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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Aborto

ABORTO: Tragédia ou Direito?


Publicado em 7/20/2004

Julio Severo (juliosevero@hotmail.com)
JesusSite

Quando se fala em legalização do aborto, imediatamente é levantada a questão dos "casos difíceis": as situações que deixam até mesmo as pessoas mais compassivas despreparadas diante dos que defendem o direito ao aborto. Uma menina de 12 anos é sexualmente abusada pelo próprio irmão. Uma adolescente de 16 anos, filha única de uma mãe solteira que tem de trabalhar fora para sustentar a casa, é brutalmente estuprada por um estranho. Um homem domina uma jovem em seu primeiro namoro e a violenta. Esses são apenas alguns dos casos trágicos.

Os que são a favor do aborto tiram vantagem de situações assim para ganhar a simpatia da população. Quando uma mulher ou menina é vítima de abuso sexual, dizem eles, o aborto é uma solução. Eles afirmam que "forçá-la" a ter o bebê a deixará traumatizada. O que poderia ser mais cruel, perguntam eles, do que insistir em que uma jovem ou mulher gere em seu corpo uma criança concebida num ato de estupro ou abuso?

Manipulando as "exceções"

Esses argumentos não são novidade. Aliás, a maioria dessas estratégias foi usada pelos ativistas pró-aborto nos EUA.

Utilizando a questão do "estupro" para persuadir os políticos, os jornalistas e a opinião pública, as feministas conseguiram, em 1973, legalizar o aborto nos EUA no famoso caso Roe x Wade, diante do Supremo Tribunal. Nesse caso, "Jane Roe" afirmou buscar uma operação de aborto quando ficou grávida depois de ser violentada por vários homens. Anos mais tarde, Norma McCorvey, a mulher que usou o nome de "Jane Roe", reconheceu que suas advogadas feministas inventaram toda a estória do estupro. Ela só não pôde mais esconder a verdade porque se converteu ao Cristianismo. Hoje ela conta: "Fui uma boba que fiz tudo o que os promotores do aborto queriam. Na minha opinião, pode-se afirmar sem sombra de dúvida que a indústria inteira do aborto está alicerçada em mentiras." [1]

Então, hoje sabe-se que o caso judicial de estupro usado para legalizar o aborto nos EUA foi uma fraude. Aliás, os argumentos a favor de direitos ao aborto foram uma farsa desde o começo. Os advogados pró-aborto descobriram que poderiam ganhar o apoio popular e a simpatia judicial focalizando os horrores dos abortos clandestinos e ilegais. Eles argumentavam que centenas de mulheres estavam morrendo nas mãos de "açougueiros" que exploravam mulheres desesperadas. Eles até apresentavam estatísticas, afirmando que havia um grande número de mulheres com problemas de saúde devido ao aborto ilegal e que essas mulheres estavam dando despesas pesadas para o sistema de saúde pública. Para eles, a solução era legalizar o que eles chamam de "interrupção da gravidez".

Depois da legalização, o Dr. Bernard Nathanson se tornou o diretor da maior clínica de abortos do mundo ocidental e presidiu 60 mil operações de aborto. Como McCorvey, ele também teve uma experiência de conversão. Hoje ele conta o que alguns especialistas médicos, inclusive ele mesmo, afirmavam antes da legalização do aborto nos EUA:

Diante do público… quando falávamos em estatísticas [de mulheres que morriam em conseqüência de abortos clandestinos], sempre mencionávamos "de 5 a 10 mil mortes por ano". Confesso que eu sabia que esses números eram totalmente falsos… Mas de acordo com a "ética" da nossa revolução, era uma estatística útil e amplamente aceita. Então por que devíamos tentar corrigi-la com estatísticas honestas? [2]

Para iludir o público, as feministas garantiram que só queriam o aborto legalizado nos casos de estupro e incesto. Mas aí, quando a questão já estava avançando nos tribunais, elas passaram a dizer que é injusto permitir o aborto só nessas situações. Foi assim que os casos de estupro e incesto acabaram se tornando a porta escancarada que deu às mulheres americanas o direito livre e legal de fazer aborto por qualquer razão e em qualquer estágio da gravidez, desde o momento da concepção até o momento do parto. Hoje são realizados por ano mais de 1 milhão de abortos nos hospitais e clínicas dos EUA.

Para legalizar o aborto no Brasil, alguns especialistas empregam a mesma estratégia de exagerar as estatísticas. Anos atrás, a CNN mostrou um documentário de uma hora sobre o aborto no mundo. Na seção sobre o Brasil, o repórter da CNN afirmou:

O aborto no Brasil é uma das maiores causas de morte entre as mulheres. Estima-se que sejam realizados no Brasil 6 milhões de abortos ilegais por ano. Esses abortos causam 400 mil mortes. Metade dos abortos feitos anualmente, ou 3 milhões, são realizados em meninas de 10 a 19 anos. De cada 100 delas, 21 morrerão. [3]

As estratégias usadas no Brasil são tão parecidas com os argumentos usados nos EUA porque os mesmos grupos que legalizaram o aborto lá estão atuando em nosso país. Mas o Instituto de Pesquisa de População de Baltimore, EUA, comenta:

Já que o número total de mulheres brasileiras em idade reprodutiva (15 a 44 anos) que morrem anualmente de TODAS as causas são apenas umas 40 mil (consulte o U.N. Demographic Yearbook, 1988, pp. 346-7 ou o World Health Statistics Annual da OMS, 1988, p. 120) a afirmação de 400 mil mortes de abortos ilegais é simplesmente impossível. O repórter que fez a notícia não só não se informou direito, mas também demonstra não saber matemática. Ele devia ter percebido que a afirmação de uma taxa de morte de 21 por cada 100 entre os alegados 3 milhões de abortos realizados em adolescentes dá um total de 630 mil mortes, um número maior do que os 400 mil que supostamente ocorrem de todos os abortos brasileiros juntos! Mas os lacaios do dono da CNN engoliram esse número e o noticiaram no mundo inteiro. [4]

A verdade aparece

O Dr. David Reardon, especialista em ética biomédica e pesquisador e diretor do Instituto Elliot de Pesquisa das Ciências Sociais, diz: "As pessoas pulam para conclusões sobre estupro e incesto com base no medo…" O Instituto Elliot publicou uma pesquisa recente que mostra que o aborto impede as vítimas de estupro de se recuperar. Durante um período de 9 anos, o Instituto coletou o depoimento de 192 mulheres que engravidaram como conseqüência de estupro ou incesto. Nessa pesquisa, há também o testemunho das crianças concebidas nessas circunstâncias.

É claro, os que defendem o aborto gostariam que todos acreditassem que as vítimas de violência sexual são mulheres desesperadamente necessitadas de serviços médicos de aborto. Mas a realidade não é bem assim. Apesar das circunstâncias trágicas, abusivas e muitas vezes violentas em que seus filhos foram concebidos, a maioria dessas mulheres na pesquisa escolheu lhes dar vida. Geralmente, a mulher só cede à realização de um aborto por pressão do abusador ou de outros membros da família.

