às vezes, ao invés de pedido de perdão à pessoa que você ofendeu, é melhor você só apresentar grande mudança de atitude e muita sabedoria e paciência...</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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f. Ministrador da Ceia</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Se o crente está ou brevemente poderá estar com a inteira assembleia local, já existente, de que é membro, então é com esta inteira assembleia local que deve tomar a ceia do Senhor.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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É somente a inteira assembleia local que administra as 2 ordenanças, usualmente através de, representada pelo ancião- pastor-supervisor (se isto for completamente impossível, por muito tempo, então a assembleia local pode comissionar outros seus membros [usualmente dentre os presbíteros- pastores] para representá-la na administração das ordenanças).</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Não vemos absolutamente nenhuma base bíblica para um homem crente (mesmo que pastor da assembleia local ou por ela comissionado para representá-la na administração da ordenança; mesmo que ele esteja acompanhado de uma parte da assembleia) sair para submergir ou dar ceia a um convertido que não pode sair da sua casa (ou prisão, ou hospital) e, assim, não pode juntar-se à inteira assembleia local, nem ela a ele. Que lhe seja explicado: "Filho, esta ordenança é para ser observada pela inteira assembleia local, reunida. Já que você não pode observá-la assim, satisfaça-se na lembrança de que nenhuma das 2 ordenanças confere nem aumenta nem fortalece graça, e você não tem nenhuma culpa de não poder participar das ordenanças."</div>
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<br /></div>
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g. Quando's da Ceia</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Alguns basearam-se em 1Co 11:25 ("... TODAS as vezes que beberdes, fazei isto em memória de mim.") e chegaram a comemorar a ceia a cada refeição do dia (mas isto, do verso, certamente foi feito separadamente, nos lares!!! Portanto, pode até ter sido um louvável dar graças a cada refeição, mas de modo nenhum teve a menor semelhança com a ceia do Senhor que vemos na Bíblia, uma ordenança a ser comemorada pela inteira assembleia local, toda ela junta...).</div>
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Outros basearam-se em At 2:46 ("E, perseverando unânimes todos os dias NO TEMPLO, e partindo o pão EM CASA, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,") para a assembleia, toda ela junta, comemorar a ceia uma vez a cada dia (mas, em At 2:46, o partir do pão foi nos lares, portanto pode e parece ter sido apenas refeição ordinária, famílias que moravam mais ou menos perto uma da outra se convidando "no domingo passado vocês nos convidaram para compartilhar da refeição noturna na casa de vocês, depois do culto; hoje queremos convidar a família de vocês e a dos Silva's para irem à nossa casa. OK?"; ademais, nem tudo exemplificado no entusiasmo dos 1os dias é ordem e pode e deve ser imitado para sempre: a inteira assembleia se reunir em cultos diários, 365 noites por ano, certamente atrapalhará nossa vida familiar com nossos filhos, atrapalhará os seus estudos, etc., etc., etc., mormente nas grandes cidades onde já perdemos horas somente nos locomovendo de um lado para outro...);</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Outros, baseiam-se na Didaque (125-135 dC), em relatos das assembleias locais dos 1os séculos, em exemplos do Novo Testamento (como em Trôade, At 20:6-7) ("... E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão ...") para comemorar a ceia a cada domingo (mas At 20:6-7 não diz "cada", e, se o dissesse, seria apenas um exemplo, não uma ordem.).</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Pensamos que estas 3 opções correm o risco de banalizar demais a ceia, realizá-la às pressas e mecanicamente, sem o amplo, pausado, profundo tempo que merece.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Alguns só comemoram a ceia 1 vez por ano, durante a Páscoa judaica (terça ou quarta-feira, conforme creiam que Cristo foi crucificado na quarta ou quinta-feira <a href="http://solascriptura-tt.org/Cristologia/CristoMorreu4Feira-Inicio36ArtigosSobreCristo.htm">http://solascriptura-tt.org/Cristologia/CristoMorreu4Feira-Inicio36ArtigosSobreCristo.htm</a>) (mas Cristãos já instruídos só celebram a ceia do Senhor e, semanalmente, o dia do Senhor. Não devem celebrar Natal, nem Páscoa, nem nenhuma festa religiosa, pois elas têm início no paganismo ou, pelo menos, no judaísmo fora dos limites da Palavra Escrita, do qual judaísmo só devemos querer distância. Ademais, pensamos que 1 ano talvez seja um intervalo longo demais para nossa fraca memória).</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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A ceia deve ser comemorada em um domingo, não noutro dia da semana: o 1o dia da semana sempre foi o dia do culto principal: Lc 24:30,35 (ressurreição, 11 tristes, ceia em Emaús); Jo 20:19 (10 apóstolos, peixe e mel); 20:26 (11 apóstolos) e talvez 21:9,13 (Mar de Tiberíades, peixe e pão); At 20:7,11 (ceia em Trôade; cochilo de Êutico); 1Co 16:2 (oferta); Ap 1:10 (visão em Patmos).</div>
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<br /></div>
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30 E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu. ... E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do pão. (Lc 24:30,35. domingo da ressurreição)</div>
<div style="text-align: justify;">
Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. (Jo 20:19)</div>
<div style="text-align: justify;">
E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco. (Jo 20:26)</div>
<div style="text-align: justify;">
9 Logo que desceram para terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima, e pão. ... Chegou, pois, Jesus, e tomou o pão, e deu-lhes e, semelhantemente o peixe. (Jo 21:9, 13)</div>
<div style="text-align: justify;">
7 E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite. ... 11 E subindo, e partindo o pão, e comendo, ainda lhes falou largamente até à alvorada; e assim partiu. (At 20:7,11)</div>
<div style="text-align: justify;">
No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar. (1Co 16:2)</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, (Ap 1:10)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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A ceia deve ser comemorada à noite, não noutro horário: Os judeus que amavam a Palavra Escrita, e o Cristo, observaram a Páscoa à noite. Ademais, o Novo Testamento não há indícios da ceia do Senhor ter sido observada não como ceia (à noite).</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Resumindo: Nossa forte e fundada posição é pelo usual: a ceia do Senhor deve ser comemorada 1 vez por mês; em um domingo (usualmente o 1o domingo do mês); à noite.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(Mas o Novo Testamento não estipula isto explicitamente. O exigido é somente que "... TODAS as vezes que beberdes, fazei isto em MEMÓRIA de MIM." (1Co 11:25) ).</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
h. Onde's da Ceia</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Onde estiver a inteira assembleia local reunida, não em um dos seus muitos departamento, não em um acampamento só de jovens ou só de casais, não em um seminário, não em um congresso, não de casa em casa, não em quarto de hospital, etc. Ver letra f.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
i. Como's da Ceia</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Resumo: UM só pão, grande, de trigo + água + sal (talvez com bastante azeite de oliva?), sem fermento (provavelmente terá que ser fininho, para não ficar duro demais?), sendo quebrado (rompido com as mãos, sem facas nem serras) à vista de todos (Para poupar tempo em assembleia grande, o pão talvez possa ser quebrado discretamente, enquanto a pregação ainda está sendo feita? Para não causar mal estar ou mesmo náusea de repulsa a ninguém, talvez seja melhor que se usem luvas esterilizadas? Mas lavar as mãos ante todos não pareceria romanismo? Não seria melhor, hoje, na mesa (mesa tem pés, altar não tem e é coisa de judeus) já estar, para ser vista, uma metade do grande pão, e nos pratos, já estarem os pedaços provenientes da outra metade, tendo sido previamente partidos (na cozinha) por mãos lavadas/ enluvadas?), finalmente todos o comendo (mastigando) ao mesmo tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Suco de uvas cor de sangue, podendo ser suco industrializado ou suco de uvas esmagadas na assembleia (isto pode ser feito previamente), podendo ou não o suco ser misturado com alguma água pura. Primeiramente estará em UM só grande cálice, à vista de todos; depois será dividido em pequenos cálices (para poupar tempo em assembleia grande, talvez possa ser dividido discretamente, enquanto a pregação ainda está sendo feita? Não seria melhor, hoje, na mesa já estar, para ser visto, o grande cálice ainda com um resto do suco, e os pequeninos cálices já tendo sido enchidos a partir dele?), todos os tomando ao mesmo tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo deve ser precedido por pregação (enfatizando aspecto(s) da obra salvadora de Cristo, ou Sua 2a vinda, ou algo relacionado à ceia); por auto-exame silencioso e confissão a Deus; por explicações sobre a ordenança-simbólica; e por convite advertindo sobre quem deve e quem não deveria dela participar (vide acima).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo deve ser feito reverente e dignamente, com entendimento, sem pressa e sem ritualismo mecanista, terminando com hino laudatório (e palavras) de alegria e vitória e expectativa, cantado vivamente portoda a congregação. (Mt 26:26-29 ou Mr 14:22-24; Lc 22:17-20; 1Co 11:23-29).</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
26 ¶ E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 27 E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; 28 Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. 29 E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai. (Mt 26:26-29)</div>
<div style="text-align: justify;">
22 E, comendo eles, tomou Jesus pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 23 E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele. 24 E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado. (Mr 14:22-24)</div>
<div style="text-align: justify;">
17 E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; 18 Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus. 19 E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. 20 Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós. (Lc 22:17-20)</div>
<div style="text-align: justify;">
23 ¶ Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; 24 E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. 25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. 26 Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. 27 Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. 28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. 29 Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. (1Co 11:23-29)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Agora, detalhemos alguns dos pontos de acima:</div>
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<br /></div>
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i.a. O Pão Deve Ser Sem Fermento: Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade. (1Co 5:7-8)</div>
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<br /></div>
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Somente o pão sem fermento pode: (a) representar adequadamente o corpo do Cristo sem pecado; (b) a sinceridade com que devemos participar da ceia; (c) a necessidade de purificar a assembleia local.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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i.b. O Pão Deve Ser Um Só, Trazido Inteiro,para representar a unicidade do Cristo e a unidade dentro da assembleia local.</div>
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<br /></div>
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Para lembrar que o corpo do Cristo foi moído por nossos pecados, o pão somente deve ser partido (rompido com as mãos, sem facas nem serras), em pedacinhos pequenos, ante toda a assembleia.</div>
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<br /></div>
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j. Ambiente da Ceia</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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De reverente ponderação, emocionada lembrança, profunda gratidão por toda a obra do Cristo por nós. Concluir com um hino cantado por toda a congregação, viva e alegremente, em louvor e exultação pela vitória do Cristo, e em expectativa do arrebatamento, das bodas, e do reino. Mt 26:30 = Mr 14:26.</div>
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<br /></div>
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E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras. (Mt 26:30 = Mr 14:26)</div>
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A Ceia Do Senhor Deve Ser Um Farto Banquete?Seguindo alguns exemplos encontrados no Novo Testamento, na Didaque (125-135 dC), e em relatos de algumas assembleias locais dos 1os séculos, alguns pensam que a ceia deve ser sempre após (não em) uma refeição- ceia (festa de amor, ágape). Mas será que estes exemplos não resultaram somente de traços culturais ou de influência do judaísmo quanto à Páscoa? (Cristãos já instruídos só celebram a ceia do Senhor e, semanalmente, o dia do Senhor. Não devem celebrar Natal, nem Páscoa, nem nenhuma festa religiosa, elas têm seus inícios no paganismo ou, pelo menos, no judaísmo que extrapola a Palavra Escrita, do qual judaísmo só devemos querer distância).</div>
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<br /></div>
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Bem, o Novo Testamento não dá mandamento explícito sobre isto. A grande maioria das assembleias batistas e reformadas pratica a ceia sem a refeição-ágape (exemplificada na Bíblia, mas nunca nela ordenada), para evitar o perigo da glutonaria de 1Co 11:17-22,33-34.</div>
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<br /></div>
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... 17 ¶ Nisto, porém, que vou dizer-vos não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior. 18 Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio. 19 E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós. 20 De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor. 21 Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e outro embriaga-se. 22 Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo. .... ... 33 Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros. 34 Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que não vos ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for. (1Co 11:1-34)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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k. Penalidades</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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29 Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. 30 Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. (1Co 11:29-30)</div>
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<br /></div>
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"Indignamente" é um advérbio, não um adjetivo. É um advérbio de modo, não um adjetivo sobre a natureza interna e eterna de uma pessoa. Portanto, é exigido que a posição do tomador da ceia seja de um salvo verdadeiro, um crente totalmente sincero e bíblico, e que o MODO de tomar a ceia seja digno, aceitável (não irreverente e frívolo, não indigno e inaceitável como aquele descrito nos versos 18-22):</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
18 Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio. 19 E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós. 20 De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor. 21 Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e outro embriaga-se. 22 Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo. (1Co 11:18-22)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Não é exigido que o salvo bíblico que toma a ceia seja perfeito ou aceitável ou digno de Deus ou da salvação ou do céu. Se houvesse essa exigência, ninguém poderia tomar a ceia...</div>
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<br /></div>
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Mas ...:</div>
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<br /></div>
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Se a maneira e atitude do salvo ao tomar a ceia for indigna, ele poderá receber do Senhor, como julgamento, tanto doença física como morte física (não perdição!).</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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l. Exortação</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Comemoremos a ceia com o coração cheio de gratidão, profundamente relembrado e tocado, ponderando tudo que Deus (Pai, Filho e Espírito Santo) fez por nós.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Mas também ofereçamo-nos, nós também:</div>
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<br /></div>
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em sacrifício vivo Rm 12:12,</div>
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<br /></div>
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Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em SACRIFÍCIO VIVO, SANTO e AGRADÁVEL a DEUS, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. (Rm 12:1-2)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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como ganhadores de almas Fp 2:17,</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós. (Fp 2:17)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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como vidas derramadas em comunhão com (e oração a) o Senhor He 13:15,</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. (He 13:15)</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
como doadores de ofertas sacrificiais Fp 4:18,</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus. (Fp 4:18)etc.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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NOTA-1:</div>
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Nomes transliterados: Transliterar significa, ao invés de traduzir uma palavra para português, usar as letras do nosso alfabeto para formar um som parecido com as de uma palavra em outro alfabeto. Por exemplo, não há palavra portuguesa para o ser angelical 08314 שׂרף de Is 6:2,6, portanto somos forçados a transliterá-la para serafim, (que produz um som parecido com a palavra hebraica) depois tomamos esta palavra portuguesa que criamos e a adicionamos no dicionário de português e ensinamos o que queremos que ela signifique. Transliteração só deveria ser feita se absolutamente de modo nenhum existe uma palavra portuguesa que traduza o grego ou hebraico. Afirmamos isto porque, em todas as Bíblias modernas, parece que sempre que se transliterou uma palavra grega ou hebraica que tem uma boatradução em português, se fez isto com o objetivo de esconder uma verdade e se favorecer um erro doutrinário:</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
batismo (podia e devia ser traduzido como submersão)</div>
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<br /></div>
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batizar (podia e devia ser traduzido como submergir)</div>
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<br /></div>
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eucaristia (este substantivo não existe na Bíblia, nunca deve ser usado como se fosse a ceia do Senhor! Existe o verbo "tendo dado graças", em 1Co 11:24, mas não podemos confundir o ato de agradecer a Deus com a coisa pela qual agradecemos)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
hades (sempre deve ser traduzido como inferno, quando se refere ao descrente)</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
sheol (idem)</div>
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<br /></div>
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diácono (podia e devia ser traduzido como serviçal),</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
igreja (podia e devia ser traduzido como assembleia ou ajuntamento, e o contexto deixaria claro que é uma reunião de crentes em um certo local)</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
etc.</div>
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<br /></div>
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Alguém gostaria de me mandar mais alguns exemplos, retirados de qualquer Bíblia, Artigos de Fé, etc.?</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB), autêntica herdeira da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753) e traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma) como o Textus Receptus. Para começar a ter uma idéia da gravidade de muitas das MILHARES de deturpações de todas as "Bíblias" alexandrinas (baseadas no Texto dos incessantes Críticos), em relação às Bíblias do TR, leia, por EXEMPLO, <a href="http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-Traducoes/AAlmeidaAtualizadaExposta-Helio.htm">http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-Traducoes/AAlmeidaAtualizadaExposta-Helio.htm </a></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/ExpondoErrosNVI-Jun2000-Emidio.htm">http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/ExpondoErrosNVI-Jun2000-Emidio.htm</a></div>
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(retorne a http://solascriptura-tt.org/EscatologiaEBatistas/<a href="http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/00Helio-index.htm">00Helio-index.htm </a></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
retorne a http://solascriptura-tt.org/<a href="http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/index.htm">EscatologiaEBatistas/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
retorne a http://<a href="http://solascriptura-tt.org/index.htm">solascriptura-tt.org/</a>)</div>
</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-64197338864010097972015-11-07T05:03:00.002-08:002015-11-07T05:34:52.628-08:00Legalizar maconha? <img alt="Resultado de imagem para cannabis tumblr" src="https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT4IJEYFSq2vGXOPcV4GGZRyfnYYvfsEXKRy-sb_SD8ih8yZnnA" /><br />
<span style="background-color: white; line-height: 19.32px;"><span style="color: red; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><b>Legalizar maconha? Leia antes o que dizem os especialistas holandeses arrependidos de suas leis:</b></span></span><br />
