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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Muito clara a resposta do Pastor Ciro!

Crente que tem promessa não morre?



Escrevi recentemente um artigo denominado
“Coisas que a Bíblia não diz”, por meio do qual refuto clichês como “Crente que tem promessa não morre”. Alguns internautas não gostaram, e outros dizem que esse controverso chavão tem apoio bíblico. Exponho abaixo a argumentação do irmão Flávio Silva (sem revisão gramatical e estilística), acompanhada de minha resposta.

"Graça e Paz, irmão Ciro. Meu nome é Flavio Silva.
Caro irmão Ciro, referente ao texto acima onde o Sr, diz que essa afirmação ("Crente que tem promessa não morre") não é verdade usando os versiculos 13 e 39 de Hebreus, discordo parcialmente da sua afirmação. Segue abaixo o que penso acerca disso:
Pois no caso do versiculo 39 o autor fala da promessa dada a Israel sobre a vinda do messias que é Jesus, não é uma promessa pessoal, no caso do versiculo 13 são promessas para as gerações futuras de Israel.
Podemos ver varias. Assim como a promessa do arrebatamento da Igreja.
Creio e tenho certeza que crente que possui promessas de Deus para sua vida não morrerá sem que veja o cumprimento, assim como foi Prometido a Simeão que veria o Cristo antes de Morrer Lc 2:26.
Concluindo:
Quando temos promessas para vida pessoal, nao morreremos sem ve-las se cumprir.
Quando a promessa é referente a igreja ou a minha posteridade essa poderei ou não morrer sem que veja cumprir".

Caro irmão Flávio Silva, a paz do Senhor.
Meu nome é Ciro Sanches Zibordi (risos). Quanto à sua afirmação de que "Crente que tem promessa não morre", gostaria de dizer-lhe, antes de tudo, que é temerário valorizarmos chavões ditos por animadores de auditórios, geralmente acostumados a falar o que querem, irresponsavelmente, a platéias que os aplaudem, não refletindo sobre o que ouvem (cf. At 17.11).
O irmão aparenta ser sincero, disposto a conhecer a verdade, e não alguém interessado em me testar, como alguns que freqüentam este blog. Por isso, vou dedicar alguns minutos ao seu comentário...
Primeiro, reafirmo que empreguei o texto de Hebreus 11 conscientemente, e não de forma impensada. Citei-o por convicção, haja vista considerá-lo claro quanto à refutação do clichê em apreço.
É óbvio que o tal chavão não resiste a uma exegese. Isto é, se o analisarmos à luz da analogia geral das Escrituras, considerando todos os aspectos que envolvem as promessas de Deus, como a condicionalidade de boa parte delas, não há como sustentar a falaciosa tese nele contida.
O Senhor Jesus não é obrigado a cumprir todas as promessas que as pessoas julgam ter recebido dEle. E usar o tal bordão como uma segurança de que não morreremos enquanto as tais "promessas" não se cumprirem é uma atitude que vai de encontro (e não ao encontro) de textos como 1 Pedro 2.11 e Tiago 4.13-17. Estes não deixam dúvidas quanto a podermos partir para a eternidade a qualquer momento.
Qual é o crente que não julga ter promessas, hoje? Eu tenho promessas, mas não me valho delas para me considerar imortal. Estou preparado para encontrar com o Senhor Jesus, seja na sua Vinda, seja por meio da morte, a qualquer momento. Os dois pastores que morreram no acidente com o vôo da TAM, há alguns meses, tinham inúmeras promessas...
Basta um pouco de bom senso, para se perceber que o tal clichê, apesar de parecer bíblico, torce a Palavra de Deus, levando o crente a pensar que é invencível. Quando acontece uma tragédia de grandes dimensões envolvendo servos de Deus, e centenas deles morrem, isso significa que nenhum deles tinha promessas pessoais?! Um avião não cairá se houver nele um crente que julga ter uma promessa pessoal?
Caro irmão, pense biblicamente; raciocine, mas não se esqueça de que a Bíblia é a nossa fonte máxima de autoridade, a nossa regra de fé, de prática e de vida. O seu simplismo me deixou preocupado, pois, quando resolvemos refutar um pensamento, temos de ter a Bíblia ao nosso lado, e não o nosso raciocínio, baseado em algumas passagens isoladas. É preciso ter em mente toda a verdade contida nas Escrituras.
É claro que as verdadeiras promessas de Deus se cumprem, como no caso de Simeão, mas não se esqueça da condicionalidade de muitas delas, pois nem todas são de caráter imperativo. A promessa de Lucas 24.49 (coletiva) só foi recebida por quase 120, mas foi dada a mais de 500, pelo menos. Promessas pessoais também não se cumprem devido a fatores outros, como o mencionado em Eclesiastes 7.17.
Muito melhor do que apegar-se ao tal bordão é firmar-se na promessa de Apocalipse 22.20, que inclui a última oração da Bíblia: "Ora, vem, Senhor Jesus". E esta só pode ser feita por quem verdadeiramente está preparado, confiando nas promessas contidas em 1 Tessalonicenses 4.16-18 e 2 Timóteo 4.8.
Melhor do que firmar-se em um bordão simplista e irresponsável é estar preparado para partir para a eternidade a qualquer momento, como Paulo, que, ao receber uma profecia de Ágabo, disse que estava pronto até para morrer!
O clichê em apreço, por conseguinte, leva o crente a esquecer-se das coisas de cima (Cl 3.1,2), fazendo-o pensar que é um super-herói. Pedro, quando estava na prisão (At 12), sabia que morreria velho, pois Jesus lhe revelara isso (Jo 21). Contudo, a sua vida demonstra que ele não se firmava nisso; antes, estava pronto a morrer a qualquer momento pela causa do evangelho.
Bem, vou parar por aqui, mas o aconselho a firmar-se na Palavra, e não em frases de efeito, usadas por animadores de auditório que não têm compromisso com as Sagradas Escrituras.
Para saber mais sobre essa pergunta, leia o livro Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar, a ser lançado pela CPAD.