O Instituto Elliot constatou que 73 por cento das vítimas de estupro escolheram dar à luz seus bebês. Em 1981, a Dra. Sandra Mahkorn conduziu a única importante pesquisa anterior de vítimas de estupro que engravidaram. De modo semelhante, ela constatou que de 75 a 85 por cento das vítimas de estupro escolheram dar vida a seus filhos.

A pesquisa mostra que praticamente todas as mulheres que realizaram um aborto lamentaram a decisão. Por outro lado, as mulheres que escolheram dar à luz seus filhos sentiram-se felizes por tê-los. "Agradeço a Deus pela força que Ele me deu para atravessar os momentos difíceis e por toda a alegria dos bons momentos", disse Mary Murray, que teve uma filha concebida num estupro. "Jamais lamentarei o fato de que escolhi dar vida à minha filha". Da mesma forma, os homens e as mulheres concebidos em situações de estupro e incesto elogiam suas mães por lhes dar vida. "Cristo ama todos os Seus filhos, até mesmo os que foram concebidos nas piores circunstâncias," diz Julie Makimaa, cuja concepção ocorreu quando sua mãe foi estuprada. "Afinal, não importa como começamos na vida. O que importa é o que faremos com nossa vida."

O aborto aumenta o trauma da violência ou abuso sexual

Em vez de aliviar a angústia psicológica das vítimas de violência sexual, o aborto traz mais angústia. O Dr. Reardon, que é especialista em questões pós-aborto, diz: "A evidência mostra que o aborto aumenta os traumas e o risco de suicídio. Mas o ato de deixar a criança nascer reduz esses riscos". Nos casos de incesto, as vítimas que engravidam são muitas vezes meninas novas e não estão devidamente conscientes de seu estado de gravidez. O Dr. Reardon diz que tal situação as deixa vulneráveis a profundos traumas psicológicos quando, anos mais tarde, elas percebem o que aconteceu.

A própria experiência do aborto, fisica e emocionalmente, pesa na mulher tanto quanto o trauma do estupro. O trauma maior é que, embora saiba que não teve culpa no estupro, ela sente-se responsável pelo aborto, até mesmo quando ela consente sob pressão. Algumas das conseqüências que um aborto deliberado traz:

Síndrome Pós-Aborto: Um estudo realizado pela Dra. Brenda Major, que é a favor do aborto, constatou que, em média, as mulheres relataram não ter recebido nenhum benefício de um aborto. [5]

Abuso de drogas e álcool: Mulheres que realizaram um aborto têm quase 3 vezes mais risco de usar drogas ou álcool do que mulheres que não abortaram. Mulheres que nunca usaram drogas ou álcool e abortaram seu primeiro bebê têm 5 vezes mais risco de começar a usar drogas ou álcool em comparação com mulheres que tiveram seus bebês. Vinte por cento relataram ter começado a usar drogas ou álcool um ano depois do aborto, e 67 por cento disseram ter começado num período de 3 anos. [6]

Taxas de mortalidade: Um estudo feito na Finlândia revelou que as mulheres que fizeram aborto tiveram 252 por cento mais chance de morrer no mesmo ano em comparação com mulheres que tiveram seus bebês. Em comparação com mulheres que deram à luz, as chances de morrer dentro de um ano após um aborto foram 1.63 para morte de causas naturais, 4.24 para mortes de ferimentos relacionados a acidentes, [7] 6.46 para mortes em conseqüência de suicídio e 13.97 para mortes em conseqüência de assassinato. [8]

Vítimas de estupro e incesto: O Dr. Reardon revela que das 50 vítimas de estupro que expressaram seus sentimentos sobre o aborto que realizaram, 88 por cento declararam que foi uma escolha errada. Quarenta e três por cento das vítimas de estupro avaliadas relataram que fizeram aborto por pressão dos outros. Mais de 90 por cento disseram que desaconselhariam outras vítimas de violência sexual a realizar um aborto. [9] O Dr. Reardon menciona um estudo que mostra que as mulheres que fazem aborto têm uma probabilidade duas vezes maior de ter partos antes ou depois do tempo, levando assim a defeito de nascença. [10] Ele também comenta que filhos de mulheres que já fizeram aborto tendem a ter mais problemas de comportamento.

Câncer de mama: De acordo com o livro Breast Cancer (Câncer de mama), do Dr. Chris Kahlenborn, a mulher que realiza um aborto tem 2 vezes mais probabilidade de sofrer o câncer de mama. [11]

De que modo a vida traz cura

Kay Zibolsky é fundadora da Liga Vida Depois da Agressão e oferece aconselhamento por experiência. Quando tinha 16 anos, Kay foi estuprada numa noite fria e escura por um homem estranho que ela nem mesmo conseguiu ver. Ela guardou o segredo do estupro, mesmo quando percebeu que estava grávida. "Minha mãe me ajudou a atravessar o trauma do estupro, mesmo sem saber que era um estupro, aceitando minha gravidez e dando toda ajuda que ela podia", diz Kay. "Eu poderia ter questionado se o ato violento e cruel do estupro desculpava o ato violento e cruel de destruir um bebê inocente. Escolhi pensar na parte do bebê que era minha parte". Ela deu à luz uma filha e lhe deu o nome de Robin. Hoje Kay tem Jesus na sua vida, é casada e tem outros filhos. Ela agora usa sua experiência para aconselhar milhares de mulheres vítimas de estupro e incesto, inclusive muitas que engravidaram. Ela conta: "Digo a elas que não é pecado ser estuprada. Estuprar é que é pecado. Isso joga a culpa onde tem de ser jogada. Digo que pecado é matar a criança concebida num estupro ou incesto. Se fizer um aborto, você terá de mais cedo ou mais tarde de lidar com esse pecado."