<br /><br /> Comportamentos considerados tabu em muitos países, como eutanásia, casamento gay, aborto e prostituição, são legalmente aceitos pelos holandeses. Em Amsterdã, turistas podem comprar pequenas quantidades de maconha em bares especiais, os coffee shops, e escolher abertamente prostitutas expostas em vitrines, uma tradição da cidade. No passado, De Wallen, o bairro da Luz Vermelha, como é chamado nos guias turísticos, foi relativamente tranqüilo e apinhado de curiosos. Desde que a prostituição foi legalizada, sete anos atrás, tudo mudou. Os restaurantes elegantes e o comércio de luxo que havia nas proximidades foram substituídos por hotéis e bares baratos. A região do De Wallen afundou num tal processo de degradação e criminalidade que o governo municipal tomou a decisão de colocar um basta. Desde o início deste ano, as licenças de alguns dos bordéis mais famosos da cidade foram revogadas. Os coffee shops já não podem vender bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinógenos, e uma lei que tramita no Parlamento pretende proibi-los de funcionar a menos de 200 metros das escolas. Ao custo de 25 milhões de euros, o governo municipal comprou os imóveis que abrigavam dezoito prostíbulos. Os prédios foram reformados e as vitrines agora acolhem galerias de arte, ateliês de design e lojas de artigos de luxo. A prefeitura está investindo na remodelação do bairro, para atrair turistas mais ricos e bem-comportados.<br /><br /><br />De Wallen é um centro de bordéis desde o século XVII, quando a Holanda era uma potência naval e Amsterdã importava cortesãs da França e da Bélgica. Nos últimos vinte anos, a gerência dos prostíbulos saiu das mãos de velhas cafetinas holandesas para as de obscuras figuras do Leste Europeu, envolvidas em lavagem de dinheiro e tráfico de mulheres. Boa parte dos problemas é conseqüência do excesso de liberalidade. O objetivo da legalização da prostituição foi dar maior segurança às mulheres. Como efeito colateral houve a explosão no número de bordéis e o aumento na demanda por prostitutas. Elas passaram a ser trazidas – nem sempre voluntariamente – das regiões mais pobres, como a África, a América Latina e o Leste Europeu. A tolerância em relação à maconha, iniciada nos anos 70, criou dois paradoxos. O primeiro decorre do fato de que os bares podem vender até 5 gramas de maconha por consumidor, mas o plantio e a importação da droga continuam proibidos. Ou seja, foi um incentivo ao narcotráfico.<br /><br /><br />O objetivo da descriminalização da maconha era diminuir o consumo de drogas pesadas. Supunham os holandeses que a compra aberta tornaria desnecessário recorrer ao traficante, que em geral acaba por oferecer outras drogas. Deu certo em parte. Apenas três em cada 1.000 holandeses fazem uso de drogas pesadas, menos da metade da média da Inglaterra, da Itália e da Dinamarca. O problema é que Amsterdã, com seus coffee shops, atrai “turistas da droga” dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez proliferar o narcotráfico nas ruas do bairro boêmio. O preço da cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre os mais baixos da Europa. “Hoje, a população está descontente com essas medidas liberais, pois elas criaram uma expectativa ingênua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe dessas atividades”, disse a VEJA o criminologista holandês Dirk Korf, da Universidade de Amsterdã.<br /><br /><br />A experiência holandesa não é a única na Europa. Zurique, na Suíça, também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas e a prostituição. O bairro de Langstrasse, onde as autoridades toleravam bordéis e o uso aberto de drogas, tornara-se território sob controle do crime organizado. A prefeitura coibiu o uso público de drogas, impôs regras mais rígidas à prostituição e comprou os prédios dos prostíbulos, transformando-os em imóveis residenciais para estudantes. A reforma atraiu cinemas e bares da moda para o bairro. Em Copenhague, na Dinamarca, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, o bairro ocupado por uma comunidade alternativa desde 1971. A venda de maconha era feita em feiras ao ar livre e tolerada pelos moradores e autoridades, até que, em 2003, a polícia passou a reprimir o tráfico de drogas no bairro. Em todas essas cidades, a tolerância em relação às drogas e ao crime organizado perdeu a aura de modernidade.”<br /><br /><br />Fonte: Revista Veja Mudanças na vitrine: citado por Blog PsicopautaAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-90493243186713103822015-11-01T08:18:00.001-08:002015-11-01T08:25:06.406-08:00ENTENDENDO A IDEOLOGIA DE GÊNERO<div style="margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: helvetica, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 19.32px;"><img alt="Resultado de imagem para ideologia de gênero" src="https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ7q97Dl-170n8-GcOl33A77D-f8n1yex6GpP-YhR5Qih48Hbe42g" /></span></span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />O tema ganhou um espaço enorme nas mídias sociais depois da prova do ENEM onde foi feita uma citação da feminista Simone de Beauvoir, “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o feminino (O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980). Em outras palavras, uma mulher é definida, não pelo sexo biológico com que nasce, mas pela construção social da civilização.<br /><br /><br />De acordo com os defensores da ideologia de gênero, existe uma diferença entre sexo e gênero. Sexo aponta para as determinações naturais e diferenças biológicas entre homem e mulher. Entende-se por gênero, o papel que ambos, homem e mulher, têm e exercem na sociedade.<br /><br /><br />Na literatura secular acerca da sexualidade humana, gênero tem gradualmente substituído sexo. Ao invés de falar de diferenças de sexo, as pessoas agora falam em diferenças de gênero. Mas, então, qual seria a origem do termo gênero e como chegou a ser utilizado como substituto para sexo? Aparentemente, foi o psicólogo e sexista John Money o pioneiro no uso de gênero com sentido de sexo. Em suas obras ele postula que “o gênero é certo tipo particular de conduta do homem e mulher”. Depois dele, o psicanalista Robert Stoler escreveu em “Sexo e Gênero”(1968) que sexo é biológico, gênero é o que cada sociedade a ele atribui.<br /><br /><br />Decorre a seguinte questão: se o gênero de uma pessoa não é determinado biologicamente, como o é o sexo, quem, então, o determina? A resposta é: gênero é algo atribuído, não natural: é socialmente determinado. Masculino e feminino são papéis definidos por cada sociedade. Em outras palavras, uma pessoa pode nascer homem – isto é sexo – mas em termos de gênero, ele pode ser feminino, tanto por escolha como por determinação social.<br /><br /><br />Pode-se também dizer que a ideologia de gênero tem seu ponto de partida na ideologia marxista, na qual é impossível haver qualquer conciliação entre classes. Como o marxismo, a ideologia de gênero reivindica a abolição de todas as diferenças de sexo e gênero, tanto na sociedade como na igreja. Para fazê-lo, é preciso desconstruir a influência da cosmovisão patriarcal perpetuada na cultura ocidental pela igreja cristã e sua Bíblia, subverter a dominação masculina presente e real na sociedade e igreja por meio da imposição de uma cosmovisão feminina, ou, no mínimo, a abolição de todas as distinções claras entre sexos e gêneros.<br /><br /><br />Os apologistas da ideologia do gênero desenvolveram sistemas e métodos próprios para alcançar sua meta. Eles tem se mantido bastante ativos, influenciando e mudando as políticas governamentais, a educação pública (vide prova do ENEM), a mídia e a opinião pública, a fim de abolir tudo o que eles entendem que perpetua a dominação masculina e as distinções sexuais, e lhes impor a agenda homoafetiva.<br /><br /><br />As questões de gênero têm causado um impacto global. Elas alcançaram as igrejas ao redor do mundo, não somente no contexto ocidental. Como cristãos, podemos perceber os diversos perigos sociais e consequências do crescimento contínuo da ideologia de gênero e sua influência social e cultural em todos os continentes. Primeiro: todas as diferenças sexuais naturais, criadas por Deus de acordo com a Bíblia, são abolidas. Você pode se reinventar. Segundo, não é difícil de perceber que a instituição familiar e valores são desafiados. Da mesma forma, não existe mais certo e errado nestes assuntos. A ideologia do gênero representa, no fim das contas, um ataque severo à cosmovisão bíblica pela cosmovisão pagã.<br /><br /><br />Não há dúvida sobre o fato de que, em muitos países, as mulheres têm sido abusadas, oprimidas, humilhadas e escravizadas. Mesmo nas culturas mais civilizadas, as mulheres continuam a ser abusadas e espancadas por seus maridos. A ideologia de gênero, contudo, não se contenta apenas em fazer justiça aos direitos das mulheres; ela deseja a subversão e reversão dos papéis tradicionais e a abolição de todas as distinções entre homem e mulher, até mesmo a sua identidade biológica.<br /><br /><br />Qual deve ser a resposta bíblica a ser oferecida aos desafios da ideologia do gênero? Para responder, nós deveríamos compreender, antes de qualquer coisa, o que realmente está em jogo aqui. Eu creio que as questões do gênero não são de natureza secundária; elas são temas que lidam com pontos fundamentais da fé cristã, tais como a criação, família e igreja.<br /><br /><br />Também precisamos compreender a relação entre a cultura e as Escrituras. As Escrituras, e não a cultura, devem ser o referencial nas igrejas evangélicas no tratamento das questões de gênero. Embora existam elementos culturais no texto bíblico, a compreensão cristã histórica é que a Escritura se encontra sempre acima da cultura e representa a verdade universal. Isto se também se aplica aos contextos do sexo e gênero.<br /><br /><br />Assim sendo, uma resposta bíblica às questões de gênero começa com o fato de que Deus criou apenas dois sexos e gêneros. Nós podemos falar de sexo como algo determinado biologicamente da mesma forma que também dizemos que o gênero é a decorrência natural desta determinação. Aqueles que, por natureza, são homens, são machos (masculinos) conforme contempla o seu gênero. O mesmo se aplica às mulheres. Também podemos afirmar que o gênero, compreendido como a autoconsciência sexual de uma pessoa e o comportamento social dele ou dela, é bíblica, e não socialmente determinado, embora as culturas possam diferir acerca dos papeis tradicionais do homem e da mulher.<br /><br /><br />Como forma estratégica de tratar com essas questões, as igrejas deveriam procurar e preparar liderança masculina sólida e bíblica, fortalecer o ministério feminino, apoiar grupos para que homens e mulheres cristãos aprendam sobre a masculinidade e a feminilidade bíblicas, e criar e sustentar grupos para aqueles que são tentados ou têm caído na homossexualidade. Além disso, os púlpitos das igrejas cristãs eventualmente deveriam ministrar ensino bíblico sólido e compassivo abordando o tema. Também deveriam promover eventos regulares, com palestrantes convidados para falar sobre família e questões de gênero.<br /><br /><br />Tenho consciência de que é normal e compreensível haver certa resistência por parte da liderança da igreja em tocar no assunto. O resultado da omissão, contudo, é o crescimento do engano e do erro. Ensinos equivocados tendem a ocupar cada pequena brecha que possa existir na vida da igreja local. Se os membros da igreja não aprendem de seus pastores e líderes, eles aprenderão dos defensores da ideologia do gênero e ativistas. Um plano claro e definido para preparar os membros da igreja nestas áreas é uma necessidade. Eles precisam ser ensinados como enfrentar estas questões, tanto os jovens como os adultos. E o único modo de isso ocorrer é pelo ensino bíblico consistente.</div>
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<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-top: 6px;">
<span style="color: #3b5998; font-weight: bold; line-height: 19.32px; text-decoration: underline;">Augustus Nicodemus Lopes</span></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-37108298556038779462015-10-31T08:20:00.000-07:002015-10-31T08:36:56.598-07:00Heresias - Desgraçados erros bíblicos<span style="background-color: white;"></span><br />
<br /><br />Desgraçados erros bíblicos<br /><br /> https://apenas1.wordpress.com/category/celebridades-gospel/<br /><br />Publicado: 29/05/2012 em <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/celebridades-gospel/">Celebridades gospel</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/confissao-positiva/">Confissão Positiva</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/cura-divina/">Cura divina</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/espiritualidade/">Espiritualidade</a>,<a href="http://apenas1.wordpress.com/category/graca/">Graça</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/heresias/">Heresias</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/hipocrisia/">Hipocrisia</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/igreja-dos-nossos-dias/">Igreja dos nossos dias</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/igreja-emergente/">Igreja Emergente</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/igreja-institucional/">Igreja institucional</a>,<a href="http://apenas1.wordpress.com/category/kenneth-hagin/">Kenneth Hagin</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/pecado/">Pecado</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/polemicas/">Polêmicas</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/sofrimento/">Sofrimento</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/televisao/">Televisão</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/teologia-da-prosperidade/">Teologia da Prosperidade</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/teologia-liberal/">Teologia Liberal</a>, <a href="http://apenas1.wordpress.com/category/teologia-relacional/">Teologia Relacional</a> <br /><a href="http://apenas1.files.wordpress.com/2012/05/erro2.jpg"><img src="https://lh5.googleusercontent.com/proxy/SDXHvu6ThDKgryDEjjBMwhixYcZnmEHzCFwtMH6Wcwj4aK67Kp_SQ1x_lq3wsdZtLiHlOiB2Mmqh_ZOK6ddUDL12sDCGJjOc_s7A2oLioOJ3QoCl" /></a><br /><br /><br />Já fui vítima de alguns desgraçados erros médicos, que me fizeram pensar muito sobre desgraçados erros bíblicos. Vou contar apenas duas histórias para depois chegar ao ponto. Anos atrás comecei a sentir uma dor forte na sola do pé, que mal me permitia andar. Fui a um centro de reumatologia e ortopedia, daqueles de plano de saúde, onde você tem de ser atendido em dez minutos para que se possa atender muita gente e os donos da empresa faturarem muito. Peguei minha senha, sentei na filinha e esperei minha vez. Depois de muito tempo, me chamaram e entrei no consultório. A médica, sem sair de trás da mesa, perguntou o que eu estava sentindo e descrevi o problema. Sem nem ao menos me examinar ou mandar eu tirar o sapato, ela decretou de sua cadeira: “É fascite plantar, você precisa pôr o pé em água gelada e fazer fisioterapia”. Ela é a médica, eu sou um leigo, logo obedeci caninamente o que ela disse: passei a pôr o pé todo dia em água gelada e a fazer a fisioterapia. Mas a dor não cedia. Pelo contrário: piorava. E piorava. E piorava. Chegou a um ponto em que, não aguentando mais, paguei uma consulta cara com um médico maravilhoso. Ele gastou tempo comigo. Mandou tirar o sapato e a meia, mexeu, apertou, fez diversas perguntas e diagnosticou: eu não tinha fascite plantar coisa alguma, tinha um músculo contraturado. O tratamento: pôr o pé em água quente, a água gelada fazia o músculo se contrair mais e a dor piorar. Com um dia pondo o pé no calor a dor desapareceu.<br /><br /><br />Ou seja: uma médica inconsequente, despreparada, que não fez o seu dever de casa, não só não resolveu meu problema como ajudou a piorá-lo. E ela tinha todo o aspecto de uma pessoa muito bem capacitada, vestia jaleco e roupa branca, ocupava um consultório numa clínica aparentemente muito bem estruturada. Tinha toda a aparência de deter o conhecimento que me auxiliaria, que me mostraria o caminho. Mas piorou a minha vida. Piorou a minha saúde. Cometeu um erro médico sério, que poderia ter causado lesões piores.<br /><br /><br />O segundo erro que relato foi ainda pior. Pois foi o erro de 4 médicos, todos com aparência de ter todo o conhecimento, alguns famosos, com nome na praça. Uma baixa de imunidade causada por estresse me fez ter candidíase na virilha. Trata-se de um fungo que todos nós temos mas que, quando as defesas do corpo baixam, isso permite que o fungo ataque seu organismo. Com muita coceira e inchaço, procurei um médico. Ele olhou e me receitou uma pomada que “me deixaria bom em 5 dias”. Apliquei pelo tempo prescrito mas o local continuava inchado. Erro médico número 1.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Como eu viajaria para passar uma semana numa conferência teológica numa cidade pequena e sem muita estrutura, resolvi procurar uma dermatologista, para não ter surpresas desagradáveis durante a viagem.<br /><br /><a href="http://apenas1.files.wordpress.com/2012/05/erro1.jpg"><img src="https://lh5.googleusercontent.com/proxy/P2spkkWiXk85zdhPWjfx6uekDc4iPlj99yDTrrq0I5ntsdT99GaQbtT9tkxGYv-8tEb_iTgx2LRL04OiVlzoKErUFLZynfTp0jCVvGeu" /></a><br /><br /><br /> Ela olhou e disse que realmente a doença ainda não havia cedido completamente. “O outro médico não te receitou nenhum antifúngico oral?”, perguntou em tom condenatório. Eu disse que não. Ela então me receitou um comprimido em dose única e mais um antifúngico de aplicação local, que chamarei de X, para aplicar por 14 dias. Foi o que fiz. Erro médico número 2. <br /><br /><br /><br /><br />Toda vez que aplicava o remédio X sentia o local arder. O 14o dia coincidiu com meu primeiro dia na Conferência, uma 2a feira. No dia seguinte, quando bati os olhos no local da doença fiquei apavorado: estava cheio de bolhas, inchaço, feridas em carne viva e sangrando. Tremi. Descobri junto ao plano de saúde o único hospital da cidade onde havia atendimento de emergência. Corri para lá e fui socorrido por um clínico geral. Contei a história toda. Ele examinou o local e disse que poderia ser herpes. Falou com uma tranquilidade assombrosa que eu poderia ter HIV. Mandou passar somente uma pomada no local “até melhorar”, pomada que na verdade é um coquetel de antibióticos e antifúngicos. Erro médico número 3.<br /><br /><br />Voltei na 6a feira ao Rio e já sábado de manhã procurei um especialista, pois em 5 dias não havia aparência de melhora. Novamente contei a história toda. Ele olhou o local e disse que achava que era herpes. Mandou tomar aciclovir e continuar passando a mesma pomada. Erro médico número 4.<br /><br /><br /><a href="http://apenas1.files.wordpress.com/2012/05/erro3.jpg"><img src="https://lh5.googleusercontent.com/proxy/AZtNL9ly5Kwa_RvELXXgfmTMMy4SwvV_ABoVp6qB1cP0h2YiId0v-YmbUyEIygyv3GVCj7pdJ5Sfc0sAjgUxSalelunF7yCo00KCVnd9" /></a><br /><br /><br />Quando chegou na 5a feira seguinte, sem nenhum sinal de melhora, já cansado emocionalmente e cheio de dores, decidi procurar mais um médico. E graças a Deus que o fiz. Contei a via-crúcis inteira, ele examinou o local e disse: “A médica te passou o remédio X? Ela está louca? Ele é usado para micose de unhas! Isso parece ser uma queimadura causada pelo remédio”. Eu perguntei sobre a herpes. “Nenhum desses médicos a que você foi pediu um exame de sangue? Não temos que especular, existe um exame para isso, vamos fazer”. Depois me pediu para ver a pomada que estava passando. “Essa pomada é uma mistureba que não resolve nada, por isso o local está infeccionado, você tem que passar a pomada Y”, e me deu a receita. Saí do consultório, fiz o exame de sangue e passei a usar a pomada Y.<br /><br /><br />Resultado: no dia seguinte a dor sumiu e as feridas começaram a cicatrizar. O exame de herpes? Deu negativo. Não, eu não tinha herpes. Nem HIV. Tinha feridas provocadas primeiro porque um médico não soube me tratar, o que me levou a uma médica que me passou um remédio errado e piorou o meu problema gerando queimaduras químicas na pele, que um terceiro médico não soube diagnosticar e me receitou uma pomada que não resolveu nada e por um quarto médico que, tendo recursos para fechar um diagnóstico, só especulou, me apavorou e não ajudou em nada. Desgraçados erros médicos.<br /><br /><br />Quando finalmente encontrei alguém que sabia o que fazer, fiquei bom.<br /><br /><br />Essas duas histórias mostram o estrago que aparentes especialistas que na verdade são completamente mal-preparados são capazes de fazer com uma pessoa.<br /><br /><br />O mesmo acontece em nossa vida espiritual.<br /><br /><br /><a href="http://apenas1.files.wordpress.com/2012/05/erro4.jpg"><img src="https://lh5.googleusercontent.com/proxy/YGaMvMQV6cSVo1QfL3nMXxIlbUAVNh9F-Np8BPUqCjWchDVSFR6ECU6xW0WPfolUiJQlcjsLX86dHgW7MGUCEfn3BJvRZF89vTvvS-OP" /></a><br /><br /><br />Muitas vezes, tomamos como referências pastores, pregadores, teólogos e até mesmo blogueiros que têm toda a aparência de conhecer Deus, a Bíblia, a Verdade, a sã doutrina. Nos apaixonamos por eles. Os seguimos cegamente. Cada receita que eles nos passam nós cumprimos. Afinal, somos leigos e eles, os detentores do conhecimento, os ungidos, os que sabem apontar o caminho. Falam bonito. Citam poetas. Escrevem coisas lindas em seus blogs e twitters. Gravam vídeos atraentes e bem produzidos no Youtube. São charmosos. Muitos não usam “aquela ultrapassada toga sacerdotal” nem terno e gravata, são in, falam a linguagem de nossos dias. Uns até falam palavrão. Outros citam Vinícius de Morais, Cecília Meirelles e Clarice Lispector.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Há também o que nos conquistam porque falam como machos. Gritam. Poem o dedo na cara dos pecadores. E daí se seus programas de TV só servem para vender produtos de suas empresas e se defender das acusações dos blogueiros pensantes? São n<br /><br /><a href="http://apenas1.files.wordpress.com/2012/05/abismo.jpg"><img src="https://lh3.googleusercontent.com/proxy/8eSZKE5NMmW_Y3yqX4vjEmdeoW7oVD0Oh3uJHjS8oyAVnWacfesgWWtMxZiJvfuSnc02TiDIKPPe4lP9968GdBfNFu_RfDrb96Aad-6FFw" /></a><br /><br /><br />ossos porta-vozes. Dizem aos gays o que gostaríamos de dizer. Esbravejam. Batem na mesa. Chamam outros cristãos de “trouxas”, “bundões” e adjetivos similares que demonstram como estão cheios de “poder de Deus” ou da “graça de Deus”. Os amamos. <br /><br /><br /><br /><br />Mas o que não percebemos é que muitos deles cometem desgraçados erros bíblicos. E, assim como os erros médicos que fizeram comigo e que tinham a aparência de solução mas só me prejudicaram, esses formadores de opinião arrastam multidões para longe de Deus. Pregam doutrinas de demônios. Receitam práticas, crenças e conceitos “bíblicos” que vão causar bolhas e feridas sanguinolentas em sua alma, meu irmão, minha irmã, e vão deixar sua alma em carne viva. Por isso, é essencial sabermos identificar esses homens.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira diz que é possível ser salvo por caminhos que não Jesus de Nazaré, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira diz que Deus abriu mão de sua soberania e não age nas tragédias do mundo, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira diz que Deus não controla as forças da natureza e que essa ideia é só influência de ensinos gregos, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira diz que se você der 900 reais ao ministério dele receberá unção financeira, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira traz representantes da Teologia da Prosperidade do exterior para dizer a você em seu programa de TV que você deve dar-lhe dinheiro como forma de semeadura, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira usa palavras torpes – como falar palavrão em púlpito, ofender outros pastores chamando-os de “bundões” ou afirmar que quem oferta para a obra de Deus por amor e não querendo receber dinheiro de volta é “trouxa” – ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira fala sobre graça mas é agressivo ao mencionar outros pregadores, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira manda você “tomar posse da bênção” ou “decretar/declarar a vitória”, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira realiza exorcismos na TV em que o suposto demônio diz que líderes de outras igrejas são guiados por Satanás, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira diz que é a favor do aborto, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira pede dinheiro e com isso compra fazendas ou jatinhos particulares com os recursos sagrados que os fieis dão à igreja, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira diz que é possível viver a fé cristã fora de uma comunidade, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira diz que não tem problema algum ir a shows de artistas do naipe de Ozzy Osbourne, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira diz que irmãos na fé são malditos porque creem em doutrinas em que ele não crê, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira diz que a Bíblia é apenas um conjunto de mitos que revelam uma verdade maior, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira ama mais o dinheiro do que pessoas, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira é visivelmente vaidoso ou arrogante, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira participa de campanha política, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />Se algum pregador que você admira trai seu chamado sacerdotal e se candidata a um cargo político, ele está te prescrevendo veneno.<br /><br /><br />E se algum pregador que você admira não admite ser criticado…ele é o veneno.<br /><br /><br />Desgraçados erros bíblicos. Desgraçados não por ofensa, meu irmão, minha irmã, mas simplesmente porque estão totalmente fora da graça de Deus. E fora da graça de Deus não há salvação.<br /><br /><br />Deus tenha misericórdia de sua Igreja.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Paz a todos vocês que estão em Cristo.
