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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Pastor Paulo Romeiro

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O maior desafio das Assembleias de Deus é a fragmentação, diz Paulo Romeiro

Entrevista sobre o Centenário das Assembleias de Deus: Paulo Romeiro
Na última sexta-feira o pastor Paulo Romeiro promoveu uma palestra sobre o Centenário das Assembleias de Deus na Igreja Cristã da Trindade, onde ele é o pastor local. O pastor Romeiro falou sobre a história, as qualidades, os problemas e os desafios dessa denominação que marcou profundamente o protestantismo brasileiro.
Paulo Romeiro se converteu, na década de 1970, na Assembleia de Deus de São José dos Campos (SP). Em 1984 foi ordenado pastor pelo Southern California District Council of the Assemblies of God (Concílio Distrital das Assembleias de Deus no Sudeste da Califórnia) nos EUA. Ao voltar para o Brasil fundou a Igreja Cristã da Trindade, uma igreja cuja confissão de fé é assembleiana.
Romeiro é autor de livros clássicos sobre o neopentecostalismo, como: SuperCrentes (1993), Evangélicos em Crise (1995) e Decepcionados com a Graça (2005), todos pela Editora Mundo Cristão. Em 1995 também escreveu um importante livro de apologética clássica com Natanael Rinaldi chamado Desmascarando as Seitas (CPAD). É também co-autor de outros livros. Hoje dá aulas de teologia na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
No final do evento o pastor Romeiro falou com o Blog Teologia Pentecostal sobre o Centenário das Assembleias de Deus.
Blog Teologia Pentecostal: Qual a maior colaboração das Assembleias de Deus para o evangelicalismo brasileiro?
Paulo Romeiro: Evangelização. Eu creio que o número de evangélicos cresceu muito no país e isso se deu pelo trabalho de evangelização das Assembleias de Deus, principalmente nas primeiras décadas (do século XX). Eu creio que houve um arrefecimento a partir da década de 1980 e 1990, mas nas décadas anteriores o número de evangélicos cresceu muito por causa das Assembleias de Deus. A Assembleia de Deus trouxe uma grande contribuição neste aspecto. Eu creio que outra grande contribuição assembleiana foi a inclusão social. As pessoas marginalizadas e outras que vieram das cidades interioranas para as grandes cidades receberam a colaboração das Assembleias de Deus para a inserção social.
BTP: Qual o maior desafio para as Assembleias de Deus no pós-centenário?
PR: O maior desafio é a fragmentação. As Assembleias de Deus se fragmentam facilmente. E o processo de fragmentação já é iniciado e continuará se fragmentando. Além da fragmentação existe o problema da pulverização, pois são muitas “assembleinhas” que formam essa grande rede chamada “Assembleia de Deus”. Mas não há como manter uma única liderança e isso fica cada vez mais difícil.
BTP: Muitos dos seus alunos de teologia na Universidade Presbiteriana Mackenzie são oriundos das Assembleias de Deus. Quais são os principais vícios desses discentes?
PR: Alguns deles têm problemas com a espiritualidade pentecostal. Alguns deles acham que a espiritualidade pentecostal é algo ascético. Outros ligam a espiritualidade aos usos e costumes e ao legalismo. Essas são as questões que eles enfrentam em um centro de pesquisa. E também lidam mal com posições expostas que contrariam aquilo que aprenderam, principalmente na área de escatologia.
TP: Você conviveu muitos anos com as Assembleias de Deus norte-americana. Quais são as principais diferenças entre a matriz norte-americana e a brasileira?
PR: Existe uma coesão muito maior nos EUA. A Assembleia de Deus americana não é dividida e o nível de erudição é bem mais elevado. A produção acadêmica é ampla. A questão ética é muito mais levada a sério. As Assembleias de Deus no Brasil têm sérios problemas com a ética cristã.
BTP: O que a Assembleia de Deus representa para você?
PR: É a igreja do meu coração. Eu amo a Assembleia de Deus apesar de todos os seus pecados. A Assembleia de Deus tem muitas qualidades, muita gente sincera e muitos obreiros sérios e gente sofredora que trabalha para a obra de Deus. Muita coisa errada na denominação é praticada por uma minoria. A maioria está tentando viver uma vida piedosa e esperando a volta de Cristo e fazendo o melhor para Deus.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

CGADB e Convenções pelo Brasil a dentro!

Nasci no ano de 1970 aos 22 dias do mês de setembro. Meu pai foi pastor por 31 (trinta e um) anos de sua vida. Faleceu no dia 09 de dezembro de 2003 depois de participar de uma votação para presidente em uma convenção da CEADEB na capital da Bahia e creio que o mesmo está livre desses comentários veiculados na internet sobre o rumo da Assembléia de Deus pós centenário. Me reporto ao meu passado, para dizer que conheci abnegados homens de Deus que não mediram esforços para fazer o bem e eles estariam hoje decepcionados com a resultado desses imbróglios. Homens que entregaram as suas vidas ao Reino de Deus e deixaram exemplos de caráter espiritual irreprensível. Não podemos fazer comparações com justiça nesses casos, haja vista os dias são completamente diversos daqueles, mas devemos refletir sobre o perfil do homem de Deus que queremos. 