Kathleen DeZeeuw, que foi estuprada na adolescência, dá o seguinte depoimento: "Vivi uma experiência de estupro e criei um filho ‘concebido no estupro’. Por isso, sinto-me pessoalmente agredida e insultada toda vez que ouço dizerem que o aborto deve ser legal por causa do estupro e incesto. Sinto que estamos sendo usadas para promover a questão do aborto… Hoje trabalho como conselheira e muitas vezes uma jovem me pergunta: ‘Mas você não entende! Como você poderia realmente compreender?’ Dou meu testemunho, de como Deus usou até mesmo uma situação de estupro e a transformou para a Sua glória". Hoje o filho de Kathleen é casado e se dedica ao chamado missionário. Ele diz: "Como alguém concebido num estupro, tenho um modo especial de ver a questão do aborto. Se o aborto fosse legal na época em que fui concebido, eu não estaria vivo. Jamais teria tido a chance de amar e de me dar aos outros. Tenho tido oportunidades maravilhosas de dar meu testemunho também. Toda vez que alguém diz: ‘Mas e nos casos de estupro?’ Tenho a resposta perfeita!"[12]

Um dos testemunhos mais tocantes é o de Myra Wattinger. Ela e o marido haviam se divorciado havia pouco tempo e, como seus pais haviam falecido quando ela era adolescente, ela estava sem recursos e não tinha a quem recorrer. Então ela arranjou um emprego para cuidar de um homem idoso. Certo dia, enquanto ela estava só na casa, um dos filhos alcoólatra do homem a estuprou. Nessa situação, ela se sentiu abandonada e chegou a pensar que Deus não a amava. Mas, para piorar tudo, ela descobriu que engravidara. Ela não tinha condições de sustentar uma criança e não estava disposta a cuidar de um bebê concebido num ato de tanta humilhação e violência. Ela procurou um médico disposto a fazer seu aborto, mas não encontrou. A solução parecia ser uma só: suicídio. No exato momento em que essa idéia apareceu, surgiu em seu espírito a necessidade de orar. Ela olhou para o céu e clamou: "Senhor, estou carregando essa criança e não sei o que fazer". Ela nunca teve certeza se a voz era audível ou não, porém sentiu Deus lhe dizendo: "Tenha o bebê. Ele trará alegria ao mundo". Essas duas frases dissiparam todos os pensamentos de suicídio e de aborto. Hoje, seu filho, James Robison, é um evangelista com um ministério que tem alcançado e abençoado milhões de pessoas. Sem dúvida, o que Deus disse a Jeremias também se aplica ao evangelista Robison: "Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta". (Jeremias 1:5 RC) [13]

A ciência médica mostra claramente que a vida começa na concepção. Considere estes fatos:

• Fertilização: O espermatozóide do pai penetra o óvulo da mãe. As instruções genéticas dos dois combinam para formar uma nova vida individual única, dificilmente visível ao olho humano.
• Com 20 dias de gestação, os olhos do bebê começam se formar e o cérebro, a coluna vertebral e o sistema nervoso estão completos.
• Com 24 dias, O CORAÇÃO COMEÇA A BATER.
• Com 43 dias, AS ONDAS CEREBRAIS DO BEBÊ PODEM SER REGISTRADAS.
• Com 2 meses, o bebê tem aproximadamente 7 cm de comprimento e pesa 7 g. Todos os órgãos estão presentes, completos e funcionando (exceto os pulmões). As batidas cardíacas são fortes. O estômago produz sucos digestivos. O fígado produz células sanguíneas. Os rins estão funcionando. As impressões digitais estão gravadas. As pálpebras e as palmas das mãos são sensíveis ao toque. O estímulo com batidas leves no saco amniótico faz mexer os braços do bebê. 14

“Procure salvar quem está sendo arrastado para a morte. Você pode dizer que o problema não é seu, mas Deus conhece o seu coração e sabe os seus motivos. Ele pagará de acordo com o que cada um fizer”. (Provérbios 24:11-12 BLH)



A verdadeira compaixão

Mulheres nessas situações precisam do apoio e compaixão das igrejas, amigos e família para ajudá-las em seu processo de cura dos traumas. O aborto não é uma alternativa compassiva, pois uma criança concebida num estupro também é vítima e tem o mesmo valor humano que um bebê concebido num casamento. Além disso, será que um filho deve sofrer a pena de morte por crimes que o pai cometeu? Não foi a criança quem cometeu o estupro.

Embora a maioria dos ativistas que defendem a legalização do aborto alegue ser contra a pena de morte para assassinos e estupradores, eles não conseguem, porém, poupar dessa mesma pena crianças inocentes concebidas num ato de injustiça. Eles alegam que a pena de morte é um castigo cruel para os criminosos. Mas, estranhamente, nos casos de mulheres grávidas num estupro, eles escolhem morte para a criança inocente. Nem mesmo levam em consideração pelo menos a opção compassiva de deixar a criança nascer para depois entregá-la para a adoção. É de admirar então que os crimes de estupro estejam crescendo tanto? Enquanto o culpado escapa, duas vítimas inocentes ficam para trás para sofrer abuso, humilhação, preconceito e abandono.

Talvez a pior pressão para a vítima seja o "conselho" de médicos e psicólogos que, já endurecidos com o procedimento de eliminar uma criança através do aborto, procuram amortecer os sentimentos da mulher com relação à criança que ela está gerando em seu corpo e levá-la a uma decisão que, a nível emocional e espiritual, só lhe causará perdas e traumas.

A verdadeira atitude de compaixão seria amparar a mulher em sua situação de crise. Lembro-me de que anos atrás uma deputada propôs um projeto para que o governo desse total amparo material e médico às vítimas de estupro que haviam engravidado. Um belo exemplo de uma mulher ajudando outras mulheres. Ela queria que o governo se responsabilizasse pelo cuidado e proteção da vítima-mulher e da vítima-criança. Isso é justiça genuína. Mas então as feministas, que também alegam estar do lado das mulheres, se opuseram totalmente a esse projeto. Por que? Porque ajudar mulheres em tal situação prejudicaria as intenções de as feministas usarem esses casos para estabelecer e ampliar mecanismos legais, sociais e médicos para o abortamento de crianças concebidas em qualquer situação, justa ou injusta, como ocorre hoje nos EUA e na Europa. Assim, a única opção que elas dão à vítima é abortar ou ficar abandonada. Felizmente, a solução de Jesus Cristo para a vítima não inclui morte nem abandono. Através de muitas igrejas e famílias cristãs compassivas, Jesus está de braços abertos para oferecer a ela acolhimento, amor e assistência.

Uma versão deste artigo, escrita por Julio Severo, foi publicada pela primeira vez na revista Defesa da Fé de abril de 2002, pelo Instituto Cristão de Pesquisas. Copyright 2003 Julio Severo. Proibida a reprodução deste artigo sem a autorização expressa de seu autor. Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia. E-mail: juliosevero@hotmail.com


Notas:
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[1] Cf: http://cwfa.org/library/life/1999-12_pp_a-history.shtml

[2] Cf: http://cwfa.org/library/life/1999-12_pp_a-lies.shtml

[3] CNN and Brazilian Abortion Deaths, in Population Research Institute Review (Population Research Institute: Baltimore, EUA, janeiro/fevereiro de 1991), p. 12.

[4] Idem.

[5] Cf:http://cwfa.org/library/life/2001-01-23_whither.shtml

[6] Idem.

[7] Idem.

[8] Idem.

[9] Idem.

[10] Idem.

[11] Dr. Chris Kahlenborn, Breast Cancer: Its Link to Abortion and Birth Control Pill (OMS: Dayton,EUA, 2000).

[12] Idem e Raped & Pregnant: three Women Tell Their Stories (Last Days Ministries: Lindale, Texas-EUA, 1986).