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<a href="https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xat1/v/t1.0-9/12032152_1119218588106614_8645733573526112276_n.jpg?oh=f8dfb8fbdfd73d125b6691710e1d0515&oe=569C32CC&__gda__=1452384964_72289760204eb913d1240fab9977e4f7" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Foto de Otoniel Martins de Oliveira." border="0" class="scaledImageFitWidth img" height="400" src="https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xat1/v/t1.0-9/12032152_1119218588106614_8645733573526112276_n.jpg?oh=f8dfb8fbdfd73d125b6691710e1d0515&oe=569C32CC&__gda__=1452384964_72289760204eb913d1240fab9977e4f7" style="border: 0px; height: auto; min-height: 100%; position: relative; width: 249px;" width="312" /></a></div>
<div class="_5pbx userContent" data-ft="{"tn":"K"}" id="js_2" style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38; overflow: hidden;">
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O secularismo é como um fermento agindo na massa. Paulo lembra em 1 Coríntios 5.6 que “um pouco de fermento faz levedar toda a massa”. O fermento de que Jesus falou tem muito a ver com o secularismo dentro da igreja. Jesus falou de três tipos de fermentos. Vejamos a seguir.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
1) O fermento dos fariseus (Mt 16.6 e Mc 8.15). Os fariseus eram formalistas, religionistas, ritualistas, nominalistas. Eles endeusavam as obras.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
2) O fermento dos saduceus (Mt 16.6). Os saduceus eram racionalistas, agnósticos, céticos, materialistas, humanistas. Não criam no miraculoso, no sobrenatural.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
3) O fermento de herodes (Mc 8.15). Os herodianos eram liberalistas, iconoclastas, modernistas, politiqueiros, secularistas, irreverentes. Os herodianos profanavam o dia do Senhor.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
O fermento na Bíblia representa a corrupção espiritual, agindo ocultamente na massa do povo. A Bíblia fala da corrupção doutrinária (1Tm 4.1), da corrupção no culto, inclusive no louvor e na adoração, como nos dias do Antigo Testamento, e da corrupção no ministério. Alguns exemplos de hoje são a igreja ecumênica, o culto ecumênico, a bíblia ecumênica, o ministério ecumênico etc.</div>
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O secularismo e o balaamismo na igreja estão interligados. Balaão foi um estranho profeta-adivinho do Antigo Testamento (Nm 22.5; 23.7; 25.1-3; 31.8,16; Dt 23.4 e Js 13.22). O balaamismo é uma forma de secularismo atuando no Antigo Testamento. O secularismo na “doutrina de Balaão” (Ap 2.14) é a corrupção doutrinária, a qual leva à corrupção do culto e do povo. O texto bíblico fala: “Diante dos filhos de Israel”. É a mistura da igreja com o mundo, como se fosse um só povo.</div>
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O secularismo no “caminho de Balaão” (2Pd 2.15) é o profissionalismo material, uma ambição doentia por cargos e consagrações, o mercenarismo religioso, o mercantilismo nas coisas santas do Senhor, a “torpe ganância” citada várias vezes nas Epístolas.</div>
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O secularismo no “engano de Balaão” (Jd 11) é a dependência do raciocínio puramente humano, do intelectualismo humano nas coisas do Senhor. Por exemplo: interpretar as Escrituras pelo raciocínio humano somente, administrar a obra de Deus pelo saber humano, e julgar e decidir as coisas do Senhor apenas pelo raciocínio humano.</div>
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Devemos nos lembrar que, à luz da Bíblia, alguns “materiais” são imprestáveis na edificação da Igreja. Nesses “materiais”, temos lições preventivas sobre os males do secularismo na igreja. Se não, vejamos:</div>
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1) A igreja é comparada a um edifício espiritual em construção. “Eu edificarei a minha igreja”, Mt 16.18. “Sois edificados casa espiritual”, 1Pd 2.5. Podemos ver também essa verdade em Efésios 2.20-22 e 4.12.</div>
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2) Em 1 Coríntios 3.10-17, três dos seis materiais mencionados (v12) são impróprios para a edificação da Igreja do Senhor: madeira, feno e palha. São materiais efêmeros, baratos e reprovados por Deus. No sentido figurado da Escritura, esses materiais estão repletos de traiçoeiro secularismo (com outros nomes).</div>
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3) Os materiais aprovados por Deus são ouro, prata e pedras preciosas (v12). São materiais duradouros, custosos e especiais.<br />
Na semana que vem, daremos continuidade a este importante assunto, falando dos agentes promotores do secularismo nas igrejas.</div>
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<span style="font-size: 12px;"><a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1119218588106614&set=a.280368221991659.79875.100000554492007&type=3&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xat1%2Fv%2Ft1.0-9%2F12032152_1119218588106614_8645733573526112276_n.jpg%3Foh%3Df8dfb8fbdfd73d125b6691710e1d0515%26oe%3D569C32CC%26__gda__%3D1452384964_72289760204eb913d1240fab9977e4f7&size=249%2C319&player_origin=story_view" class="_4-eo" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1119218588106614&set=a.280368221991659.79875.100000554492007&type=3" rel="theater" style="box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0470588) 0px 1px 1px; color: #3b5998; cursor: pointer; display: block; position: relative; width: 249px;"></a></span></div>
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 16.08px;"><i>O Pastor Dr. Antônio Gilberto, é um patrimônio moral e intelectual das Assembleias de Deus no Brasil; ele define bem os grupos que agem na massa, transtornando aqueles que não querem ver os sinais da apostasia e do pecado cada dia mais crescente e corruptor nos dias hodiernos. O que será que fez as virgens dormirem? Por que será que todas tosquenejaram? Posso seguramente dizer que foi o fato de negligenciar que estavam misturadas.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 16.08px;"><i>O fermento (mistura) age em nossos dias de modo terrível. Muitas heresias, muita força para expandir, crescer, inchar, fazer número, mas pouca força, quase nenhuma, para consolidar-se com um ensino de excelência.</i></span></div>
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<div style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; line-height: 16.08px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 16.08px;"><i>Cremos que hoje, por causa da complacência, por causa da política de boa vizinhança, muitas pessoas estão perdendo a identidade e deixando de ser a Igreja de Jesus Cristo para ser templo de si mesmos. Deus está sendo pouco a pouco colocado para fora das instituições que tomam o Seu nome. Então precisamos estar vigilantes e não enfiar a cabeça da terra como avestruzes e fingir que não está acontecendo nada que nos ameace. A alienação corre solta. Os crentes querem ser "amigos" de quem é contra o ensino verdadeiro da Palavra de Deus e comungar dos mesmos sentimentos, das mesmas ações, dos mesmos pensamentos. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; line-height: 16.08px;"><i><br /></i></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; line-height: 16.08px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 16.08px;"><i>Estejamos vigilantes arautos do Rei! Ele está voltando!<br /><br />Seu conservo, Otoniel Martins de Oliveira.</i></span></div>
</span><br />
<div style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16.08px; text-align: justify;">
<br /></div>
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<img alt="Resultado de imagem para as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja" height="242" 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"Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, E AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO CONTRA ELA;<br />
Mateus 16:18"<br />
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Pastores triunfalistas, pregam sobre o tema acima em destaque afirmando que a igreja (Templo ), não sofre revés, perseguição, ao ponto de ser parada, e ter as suas PORTAS do templo fechadas no local onde foi plantado, construído. Não é verdade!</div>
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Antes de qualquer afirmação, quero deixar claro que Deus é Quem sabe do futuro da Sua Igreja, e por onde Ela vai passar, por quem vai ser guiada, e como vai ser guiada, haja vista, alguns usarem a Palavra de Deus para dizer o que Deus não está dizendo e os atos dos tais, não estar em concordância com o que as Escrituras Sagradas afirma sobre o tema em questão. </div>
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Eles equivocados, "trabalhando" para "Deus", pensando estar fazendo a Sua vontade, quando na verdade estão trabalhando para si mesmos, e consciente ou inconscientemente pretendendo desviar o foco do trabalho que tem origem divina e para cima está dirigido.</div>
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A história tem revelado, que muitas igrejas foram fechadas por conta da permissão de Deus em alguns continentes, e, nem por isso, a Palavra de Jesus Cristo, no versículo em destaque, deixa de ser poderosa em seu cumprimento.</div>
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As igrejas, comunidades, foram fechadas na Ásia, na Europa, e na América do Norte por conta de desvios de conduta espiritual de seus líderes, que deixaram o secularismo grassar a "igreja" organização, contudo, o Organismo sempre esteve e estará guardado em Jesus Cristo.</div>
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Deus trabalha e trabalhará perenemente onde encontra pessoas dispostas para o Seu chamado. </div>
<div style="text-align: justify;">
Deus é Quem escolhe e Quem aprova. Cabe a nós, os seus servos, obedecer à Sua voz e direção para fazer a Sua vontade e as nossas obras serem aprovadas por Ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por onde a Igreja passar ela crescerá e o diabo não terá poder para impedir os desígnios de Deus nem o Seu propósito para com a Sua Igreja, nem com o trabalho que foge ao entendimento do homem carnal. A Igreja avançará, crescerá mesmo que não vejam o número de seus membros; porque a Igreja de Jesus Cristo, não é o templo construído, não é a placa denominacional. Não é a instituição, nem os seus estatutos. A Igreja somos nós, feitos à Sua imagem e semelhança e por onde andarmos seremos a Sua Igreja. </div>
<div style="text-align: justify;">
As PORTAS DO INFERNO, são as formas e recursos que o inimigo de Deus procura para impedir o avanço do Reino de Deus aqui na terra, e isso ele jamais irá conseguir, porém, em alguns ministérios será permitido o seu fechamento, o seu fracasso, porque Deus tem compromisso é com a Sua Palavra e não com palavras de homens réprobos quanto à fé, ávidos pelo sucesso e entregues à Mamom.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-55774818143727111622015-09-25T12:54:00.003-07:002015-09-25T12:54:50.915-07:00Cansado de ouvir tantas defesas daqueles que fazem da Bíblia um livro à sua maneira.Vez por outra, alguém muito famoso da mídia e do mundo gospel, fala coisas comprometedoras e alguns desavisados filhos de Deus, saem em sua defesa, usando a Bíblia de forma distorcida. <br />
<br />
A mesma Bíblia que num contexto diz, " -Não faças..." , diz "-Faças" dando a continuidade da argumentação no mesmo assunto, não confundindo como alguns querem fazer, usando versículos isolados, forçando a Verdade, a apoiá-los em suas conjecturas e afirmações.<br />
<br />
A Bíblia tem que ser lida, texto e contexto, haja vista, ela ser um Livro completo em (66), sessenta e seis livros, abrangendo História, Poesia e Sabedoria, Profecias, Cartas Pastorais ( Epístolas), deixando claro ao longo de seus inspirados livros, a verdade sem sofismas.<br />
<br />
Por que devemos falar, denunciar, mesmo que implique em mexer com alguém que tem muita gente para o defender dentro da "igreja"? <br />
<br />
Prefiro sair da zona de conforto, a ficar olhando, ouvindo e sendo cúmplice de alguém que recebeu uma notoriedade suspeita do povo crédulo e sem conhecimento das Sagradas Escrituras tal qual ela nos apresenta a verdade. <br />
<br />
Prefiro dar a cara a bater a estar entre àqueles que fazem parte do grupo Maria-vai-com-as-outras.<br />
<br />
Seja quem for, ainda que seja um anjo vindo do céu, não devemos concordar com afirmações que não tem apoio na Palavra de Deus. Paulo nos advertira em Gálatas, sobre os desatinos de quem quer fundamentar ideias pessoais usando a ´própria Bíblia. Veio com um bla-bla-bla estéril e sem fundamentação bíblia consistente, devemos condenar usando a própria Palavra, porque é ela Quem julga os que da mesma se afastam.<br /><br />Portanto, eu não sou autoridade em Bíblia, a autoridade maior aqui é o Espírito Santo de Deus.<br />A Bíblia sem o estudo sincero, sem exame cuidadoso, gera todas essas distorções. <br />Que Deus em Sua infinita misericórdia nos dê amparo e sabedoria para não sermos presas de homens réprobos em sua interpretação.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-13712788635735013152015-09-25T12:46:00.003-07:002015-10-31T08:45:13.738-07:00Quando a Assembléia de Deus era de Deus.<div align="justify">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/_YgFqhK0whvc/TQZGHrwqkpI/AAAAAAAAF_w/iQ1fP-inYaM/s1600/dani.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="245" src="http://1.bp.blogspot.com/_YgFqhK0whvc/TQZGHrwqkpI/AAAAAAAAF_w/iQ1fP-inYaM/s400/dani.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sou de família assembleiana, quando nasci meus pais eram da Madureira, tenho dois primos e um tio pastores no Ministério do Belém, um segundo tio é pastor de Madureira, meu sogro é presbítero e dirigiu diversas congregações da Assembléia, minha esposa nasceu e foi criada nesta igreja e atualmente me vejo pastor ligado à CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus) através do Belém.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Meu espírito livre me levou a sair da Assembléia de Deus ainda jovem, fiz minha formação teológica num Instituto Batista e por último pastoreei uma igreja anabatista de origem alemã. Por algumas razões há três anos retornei à Casa onde nasci.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não demorou muito e percebi que a igreja à qual retornara não era mais aquela de onde saíra. Senti-me como alguém que deixa a pátria onde nasceu e ao retornar se sente como um estrangeiro da terra natal.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As diferenças eram tantas que me lembrei de uma frase inúmeras vezes repetida por meu avô materno (nascido em 1901 e convertido ainda jovem na Assembléia de Deus da Missão). Quando via algum absurdo da parte da liderança da igreja, o velho dizia: “Quando a Assembléia era de Deus, isso não acontecia”. E acrescentava, dizendo: “os homens se juntaram e tomaram de Deus a Assembléia de Deus, que agora é dos homens...”</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por ser criança não compreendia ao certo o que o levava meu avô a afirmar isso. Entretanto, esses três anos de Assembléia de Deus me levaram a uma compreensão empática do velho. Ou seja, não somente compreendo, mas sinto o que ele sentia. Havia na expressão do meu avô uma vanguarda profética.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje, não chego a afirmar que a Assembléia não é de Deus, pois ainda há nela um povo caminhante que, não obstante sua liderança, serve a Deus com sinceridade e aguarda a volta do seu Redentor. Mas talvez esta seja uma das poucas características que ainda lhe assegure o nome que tem. A Assembléia não é dos homens. É de Deus. Mas não há dúvida de que os homens – suas lideranças – estão tratando-a como os sacerdotes dos tempos proféticos tratavam a Casa de Deus. Se não, vejamos.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Centralização do poder econômico</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Assembléia de Deus perdeu sua característica de comunidade simples e é uma das igrejas mais ricas do Brasil. Isso a torna semelhante ao Clero Romano que tanto criticamos por sua centralização de poder. Se parece com o sacerdócio do Antigo Testamento tão criticado pelos profetas de então.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em nível nacional sua riqueza se concentra principalmente na CGADB – que tem como uma das principais fontes financeiras a CPAD (Casa Publicadora das Assembléias de Deus), cuja arrecadação se assemelha a de grandes editoras, como por exemplo, a Abril – e no Ministério do Belém, hegemônico entre os demais ministérios ligados à Convenção.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estrategicamente esse império, formado principalmente pela CGADB e Belém, se concentra nas mãos de pouquíssimas pessoas, lideradas pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, na presidência simultânea das duas entidades há mais de duas décadas.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em níveis regionais o poder econômico é distribuído favorecendo os mesmos presidentes de Campo que em nível nacional apóiam e se locupletam com José Wellington. A gestão dos Campos reproduz a administração regional, com centralização de poder e de dinheiro.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É canalizada para a Sede do Campo toda a renda das congregações que em virtude disso perdem a autonomia para realizações descentralizadas. Para citar só um exemplo, a Congregação onde ajudei ultimamente necessita de manutenção das suas dependências, de infra-estrutura para a Escola Dominical das crianças e de instrumentos musicais. Tem uma arrecadação mensal estimada entre R$ 5 mil e R$ 8 mil (digo estimada, pois não se tem acesso à informação da sua arrecadação), mas como deve encaminhar integralmente seus ingressos à Sede, não pode atender suas necessidades locais. Com isso, os departamentos fazem malabarismo para arrecadarem algum dinheiro. Por exemplo, o Círculo de Oração (departamento feminino) faz pizzas e nhoque e vende para os membros, que já contribuem com seus dízimos e ofertas.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hereditariedade do poder</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outro fenômeno que vem se reproduzindo nas últimas décadas, em especial nas AD do Estado de São Paulo, é a hereditariedade de poder nas esferas regionais. É comum pastores presidentes de Campo prepararem seus filhos para os sucederem ministerialmente. Por exemplo, no Campo de Presidente Prudente/SP o pastor presidente atual é João Carlos Padilha, filho do ex-pastor presidente Carlos Padilha. No Campo de Indaiatuba/SP o pastor presidente é Raimundo Soares de Lima que tem como vice-presidente e sucessor estatutário o próprio filho, pastor Rubeneuton de Lima, mais conhecido como Newton Lima. No Campo de Araçatuba o presidente é o pastor Emanuel Barbosa Martins e o vice-presidente é seu filho, Emanuel Barbosa Martins Filho. No Campo de Limeira o ex-presidente, pastor Joel Amâncio de Souza, fez como seu sucessor o próprio filho, pastor Levy Ferreira de Souza. Medida que foi pivô de considerável divisão na igreja.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há uma grande possibilidade da hereditariedade de poder se aplicar em nível nacional, pois é de conhecimento dos pastores da CGADB que o pastor José Wellington prepara sua sucessão para um dos filhos, José Wellington Costa Junior, vice-presidente da AD em São Paulo, Ministério do Belém e presidente do Conselho Administrativo da CPAD.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cabe uma pergunta em relação a isso: É Deus ou o homem quem escolhe o sucessor da presidência da igreja? Penso que a possibilidade de Deus escolher tantos filhos de presidentes como seus sucessores está descartada.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As igrejas do Novo Testamento não eram assim. As congregações escolhiam seus oficiais (Atos 6.1-6, 14.23) e não tinham um pastor presidente que dominava sobre elas.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sem transparência financeira</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outra coisa que me intrigou ao retornar para a Assembléia de Deus foi descobrir que não é dado saber – senão a duas ou três pessoas da diretoria da Sede – nada sobre a movimentação financeira do Campo. Estima-se que num Campo como o de Campinas, por exemplo, a receita gire em torno R$ 1,5 milhão por mês. Não se sabe ao certo quanto entra e como é gasto o dinheiro; quanto ganha por mês o pastor presidente, pastores regionais e distritais. Recentemente ouvi de uma liderança leiga que o custo de manutenção do pastor presidente, no caso do Campo de Campinas, beira os R$ 60 mil mensais.