Respeitosamente,

Ciro Sanches Zibordi

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Engrenagens



A máquina do tempo tem as engrenagens funcionando dentro de regras definidas pelo nosso Deus.


Ninguém pode ir de encontro a estas regras sem se ferir. 


Portanto, o tempo, e as engrenagens, trabalham em harmonia. 
O que seriam as engrenagens? 


São os meios usados pelo Criador para executar Seus juízos. Ninguém fica de fora dos juízos, nem os anjos.

Justiça




Sempre que nos perguntamos sobre as maneiras que Deus se utiliza para fazer valer a justiça, nos deparamos com problemas éticos.

Se Deus é Todo-Poderoso, por que permite tanta maldade?
A opção de escolhas foi necessária para revelar a sua justiça e o seu amor.

Como poderia haver liberdade se o princípio do livre-arbítrio nos fosse negado?
Seríamos autômatos e escravos?

Continuação das anotações...











No tempo em que os homens resolvem se redimir, o fazem sem considerar as verdades que estão fora do seu limitado campo do saber.


Quem pode conhecer o coração humano? 


E os fenômenos sobrenaturais? 


Como disse Shakespeare:"Há mais coisas entre o céu e a terra que jamais pode sonhar nossa vã filosofia."

Obviamente, as considerações precisam ser observadas, pois caso não sejam, ficamos sem luz em nossas vidas.

Vamos sendo iluminados a medida que examinamos as profecias e estas estão reveladas na Bíblia.

Este livro ignorado, tem surpreendido gênios; mas gênios nasceram no exame cuidadoso das suas páginas.


Ele é o manual do Criador!!

Algumas Anotações!

Se Deus resolvesse todos os seus problemas de relacionamento, matando as suas criaturas, o perfil do planeta seria outro. Tudo que aprendêssemos sobre Ele desse modo, seria usado contra Seus santos e justos atributos. Deus não é um ser perverso maligno e injusto. Nós não conhecemos bem o passado e o presente, e ficamos cegos em relação ao futuro. A maioria não observa o que diz a Bíblia. Deus é Omnisciente, Omnipresente e Omnipotente. Conhece o futuro por isso não se apressa como os humanos. Nós somos imediatistas, queremos tudo em pouco tempo; Mas Ele conhece os três tempos!!