[13] O testemunho completo de Myra Wattinger se encontra no capítulo 3 do livro Surpreendido com a Voz de Deus, de Jack Deere, publicado pela Editora Vida.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Seminário Fuller!

JesusSite

O Seminário teológico Fuller goza de grande influência. Quando foi formado, em 1947, ele sustentava que a Bíblia é infalível, inerrante, verbal e plenamente inspirada, mas, dentro de pouco tempo, isso foi rejeitado. Logo em seguida, o Fuller transformou-se em terreno fértil de compromisso com o Novo Evangelicalismo: adotando uma filosofia de neutralidade doutrinária, positivismo e orgulho intelectual.

Seu primeiro presidente, Harold John Ockenga, afirmava ter cunhado o termo "Novo Evangelicalismo" em 1948, numa convocação em conexão como seminário. Ockenga declarou que o Novo Evangelicalismo diferia do fundamentalismo em seu repúdio ao separatismo". Amigos, se rejeitais o "separatismo", repudiais as Escrituras.

O atual presidente do Fuller, Richard Mouw diz: "Logo em seguida, a Escola abandonou o separatismo e o dispensacionalismo, os quais haviam estado associados ao fundamentalismo dos anos 1940, passando a adotar uma postura conciliatória" (Christianity Today, 06/10/1997).

Tendo rejeitado a separação bíblica desde a sua concepção e tendo adotado a filosofia não escriturística do diálogo e da infiltração, não é de admirar que o Fuller tenha sido depressa infiltrado com o mundanismo e a descrença.

Em 1955, o Fuller endossou a versão liberal da RSV (Revised Standard Version), a qual logo substituiu a palavra "virgem" por "moça", na profecia messiânica de Isaías 7:14. Todos os homens envolvidos com a tradução da RSV pertencem à turma dos liberais. Walter Russell Bowie escreveu: "Os salmos imprecatórios e outras expressões idênticas refletem um Deus morto e que devia estar morto - que nunca esteve vivo, exceto na imaginação não redimida." (Where You Find God, p.25).

William Foxwell Allbrigth escreveu: "É claro que não se pode colocar João no mesmo nível dos Evangelhos Sinópticos, como fonte histórica" ("From the Stone Age to Christianism - Baltimore, John Hopkins Press, 1957).

Miller Burrows escreveu: "Não podemos tomar a Bíblia como um todo em toda parte, como declaração divina do que devemos fazer e crer" (Outline of Biblical Theology).

Henry Coldbury escreveu: "A ele [Jesus Cristo) foram atribuídas super-declarações a seu respeito, não como uma indiossincrasia pessoal, mas uma característica do mundo oriental" (Jesus, What Manner of Man?).

Clarence Craig escreveu: "O simples fato de um túmulo ter sido encontrado vazio poderá ter outras explicações, sendo exatamente a última, que poderia ser crida por um homem moderno, a de uma ressurreição física do corpo... Paulo não estaria falando de um evento que pudesse ser fotografado por testemunhas oculares, mas de um evento de percepção espiritual... Não para ser demonstrado mediante um apelo aos túmulos que estavam vazios". (The Beginning of the Christianity, ps. 135-136).

Edgar Goodspeed escreveu: "Jesus esteve longe de dar ao Velho Testamento como um todo o não qualificado consenso natural para um judeu do seu tempo" (The Formation of the New Testament, 1926, p. 7). Ele afirmava que Gênesis foi composto de "mitos e lendas babilônicos e de contos cananitas populares" (The Story of the New Testament, 1934, p. 107).

Em nosso livro "For Love of the Bible" entregamos idênticas e semelhantes citações de muitos outros tradutores da RSV, inclusive Frederick Grant, H. G. G. Herklots, Fleming James, William Irwin, James Moffatt e William Sperry. O endosso do Seminário Fuller à RSV tornou-se uma irrefutável evidência de que essa Escola já estava do lado errado na antiga batalha pela verdade. [N.T. - E o que dizer dos pastores e professores de seminários brasileiros que usam indiscriminadamente as versões BLH e NVI?].

Mudando a Declaração Doutrinária - Em 1976, Harold Lindsay, que atuou como professor e vice-presidente do Fuller, elevou sua voz contra a apostasia do Fuller. Em seu livro "The Battle for the Bible" (A Batalha Pela Bíblia), Lindsay dedicou um capítulo inteiro ao assunto "The Strange Case of Fuller Theological Seminary" (O Estranho Caso do Seminário Teológico Fuller). Em parte alguma do seu livro Lindsay discerne a raiz do erro do Fuller, que foi a separação bíblica, como também não apela aos evangélicos para se separarem da apostasia do Fuller; contudo, ele documenta o produto final do erro do Fuller, declarando: "Lá pelo ano de 1962 ficou clara a existência de alguns que já não criam na inerrância da Bíblia e, dentre estes, tanto a faculdade como a diretoria" ("The Battle for the Bible", p. 108).

Lindsay cita os nomes de muitos desses membros da diretoria e da faculdade: C. Davis Weyerhauswer, Daniel P. Fuller (filho do fundador da Escola), Calvin Hubbard (que veio se tornar presidente da Escola), James Daane e George Ladd. Nos passados anos 1970, o Fuller mudou sua declaração doutrinária para mais claramente refletir a posição sustentada pelos membros da Faculdade, ou seja, a declaração original de que a Bíblia é "plenamente inspirada e isenta de erro no todo e em parte...(e é) a única infalível regra de fé e prática" retirou "isenta de erro no todo e em parte", o que deixa margem para os hereges crerem que a Bíblia erra em assuntos tais, como ciência e história. Muitos evangélicos liberais têm tentado fazer uma distinção entre ser a Bíblia infalível e inerrante, afirmando que ela é infalível, mas não inerrante, o que é uma óbvia tolice. Se a Bíblia é infalível, ela é inerrante, tendo sido exatamente isso que o Senhor Jesus Cristo e os apóstolos ensinaram (João 10:35).

A mudança foi encorajada quando Daniel Fuller regressou da Europa, onde estudou com teólogos neo-ortodoxos, como Karl Barth. Ele aceitou a visão neo-ortodoxa de que a Bíblia é inspirada somente em assuntos pertinentes à espiritualidade, mas não em assuntos de ciência e história. A partir daí, o Seminário Fuller foi de mal a pior neste assunto. Duvidamos que exista hoje em dia na Escola algum professor que acredite que a Bíblia seja a inerrante e verbalmente inspirada Palavra de Deus, sem qualquer erro "no todo e em parte". O Seminário Fuller está enfatuado de erudição, tendo sorvido profundamente dos poços do modernismo.