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sabe-se, no entanto que as congregações das periferias são pastoreadas por homens simples, que mal recebem ajuda de custo. Assim, muitos têm seus empregos para se sustentarem e os que não conseguem se empregar chegam a passar por privações e apuros financeiros.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A explicação para a ocultação orçamentária é a segurança. Afirmam que não divulgam suas contas para evitarem assaltos. Isso não é verdadeiro, pois qualquer assaltante bem informado sabe que igrejas movimentam rios de dinheiro. E uma coisa é divulgar aos quatro cantos o quanto a igreja arrecada, expondo-a a riscos de roubos, outra coisa é manter seus membros informados do total coletivo das suas contribuições. Afinal, igreja não é empresa privada, que somente o dono tem acesso às suas informações financeiras.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Do ponto de vista legal as igrejas são associações civis regidas pelo Código Civil e como tais, segundo a legislação, devem prestar contas de sua movimentação financeira aos associados, que no caso da igreja são os seus membros. Por exemplo, o Artigo 59, Inciso III do Código Civil diz que “Compete privativamente à assembléia geral (...) aprovar as contas” da instituição. Como poderão aprovar (ou reprovar) as contas sobre a qual pouco ou nada se sabe? Ou como aprovarão se sequer participam das assembléias, em cuja pauta não se coloca em votação a aprovação financeira?</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Do ponto de vista bíblico não há nada que se pareça com isso. Não há no Novo Testamento uma associação de igrejas com um presidente arrecadando os ingressos das congregações para administrá-los centralizadamente, se beneficiando de altos salários.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entretanto, a falta de transparência financeira não é um “privilégio” exclusivo das igrejas e dos Campos. Recentemente o pastor Antonio Silva Santana, eleito em 2009 primeiro tesoureiro da GADB, renunciou alegando falta de acesso às principais informações de caráter fiscal e financeiro da instituição.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando não se lança luz sobre uma questão tão importante como esta, obscurece-se a verdade, dando margens a dúvidas. Por exemplo, pode-se perguntar se o dízimo dos contribuintes não foi usado nas últimas eleições para financiar campanhas políticas de pastores candidatos a cargos eletivos.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse questionamento nos leva ao próximo assunto.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vínculo com a política partidária</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é preciso fazer nenhum esforço mental para perceber que estas características (centralização do poder econômico, hereditariedade do poder e falta de transparência financeira) são próprias das instituições contaminadas pelo abuso de poder, pela ganância, pelo nepotismo, etc. Trata-se de um quadro muito comum nas esferas da política partidária. Assim sendo, como “um abismo chama outro abismo” (Salmo 42.7), era de se esperar que a Assembléia de Deus refizesse (pelo menos tenta refazer), através de sua atuação político-partidária, o casamento entre a Igreja e o Estado, união responsável pelo apodrecimento da fé e cujo divórcio custou o sangue de mártires na História do Cristianismo.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há atualmente em algumas igrejas a idéia de que “o povo de Deus precisa de representantes na política”. Particularmente tenho uma opinião desenvolvida sobre isso, exposta em recente artigo que escrevi, “Por que não voto em ‘irmão de igreja’”, publicado em meu blog pessoal. Mas, opinião individual a parte, o que mais assusta é o pragmatismo com o qual essa questão vem sendo tratada nas Assembléias de Deus ligadas à CGADB.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A 33ª assembléia geral ordinária da CGADB, realizada em Belo Horizonte em 1997 – e portanto presidida pelo pastor José Wellington – aprovou uma resolução que recomenda aos pastores titulares não se candidatarem a cargos eletivos. Para se candidatar deve o ministro se desvincular de seu cargo pastoral. A resolução é sábia, pois visa, entre outras coisas, poupar a igreja de envolvimento com escândalos políticos que nela respingam, como ocorridos em episódios conhecidos.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entretanto, não obstante a resolução, recentemente o pastor José Wellington esteve em Campinas e, numa reunião com pastores num hotel, pediu a estes o apoio à candidatura a deputado federal de seu filho Paulo Roberto Freire da Costa – presidente do Campo de Campinas – sem sequer tocar no assunto da desvinculação proposta na resolução que ambos ajudaram a aprovar. Paulo Freire foi eleito e continua presidente da Assembléia Campinas, como se a resolução não existisse.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ironicamente, a igreja de Campinas foi envolvida num escândalo político quando pastoreada por Marinésio Soares da Silva, antecessor de Paulo Freire. O escândalo foi protagonizado por uma filha Marinésio, na ocasião deputada federal, tendo causado muitos sofrimentos à igreja.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O equivoco de se misturar poder político e igreja foi esclarecido por Cristo numa conversa com seus discípulos, narrada em Marcos 10. Tiago e João reivindicaram o direito de assentar-se com Jesus, um à direita e outro à esquerda do seu trono. Eles não haviam compreendido que o reino de Cristo não se daria na dimensão da política terrena. Para esclarecê-los Jesus lhes disse: “Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Marcos 10.42-44, com grifo do autor).</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A fala de Cristo (grifada acima) sempre será atual. Alerta contra a centralização do poder econômico, a hereditariedade do poder, a falta de transparência financeira e outras mazelas. As instituições mundanas agem dessa forma, “Mas entre vós não é assim”.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O fenômeno da naturalização</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Chama a atenção em todo esse processo o fenômeno da naturalização. Ou seja, todas essas características são vistas e vividas como muito naturais, pela liderança e pela chamada “membresia”. A centralização e a hereditariedade do poder, a falta de comunicação e clareza sobre as contas e o relacionamento – fisiológico, inclusive – com a política, são encarados como algo muito normal e, portanto, sem a necessidade de qualquer questionamento.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Todas essas peculiaridades geralmente são justificadas pela “unção” recebida pelo “homem de Deus”, inclusive com uma equivocada interpretação do texto bíblico que diz “Não toqueis os meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal” (1 Crônicas 16.22 e Salmo 105.15). Assim, um “ungido” centraliza o poder e designa-o a quem bem entende – geralmente aos filhos – e os demais ungidos e profetas aceitam sem nada dizer. Da mesma forma, se ele é um “ungido de Deus”, tem autonomia, à custa da heteronomia dos demais, para administrar as finanças da igreja sem delas ter que prestar contas. Por outro lado, os membros se isentam da responsabilidade de fiscalizar, pois acreditam que seu papel é apenas trazer os dízimos (Malaquias 3.10) sem se preocupar com o que será feito dele.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As semelhanças desse modelo com a política fisiológica, voltada para projetos pessoais, são muitas. Isso explica o casamento da igreja com a política partidária.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Será que não estamos diante da síndrome de Eli?</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
***<br />
<br />
<br />
<a href="http://www.gervoni.blogspot.com/">Nelson Gervoni </a>é pastor da Assembléia de Deus filiado à CGADB, é Coordenador de Projetos Educacionais do Instituto Souza Campos – Pólo Educacional da Universidade Luterana do Brasil em Campinas, SP e integrante do GEPEM da Faculdade de Educação da Unicamp. Artigo enviado pelo autor, para colaboração no <a href="http://www.pulpitocristao.com/">Púlpito Cristão</a> e divulgado pelo <a href="http://blogrenatojr.blogspot.com/">Blog Renato Jr.</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-5585591703675129442015-06-06T07:53:00.001-07:002015-06-06T07:53:12.677-07:00blog do professor Tavares: ONDE ESTÃO OS AMIGOS DO NOIVO?<a href="http://prof2tavares.blogspot.com/2015/06/ode-estao-os-amigos-do-noivo.html?spref=bl">blog do professor Tavares: ONDE ESTÃO OS AMIGOS DO NOIVO?</a>: A mulher escolhida para o casamento é a noiva. Noiva é a pessoa de quem o pretendente tem ciúme, na melhor acepção da palavra. Jamais um no...Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-29983923591496533812015-05-23T09:27:00.001-07:002015-10-31T08:46:21.870-07:00<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Caros amigos que nos seguem e interagem, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Peço desculpas aos amados por ficar muito tempo sem dar manutenção neste blog.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estive ausente e deixei de postar novidades e responder aos comentários que foram deixados por aqui por causa da minha ocupação que me roubava muito tempo. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outro motivo, é o fato de não ter uma internet de qualidade para nos auxiliar neste mister.</span><br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quero a partir de hoje, com a permissão de Deus, dar manutenção e contribuir de alguma forma, para a nossa edificação e informação cristãs.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A medida do possível, lutarei com as minhas limitações para trazer notícias e fatos interessantes que se relacionem com a nossa fé.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
Obrigado por seguir e comentar.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
Otoniel Martins de Oliveira, servo de Jesus Cristo.</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-7222630777174797922013-09-21T15:45:00.001-07:002015-09-30T10:33:47.564-07:00Orgulho, o grande pecado!<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-family: cursive; font-size: 22px; margin: 0px; position: relative; text-align: justify;">
<span style="background-color: red; color: white;">
O Grande Pecado por C. S. Lewis</span></h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em se tratando de moral cristã, há uma parte que difere mais nitidamente de todas as demais religiões. É aquela que trata do pecado do qual ninguém neste mundo escapa; um pecado que todos detestam nos outros e do qual quase ninguém, exceto os cristãos, tem a consciência de cometer. Sei de pessoas que admitem ter mau gênio, que sabem que perdem a cabeça em se tratando de mulher ou de bebida e que reconhecem até mesmo que são covardes. Entretanto, acho que nunca ouvi uma pessoa que não fosse cristã se acusar deste pecado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao mesmo tempo, como é difícil encontrar pessoas (não cristãs) que demonstrem um mínimo de benevolência para com os que o cometem! Não há falta que torne a pessoa mais impopular, nem falta de que tenhamos menos consciência em nós mesmos. E quanto mais forte essa falta for em nós mesmos, tanto mais ela nos desagradará nos outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/_B1bSDHKVCZk/RwIqzfRz7sI/AAAAAAAAAGY/-1ktG9ePvv8/s1600-h/orgulho.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/_B1bSDHKVCZk/RwIqzfRz7sI/AAAAAAAAAGY/-1ktG9ePvv8/s320/orgulho.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O pecado a que me refiro é o orgulho ou presunção; a virtude que lhe é oposta, na moral cristã, chama-se humildade. Ter moralidade sexual, embora importante, não é o centro da moral cristã.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com os mestres do Cristianismo, o pecado principal, o supremo mal, é o orgulho. A falta de pureza, a ira, a ganância, a embriaguez e tudo o mais, em comparação com ele, são ninharias. Foi pelo orgulho que o demônio tornou-se o demônio. O orgulho conduz a todos os outros pecados: é o mais completo estado de alma anti-Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por Que o Orgulho é Pior?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Você acha que estou exagerando? Se acha, pense bem no caso. Observei há pouco que quanto mais orgulho se tem, mais este pecado nos desagrada nos outros. De fato, se quisermos descobrir o quanto somos orgulhosos, o método mais fácil é perguntar a nós mesmos: “Quanto me desagrada ver os outros me desprezarem, recusarem-se a me dar qualquer atenção, intrometerem-se em minha vida, tratarem-me com ares paternais ou se exibirem com ostentação?” O problema é que o orgulho de cada um compete com o orgulho de todos os demais. É porque eu queria ser o “destaque” da festa que me aborreço tanto quando um outro é que ficou em proeminência. Dois bicudos não se beijam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ponto aqui é que o orgulho é essencialmente competidor; é competidor por sua própria natureza, enquanto que os outros pecados são, por assim dizer, competidores apenas por acaso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O orgulho não sente prazer em possuir algo, mas apenas em possuir mais do que o próximo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dizemos que alguém tem o orgulho de ser rico, ou de ser inteligente ou de ter boa aparência, mas não é assim. A pessoa tem o orgulho de ser mais rica, mais inteligente ou de melhor aparência do que os outros. Se todo o mundo se tornasse igualmente rico, inteligente ou de boa aparência, não haveria nada do que se orgulhar. É a comparação que nos torna orgulhosos: o prazer de estar por cima dos outros. Não havendo o fator competição, o orgulho desaparece.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta é a razão pela qual eu disse que o orgulho é essencialmente competidor de uma maneira em que os outros pecados não o são.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O instinto sexual poderá levar dois homens à competição, se ambos desejarem namorar a mesma garota. Mas isso é apenas acidental; poderiam da mesma forma ter desejado duas garotas diferentes. Contudo, o homem orgulhoso procurará tirar a garota do outro, não porque a queira, mas para provar a si mesmo que é melhor do que o outro. A ganância poderá levar à competição se não houver o bastante para todos; mas o orgulhoso, mesmo depois de ter mais do que desejava, tentará conseguir ainda mais simplesmente para afirmar o seu poder. Quase todos os males do mundo atribuídos à ganância ou ao egoísmo são, na verdade, muito mais o resultado do orgulho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Exemplifiquemos com o caso do dinheiro. A ganância certamente fará com que se deseje dinheiro para ter uma casa melhor, melhores férias, melhores alimentos e bebidas. Mas isso só vai até um certo ponto. O que é que faz um executivo, que já ganha um salário elevado, ficar ansioso por ganhar ainda o dobro? Certamente não é a ganância de maiores prazeres. O que ele ganha dá para comprar todos os bens ou prazeres de que alguém possa usufruir. É o orgulho, o desejo de ser mais rico do que alguém que também é rico, e (mais ainda) o desejo de ter poder. Porque é no poder que o orgulho mais se deleita. Não há nada mais que faça alguém se sentir superior em relação aos demais do que o ser capaz de movê-los como soldadinhos de chumbo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que é que faz com que uma bela mulher espalhe tristeza por onde passa, pelo simples fato de despertar admiradores? Não é, certamente, o seu instinto sexual, porque essa espécie de mulher é muitas vezes frígida sexualmente. É o orgulho. O que é que faz um líder político, ou toda uma nação, prosseguir indefinidamente querendo cada vez mais? Outra vez, o orgulho. O orgulho é competidor por natureza; por isso ele não pára nunca. Se eu for orgulhoso, enquanto existir no mundo alguém mais poderoso, ou mais rico, ou mais inteligente do que eu, esse será meu rival e inimigo.</div>
<div class="post-header" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-669372867936296930" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; position: relative; width: 546px;">
<div style="text-align: justify;">
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-31322376669157812982013-05-05T03:31:00.001-07:002015-10-01T15:57:33.173-07:00A origem do Dia das Mães <br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">"Não criei o dia das mães para ter lucro"</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Cravos: símbolo da maternidade</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">No Brasil</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Texto compilado das seguintes fontes</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">- Pesquisa de Daniela Bertocchi Seawright para o site Terra, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">http://www.terra.com.br/diadasmaes/odia.htm</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Fontes / Imagens:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">· Norman F. Kendall, Mothers Day, A History of its Founding and its Founder, 1937. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">· Main Street Mom </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">· West Virginia Oficial Site</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">- O Guia dos Curiosos - Marcelo Duarte. Cia da Letras, S.P., 1995.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">- Revista Vtrine - artigo - Abril, S.P., 1999</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-38569357775361209762013-03-09T08:16:00.000-08:002013-03-09T08:16:24.078-08:00A Maldição de Noé, a homossexualidade e a raça negra<br />
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;">