Paul King Jewett - Foi professor de Teologia Sistemática no Seminário Fuller. Em 1975, ele publicou "Man as Man and Female" (Homem como Macho e Fêmea). O prefácio foi escrito por Virgínia Mollenkott, presidente do Departamento de Inglês no Colégio William Paterson, New Jersey. Mollenkott é uma lésbica, que se move nos círculos mais radicais pro-aborto. Em 1978, ela foi co-autora (Junto com Letha Scanzoni) do livro intitulado "Is the Homossexual My Neighbour?" (O Homossexual é Meu Próximo?), no qual ela apelou a uma não discriminação do homossexualismo, argumentando que a narrativa de Sodoma em Gênesis não ensina o pecado da homossexualidade, mas o da rapinagem contra a hospitalidade feita pela violenta gangue contra os estrangeiros. O livro ainda afirma que "a idéia de uma vida inteira de orientação ou condição homossexual jamais é mencionada na Bíblia" (p. 71) e que Romanos 1 "não diz respeito a um sincero cristão homossexual" (p. 62). Na edição de junho, 1991, do órgão mensal "Episcopal", Mollenkott testificou: "Meu lesbianismo sempre tem sido uma parte de mim...Tentei ser heterossexual. Tentei encontrar um marido. Mas o que finalmente descobri foi que Deus me criou assim e que isso dá sentido à vida". Em seu livro de 1994, "The Divine Feminine: The Biblical Imagery of God as Female" (O Feminino Divino: A Imagem Bíblica de Deus como Fêmea), Mollenkott chama Deus de "Mãe de nós todos" (p. 19) e sugere que a Oração do Senhor deveria ser dirigida a "Nosso Pai/Mãe que estás no céu" (p.116).

No livro "Man as Man and Female", Paul Jewett (professor do Fuller) admite ter sido influenciado pela crítica moderna da Bíblia, afirmando que a Bíblia contém erro, por ter sido escrita por homens.

"Estudos históricos e críticos dos documentos bíblicos têm compelido a igreja a abandonar a visão simplista da divindade da Escritura (a doutrina tradicional de que a Bíblia é a inerrante Palavra de Deus) e a se levar em conta a complexidade a um nível humano do processo histórico, pelos quais os documentos foram produzidos. Em vez da simples declaração, que é essencialmente verdadeira, de que a Bíblia é um livro divino, percebemos agora, mais claramente do que no passado, que a Bíblia é um livro divino/humano. Como divina ela emite a luz da revelação; como humana essa luz da revelação brilha e atravessa o espelho embaçado (1 Coríntios 13:12) dos vasos de barro (2 Coríntios 4:7) que foram os autores do seu conteúdo ao nível humano." ("Man as Man and Female", Jewett, p.135).

Jewett está errado. O Senhor Jesus Cristo sabia mais sobre a Escritura do que os modernos críticos textuais e jamais teve um lampeja sequer de que a Bíblia contivesse qualquer erro. Ele declarou claramente: "A Escritura não pode ser anulada" (João 10:35) e que os "jotas" e os "tils" têm autoridade e são preservados por Deus (Mateus 5:18).

Quando o Apóstolo Paulo declarou que "Toda a Escritura é divinamente inspirada" (2 Timóteo 3:16), obviamente ele entendia que existe um elemento humano na Escritura, porém sabia que Deus controlou os autores da Escritura de tal maneira que o produto destes é a inerrante Palavra de Deus. Qualquer doutrina da Escritura que discorde do ensino de Cristo e dos apóstolos é heresia.

Charles Scalise - Outro exemplo de como os professores do Fuller têm capitulado à visão modernista da Bíblia é Charles Scalise. Ele é professor adjunto de História da Igreja e Diretor Acadêmico do Seminário Fuller, no "Seatle's M. Div Program". Em seu livro "From Scripture to Theology": A Canonical Journey Into Hermeneutics" (Da Escritura à Teologia, uma Viagem Canônica Dentro da Hermenêutica) (Intervarsity Press, 1996), Scalise argumenta por aceitar as conclusões do criticismo bíblico, ao mesmo tempo aceitando a Bíblia como a "Palavra Canônica de Deus". Ele propõe "o ponto de vista canônico" do professor do Yale, Brevard Childs, o qual é um seguidor de Karl Barth. Scalise descreve não criticamente como a hermenêutica do pós criticismo de Karl Barth assiste Childs no mapear o seu caminho através de "o deserto do criticismo" (p. 44). Na verdade, o criticismo bíblico moderno é um deserto, mas em vez de o rejeitar como heresia antibíblica, o que este é na verdade, os modernos eruditos evangélicos tentam reconciliá-lo de um modo a permitir que a Bíblia continue como autoritativa em algum sentido. No primeiro capítulo do seu livro, Scalise, claramente e sem hesitação, rejeita a aproximação da Escritura dos "fatos da revelação", a qual aceita a Bíblia como historicamente o registro exato da infalível revelação divina (ps. 28-31). Scalise não acredita que Moisés tenha escrito o Pentateuco sob inspiração divina, nem que os registros dos milagres no Velho Testamento sejam exatos. Ele acredita que o Pentateuco foi escrito por editores anônimos, um século depois (p. 56). Ele acredita que as carruagens do Egito perseguindo Israel "emperraram na lama" (p. 39), em vez de terem sido vencidas por um milagre divino, dividindo e restaurando as águas. Ele concorda com Karl Barth que o Livro de Números contém tanto história como "saga histórica" (p. 49). Ele acredita que porções de Amós foram acrescentadas por um editor desconhecido (p.56). Ele acredita que a visão da Bíblia como sendo histórica é perigosa (p.79), nem crê que os salmos sejam escritos históricos (p. 78). Ele crê que o Apóstolo Paulo escreveu o Livro de Efésios, mas não que este tenha sido dirigido às igrejas de Éfeso e nem que este seja importante (p. 58). Scalise deseja permitir que os livros apócrifos sejam aceitos como canônicos (p. 60-61). Ele recomenda uma aproximação com o cânon bíblico, o qual tem um "centro firme com lâminas obscuras" . Ele diz que "a Bíblia é a Palavra de Deus porque Deus fala através dela" (p. 22). Esta é a falsa visão subjetiva de Barth da Escritura. De fato, a Bíblia é a Palavra de Deus, porque ela é a Palavra de Deus, a despeito do que o homem sinta que Deus esteja falando através dela. Scalise não aprecia a "visão negativa da tradição" que veio da Reforma Protestante e acredita que os protestantes e os católicos simplesmente se desentenderam entre si (p.73). Ele acredita ser possível reconciliar as diferenças da exigência de que a Bíblia seja interpretada dentro do contexto da tradição eclesiástica (p. 74). De fato, se a Bíblia deve ser interpretada pela tradição, então a tradição se torna superior a ela em autoridade. No prefácio do livro, Scalise diz que foi dirigido pela visão textual da crítica à Bíblia, durante os seus anos de estudos no seminário teológico de Tübingen, Alemanha [N. T. - O mesmo onde Hans Kung e Ratzinger foram professores].

Fatos Misturados - O Fuller iniciou a sua aproximação com os seminários católicos nos anos 1970, na busca por estudantes. Um dos primeiros estudantes católicos foi Paul Ford, o qual continuou como professor de teologia e liturgia no St. John Seminary, em Camarillo, Califórnia. No jornal "Theology, New and Notes", de março 1993, Ford descreve sua experiência no Fuller, mostrando como este era pró-católico. Ele diz que os professores David Hubbard e Jack Rogers visitaram o seu mosteiro católico e que o professor Paul Jewett foi o apresentador, ali, da Semana de Oração para a Unidade Cristã. Uma edição de 2002 do jornal do Fuller - Focus - publicou a entrevista com uma freira católica, falando de sua experiência como estudante no Fuller. Ela disse: "Acho que o Fuller é um bom lugar para a mulher católica estudar, a fim de ser levada a sério no ministério".

A partir dos anos 1970, o Seminário Fuller tem sido fortemente influenciado e associado aos pentecostais e carismáticos. Russell Spittler, das Assembléias de Deus, tem sido um membro da Faculdade, desde 1976. Em 1996, ele foi eleito administrador maior (provost?) e vice-presidente aos acadêmicos. Ele é um ecumenista, freqüentemente envolvido nos diálogos. Nos passados anos 1980, o Fuller convidou John Wimber para dar um curso intitulado "MC510, Sinais, Maravilhas e Crescimento da Igreja". Ele advertia contra o "ser rígido demais" e ser "fortemente orientado pela palavra escrita" (Counterfeit Revival, p. 109). Poderíamos dizer algo semelhante como se ele estivesse apenas tentando promover coisas que não estivessem de acordo com a Palavra de Deus. O salmista disse sobre a palavra escrita: "Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho" (Salmo 119:105). É impossível ser por demais orientado em direção à Bíblia! Em seu seminário de cura, Wimber fez a seguinte declaração: "É maligno esconder-se por trás de doutrinas bíblicas que impeçam a obra do Espírito"... A igreja atual está praticando esse mal em nome da sã doutrina e está impedindo a obra do Espírito Santo." ("Healing Seminar Series", citado do "Testing the Fruit of the Vineyard", por John Goodwin). Wimber teve grande influência através dos seus livros, conferências e do Vineyard Fellowship of Churches, que ele manteve até a sua morte, em 1997.

Outro professor do Fuller, C. Peter Wagner, apoiou Wimber em sua falsa doutrina e continuou a ser uma das vozes mais influentes no movimento da guerra espiritual. Ouvi tanto Wagner como Wimber falarem em 1990, no Congresso Norte Americano sobre o Espírito Santo e a Evangelização Mundial, em Indianápolis. Eles se sentiam inteiramente à vontade, com os 10.000 ou mais católicos romanos, que ali freqüentavam. A mensagem final da conferência foi entregue pelo padre católico Tom Forrest, o qual disse, em uma de suas mensagens, que louva a Deus pelo purgatório, por saber que esse é o único caminho para se chegar ao céu. [N. T. - Então, onde fica João 14:6?].

O livro de Wagner, de 1998, "New Apostólic Reformation", promove heresias carismáticas, tais como: línguas (na verdade, sons ininteligíveis), profecias, convulsões espirituais, mapeamento espiritual, demônios territoriais e amarração do diabo. Wagner escreveu o prefácio de um dos livros de Robert Schüller, dizendo: "Estou pessoalmente endividado com Robert Schüller por muito do que falo e escrevo." Schüller tem redefinido o Evangelho segundo a sua teologia da auto-estima. Ele diz que "definir o pecado como rebelião contra Deus é "superficial e insultante ao ser humano" (Self-Esteem: The New Reformation, p. 65). De acordo com Schuller, nascer de novo significa que devemos "mudar de uma auto-imagem negativa para uma positiva" (p. 68). Pecado é "qualquer ato ou pensamento que me roube ou roube de outro ser a sua auto-estima" (p. 14). Inferno é "a perda do orgulho, a qual, naturalmente, se segue à separação de Deus" (ibid). "Cristo foi encarnado na auto-estima" (p. 135).

Durante o biênio 1984/1985, Raymond Brown foi palestrante no seminário Fuller. Brown era um católico romano liberal, negava a Divindade do Senhor Jesus Cristo e era ativo no Concílio Mundial de Igrejas. Em 1984, o professor do Fuller, Lewis Smedes, publicou um livro intitulado "Sex For Christians". Ele afirma que "milhares de homossexuais vivem existências altamente morais e freqüentemente vidas profundamente religiosas." E que o homossexual "deveria simplesmente recusar-se a aceitar um fardo de culpa pela sua condição", pois ele é "uma vítima de acidente biológico ou da tolice de alguém". ("Sex For Christians", os. 65-71).

Em Novembro de 1986, o Seminário Fuller inaugurou o "Centro du Plessis para a Espiritualidade Cristã". Du Plessis, falecido em 1987, foi uma figura chave para quebrar as paredes de separação entre os pentecostais, os teólogos modernistas e os católicos romanos. Ele foi o único pentecostal a ser convidado para assistir ao Concílio Vaticano II, nos anos 1960, e afirmava que Deus diluiu a sua resistência à missa, orações a Maria e outros dogmas católicos. Na verdade, ele foi iludido e estava seguindo mais as "visões e vozes" pentecostais do que as Escrituras. Ele foi o único não católico romano a receber a "Comenda Benemerente" (Benemerent Award), a honra máxima outorgada pelo papa.

O Seminário Fuller tem mantido conversas ecumênicas com a Igreja Católica Romana, desde 1987. Em 2001, o comitê a cargo dessas conversas conseguiu que duas congregações se juntassem ao diálogo, compartilhando um culto comum de adoração (Calvary Contender, 01/08/2001).

O Fuller tem há muito promovido mulheres a pastoras. O presidente do Fuller, David Hubbard, reuniu 200 eminentes líderes evangélicos para assinarem a declaração de 1990, afirmando a igualdade entre homens e mulheres. A declaração apareceu na revista "Christian Today" de 09/04/1990. Ele disse que "na igreja o reconhecimento público é dado tanto a homens como a mulheres que exercem ministérios de serviço e liderança". Um artigo no jornal "The Independent", Hunting Beach, Califórnia, de 20/11/2003, continha o testemunho de Jude Secor, a qual havia sido educada acreditando que uma mulher não podia ser pastora. Após ter freqüentado o Fuller, "ela ficou surpresa ao descobrir ser a única no seminário que ainda tinha um preconceito contra mulheres pastoras". Desse modo, ela se tornou co-pastora no Goldenwest Vineyard Christian Fellowship e quando o seu marido faleceu, ela continuou ali como pastor sênior.