<img height="257" 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<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Qual foi o pecado de Cam?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Muitas pessoas ignoram a correta interpretação da bênção e maldição de Noé sobre os seus filhos. Na maioria das vezes por desconhecer as línguas originais e pelo fato de usarem o texto bíblico sem refletir corretamente a respeito de seu significado. Muitas distorções surgem dessa eisegese, que força o texto a dizer o que não diz para servir de pretexto e prova para debates contemporâneos. O presente artigo pretende dar uma resposta aos desvios de análise e interpretação dessa passagem, colocada no cenário hodierno para justificar o debate em torno de certa polêmica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Após as narrativas que estabelecem a aliança de Deus com Noé e seus filhos, segue-se uma tragédia na família de Noé (Gn 9.20-29). Um resumo dos fatos sucedidos facilitará a compreensão da narrativa:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">a) Noé se embriagou com o vinho da própria vinha (vs.20,21);</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">b) Embriagado, apareceu nu dentro de sua própria tenda (v.21);</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">c) Seu filho Cam e seu neto Canaã viram a nudez de seu pai e dele zombaram (v.22);</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">d) Sem e Jafé ao tomarem conhecimento do fato, cobrem seu pai Noé, sem contemplar-lhe a nudez (v.23);</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">e) Noé ao acordar profetiza bênçãos e maldições sobre os seus três filhos baseado nos atos anteriores (vs.24-27).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Tem-se discutido muito acerca do ato de Cam e de seu filho Canaã, algumas das propostas de certos intérpretes vão desde o homossexualismo até a castração.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Certos autores afirmam, sem apresentar qualquer base exegética que sustente suas afirmações, que o pecado pelo qual Canaã foi amaldiçoado foi o homossexualismo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Outros intérpretes mencionam Levítico 18 acerca dos atos sexuais praticados na terra de Canaã como uma referência de que os descendentes de Canaã continuaram a prática iniciada por seu pai. Pura fantasia! Relações das quais são narradas em Levítico 18.6-18, não era ato apenas dos cananitas e dos egípcios (descendentes de Cam – o Egito era descendente de Mizraim e não de Canaã) quase todas as civilizações do Oriente Próximo praticavam essas aberrações. A expressão “descobrir a nudez” (eufemismo para relações sexuais incestuosas -Lv 18), não deve ser confundida com “ver a nudez” (Gn 9.22), mesmo que, o texto de Gn 9.21, segundo Ellicott, traduz-se por (Noé) “despiu-se a si mesmo”. A expressão pode ser traduzida em sentido passivo, “descobriu-se” (a ação é praticada por Noé). A referência remota está no contexto de Deuteronômio 27.16 e não Levítico 18.6-18.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O termo nudez é usado nesse texto basicamente com o sentido de “estar exposto” e o verbo “ver” deve ser tomado em seu sentido próprio. Assim, a expressão “vendo a nudez do pai”, deve ser entendida em seu sentido óbvio e original, sem qualquer indicação de que existe uma mensagem oculta nas entrelinhas do texto. Cam encontrou seu pai desnudo na tenda, achou graça do episódio, e ridicularizou o pai na presença de seus irmãos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O hebraico possui pelo menos três termos para nudez, procedente do verbo ‘ûr (estar exposta à vista das pessoas; ser desnudado): ‘erôm (adjetivo, nu; substantivo, nudez); ‘ârôm (nu) ema‘adrom (nu), qualquer um desses termos significa a mesma coisa, exceto quando o uso é figurado para descrever a opressão (Jó 24.7, 10; Is 58.7), ou mesmo a pobreza ou falta de recursos como em Jó 1.21. Um outro sentido é descrever a nudez tanto espiritual quanto física (Gn 3.7, 10,11), e até mesmo de que o sheol está desnudo diante de Deus (Jó 26.6; Sl 139.7), mas jamais o vocábulo é usado como eufemismo para o ato homossexual. O sentido primário é a condição de estar exposto, estar desnudo à vista das pessoas. Uma questão especial é o caso primevo de que Adão e sua esposa estavam nus diante de Deus na condição tanto física quanto espiritual. No sentido espiritual estavam conscientes de sua culpa e incapaz de escondê-la do Criador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A posição exegética de que o pecado de Cam e Canaã tenha sido contemplar de modo desrespeitoso a nudez do pai, encontra sua confirmação no versículo 25 que atesta que Sem e Jafé, para não recair no mesmo erro: “tomaram uma capa, puseram-na sobre os próprios ombros de ambos e, andando de costas, rostos desviados, cobriram a nudez do pai, sem que a vissem”. O contexto de Deuteronômio 27.16 reforça simetricamente o conceito expendido: “Maldito quem desonrar o seu pai ou a sua mãe”. Lembremos que na antiga sociedade hebraica, ver a nudez de pai ou mãe era considerado uma calamidade social grave, e um filho ou filha ver tal nudez propositadamente era um lapso sério da moralidade entre pais e filhos. Portanto, Cam errou gravemente, de acordo com os padrões de sua época. E não somente errou pessoalmente, mas também correu até seus irmãos, fazendo do incidente um motivo de zombaria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Ao contrário de Cam e Canaã, Sem e Jafé evitaram cuidadosamente de incidir no mesmo equívoco de seu irmão e sobrinho (v.23). Ao despertar do sono e recuperar-se da embriaguez, Noé toma conhecimento dos atos de seus filhos, e seguindo a tradição do seu tempo pronuncia maldições e bênçãos segundo o agir de cada um deles.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">a) A maldição sobre Canaã</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Acredita-se que para que a maldição recaísse sobre Canaã, ele tenha participado de alguma forma do desrespeitoso ato de seu pai Cam. Das 63 ocorrências do termo ārar (maldição) no Antigo Testamento, o verbo ocorre por 12 vezes como antônimo do verbo abençoar (bārak), e um desses casos é o versículo 25 do texto em apreço. Seguindo os conceitos anteriores (Gn 3.14, 17; 4.11), o sentido primário é de que Canaã e sua descendência estariam banidos, cercados de obstáculos e sem forças para resistirem seus inimigos tornando-se escravos dos escravos (ebed ‘abādîm). Devemos notar, contudo, que embora Cam tivesse outros filhos além de Canaã (Cuxe, Mizraim e Pute – Gn 10.6), a maldição foi especificamente para Canaã e seus descendentes, isto é, os cananeus da Palestina, e não Cuxe e Pute, que provavelmente se tornaram os ancestrais dos etíopes e dos povos negros da África. O cumprimento dessa maldição fez-se à época da vitória de Josué (1400 a.C.) e também na conquista da Fenícia e dos demais povos cananeus pelos persas. Por fim, não se trata de uma maldição dirigida aos negros africanos como costuma afirmar certos intérpretes. Os canaanitas foram totalmente extintos segundo a posição de vários biblistas e historiadores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">b) A bênção sobre Sem</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Particular atenção deve ser considerada aos textos que tratam da bênção sobre Sem e seu irmão Jafé. O primeiro deles é que para Sem o nome divino usado é YaHWeH El enquanto para Jafé é'Elohîm. Os dois nomes são significativos dentro do contexto da promessa messiânica a Sem. O texto não diz “Bendito seja Sem”, mas “Bendito seja YaHWeH El de Sem”, isto é, “YaHWeH será tanto o Deus quanto a bênção de Sem”. Canaã por sua vez não seria submisso apenas ao Deus de Sem, mas ao próprio irmão. Aos descendentes de Sem seriam confiados a Aliança e o conhecimento do Senhor e através dela sairia o Messias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">c) A bênção sobre Jafé</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A bênção do Senhor sobre Jafé está subordinada a de Sem: “habite ele nas tendas de Sem”, o que equivale a dizer que Jafé e Sem teriam relações diplomáticas amigáveis. Todavia, ’Elohîmengrandeceria a Jafé de tal forma que Canaã lhe seria servo (v.27). Além de Canaã receber a sua sentença imprecatória, esta foi reforçada em cada bênção pronunciada a seus irmãos. Os cananitas seriam escravos tanto dos semitas (linhagem judaica) quanto dos jafetitas (povos indo-europeus).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Assim, o pecado de Cam não foi a homossexualidade e a maldição sobre os seus descendentes não foi a cor negra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Esdras Bentho</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-12070085705072713742013-03-05T15:32:00.000-08:002014-02-11T06:28:49.739-08:00QUAL A DIFERENÇA OU QUEM É MAIOR ENTRE: BISPO, PRESBÍTERO E PASTOR?<br />
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;">
<img height="384" 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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Bem, neste domingo (26/06/2011), após a escola bíblica dominical eu estava conversando com diácono Claudio Luís (presidente do corpo diaconal de nossa igreja). Pois estamos tratando nos estudos dominicais o tema AUTORIDADE ESPIRITUAL, e o mesmo me confessou que em sua classe surgiu à pergunta: O bispo é maior que o pastor, que é maior que o presbítero? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Então resolvi apresentar este singelo estudo sem ter a pretensão de esgotar o assunto, mas sim tirar a dúvida de muitos servos de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">TEOLÓGICAMENTE FALANDO NÃO EXISTE DIFERENÇA ENTRE: BISPO, PRESBÍTERO E PASTOR.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Pastores, bispos e presbíteros não são três ofícios diferentes, e sim três palavras que descrevem aspectos diferentes dos mesmos homens. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Se na sua igreja há: Um bispo, um pastor e dois presbíteros. Você pode dizer que existem lá (quatro) pastores. Você que esta com dúvida ainda, por um relevante motivo, pois eu não mencionei nenhum texto bíblico para embasar o que estou falando, vamos lá... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No Novo Testamento, encontramos muitas referências aos presbíteros/ bispos. Descobrimos em Atos 20:17 e 28 que esses dois termos se referem aos mesmos homens (veja, também, 1 Pedro 5:1-2, onde os presbíteros pastoreiam).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Não existe nenhuma base bíblica para usar o termo "bispo" para descrever um cargo, "pastor" para outro e "presbítero" para ainda outro, bispos e presbíteros são os mesmos servos. Lendo o livro de Atos, achamos vários versículos que mencionam presbíteros: na Judéia (11:30); em cada igreja na Ásia Menor (14:23); em Jerusalém (15:2,4,6,22,23; 16:4); da igreja em Éfeso (20:17,28) e, mais uma vez, em Jerusalém (21:18). As epístolas, também, se referem aos homens que pastoreavam as igrejas: "bispos" em Filipos (Filipenses 1:1); "o presbitério" (1 Timóteo 4:14); "presbíteros que há entre vós" (1 Pedro 5:1; aqui aprendemos que Pedro era presbítero, um dos dois apóstolos assim identificados—veja 2 João 1 e 3 João 1).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O trabalho dos presbíteros inclui várias funções importantes: pastorear (Atos 20:28; 1 Pedro 5:2); ensinar (Efésios 4:11-16; Tito 1:9); ser modelos (1 Pedro 5:3); presidir (1 Timóteo 5:17); vigiar (Atos 20:31); exercendo o presbitério por amor e não por ganância (I Pd. 5:2),velar por almas (Hebreus 13:17); guiar (Hebreus 13:17); cuidar/governar (1 Timóteo 3:5); ser despenseiro de Deus (Tito 1:7); exortar (Tito 1:9); calar os enganadores (Tito 1:9-11); etc.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> Observamos em todos os exemplos bíblicos que as igrejas que tinham presbíteros sempre tinham mais de um. Seja em Jerusalém, Éfeso, Filipos ou outro lugar, sempre fala dos presbíteros no plural. A prática comum nas igrejas de hoje, de ter um só pastor numa congregação, não tem nenhum fundamento bíblico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> No século I, cada comunidade cristã era governada por um grupo de presbíteros ou bispos, de modo que não havia apenas um obreiro para fazer tudo que um pastor faz nos dias atuais. Apenas no século II o bispo passou a dirigir várias igrejas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> Você pode esta se perguntando: como surgiu o conceito de bispo com autoridade divina sobre os pastores? Ele evoluiu entre os homens, jamais da verdade eterna de Deus. Encontramos alguns resquícios desse conceito nos escritos da Igreja Primitiva. Irineu, no segundo século cristão, refere-se aos bispos como sucessores dos apóstolos tanto no ensino como na administração das igrejas. Hipólito afirma que somente os bispos tinham autoridade para ordenar pastores. Vemos aqui um passo em direção ao desvio da Bíblia e mais próximo do papado romano.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">SERÁ QUE PRECISAMOS DE MAIS TEXTOS BÍBLICOS PARA ENTENDER QUE NÃO EXISTE DIFERENÇA ENTRE OS OFÍCIOS DE PRESBÍTEROS, BISPOS E PASTORES. Querem mais, vamos lá então...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> Observe que a palavra de Deus nos diz “está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros...” Tg. 5:14, porque não diz; chamem os pastores ou bispos?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> (Também nas qualificações para alguém liderar a Igreja de Cristo, só aparece os presbíteros e bispos Filipenses 1:1); "o presbitério" (1 Timóteo 4:14); por que não aparece as qualificações de pastores?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> Em (Tt 1:5-9), Paulo orienta Tito estabelecer de cidade em cidade Presbítero ou Bispo nas igrejas e não pastor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">OBS: Vou te trazer uma revelação bíblica que talvez possa te causar espanto, por você nunca ter ouvido “talvez”. Não existe na bíblia o termo “pastor” como um título eclesiástico. O termo é usado metaforicamente para os títulos de presbíteros e bispos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O Último livro escrito no N.T, não é (apocalipse) como é o senso comum, mas sim (3 João). E João inicia sua carta, endereçado ao presbítero Gaio. Isso demonstra que até o I século da era cristã, não se utilizava o termo pastor como título eclesiástico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O termo “pastor”, (Gr. Poimen) como líder espiritual é encontrado poucas vezes no Novo Testamento, e essas poucas vezes só se referem a Jesus e a nenhum outro líder (Jo 10.11). “Eu sou bom pastor...” (1 Pe 5.4). “E, quando aparecer o Sumo pastor...” (Hb 13.20). Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor de ovelhas,...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A metáfora pastoral, terminologia favorita de Jesus para expressar sua relação com o povo era a de pastor e ovelha. É, portanto, natural que os encarregados de cuidar do rebanho do Senhor sejam chamados pastores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Não é fácil para os habitantes do mundo ocidental compreender a relação íntima que existia entre o pastor palestino e suas ovelhas. Nenhuma palavra poderia expressar melhor o cuidado amoroso e a confiança mútua que deveria existir entre o líder espiritual e suas ovelhas do que a palavra “pastor”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Resumindo – na Bíblia não há diferença entre presbítero, bispo e pastor. (Todos são os mesmos servos)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Tudo que é novo ao nosso conhecimento, criamos automaticamente uma resistência. Analisem os textos e tirem suas próprias conclusões.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em Cristo, (pastor, presbítero e bispo)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Edmilson Santos</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-83708647016815059202013-03-05T15:12:00.002-08:002013-03-05T15:12:33.179-08:00Títulos Eclesiáticos<br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<img src="http://2.bp.blogspot.com/_gRgKPaVmWkE/TKUmTdLxqqI/AAAAAAAAIDw/_HS5hXQgmag/s320/Diretores+c%C3%B3pia.jpg" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Conheci uma pessoa que se alguém o chamasse pelo nome próprio e não incluísse o título “pastor” Fulano ele chegava em casa e, segundo me contou um de seus filhos, brigava com a família. Fui informado de um outro caso em que o cidadão brigou em um congresso porque seu crachá trazia o seu nome e não o título “pastor” Beltrano. Conheço algumas denominações que mesmo sem possuir um único prédio próprio para cultos estão repletas de “arcebispos”, “bispos primazes” e “reverendos”, e assim a lista segue.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Por que isto? Seria um problema psicológico de necessidade de auto-afirmação? Ou seria o pecado do egoísmo e da vaidade mesmo?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Se você ler todo o Novo Testamento notará a absoluta falta de títulos eclesiásticos no primitivo cristianismo, quem os apreciava bem eram os fariseus, será que algo mudou neste sentido?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Embora Jesus seja o próprio Deus encarnado, ele não se servia de títulos, Ele não se apresentava como o “Rabino” Jesus ou o “Mestre” Jesus, embora as pessoas pudessem querer chamá-lo assim, e Ele como pessoa divina que era merecia, Ele mesmo se apresentava por seu nome simplesmente, Ele dizia: “Eu sou Jesus” (At 9:5). Mesmo o nome “Cristo” (Messias), não era um título religioso, era um identificador de sua missão divina e era costume judaico alterar ou acrescentar nomes identificativos a pessoas com profundas experiências espirituais, por exemplo: Simão se tornou Simão Pedro (Mt 4:18).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Também os apóstolos eram chamados por seus nomes e não por títulos, assim vemos: Pedro (At 1:15), Matias (At 1:26), João (At 4:19), Paulo (At 13:16), os demais apóstolos (At 1:13); além deles, Maria (At 1:14), os diáconos (At 6:5), outros ministros de Deus (At 4:36; At 8:5; At 11:28; At 13:1, etc.), todos eram chamados por seus nomes e nenhum deles usavam títulos. Por que isto? Porque a glória deve ser exclusivamente de Deus. Mesmo os legítimos obreiros do Senhor não usavam títulos, faziam como João Batista: “Convém que ele [Jesus] cresça e que eu diminua” (Jo 3:30), assim agiam os pregadores bíblicos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Por que as pessoas amam tanto os títulos eclesiásticos? Porque eles exaltam a pessoa humana, logo, constituí-se em idolatria pessoal, sendo este, um dos mais primevos pecados do homem (Gn 3:5). Quando alguém chega diante de uma congregação e se apresenta como o “reverendo” (digno de ser reverenciado), há uma óbvia exaltação de um ser humano em relação aos outros que seriam meros “leigos”, o mesmo pode se dizer dos termos padre, pastor e bispo, havendo inclusive o arcebispo (um bispo principal, maior e mais importante).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Tudo isto contrasta com a simplicidade do Evangelho. Nele Jesus ensina aos líderes a servirem e serem humildes e não a se exaltarem sobre o rebanho (Mc 10:43-45) e Pedro proíbe a dominação sobre o rebanho de Deus (1Pe 5:3), além do que, ser pastor é pastorear, é uma função e não um título (1Pe 5:2), portanto, quem ensina em seminário teológico, por exemplo, mas não tem e não cuida de um rebanho congregacional não é, biblicamente, um pastor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Enquanto muitos buscam a glória própria dos títulos, Paulo entendia o ministério como um serviço sacrificial (1Co 4:9-13), não como um meio de enriquecimento e nem de status social e eclesiástico. Tem gente querendo ser tratado de “my lord” (meu senhor).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Já o verdadeiro e único Senhor, a quem somos convidados a imitar (1Co 11:1; Fp 2:5), não tinha nenhum bem material e nem status social (Is 53; Mt 8:20), não se preocupava com pompas, títulos e honrarias humanas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Hoje, nós os seguidores de Jesus, somos desafiados a uma escolha simples: Procuraremos enaltecer os nossos nomes e ministérios ou buscaremos, exclusivamente, a glória do nome de Deus? A resposta também é simples: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lc 9:23).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Sandro Sampaio.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-67397392372024242882013-03-04T15:37:00.002-08:002013-03-04T15:42:25.333-08:00Por que a sucessão é um problema na AD?<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><a href="http://geremiasdocouto.blogspot.com.br/2013/03/por-que-sucessao-e-um-problema-na-ad.html">http://geremiasdocouto.blogspot.com.br/2013/03/por-que-sucessao-e-um-problema-na-ad.html</a></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Por que a sucessão é um problema na AD?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<br />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; width: 237.27272033691406px;"><tbody>
<tr><td class="answerText" style="border: 0px; font-size: 12px; overflow: hidden; padding-left: 0px; padding-top: 2px; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><div style="overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;" title="Apego ao poder">
Apego ao poder</div>
</td><td style="margin-top: 2px; padding-top: 2px;"><div style="position: relative; z-index: 0;">
<div class="resultText" style="border: 1px solid; font-size: 12px; padding-top: 2px; white-space: nowrap;" title="Apego ao poder">
355 (61%)</div>
<div class="resultBar" style="background-color: #c3d9ff; border: none; font-size: 12px; left: 0px; margin-bottom: 1px; margin-top: 1px; padding-bottom: 1px; padding-top: 1px; position: absolute; top: 0px; white-space: nowrap; width: 36.036930084228516px; z-index: -1;" title="Apego ao poder">
</div>
</div>
</td></tr>
<tr><td class="answerText" style="border: 0px; font-size: 12px; overflow: hidden; padding-left: 0px; padding-top: 2px; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><div style="overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;" title="Desconfiança do sucessor">
Desconfiança do sucessor</div>
</td><td style="margin-top: 2px; padding-top: 2px;"><div style="position: relative; z-index: 0;">
<div class="resultText" style="border: 1px solid; font-size: 12px; padding-top: 2px; white-space: nowrap;" title="Desconfiança do sucessor">
22 (3%)</div>
<div class="resultBar" style="background-color: #c3d9ff; border: none; font-size: 12px; left: 0px; margin-bottom: 1px; margin-top: 1px; padding-bottom: 1px; padding-top: 1px; position: absolute; top: 0px; white-space: nowrap; width: 1.7613636255264282px; z-index: -1;" title="Desconfiança do sucessor">
</div>
</div>
</td></tr>
<tr><td class="answerText" style="border: 0px; font-size: 12px; overflow: hidden; padding-left: 0px; padding-top: 2px; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><div style="overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;" title="Querem passar para filho ou genro">
Querem passar para filho ou genro</div>
</td><td style="margin-top: 2px; padding-top: 2px;"><div style="position: relative; z-index: 0;">
<div class="resultText" style="border: 1px solid; font-size: 12px; padding-top: 2px; white-space: nowrap;" title="Querem passar para filho ou genro">
138 (24%)</div>
<div class="resultBar" style="background-color: #c3d9ff; border: none; font-size: 12px; left: 0px; margin-bottom: 1px; margin-top: 1px; padding-bottom: 1px; padding-top: 1px; position: absolute; top: 0px; white-space: nowrap; width: 14.176136016845703px; z-index: -1;" title="Querem passar para filho ou genro">
</div>
</div>
</td></tr>
<tr><td class="answerText" style="border: 0px; font-size: 12px; overflow: hidden; padding-left: 0px; padding-top: 2px; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><div style="overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;" title="Temem a nova geração">