Stang-Yang Tan, diretor do programa "Doctor of Psychology", no Seminário Fuller, foi um dos freqüentadores da conferência "Personal Spiritual Renewal", em outubro de 1991. Ele foi hospedado pela Renovaré, uma organização fundada por Richard Foster. Falando nas sessões vespertinas, Foster exaltou o papa João Paulo II como um "poderoso talento do movimento católico" e apelou a uma unidade no "corpo de Cristo", através das "cinco vertentes do Cristianismo: a contemplativa, a santificadora, a carismática, a da justiça social e a evangélica." Ele promovia técnicas de meditação ocultista, tais como as imaginações guiadas e a visualização. Outro orador foi o membro do Renovare Steering Commitee, a Irmã Bernard, uma freira católica que está envolvida com o diálogo budista-católico romano. O professor Tan, do Fuller, "frisou a necessidade de se integrar a psicologia com a espiritualidade". E advogou a cura interior, a cura das memórias e outras técnicas ocultistas de visualização (Christian Information Bureau Bulletin, dez. 1991).

Em 1993, Donald Hanger foi instalado no Fuller como o "Professor do George Eldon Ladd de Novo Testamento". Em seu discurso de posse ele disse: "É difícil imaginar algo mais debilitador à obra de um erudito bíblico do que a insistência a priori sobre a inerrância." Ele expressou os seus agradecimentos por ter o seminário descartado essa "doutrina sem razão, desnecessária e desviante". ("Theology, News and Notes", junho, 1998). Ele disse ainda: "Não é preciso afirmá-la para ser ou se tornar evangélico".

Em dezembro de 1995, o Seminário Fuller hospedou uma reunião do Concílio Mundial de Igrejas (CMI), uma das organizações mais teologicamente liberais do mundo. O professor Arthur Glaser tem estado por muitas décadas na liderança para unir os evangélicos ao CMI. Ele foi um delegado eleitor do encontro do CMI em Bankok, em 1973. Em novembro de 1993, o CMI patrocinou e reorganizou a conferência em Mineápolis, Minesota, com oradores como Dolores Williams, que disse: "Não acho que precisemos absolutamente de uma teoria de separação... Não acho que precisemos de pessoas penduradas em cruzes, esvaindo-se em sangue, nem de estofo sobrenatural... precisamos somente escutar o Deus interior". E Virginia Mollenkott, que disse: "Já não posso adorar no contexto teológico que pinta Deus como um pai abusivo [referindo-se à morte de Cristo na cruz] e de Jesus como um filho obediente e confiante". A patrocinada conferência do CMI descreveu uma ovação de pé a um grupo de umas 100 "lésbicas bissexuais e mulheres transexuais" que se reuniam na plataforma. Na manhã do domingo, os conferencistas se reuniram para repetir uma oração a Sofia: "Nossa criadora Sofia, somos mulheres à tua imagem... Nossa guia Sofia, somos mulheres à tua imagem!" A sétima assembléia do CMI, que teve lugar em Camberra, Austrália, foi aberta com vestuário e penachos de aborígine com os corpos pintados, dançando ao redor do altar, ao som dos tambores. Um dos oradores foi o antes mencionado Chung Hyun Kyung, o qual convocou os espíritos dos falecidos e o "espírito da terra, do ar e da água". Ele disse: "Também sei que não mais creio num Deus onipotente macho guerreiro, o qual resgata todos os bons e castiga todos os maus sujeitos." Em 1991, Wesley Ariarajah, diretor do diálogo entre fés do CMI, disse que "todas as fés religiosas são uma com Deus, portanto é inconcebível para mim que um hinduísta, um budista ou qualquer outro fique fora de Deus. Minha compreensão do amor de Deus é ampla demais para que eu creia que apenas este segmento chamado igreja cristã seja salva. Se você é um cristão, então deve ser aberto e amplo, não estreito nem exclusivista". (Citado no Australian, em 11/02/1991). Esse é o tipo de coisas que o seminário Fuller tem promovido em seu companheirismo com o CMI. (para mais informações, ver o livro "The World Council of Churches" que faz parte da série "Issues Facing the Churches", o qual pode ser obtido através do Way of Life literature - P.O Box, 610.368, Port Huron, MI 48061).

Em janeiro de 1997, o Fuler hospedou um seminário de dois dias que explorava a teologia do pluralismo. O seminário apresentou Donald Theimann, deão radicalmente liberal da Harvard Divinity School, e o Rabino A. James James Rudin, ambos concordando em que "nenhuma religião tem o monopólio da verdade" (Foundation Magazine, janeiro/fevereiro, 1997).

O registro seguinte é de primeira mão, por um pastor que visitou o Fuller, em 1999: "Minha esposa e eu visitamos o Seminário Fuller em 21/07/1999... Assistimos a uma aula dada pelo Dr. John Goodgay na Escola de Teologia. O Dr. Goodgay possui grande empatia com a sua classe, sendo um dos professores mais populares no campus. Ele disse à classe que não existe qualquer evidência de que a cidade de Jericó tenha existido no lugar ou de que os seus muros tivessem caído. Referindo-se à narrativa histórica, ele disse: "Talvez isso seja apenas uma parábola". Esta é uma evidência de que a descrença e negação das Escrituras está viva e ativa, hoje em dia, no campus do Fuller. Hebreus 11:30 declara: "Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias". Ou a Bíblia está certa ou o Dr. Goodgay está errado!" (Dr. Arthur B. Houk, Colorado (Houk@asporingsips.com).

Em janeiro de 2001, um avanço ecumênico chamado "The Foundation for a Conference on Faith and Order in North America" foi estabelecido no Seminário Teológico de Princeton. Membros da liderança executiva, incluíam o arcebispo católico, William Keeler, o arcebispo grego ortodoxo Dimitrios e o presidente do Seminário Fuller, Richard Mowie. A fundação é encarregada de expandir suas fronteiras e alistar "novos sócios no avanço ecumênico".

Em 2001, a Igreja Presbiteriana Liberal dos USA elegeu Jack Rogers, ex-professor do Fuller, como moderador. Na mesma reunião a PCUSA [sigla da igreja supra citada em Inglês] hasteou sua bandeira, ao ordenar um clérigo homossexual. Harold Ockenga disse que o Novo Evangelicalismo se encarregou de infiltrar denominações liberais em lugar da separação das mesmas.

Já podemos ver os bons frutos disso! Rogers rejeita a historicidade de Gênesis 1-3. Em janeiro de 2003, cinqüenta líderes eclesiásticos de 30 denominações reuniram-se no Seminário Fuller para deslanchar uma nova aliança ecumênica chamada "Christian Churches Together in the USA" . "A nova aliança será a mais ampla coalizão ecumênica já formada na história dos USA, representando a as igrejas: Episcopal (Anglicana), Evangelicalista, Ortodoxa, Pentecostal, Católica Romana e Protestante". (Foundation, março/abril 2003). O bispo católico romano Ted Brown, que participou desse encontro, falou: "Acho que jamais aconteceu algo semelhante a esta tentativa, antes, neste país".