Temem a nova geração</div>
</td><td style="margin-top: 2px; padding-top: 2px;"><div style="position: relative; z-index: 0;">
<div class="resultText" style="border: 1px solid; font-size: 12px; padding-top: 2px; white-space: nowrap;" title="Temem a nova geração">
41 (7%)</div>
<div class="resultBar" style="background-color: #c3d9ff; border: none; font-size: 12px; left: 0px; margin-bottom: 1px; margin-top: 1px; padding-bottom: 1px; padding-top: 1px; position: absolute; top: 0px; white-space: nowrap; width: 4.1335225105285645px; z-index: -1;" title="Temem a nova geração">
</div>
</div>
</td></tr>
<tr><td class="answerText" style="border: 0px; font-size: 12px; overflow: hidden; padding-left: 0px; padding-top: 2px; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><div style="overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;" title="Medo de ficarem desamparados">
Medo de ficarem desamparados</div>
</td><td style="margin-top: 2px; padding-top: 2px;"><div style="position: relative; z-index: 0;">
<div class="resultText" style="border: 1px solid; font-size: 12px; padding-top: 2px; white-space: nowrap;" title="Medo de ficarem desamparados">
19 (3%)</div>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="259" src="http://1.bp.blogspot.com/-73nKqSaUEuM/UTUqL9nCKSI/AAAAAAAAAqA/3qyxFaRv0MQ/s640/sucess%C3%A3o.jpg" width="640" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A enquete ao lado, já encerrada, traça um quadro sombrio sobre como tem sido a percepção dos membros de nossas igrejas quando o assunto é sucessão pastoral. Embora não tenha rigor científico, como sempre reitero, foram 575 votos das mais diferentes partes do Brasil, o que nos permite fazer uma análise bastante real da situação. Para facilitar, repito aqui os dados:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">1) 355 votantes (61%) acham que o problema é o apego ao poder.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">2) 138 votantes (24%) acham que é o interesse em passar para o filho ou genro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">3) 41 votantes (7%) acham que está no temor da nova geração.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">4) 22 votantes (3%) acham que se trata de desconfiança do sucessor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">5) 19 votantes (3%) acham que é medo de ficarem desamparados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Creio que os líderes de nossa igreja deveríamos parar um pouco para pensar sobre o tema, pois as nossas atitudes, regra geral, estão tendo diferentes interpretações do rebanho - bastantes desfavoráveis até - que, talvez, possam não refletir o que, de fato, vai em nosso coração, embora, em muitos casos, seja visível a predominância dos dois itens mais votados da enquete: apego ao poder e interesse em passar a titularidade do pastorado para o filho ou genro. É importante que cada um veja em que condição se encontra, sem que isso nos tire o direito de "passar a limpo" esse desafio que tão de perto nos afeta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No primeiro item não há muito o que discutir. O apego ao poder é danoso ao rebanho e se torna uma porta larga para a prática de tantas irregularidades que - um erro aqui, outro acolá - tornam cauterizada a consciência do líder que assim lidera. Ele só se mantém no cargo pela força do seu autoritarismo ou mediante a forma verticalizada em que a liderança é exercida através daqueles que recebem benesses para sustentá-lo na "cadeira papal". É um "colégio cardinalício" oficioso dentro da igreja. O que importa é construir e manter o império. A conversão dos pecadores é apenas um detalhe. Esquecem-se que a Igreja é de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No segundo item temos de considerar duas vertentes: a primeira tem a ver com o apego ao poder. O medo de que o comando da igreja caia em mãos de terceiros faz com que logo se prepare o filho ou o genro para comandar o "grande negócio" e, assim, manter tudo dentro de casa. Mas temos de olhar o outro lado da moeda, que pouco foi citado na enquete, e tem a ver com aqueles pastores que se gastam como verdadeiros sacerdotes, mas pouco se preocupam com o futuro. Quando chega a hora de passar o cajado, o medo de ficarem desamparados os leva ao mesmo comportamento: preparar o filho ou o genro para assegurar, pelo menos, uma velhice tranquila.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Creio que os itens três e quatro acabam embutidos nos demais. De qualquer modo, o temor da nova geração sempre existirá. É um conflito permanente que só se acentua se a geração anterior não souber lidar com este processo irreversível, deixando de bem preparar os seus substitutos. A desconfiança do sucessor, por sua vez, pode ocorrer pelas razões há pouco explicitadas. Não é fácil abrir mão do poder se ele lhe traz benefícios, como também é difícil passar o bastão para alguém que, lá na frente, não terá escrúpulos em pisar sobre o antecessor jubilado. Com isso, muitas transições se tornam traumáticas e se não produzem reviravoltas maiores se deve ao fato de o povo assembleiano levar muito a sério a questão do respeito à autoridade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Entre outras, duas coisas a ponderar:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">1) Bom seria se pudéssemos voltar há algumas décadas, onde a permuta de igrejas entre pastores era bastante comum. Parece utópico, mas não custa nada sonhar. Isso traz oxigenação, renova as energias, ameniza o desgaste, apresenta novos desafios e rompe com a possibilidade da eternização do pastor em um só lugar, criando para si um império particular. Cito como modelo apenas dois exemplos. O primeiro, Alcebíades Pereira de Vasconcelos, que começou no Piauí, onde passou por algumas igrejas, foi pastor em São Cristóvão, RJ, Belém, PA, e, por fim, em Manaus, AM, onde foi chamado ao descanso eterno. O outro é o do pastor José Pimentel de Carvalho, que pastoreou em Valença, RJ, foi co-pastor em São Cristóvão, RJ, dirigiu a AD da Penha, no mesmo Estado, e terminou os seus dias no pastorado da AD em Curitiba, PR. No modelo de hoje nenhum deles teria essa oportunidade. Os estatutos das igrejas, geralmente, não permitem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">2) Entendo, por outro lado, que filhos de pastores (ou genros) não devem ser estigmatizados, como se não pudessem, também, ter a vocação pastoral. Esse é outro extremo. É óbvio que nem todos a têm e, por isso mesmo, não podem ser empurrados goela abaixo da igreja. Conheço alguns que levaram o trabalho à ruína. Ministério não é hereditariedade, como no Antigo Testamento. Mas aos que são chamados não lhes podemos negar o direito de se aprimorarem na vocação. Muitas vezes são os que menos querem, pois conhecem as lutas que o pai, como verdadeiro sacerdote, experimenta e não desejam trilhar a mesma senda. Mas quando Deus chama, não há saída. Ou obedecem ou sofrem as consequências. Em casos assim não é preciso forçar a barra porque a igreja percebe o chamado. Em outros, o filho acaba por não ficar na mesma igreja, pois Deus o leva para algum lugar distante para, ali, desenvolver a sua vocação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Enfim, espero de coração que a enquete nos ajude, como igreja, a refletir sobre o problema da sucessão e a encontrar o equilíbrio necessário para que o rebanho sempre saia fortalecido em momentos de transição. E que tenhamos de Deus o senso de saber a hora de pararmos.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-24819869665564410382013-02-27T14:14:00.001-08:002013-02-27T14:23:24.289-08:00Hipocrisia na igreja<br />
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<img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/_HmtxTVm6GPM/Sxxn_b0a1GI/AAAAAAAAJ04/9yJWpAK4Kq0/s400/A+hipocrisia+nas+igrejas.jpg" /><br />
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O Pecado da Hipocrisia At 4.32-5.11</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Os crentes, movidos por amor cristão, vendiam seus imóveis espontaneamente. Faziam isto para distribuírem a importância apurada conforme a necessidade de cada um. Provavelmente, o dinheiro era trazido aos apóstolos num culto especial como ato de consagração. Barnabé, que era decerto um homem de bens e de influência, vendeu um campo e publicamente depositou seu valor em dinheiro aos pés dos apóstolos. Este ato de consagração despertou a admiração dos crentes. Talvez tenha havido durante aquele culto um derramamento poderoso do Espírito Santo. No meio daquele entusiasmo, Ananias e Safira venderam uma propriedade. Ananias entrou em acordo com sua mulher e reteve parte do preço, depositando o restante aos pés dos apóstolos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Até ali, tudo havia sido glorioso na vida da igreja. Suas características típicas eram o amor fraternal, a bondade altruísta, a coragem heróica e a real devoção a Cristo. Não era, no entanto, nenhum Milênio espiritual. E satanás, longe de estar amarrado, trabalhava com vigor! Não conseguiu destruir a Igreja através das perseguições vindas de fora. Procurou, então, estragá-la por dentro, seduzindo alguns dos seus membros. Não conseguindo destruir o trigo, semeou seu joio (Mt 13.24-30). Suas primeiras vítimas, aliás indesculpáveis, foram Ananias e Safira. Daquele tempo para cá, a hipocrisia sempre tem seguido a realidade da religião como uma sombra negra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">I - Manifestada a Hipocrisia</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Provavelmente os elementos principais do pecado de Ananias e Safira eram:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">1. Cobiça. Como no caso de Judas, o amor ao dinheiro foi a raiz do seu pecado, "porque o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males" (1 Tm 6.10). Cobiçavam honra e glória na igreja e ao mesmo tempo o dinheiro. Planejavam um meio termo: dariam parte do dinheiro para obter a glória de terem dado tudo, e ao mesmo tempo, guardariam parte para desfrutar dela em particular.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">2. Falta de fé. A falta de fé está por detrás de quase todos os pecados do crente. Ananias pensava, decerto, que valia a pena fazer uma boa contribuição para o glorioso reavivamento espiritual, uma obra contínua e sólida. Mas, o que aconteceria se o movimento chegasse ao fim? Já não haveria "fundo de garantia". Precisava evitar o fanatismo e garantir o dia de amanhã.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">3. Desejo de honra. O casal admirava o caráter generoso de Barnabé. Mas passaram a cobiçar o alto conceito e louvor recebidos por ele, devido seu ato de abnegação. Os dois queriam receber o louvor que se dá aos heróis da fé, porém, sem esforços nem sacrifícios.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">4. A hipocrisia. O desejo de parecer virtuoso sem pagar o preço de ser - esta é a essência da hipocrisia. Literalmente, a palavra "hipócrita" originalmente queria dizer "ator". O hipócrita está sempre representando um papel que nada tem a ver com sua verdadeira personalidade. Quando Ananias trouxe o dinheiro, estava encenando uma mentira. Fingia estar contribuindo com a renda total da sua venda.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">II - Detectada a Hipocrisia</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">1. Desmascarado o pecado. O Espírito Santo, habitando no meio da Igreja, detecta todo o pecado. Ananias escolheu um lugar muito perigoso e uma época desfavorável à pratica da hipocrisia. O divino Espírito de pureza, sinceridade e verdade tinha sido derramado em abundância. Portanto, era imediatamente reconhecido o espírito da falsidade e hipocrisia que, em tais circunstâncias, era ainda mais imperdoável. Num ambiente de tanta espiritualidade, havia pessoas dispostas à hipocrisia. O que aconteceria, então, em tempos mais difíceis se não condenassem este pecado? Pedro, mediante o dom do discernimento de espíritos, viu o que havia em Ananias. Ele não pertencia àquele ambiente espiritual. Pela inspiração divina, Pedro disse: "Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus". Notamos aqui o seguinte:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">2. A origem do pecado. "Por que encheu satanás o teu coração?"Como na situação do cobiçoso Judas, Satanás derramava suas pecaminosas sugestões no coração de Ananias (cf. Jo 13.2). O diabo, no entanto, não pode entrar em nossa vida a não ser mediante permissão nossa. Por isso Pedro indagou: "Por quê?" - "Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tg 4.7). Por isso, a responsabilidade do homem permanece: "Por que formaste este desígnio em teu coração?"</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">3. A falta de desculpas para o pecado. Não havia a obrigação de os crentes venderem suas propriedades e trazerem aos apóstolos os montantes apurados. Não fora abolido o direito da posse individual de bens. Ananias não teria violado nenhum preceito se tivesse conservado sua propriedade. O ato de vender era da exclusiva responsabilidade do dono, bem como o ato de entregar aos apóstolos o dinheiro recebido. Os apóstolos não possuíam autoridade sobre o dinheiro, a não ser quando o recebiam para o fundo de assistência. "Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração?" Ananias não podia alegar a existência de alguma necessidade urgente, forçando-o a enganar, retendo parte da soma dedicada à igreja.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">4. A natureza do pecado. "Não mentiste aos homens, mas a Deus."Provavelmente, imaginava que estivesse logrando a Pedro, líder da igreja. Não entendia que o verdadeiro líder da igreja é o Espírito Santo, onisciente, que a tudo perscruta. A Igreja Primitiva se constituía de um grupo sob a liderança do Espírito Santo (cf. At 8.29,39; 10.19; 13.2; 16.6,7).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">III - Castigada a Hipocrisia</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">"E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou, e um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">1. O autor do julgamento. Pedro, como porta-voz do Espírito Santo, denunciou o pecado que lhe fora revelado de modo sobrenatural. O Espírito Santo, doador da vida, confirmando as palavras de Pedro, retirou seu apoio do corpo de Ananias, que expirou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">2. A natureza do julgamento. Pela narrativa, o castigo parece ter sido apenas a morte física. O que se pode dizer, no entanto, do destino eterno de Ananias e Safira? A Palavra não o declara aqui, mas, outros trechos podem lançar luz sobre o assunto: 1 Co 11.30-32; 5.4,5; 3.15; 1 Jo 5.16,17.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">3. A severidade do julgamento. Era severo. No entanto, devemos considerar que o pecado foi cometido no meio de uma grande luz espiritual. Os dois tinham entrado em contato com as mais extraordinárias manifestações do Espírito Santo. Estavam conscientes da presença de um grande poder sobrenatural no seu meio. Embora Deus nem sempre castigue este pecado de uma forma tão imediata, severa e pública, fez deste casal um exemplo. Demonstrava que não seria tolerável a repetição da hipocrisia dos fariseus no meio dos cristãos. O registro deste incidente deveria ser suficiente para todos os séculos da história da Igreja.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">4. O propósito do julgamento. "E houve um grande temor em toda a igreja e em todos os que ouviram estas Coisas". Na tenra infância do Cristianismo, era necessário que toda a corrupção fosse afastada do seu meio. O terrível castigo sobre Ananias e Safira ensinou a todos ser a Igreja uma instituição sagrada. Não seria tolerada a desonestidade em seu meio. Muitos dos que souberam do acontecimento tinham admiração pelo Cristianismo sem ousar se filiar a ele (v. 13). Ninguém, a não ser mediante conversão e transformação, iria se ajuntar a uma organização em que os hipócritas caíam mortos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">IV - Ensinamentos Práticos</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">1. Mentiras encenadas. "Por que é que entre vós vos Concertastes...?" (v. 9) sugere que o pecado não era fruto de algum súbito impulso. Fora premeditado. Pior ainda, o pecado fora "encenado em palco", como uma peça teatral. Fizeram de conta que estavam dando tudo, quando, na realidade, entregavam apenas uma parte. Planejar e deliberadamente dar uma falsa impressão, por atos ou gestos, representa um mal maior do que a mentira falada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">2. Evite que o pecado germine. Tomás Kempis escreveu: "Em primeiro lugar, chega à mente um simples pensamento sobre o mal, então chega à mente uma forte impressão do mesmo, e, depois, o deleite no mal com o impulso de praticá-lo, e finalmente, o consentimento". Estas palavras descrevem o caráter gradual do pecado. Talvez um impulso generoso tenha levado Ananias e Safira a vender a propriedade. Ao verem o dinheiro em mãos, porém, é que o tentador conseguiu fazer seus corações encherem-se de ganância. Fazendo-a depois dominar seus pensamentos e atos. Ananias e Safira se deixaram encantar por Satanás. Deixaram seu amor a Deus ceder lugar à concupiscência pelo ouro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Houve, no entanto, um tempo em que tinham a possibilidade de resistir à tentação. E a lição que tiramos é: evite que o pecado germine. O pecado começa com um pensamento. É nesta altura que se trava a batalha decisiva contra o pecado. Devemos nos apegar firmemente à doutrina bíblica de que o diabo pode ser resistido (Tg 4.7).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">3. "Filho da exortação" (ou "da consolação" - a palavra grega tem estes dois sentidos também no nome do Consolador). Em alto mar empregam-se dois tipos de faróis: um para advertir dos perigos e outro para mostrar o caminho certo. Ananias é farol de advertência; Barnabé, farol de orientação. Contrastam-se os dois tipos de "plenitude" em Atos 5.3 e 11.24.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Barnabé, após sua conversão, recebeu o nome de "filho da consolação". Seu novo nome evidenciava seu apoio generoso aos que estavam em dificuldades. Como ficou ilustrado nos casos de Saulo (At 9.26, 27) e de Marcos (At 15.39). Ao entregar seu dinheiro aos apóstolos, dava mais uma prova da sua disposição em dar seu tempo e talentos para ajudar aos irmãos. Utilizando seu dom de pregação, soube expressar em palavras a generosidade do seu coração para exortar e consolar os crentes. Chegando em Antioquia, após o início do despertamento ali, "exortou a todos a que permanecessem no Senhor com propósito do coração. Porque era homem de bem, e cheio do Espírito Santo e de fé" (At 11.23,24).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Barnabé deve servir de exemplo para todos nós. Muitas coisas acontecem para levar os outros à derrota e ao desânimo. Precisamos agir e falar em tais circunstâncias para sermos uma consolação e exortação ao nosso próximo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">4. Trigo e palha. Sempre sobra alguma palha no meio do trigo. Mesmo após a debulha mais severa. Mesmo nas melhores igrejas ainda haverá crentes hipócritas e sem consagração. No Estado de Oklahoma, EUA, criaram uma sociedade secreta a fim de combater os ladrões de cavalos. Queriam proteger os cavalos e levar os ladrões à justiça mediante um esforço conjunto. Fracassou. Em pouco tempo todo ladrão de cavalos daquela região se filiou à sociedade!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Não se justifica a desculpa dos que não querem ir à igreja dizendo: "Há muitos hipócritas na igreja". A fé cristã condena a hipocrisia. Todavia, a presença de crentes espúrios não é motivo para se rejeitar a fé cristã. Como a existência de uma nota falsificada não é motivo para alguém jogar no lixo todo o dinheiro que recebe.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">5. A vida cristã tem suas próprias riquezas. Ananias e Safira eram seres humanos comuns, como todos nós. E eram crentes em Jesus Cristo. Entendemos seu pecado pois, num período de grande fervor espiritual, é possível alguém comover-se profundamente sem, contudo, progredir no caminho de verdade, retidão, justiça e pureza. Pode ter certeza quanto àquilo que crê, demonstrar zelo em propagar a fé e ainda fracassar quanto à distinção entre o certo e o errado (cf. Hb 5.11-14; 1 Co 3.1-3). Esta falha, nesse tipo de crente, torna-se uma pedra de tropeço para os de fora. A tentação que surge em muitos convertidos é permitir que as bênçãos transcendentes e gloriosas sejam procuradas mais do que o viver à altura da Palavra de Deus. Desta maneira sentir-se bem fica sendo sinônimo de praticar o bem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Um membro contava ao seu pastor sobre a viagem marcada para a Terra Santa. Dizia entusiasticamente que, chegando ali, leria os Dez Mandamentos em voz alta, em pé no monte Sinai. "Não, irmão", disse o pregador com sinceridade. "Aceite meu conselho. Não precisa lê-los em voz alta. Fique em casa e guarde-os". O pregador tinha razão. O sentimentalismo não é substituto da justiça. A vida abençoada e santificada formam uma só vida cristã, com grandes riquezas espirituais, "porque esta é a caridade de Deus que guardemos os seus mandamentos..." (1 Jo 5.3).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">6. O pecado estraga os melhores sistemas. Na Igreja Primitiva, havia uma esplêndida vida em conjunto. A comunhão de bens era a expressão de corações inflamados pela comunhão com Deus. Era a demonstração do amor divino que nutriam uns pelos outros. Hoje, o "comunismo", nome dado à falsificação feita pelo diabo, finge ter algo a ver com esta vida em comum. Mas é inspirado pelo ódio e não pelo amor. E este ódio é expressado em toda a sua fúria contra tudo quanto é de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A grande necessidade é a transformação dos corações humanos. Porque é do coração que procedem as coisas que arruínam qualquer sistema de economia. A história bíblica mostra que Israel, pela dureza de coração, não conseguia fazer as leis de Deus atingirem seu alvo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">7. A honestidade é a melhor política. O pecado de Ananias e Safira não é raridade. Dr. W. B. Riley escreveu: "Ouço mais mentiras com respeito às contribuições que as pessoas dão à igreja do que com respeito a qualquer outro assunto de conversação cristã. Comete-se mais fraude com respeito à proporção da renda que está sendo colocada no altar do Senhor do que em qualquer outro assunto na vida da igreja". Pessoas que vivem com duplicidade e falsidade por fim chegam a uma situação impossível. Seria muito mais fácil serem sinceras. Se empreendessem tanto esforço na fidelidade a Deus quanto dedicam a tramar falsidades, seriam exemplos de santidade! A honestidade é a melhor política em todo o nosso relacionamento com Deus e com os homens.</span></div>