Uma advertência aos fundamentalistas - A descida rápida do Seminário Fuller rumo à apostasia é uma sonora advertência aos fundamentalistas de hoje. Quando o Fuller foi organizado, nos passados anos 1940, era uma instituição fundamentalista. Seu fundador, Charles E. Fuller, da "Old Fashioned Revival Hour", era um fundamentalista que desejava estabelecer uma escola para a defesa da fé do Novo Testamento. Harold Lindsay, que foi um dos quatro primeiros membros da faculdade, disse: "Desde o princípio foi declarado que um dos principais objetivos do seminário era ser uma instituição apologética... Houve um acordo, desde a concepção da Escola, que através do currículo do seminário a Faculdade iria prover a melhor defesa teológica da infalibilidade e inerrância da Bíblia".

Conforme temos visto, esse objetivo foi depressa abandonado. Ao negligenciar a separação bíblica e focalizar a erudição, em vez da simples fé na Palavra de Deus, a Escola se transformou numa confusa miscelânea de compromisso espiritual e doutrinário, e de apostasia, em lugar de ser um bastião da verdade bíblica.

Isso é exatamente o que acontecerá a toda igreja fundamentalista que se recusar a praticar a separação, hoje em dia.

"Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?... Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes". (1 Coríntios 5:6; 15:33).



David Cloud

Tradução de Mary Schultze (CPR), setembro 2005

(www.wayoflife.org/fbns/unbeliefat.htm
DEPUTADOS ABORTISTAS
Autor:
Fonte: enviado por Júlio Severo

23/08/2008



Prezados amigos:


O projeto de lei n. 1135/91 pretende legalizar o aborto no Brasil em qualquer caso e por qualquer motivo, desde a concepção da criança até o momento de seu nascimento. A última redação desse projeto de lei foi elaborada por uma comissão nomeada pelo sr. Presidente Lula (ver: http://www.portaldafamilia.org/scpainel/lula_aborto.shtml ). Esse projeto foi rejeitado por unanimidade na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), em 7 de maio deste ano, e por maioria de 57 votos contra 4 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, no dia 9 de julho seguinte.

Para que o projeto permaneça em discussão e vá à votação no plenário o dep. José Genoíno (PT/SP) apresentou um requerimento que foi assinado por mais 62 deputados. Nesta mensagem, apresentamos a lista completa dos deputados que assinaram o requerimento do dep. José Genoino, para que o aborto seja legalizado no Brasil. Esses deputados são inimigos da vida humana e é dever de todos trabalhar para que não sejam reeleitos.

Essa lista deve ser amplamente divulgada, para que o povo brasileiro saiba quem são os deputados que fazem parte da bancada da morte.


Atenciosamente,

Rodrigo R. Pedroso
Membro da Comissão de Defesa da República e Democracia - OAB/SP.




LISTA DOS DEPUTADOS FEDERAIS
(por estado e partido)
QUE ASSINARAM O RECURSO, para que o Plenário da Câmara dos Deputados delibere sobre o PL 1.135/91
(Descriminalização do Aborto)
ACRE (01)
Nilson Mourão - PT/AC
AMAPÁ (03)
Dalva Figueiredo - PT/AP
Evandro Milhomen - PCdoB/AP
Janete Capiberibe - PSB/AP
AMAZÔNIA (01)
Vanessa Grazziotin - PCdoB/AM
BAHIA (06)
Nelson Pellegrino - PT/BA
Zezéu Ribeiro - PT/BA
Daniel Almeida - PCdoB/BA
Alice Portugal - PCdoB/BA
Roberto Britto - PP/BA
Severiano Alves - PDT/BA
CEARÁ (04)
José Guimarães - PT/CE
Eudes Xavier - PT/CE
Chico Lopes - PCdoB/CE
Flávio Bezerra - PMDB/CE
DISTRITO FEDERAL (01)
Magela - PT/DF
ESPÍRITO SANTO (01)
Iriny Lopes - PT/ES
GOIÁS (01)
Rubens Otoni - PT/GO
MARANHÃO (02)
Domingos Dutra - PT/MA
Sarney Filho - PV/MA
MINAS GERAIS (03)
Virgílio Guimarães - PT/MG
Jô Moraes - PCdoB/MG
Edmar Moreira - DEM/MG
MATO GROSSO (01)
Carlos Abicalil - PT/MT
MATO GROSSO DO SUL (01)
Antônio Carlos Biffi - PT/MS
PARÁ (04)
Paulo Rocha - PT/PA
Beto Faro - PT/PA
Zé Geraldo - PT/PA
Asdrubal Bentes - PMDB/PA
PARANÁ (02)
Angelo Vanhoni - PT/PR
Max Rosenmann - PMDB/PR
PERNANBUCO (07)
Pedro Eugênio - PT/PE
Fernando Ferro - PT/PE
Maurício Rands - PT/PE
Raul Jungmann - PPS/PE
Silvio Costa - PMN/PE
Ana Arraes - PSB/PE
Inocêncio Oliveira - PR/PE
RIO DE JANEIRO (05)
Jorge Bittar - PT/RJ
Carlos Santana - PT/RJ
Edmilson Valentim - PCdoB/RJ
Chico Alencar - PSOL/RJ
Brizola Neto - PDT/RJ
RIO GRANDE DO NORTE (01)
Sandra Rosado - PSB/RN
RIO GRANDE DO SUL (04)
Marco Maia - PT/RS
Luciana Genro - PSOL/RS
Pompeo de Mattos - PDT/RS
Darcísio Perondi - PMDB/RS
RONDÔNIA (01)
Eduardo Valverde - PT/RO
RORAIMA (01)
Francisco Rodrigues - DEM/RR
SÃO PAULO (13)
José Genoíno - PT/SP
Paulo Teixeira - PT/SP
Jilmar Tatto - PT/SP
Vicentinho - PT/SP
Cândido Vaccarezza - PT/SP
Devanir Ribeiro - PT/SP
José Mentor - PT/SP
Cláudio Magrão - PPS/SP
Arnaldo Jardim - PPS/SP
Ivan Valente - PSOL/SP
Regis de Oliveira - PSC/SP
Paulo Pereira da Silva - PDT/SP
Dr. Ubiali - PSB/SP






AO TODO 63 DEPUTADOS ASSIM DIVIDIDOS POR PARTIDO
1. PT
2. PC do B
3. PSB
4. PDT
5. PMDB
6. PSOL
7. PPS
8. DEM
9. PMN
10. PR
11. PV
12. PSC
13. PP

31 Deputados (49,20 %)
07 Deputados (11,11 %)
07 Deputados (11,11 %)
04 Deputados (6,33 %)
04 " "
04 " "
03 " (4,76 %)
03 " "
02 " (3,17 %)
01 " (1,58 %)
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