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Bibliografia M. Pearlman<br />
Visite o Blog:<a href="http://raquelfragoso.blogspot.com.br/">http://raquelfragoso.blogspot.com.br/</a><br />
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<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-69503608336055576292013-02-27T09:42:00.002-08:002013-02-27T09:42:53.494-08:00Igreja sem Pastor?<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
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<span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
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</span><div style="text-align: justify;">
<img src="http://3.bp.blogspot.com/-7KCH4OEeob0/TeeVTdOumAI/AAAAAAAAAFI/eiHtC85wRAA/s1600/pastor.jpg" /></div>
</span><span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
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Já estive como responsável por congregações que não tinham um pastor efetivo. Tinham alguém responsável pela igreja, mas sempre com orientações de um pastor, ou oficial eleito e ordenado no local. Em outras palavras, sempre alguém autorizado por alguém que já havia sido ordenado por outros (presbitério) conforme Paulo mesmo orienta a Timóteo, quando este era pastor em Éfeso: 1 Timóteo 4:14 Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. Encontramos algumas circunstâncias excepcionais, naquele tempo, onde apenas havia cristãos (não oficiais); como a que aconteceu quando Paulo chegou a Corinto narrado em Atos 19. Mas eram supridas sempre de imediato visando regularizar a situação da igreja do Senhor naquela cidade. Não se tratava de denominações, cada qual com o seu pastor, mas se tratava de uma Igreja única que tinha pessoas com pensamentos diferenciados debaixo de uma mesma liderança eclesiástica ordenada. Não falo da igreja invisível, a verdadeira Igreja que somente Cristo vê, mas da igreja visível da qual participam joio e trigo.</div>
<div style="text-align: justify;">
A idéia pecaminosa surgida com o passar dos anos de que há uma igreja melhor do que outra é fantasiosa, uma vez que o que regula uma denominação em vista da outra é a sua aproximação às ideias particulares de cada crente, segundo a idéia de que aquela ou outra denominação se adapta melhor, não é isso um pecado apontado na Escritura? (2 Timóteo 4.3 - 3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos,).</div>
<div style="text-align: justify;">
Avaliar uma igreja deve ser feita com base não nos próprios gostos ou sentimentos, ou ainda problemas vividos. Mas deve ser analisada sob três princípios básicos expostos com clareza na própria Escritura: 1. Pregação Fiel da Escritura (2Tm 3.16-17; I Co 1.18,23; Rm 3.23; 5.12, Ef 2.8-9; etc.); 2. Ministração correta dos sacramentos: batismo e ceia (Mt. 28.19; Atos 2.38-39; I Co 11.23-27); 3.e o fato da disciplina não deixar de existir na igreja (Ex 18.13-23; I Co 5.1-7; Hb 12.8). Mas novamente estas três premissas só podem ser realizadas por uma liderança eclesiástica ordenada por um presbitério, ou concílio que é outro designativo para presbitério. Ovelha não tem autorização bíblica para ministrar sacramento, não tem autorização bíblica para realizar disciplina, não tem autoridade bíblica para ensinar a igreja como um todo, no muito uma ou outra pregação e mesmo assim se for fiel à escritura, caso contrário a prerrogativa permanece na autoridade eclesiástica ordenada que tem a inteira liberdade de decidir quem sobe e quem não sobe ao púlpito e isso não é uma questão de gosto pessoal, mas de autoridade bíblica.</div>
<div style="text-align: justify;">
Há uma intensa e real necessidade de que a igreja seja conduzida desta forma. A igreja (ovelhas) precisa ser conduzida por um pastor. As ovelhas não têm qualquer capacidade de apascentarem-se a si mesmas, ficam perdidas, não sabem para onde vão, nem o que fazer, a não ser preencher o tempo com suas próprias ideias. Jesus usou e também os profetas do AT a figura da ovelha para se referir aos verdadeiros crentes, não foi por acaso. A ovelha não sabe chegar no pasto sozinha, não sabe chegar até a água sozinha. De modo que o rebanho que não tem uma condução sábia, está fadada à morte. Lembre-se da figura utilizada no Salmo 23.</div>
<div style="text-align: justify;">
Alguém poderia dizer que o Salmo afirma que o Senhor é o pastor... não um homem qualquer. Mas daí contrariaria o princípio de que o Senhor pastoreia o seu rebanho pela delegação de sua própria autoridade concedida por meio do presbitério, conforme vimos Paulo afirmar a Timóteo, de que o Senhor é quem governa a igreja e a conduz por meio de seus oficiais, não por meio das próprias ovelhas. É disso também que Paulo afirma a necessidade de se ter este tipo de orientação dentro da igreja do Senhor Jesus Cristo quando diz em Efésios 4.12-14 o motivo da necessidade de uma igreja ser conduzida pelos oficiais da igreja, ele afirma: “Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.”</div>
<div style="text-align: justify;">
Se este era o caso para aquele tempo onde havia apenas uma igreja em cada cidade, o fato de existirem hoje, várias igrejas (denominações cristãs) em uma mesma cidade; e, junte a isso o fato de pertencerem a denominações diferentes não minimiza a realidade de que se alguma delas não tem pastor, elas não possam ser conduzidas por um pastor mesmo que de outra denominação. Pelo contrário, isso é um ato de plena rebeldia contra a ordenação divina feita àqueles oficiais ordenados por um presbitério e que estão à disposição destes irmãos que residem na sua cidade. Dizendo de outra forma: estão em pecado de rebeldia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez queiram se justificar afirmando sua aprovação por Deus de que muitas pessoas estão sendo salvas, estão fazendo a obra e Deus está abençoando. A igreja de Corinto dizia exatamente a mesma coisa. Seu argumento era idêntico e ainda por cima naquele tempo havia a manifestação de dons espetaculares dentro da Igreja. Mas Paulo afirmou com toda a propriedade para todos os membros daquela igreja: I Coríntios 3.1 -4 “ E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis, Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens? Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais?”</div>
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Rev. Julio Pinto – IPB Baião/PA</div>
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IMPORTANTE: ANTES DE COMENTAR O TEXTO LEIA ATENTAMENTE:</div>
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Romanos 12. 4-5 Pois assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma função, assim nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente uns dos outros.</div>
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HEBREUS 12.7 É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija?</div>
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</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-5218257596740527812013-02-11T18:59:00.003-08:002013-03-10T06:23:45.289-07:00Sincretismo e a Igreja Evangélica<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-VEpd9Yz5bKY/TZPt87YnzgI/AAAAAAAAAxo/7cc2niegEQk/s1600/Sincretismo%2BReligioso.bmp"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-VEpd9Yz5bKY/TZPt87YnzgI/AAAAAAAAAxo/7cc2niegEQk/s320/Sincretismo%2BReligioso.bmp" /></span></a></div>
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<span style="font-size: large;">Multiplicação de religiões e credos marca o início do Terceiro Milênio e sincretismo atinge até a Igreja Evangélica</span></div>
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<span style="font-size: large;">No mês passado, as atenções do mundo voltaram-se para Nova Orleans, nos Estados Unidos, o maior país evangélico do mundo. A cidade, celebrizada internacionalmente por sua musicalidade, foi tragicamente destruída pela passagem do furacão Katrina.</span></div>
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<span style="font-size: large;">Em meio à dor daqueles que perderam tudo e a perplexidade pelos milhares de mortos – ainda não se sabe nem o número exato –, iniciativas de ajuda e socorro surgiram de todos os lados. Uma delas mereceu especial atenção da mídia. O ator John Travolta, protagonista de sucessos do cinema como Os embalos de sábado à noite e Pulp fiction, chegou ao local devastado pilotando seu próprio avião. Junto com a mulher Kelly Preston, Travolta foi levar ajuda às vítimas da tragédia. Além de cinco toneladas de alimentos, o casal também se esforçou para oferecer consolo aos sobreviventes.</span></div>
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<span style="font-size: large;">A atitude do artista chamou a atenção porque, mais do que um simples gesto de caridade, foi motivada por suas convicções espirituais. Travolta é adepto da Cientologia, religião surgida em 1954 e que ensina, entre outras coisas, a reencarnação, a mudança de mentalidade como forma de combater as doenças e a prática da caridade e do amor para o aperfeiçoamento da alma.</span></div>
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<span style="font-size: large;">Crenças como a de John Travolta são comuns nesta época pós-moderna. Ao mesmo tempo em que as religiões tradicionais parecem desgastadas pelos próprios paradoxos e sua aparente falta de respostas ante a realidade, outras consideradas mais modernas vão ganhando espaço, mentes e corações. O interesse das pessoas pela religiosidade, como forma de responder aos desafios que enfrentam no cotidiano e, assim, viver melhor, cresce na mesma proporção que o número de novos credos. Essa eferverscência religiosa é tão diversificada e tem uma presença tão forte na sociedade, que recebeu até um nome dos estudiosos: Nova Era. Trata-se de um movimento que foi muito combatido nas igrejas evangélicas nos anos 1980 e 90. Naquele tempo não era nada difícil encontrar gente defendendo que a humanidade estava às portas da Era de Aquário – referência à cosmologia astrológica, segundo a qual, a partir do ano 2000, o mundo entraria na fase deste signo do Zodíaco. Seria um tempo de profundas transformações religiosas, que trariam fim à hegemonia do Cristianismo no Ocidente e levariam a uma nova espiritualidade. Uma conseqüência imediata seria o fim das guerras e o entendimento entre os povos.</span></div>
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<span style="font-size: large;">Porém, em vez do equilíbrio simbolizado pelo yin yang – um círculo em que tudo se mistura, metáfora do fim das diferenças como o Bem e o Mal –, o que a humanidade presencia é um tempo hostil, marcado por violência, intolerância e catástrofes naturais. Mesmo assim, a religiosidade da Nova Era continua em alta e o que se observa é que cada um tenta salvar-se como pode, aderindo aos mais diversos sistemas religiosos, do misticismo puro e simples a códigos intrincados de fé. Seja de uma maneira mais sutil, como as filosofias orientais, ou através de terapias, técnicas de regressão e programação neurolingüística, passando pela yoga e pela ayurvédica, que conjugam espiritualidade e medicina; ou de forma mais institucional, com uma gama de novas religiões organizadas. Entre aquelas que estão em maior evidência neste começo de século, especialmente por causa de sua exposição e uso da mídia, figuram, além da Cientologia, as orientais como a Seicho-No-Ie e aquelas que envolvem a natureza e cultos antigos oriundos do paganismo, como a Wicca (sobre algumas destas religiões, ver quadros ao longo desta reportagem). Há espaço inclusive para religiões bizarras, como a dos Adoradores de Jedi – isso mesmo, os heróis do seriado Guerra nas Estrelas. Acredite: no último censo religioso realizado no Reino Unido, 400 mil pessoas se declararam adeptas da seita.</span></div>
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<span style="font-size: large;">Até dentro de crenças milenares brotam novas formas de religiosidade que ganham uma força capaz de renovar a antiga religião. Exemplo disso é a Cabala. Tradição mística oriunda do judaísmo, teve seus princípios difundidos no decorrer da Idade Média. Porém, durante muito tempo seus ensinamentos ficaram restritos, devido à perseguição religiosa, a pequenos círculos. Nos últimos anos isso vem mudando. A filosofia extrapolou os limites de sua religião. Enquanto poucos judeus praticantes se identificam com a Cabala, celebridades como a popstar Madonna tornaram-se ruidosas seguidoras – e tal fenômeno de conversão, na maioria dos casos, não representa mudança de religião, apenas a adoção de novos princípios de vida. E se existem religiões para todos os gostos, também há opções para quem tem pouca ou nenhuma fé.</span></div>
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<span style="font-size: large;">É o caso dos movimentos de céticos, agnósticos e ateus. Uma pesquisa recente promovida pelo Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais, organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), mostrou que o universo de brasileiros que não tem religião pulou de 4,7% em 2000 para 7,8% atualmente. Trocando em miúdos, são mais de 14 milhões de pessoas.</span></div>
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<span style="font-size: large;">Diversidade – “Tanto aqui, como em todos os outros países ocidentais, as novas religiões têm um campo fértil para se desenvolverem, devido às liberdades de crença”, avalia o sociólogo Antônio Flávio Pierucci, professor e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP). Na sua avaliação, a grande oferta de religiões nos dias de hoje favorece a diversidade. “As pessoas têm uma infinidade de opções de escolha. É como num restaurante – o cliente vai lá para comer e depara-se com diversos pratos e combinações. Da mesma forma é no campo religioso. Cada um escolhe a fé que mais lhe convém.” Para Pierucci, esse aumento na variedade faz crescer a competição entre as religiões, seguindo uma lógica comercial.</span></div>
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<span style="font-size: large;">Pierucci diz que as igrejas mais tradicionais, como a Católica, não conseguem mais controlar seus fiéis porque eles estão mais informados. “À medida que as pessoas têm mais informação, vão formando a sua própria religiosidade. Muitas mantêm sua religião nominal, mas praticam outros rituais sem nenhum problema”. Por outro lado, observa, há uma tendência de que as pessoas sintam-se cada vez mais autônomas e independentes da religião, ou seja, sem um pertencimento formal. Segundo o Instituto para o Estudo da Religião Americana, a cada ano surgem de 3 a 4 mil novas religiões em todo o mundo. Dessas, de mil a 2 mil não resistem nem um ano. Mesmo assim, estima-se que existam, hoje, algo entre 40 mil e 60 mil religiões, sendo que mais da metade delas são variações do Cristianismo.</span></div>
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<span style="font-size: large;">Esse número é ainda mais impressionante quando se analisa que no mundo todo existem apenas cerca de 20 religiões que podem ser consideradas globais, incluindo nesse grupo o próprio Cristianismo, além do Islamismo, Judaísmo, Budismo e Hinduísmo. Já as novas religiões acabam refletindo a época em que surgiram. Caso típico é a década de 1950, quando as tentativas de se descobrir vida em outros planetas ganhou força e gerou entusiasmo. Como resultado disso, houve um boom de crenças que acreditam que deuses e anjos são extraterrestres. A Cientologia, por exemplo, prega que a raça humana surgiu a partir da encarnação de seres imortais e divinos que vieram para a Terra, os tetãs. Não menos estranha é a seita Revolução Raeliana, que vai na mesma linha. Para eles, a humanidade teria sido criada por ETs que visitaram o planeta 25 mil anos atrás. Fundada pelo jornalista francês Claude Vorilhon, ou Raël, ela estaria, segundo suas próprias estimativas, presente em 90 países, inclusive o Brasil.</span></div>
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<span style="font-size: large;">Uma característica básica de todos os novos credos é uma espécie de pragmatismo no que se refere ao pertencimento. A tônica é: creia do jeito que quiser, e deixe os outrosa fazerem o mesmo. Adepta da bruxaria, a contadora Tânia Gori, de 35 anos, diz que ela pode ser praticada por adeptos de todas as religiões, sem quaisquer prejuízos. “O queremos é que pessoas de qualquer crença possam ao menos conhecer o nosso trabalho”. Quem procurou e encontrou respostas para seus anseios na nova religiosidade foi José Carlos Marcello, 21 anos. Ele é um exemplo de como a espiritualidade tem estado cada vez mais em alta, mesmo entre a juventude, até pouco tempo considerada arredia à religião. Durante a adolescência, ele era “um católico praticante”. Mas não conseguia se identificar com uma fé com poucos efeitos na vida cotidiana. “O Cristianismo não me parecia atrativo e eu não encontrava estímulo para estudar e pensar. Ao ver tanta miséria e injustiça, não conseguia enxergar a verdade que eles diziam ter”, conta o rapaz.</span></div>
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<span style="font-size: large;">A saída foi procurar crenças alternativas. “Entrei para o rastafarianismo, ligado à Igreja Ortodoxa Etíope”, lembra. Outra decepção. “Nada daquilo respondia minhas dúvidas.” Até o dia em que conheceu o movimento Hare Krishna, seita que mistura elementos de religiões orientais como o Hinduísmo com princípios de meditação transcendental e mantras. Em pouco tempo, consumiu muita literatura do grupo e mudou seus hábitos e objetivos de vida – tornou-se vegetariano, começou a freqüentar retiros espirituais e tornou-se monge.</span></div>
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<span style="font-size: large;">“Encontrei a paz, a tranqüilidade, a paciência e compreendi o sentido da vida”, garante. Vendendo livros, revistas e varinhas de incenso nas ruas de São Paulo, com a roupa típica dos seguidores da crença, ele não pretende parar. Quer estudar sânscrito e mergulhar nos chamados conhecimentos védicos. Marcello entusiasma-se com a fé que abraçou: “Cada vez mais gente está aderindo. Acho que chegou o momento do mundo passar por um despertamento espiritual”.</span></div>
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<span style="font-size: large;">Fusão de elementos – Mesmo entre os novos credos, contudo, dificilmente se encontrará algum que tenha começado exclusivamente do zero. A maioria pega o que gosta da velha religião e muda aquilo com o que não está de acordo. Outro grupo que ganha corpo é composto por aquelas que fundem as mais variadas crenças ou combinam religiosidade institucionalizada com os mais inusitados tipos de fé. “Observamos o surgimento de uma nova espiritualidade, mais alternativa. Quem faz parte desse grupo pode se inspirar nas idéias de Jesus, combinadas com princípios taoístas e até mesmo com a importância espiritual de golfinhos e discos-voadores”, analisa Christopher Partridge, pesquisador da Universidade Chester, no Reino Unido, e editor do Dicionário de religiões contemporâneas no Mundo Ocidental.</span></div>
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<span style="font-size: large;">Outro estudioso que enfatiza a individualização como característica das crenças modernas é o historiador Leonardo Arantes Marques, pesquisador de religião e autor do livro História das religiões e a dialética do sagrado (Editora Madras). Ele acredita que esses pensamentos filosóficos, como prefere chamar as novas religiões, têm vantagens sobre as crenças institucionalizadas – como por exemplo, a informalidade e a individualidade. “O Cristianismo e outros pensamentos abafaram essa busca individual”, destaca. De fato, o grande “guarda-chuva” que se convencionou chamar de Nova Era parece ser bem amplo. Debaixo dele cabe qualquer coisa, da crença nos duendes a cerimônias xamânicas, da devoção aos anjos a rituais de bruxaria celta, de terapias inspiradas na medicina oriental a técnicas de meditação. “Antes visto como coisas distintas, hoje há fusão desses elementos. Nessa religião pós-moderna, as revelações são dadas individualmente, pois em cada pessoa existiria uma ‘centelha divina’ e os objetos de culto são escolhidos e combinados de acordo com a criatividade e inspiração de cada grupo”, afirma o professor de antropologia da USP José Guilherme Magnani em seu livro O Brasil da Nova Era (Jorge Zahar Editor).</span></div>
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<span style="font-size: large;">Ao estudar o fenômeno na cidade de São Paulo, ele identificou mais de mil espaços oferecendo produtos e terapias rotulados como místicos, esotéricos ou alternativos. A maior parte deles, com caráter estritamente comercial e localizados em bairros de classe média e média alta da metrópole, o que dá uma boa idéia do tipo de público que procura esses serviços.</span></div>
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<span style="font-size: large;">É justamente esse sentimento de religiosodade difuso que tem causado tanta preocupação em diversos estudiosos evangélicos. “Há um florescimento das mais variadas formas de espiritualidade, que alteram o comportamento das pessoas e as influenciam tremendamente”, diz Joaquim de Andrade, pastor da Igreja Batista Ágape e pesquisador do Centro Religioso de Estudos e Informações Apologéticas (Creia). “É só abrir a página dos classificados do jornal para ver a grande quantidade de ofertas de consultas por meio do tarô, runas e astrologia. Nas livrarias, as prateleiras dedicadas aos livros esotéricos, místicos e de auto-ajuda são as mais procuradas. Isso sem contar com os programas de televisão dedicados a divulgar terapias alternativas e soluções para se viver com mais qualidade”, frisa.</span></div>
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<span style="font-size: large;">Para Joaquim, até mesmo os evangélicos têm sido influenciados pela profusão de ensinos religiosos que surgem não se sabe onde e ganham cada vez mais força. “Ultimamente, o movimento da Nova Era tem utilizado um discurso mais sutil do que aquele de dez, 20 anos atrás. Com isso, não se vê mais os crentes falando nada contra ela”, avalia o pastor. Outro dado curioso para o qual Joaquim chama a atenção é o papel de brasileiros, até evangélicos, na divulgação de novas crenças, principalmente no exterior. “O Brasil não é apenas um grande importador de religiões. Tornou-se um dos mais fortes exportadores”, acredita. “Infelizmente, já não existe mais a preocupação em separar a verdade do erro, mesmo entre os crentes em Jesus”, alerta o pastor Paulo Romeiro, da Agência de Informações Religiosas (Agir).</span></div>
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<span style="font-size: large;">Dirigente da Igreja Cristã da Trindade e uma das referências quando o assunto é apologética, Romeiro afirma que os ensinamentos mais variados estão entrando nas igrejas por causa do conhecimento bíblico superficial dos crentes. “Enfatizamos muito o louvor e pouco o estudo da Palavra. Assim, nos tornamos presas fáceis. O único enfrentamento que damos é proibir os membros da igreja de manter diálogo ou o de serem agressivos com os membros de outras religiões”, comenta, preocupado.</span></div>
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<span style="font-size: large;">A fusão de elementos de religiões distintas em denominações cristãs é algo comum atualmente. Um exemplo citado por Romeiro é o da Igreja da Unificação, comandada pelo sul-coreano Sun Myung Moon, que funde o Cristianismo com religiões orientais. Porém, não é preciso ir tão longe para se identificar o surgimento das mais estranhas religiões a partir de igrejas antes cristãs. No Brasil, tornou-se comum encontrar cultos com os costumes mais estranhos e inusitados. Em São Paulo, por exemplo, funciona um dos mais espantosos frutos desse sincretismo. Fundada nos anos 1960 como uma ativa denominação pentecostal, a Igreja Apostólica ingressou por um caminho que mistura espiritismo com tradições católicas e evangélicas. A igreja acredita – e prega – que uma profetisa chamada Rosa, já falecida, seria o divino consolador prometido por Cristo. O primaz da igreja, Aldo Bertoni, diz até que consegue se comunicar com a Santa Vó Rosa, com uma convicção que faria inveja até a Allan Kardec, fundador do Espiritismo. Seria ela que lhe daria orientações sobre a direção do movimento e até detalhes, como a escolha de quem deve ser excluído ou disciplinado. Loucura? Não para as mais de 25 mil pessoas que são ativas nos 300 templos que a igreja mantém em todo país.</span></div>
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<span style="font-size: large;">Sincretismo – Quem também reclama desse sincretismo do século 21 é Daniel Woods. Rabino messiânico, ele toma conta da sinagoga cristã Bet Sar Shalom (expressão hebraica que significa “Casa do Princípe da Paz”), em São Paulo. Com um trabalho focado no evangelismo de judeus, ele diz que seu testemunho tem sido duramente prejudicado por algumas igrejas evangélicas que se apropriam de festas judaicas extraídas do Antigo Testamento, praticando-as completamente fora de seu contexto bíblico e cultural. “Fico triste quando vejo um símbolo de Israel, como a estrela de Davi, sendo tratado como um distintivo espiritual de certas igrejas, ou quando festas como a das Primícias se transformam em cultos de prosperidade. Até o shofar é tocado para expulsar demônios”, conta ele, um crítico ferrenho de práticas místicas do judaísmo como a Cabala. “Ainda que possamos identificar algum elemento verdadeiro nas combinações de letras das Escrituras, é um perigo substituir as verdades reveladas por Deus por conhecimentos secretos. Quem foi por esse caminho, hoje crê na reencaranação e até no espiritismo”.</span></div>
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<span style="font-size: large;">Um exemplo acabado do que pode acontecer quando se mistura fé evangélica e princípios esotéricos é a Igreja do Senhor Jesus Cristo em Amor e Graça. Comandada por Renato Suhett, que foi um dos primeiros bispos-cantores da Igreja Universal do Reino de Deus até tornar-se dissidente, em 1995, ela mistura a pregação neopentecostal com diversos conceitos místicos, ostentando um complexo sistema doutrinário que inclui a crença na reencarnação, nos mestres ascencionados e nas tais “sete chamas” – atualmente, o mundo viveria a época da chama violeta e os homens estariam sendo ajudados por Saint Germain. Entendeu alguma coisa? Pois ainda há muito mais. Segundo a pregação da denominação, o diabo seria fruto da imaginação humana ou mesmo da má-interpretação das Escrituras. Na verdade, a grande luta, incluindo aí o sacrifício de Cristo, seria para transformar o homem em um ser melhor até que esse atingisse um estado perfeito, dispensando as reencarnações. Tudo a ver com o nirvana dos budistas.</span></div>
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<span style="font-size: large;">“Busquei iluminação e encontrei a verdade”, apregoa Suhett, “como os essênios, que ensinaram Jesus, juntamente com os mestres egípcios e indianos”. A salada espiritual é completa quando se sabe que o próprio bispo Renato Suhett é membro da Sociedade Teosófica, da Grande Fraternidade Branca e da Fraternidade Rosa Cruz, todas místicas, e que considera as demais denominações evangélicas como componentes de um mentiroso e corrompido sistema religioso que formaria o Império do Anticristo. Quando questionado sobre contradições entre seus ensinos e os preceitos bíblicos, Suhett tem a resposta preparada: “E quem disse que a Bíblia é a Palavra de Deus? Ela apenas contém partes da Palavra de Deus”. O século 21, realmente, promete ser um caldo de culturas e religiões. Salve-se quem quiser!</span></div>
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<span style="font-size: large;">Fonte: Claiton Cesar e Marcos Stefano - Revista Eclésia</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-21827243170809250722013-02-11T13:36:00.000-08:002013-02-11T13:36:01.572-08:00CARTA ABERTA de um membro da Igreja Metodista<br />
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">1 - Pessoas que amam mais seus cargos do que pessoas. É muito triste olhar para pessoas que usam seus cargos eclesiásticos para sustentarem seus egos inflados ao invés de SERVIR, propósito pelo qual o cargo existe (ou pelo menos deveria ser dessa maneira).</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">2 - Legalismo travestido de piedade. Não é de hoje que líderes e aspirantes a tal usam de sua influência para intrometerem-se na vida das pessoas sem nenhum escrúpulo.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">3 - Doutrinas espúrias que são pregadas, algumas vezes veladamente, como confissão positiva, teologia da prosperidade, auto-ajuda e algo que eu poderia chamar de "antigo-testamentismo".</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">4 - Falta de pregação do Evangelho. Somente nesse ano de 2013 fui aos cultos dominicais matutinos cerca de 4 vezes e, acreditem, não ouvi NENHUMA pregação que falasse sobre Jesus, ou sua Cruz, ou Pecado, ou Salvação. São apenas palestras motivacionais que tentam ensinar fórmulas para as pessoas vencerem. Vencerem o quê? É o que sempre me pergunto.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">5 - Descaso teológico por parte dos pastores. Um costume desta igreja é convidar irmãos "leigos" para pregarem a mensagem. Não há problema nenhum nisso. O problema acontece quando esses irmãos despejam heresias dos púlpitos. Falam contra a doutrina metodista histórica e, pior ainda, contra a sã-doutrina bíblica.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">6 - Prepotência da liderança que não aceita ser questionada ou contestada. Instalou-se neste ajuntamento religioso um sentimento de inerrância quase que papal. Ninguém pode contestar a liderança da igreja sem que seja taxado de rebelde e execrado pelo grupo.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">7 - Uso de púlpito para fazer politicagem e usar os fiéis "desapercebidos" como massa de manobra. Isso eu verifiquei hoje, dia 10/02/2013, em uma mensagem da qual não saiu um pingo de Evangelho, a bíblia foi usada forçadamente para tentar manipular o povo a abominar àqueles que criticam o que está errado. Esquecem-se porém que esta igreja Metodista Livre de Guaianases só foi possível porque em 31 de Outubro de 1517 um certo Martinho Lutero fixou suas 95 teses onde CRITICAVA as práticas da Igreja Católica Apostólica Romana que destoavam das Sagradas Escrituras.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Aos líderes desta igreja que se acham "ungidos" por Deus, desejo que se arrependam e voltem-se para o Senhor perdoador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Aos amigos que deixo nesta denominação desejo sorte, amor e Graça. E que Deus permita que nessa jornada da vida ainda possamos nos encontrar muitas vezes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Aos fiéis que apenas absorvem tudo que sai do púlpito, desejo uma boa dose de senso crítico, muita leitura bíblica e que o Senhor abra os vossos olhos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Grato por sua atenção</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Atenciosamente,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Vinicius Morais</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-34702462851886083982013-02-11T12:26:00.000-08:002013-02-11T12:27:10.000-08:00Padre questiona destino do dinheiro doado a programas religiosos Djacy Brasileiro critica líderes católicos e evangélicos por ignorarem a seca do Nordeste.http://noticias.gospelprime.com.br/padre-djacy-brasileiro-dinheiro-programas-religiosos/<br />
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;">
<img alt="Padre questiona destino do dinheiro doado a programas religiosos" height="300" src="http://cdn.gospelprime.com.br/files/2013/02/Padre-Djacy-Brasileiro-206x155.jpg?a9f0ad" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">O padre Djacy Brasileiro trabalha numa paróquia no sertão da Paraíba. Ele vê diariamente os sofrimentos das pessoas que morrem por causa da seca no nordeste brasileiro. Também costuma escrever textos e postar fotos no site Paraíba Verdade, onde deixa testemunhos e faz cobranças aos políticos.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Um desses textos tem ganhado notoriedade justamente por fazer outro tipo de cobrança. Ele prefere chamar de “desabafo” e “crítica construtiva”. Padre Djair questiona a inércia das igrejas brasileiras em relação aos males da seca.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Ele escreveu: “Por que a TV Canção Nova, que defende tanto a vida humana e animal, não vem ao sertão paraibano para mostrar para o Brasil e o mundo a fome e a sede que matam homens e animais?</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Por que a Rede Vida, que defende tanto a vida humana, não vem ao sertão para ver de perto o drama da seca, e assim, mostrar para o Brasil e o mundo essa realidade de morte?</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Por que os padres e pastores da televisão, não usam do seu poder midiático para gritar, clamar pelas vítimas da seca?</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Onde estão vocês, padres e pastores da televisão? Vocês não veem que seus irmãos estão morrendo de fome e sede? Cadê o AMOR que tanto vocês pregam? É muito bom, cômodo, falar bonito sobre o AMOR dentro de estúdios ou auditórios refrigerados”.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Mesmo sem citar nomes de padres ou pastores, fica claro que ele se refere aos que têm usado a televisão para falar aos fieis e costumeiramente fazem campanhas que envolvem doações.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Implicitamente, ele se diz inconformado pelo destino dado a tanto dinheiro que é recolhido pelos religiosos em seus programas enquanto os padres e pastores não prestam contas onde ele é investido.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Em outro texto afirma: “Jesus, na sua grandíssima sensibilidade humana e divina, não suportou essa situação humilhante contra os filhos de Deus. Tomando as dores dessa população, não se acovardou, não se omitiu, gritou em alto e bom som: “tenho pena deste povo, pois é como ovelha sem pastor (Pastor, neste caso, eram as autoridades políticas e religiosas omissas e covardes, que não estavam nem aí para as necessidades da população. É como aqui no Brasil).”</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Djair também acredita que há algo errado com outros programas de TV, pois “apresentadores de telejornais não falam com voz embargada sobre as vítimas da seca, que sofrem com a sede e a fome? Nenhuma sensação de dor, de compaixão, de sensibilidade humano-cristã. Por quê?”</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Fazendo uma defesa apaixonada do que ele chama de “Meu sofrido e desolado sertão”, o sacerdote parece decidido a continuar esperando pela ajuda dos líderes religiosos que, assim como o poder público, está tomado pela “insensibilidade da sociedade e das grandes mídias”.</span></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5035571478754221981.post-60344537339819148972012-12-09T10:48:00.003-08:002012-12-09T10:59:45.016-08:00<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b><i>Maiorias</i></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<b><i>http:</i></b><b><i>//daladier.blogspot.com.br/2012/12/maiorias.html</i></b></div>
<br />
<br />
<img src="http://s2.glbimg.com/yjOYYpItiimlGFMKiHciU0Tlvq0OcnB5yF7OnDJsAXJIoz-HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/11/07/promessas_1.jpg" /><br />
<br />
<br />
<h2>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Silas contesta quem não gosta de promessas</span></h2>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ontem, o Pr. Silas Malafaia criticou os que não vêem com bons olhos o Festival Promessas da Rede Globo. Para ele a promoção do festival é reflexo do crescimento evangélico, que em breve seremos maioria e outras bobagens. Concordo com o Pr. Silas Malafaia em várias ocasiões. Mas agora não. Todo interesse que move a TV é financeiro. Os cantores estão lá para que a exposição se reverta em vendas maiores ainda para suas produções. A emissora tem em seu cast, através da Som Livre, alguns evangélicos. Não há nenhum interesse em propagar a fé evangélica. Tudo gira em torno de faturamento. O sonho da Globo é que não haja culto dominical, que fiquemos diante da telinha, assistindo ao Fantástico. Ora isso não é novidade, não é mesmo?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Coincidentemente, ontem, tivemos uma excelente reunião ministerial aqui na COMADALPE. Um dos assuntos abordados foi uma manchete do Mensageiro da Paz, falando sobre reportagem que registra o declínio da maioria evangélica nos EUA (Ainda volto a este tema quando tiver mais tempo). Apesar da óbvia crise americana, é bom relembrar que essa maioria nunca se reverteu positivamente. A minoria séria evangélica daquele País é que tem impactado de maneira positiva a literatura, a teologia e a música evangélica no mundo. No mais é um Festival Promessas a cada dia. Muito barulho por nada. Igrejas-estádios lotadas por crentes que não se diferem em nada do mundo. Assisto aos shows evangélicos americanos com suas coreografias importadas de Madona, Beyoncé, Lady Gaga e lamento que tudo gire em torno do choque visual e de dinheiro, muito dinheiro. Cristo anda longe destes festivais. A depender deles os EUA são a Europa de ontem. E o Brasil é o EUA de hoje!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Dia da Bíblia esquecido</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A maioria evangélica quer Bíblias nas praças. Em Olinda/PE tem uma Praça da Bíblia. As lideranças desejaram e ganharam uma lei declarando o segundo domingo o Dia da Bíblia, promulgada por Fernando Henrique Cardoso, em 2001. Porém, aonde estão as comemorações do Dia da Bíblia? É a mesma coisa com o Dia do Evangélico, que já existe em algumas cidades brasileiras, no dia 31 de outubro. E que muitos querem para todas as outras. Ora, ora, as igrejas esqueceram o Dia da Reforma!? E assim vão as maiorias fazendo alarde sem essência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Aqui nas congregações que auxiliamos, propusemos uma iniciativa barata e simples: lermos a Bíblia em um ano. Não é aquela pirotecnia do Promessas, não chama muito a atenção, mas surte um efeito de longo prazo. Eu já li duas vezes a Bíblia toda, mas estou relendo para enfatizar a importância do livro. Para ajudar baixamos um dos planos de leitura da SBB, ali quase graça (o preço da cópia). Bem simples.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Maioria sobe o Morro</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Oitocentas mil pessoas voltearam o Morro da Conceição em Recife/PE. A santa é a padroeira da cidade. Maioria que expressa uma fé desfocada. Além da festa o JC OnLine destaca aqui o sincretismo religioso de pessoas que sobem o Morro embora sigam outra fé. Leiamos as palavras de uma dessas pessoas: Geralmente, quem vai aos pés da imagem da santa é católico apostólico romano. A gente do candomblé vai pelo respeito à santa. No dia 8 de dezembro, sempre vou à procissão e à missa. Quando olho para a estátua, não vejo Nossa Senhora da Conceição; vejo Iemanjá, a mãe das águas, mãe dos Oris (todas as pessoas). Outra parte da maioria, logo na descida do Morro, enche a cara e se embriaga. Olhando para a santa no alto do Morro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Assim vão as maiorias. Oremos por elas. E você? Está apenas na maioria barulhenta ou faz sua lição de</span> casa?</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14941778943091990457noreply@blogger.com0