Os litígios eram solucionados sob a égide da oração e do jejum. E hoje orar e jejuar virou sinônimo de fanatismo. Havia temor de Deus e sinceridade nos homens do passado. Claro que não ignoro o que vivemos de errado naqueles tempos. Havia muita ignorância em relação à teologia, e se fazia muitos estragos em nome do zelo, mas faziam isso por querer colocar  as coisas em seus devidos lugares. E hoje, o que está acontecendo? Por que as coisas estão fora de lugar e não fazem nada para pelo menos tentar colocar as coisas em ordem? Criticam muitos os pastores do passado, mas  os pastores dos dias hodiernos estão níveis muito abaixo do que se espera nos chamados "homens de Deus" e até mesmo em relação aos pastores do passado.


Entre os muitos nomes que mencionarei aqui neste blog, vai o nome do Pastor João Silva Bonfim. O Pastor João Silva Bonfim, marcou minha vida indelevelmente. Sua conduta é motivo de glória para Deus porque sua vida foi uma vida de compromisso. Quem o conheceu deve concordar com meu testemunho, e o que vou falar aqui, traz um pouco de protesto sobre as últimas notícias veiculadas sobre o Centenário da Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Brasil onde vejo cada vez mais distante o perfil do verdadeiro homem de Deus nos homens que estão dirigindo a Assembléia de Deus para o futuro da nossa denominação. 
O comentário de Paulo Romeiro neste blog, explica o que estou falando em se tratando da unidade. A questão ética e a falta de liderança espiritual traz muitos malefícios para este povo centenário. Todavia eu quero deixar claro que ainda temos patrimônios de vida ilibada em nossos dias, graças a Deus.


Tanto se falou, se previu, se programou, se anunciou mas o que estamos vendo e vivendo é uma guerra sem limites de homens que colocaram suas opiniões e vaidades acima do valor desta festa e do que ela de fato representa.
Em 2005 eu escrevi sobre a divisão doutrinária e sobre a quebra de unidade em nossa denominação. Numa quinta-feira, do dia 13 de outubro de 2005, Robson Rocha me resposta da ouvidoria da CPAD. Dizia ele:
 "... os articulistas da CPAD são homens de notório saber, o que não impede que tenham opiniões diferentes sobre um ou outro determinado tema, especialmente quando o assunto for sobre o futuro, pois é um tema propício para conjecturas e divagações. Através de opiniões distintas, do debate e da troca de idéias, podemos ampliar nossa compreensão sobre um determinado assunto abordado, sem que isso represente falta de unidade em nossa fé." Ele ainda dizia que: "...as Assembléias de Deus são uma instituição presente em todas as regiões de nosso imenso país e que, muitas vezes, uma igreja local reflete as diferenças culturais, sociais e históricas do local na qual está presente." 


Acontece que, ao comentar em email sobre o futuro desta denominação, eu não estava referindo-me a cultura, a formação social de nenhuma região, nem muito menos sobre a origem da história eclesiástica ou qualquer história que pudesse ser remetida. Eu estava falando era sobre pessoas ignorarem determinadas decisões convencionais e manifestarem escancaradamente em programas de televisão, em entrevistas nas emissoras de rádio, na imprensa escrita, opiniões contrárias ao crivo dos conselhos de doutrina e de costume da nossa igreja e ainda assim ficar em cargos de influência na CGADB. Eram pessoas que causariam muitos danos a Igreja do Senhor Jesus como organização, mas estavam lá por causa dos seus padrinhos. Muitos foram deixados sem qualquer enfrentamento, à semelhança desses que foram indiretamente mencionados,  para o mal do qual estamos sendo vitimas.

Em suma, hoje estamos vivendo algo que já era previsível.  Criamos cobras venenosas num habitat errado. E a culpa disso tudo, quem vai assumir? Ninguém, é claro! Quem poderia impedir está com a palavra...e não queiram acusar só o diabo! 

A unidade da nossa denominação está sendo estraçalhada por homens ambiciosos pelo poder, pelo dinheiro, pela ganância, pela vaidade em querer se perpetuar no cargo em que estão, sem de fato fazer algo para unir do Oiapoque ao Chuí o nosso povo assembleiano. A Assembléia de Deus perdeu seu perfil sui generis, de nascimento. Era uma denominação, que mais se parecia com a Igreja Primitiva em seu padrão de partilhar, de viver pela fé; mas o que vemos hoje, são homens que amam os primeiros assentos, as honrarias, deixaram de orar, de visitar as ovelhas, de se compadecer pelos que sofrem. Digo isso com conhecimento de causa. As ovelhas gemem!


 São poucos os pastores que sinceramente estão a serviço do Reino de Deus. O resultado dessa denúncia é porque quem de fato deveria denunciar, calou-se. Deixaram as posições contrárias a esse comportamento reprovável em muitos líderes, sob peso do medo das interpretações erradas, forçadas, que se fazem das Sagradas Escrituras em benefício dos tais...


Repudio veementemente duas festas no estado do Pará. Nós não estamos divididos. Quem se dividiu foram os que não tem a visão do Reino de Deus como prioridade.

O que é a ceia do Senhor?


O Que é a Ceia do Senhor








No decorrer da vida, esquecemo-nos de muitas coisas. Algumas, é melhor mesmo que esqueçamos, mas há aquelas que, se as esquecemos, estamos condenados a repetir os erros do passado. Kipling escreveu Recessional ao observar o júbilo incontrolável dos soldados que estavam de retorno. Cada estrofe terminava:
Senhor, Deus dos Exércitos, sê conosco
Para que não esqueçamos - não esqueçamos!


O mundo, de fato, esqueceu, e aquela guerra se repetiu inúmeras vezes por causa disso.
Quando os filhos de Israel atravessaram o mar Vermelho, triunfantes sobre os egípcios pelo poder de Deus, receberam a festa da Páscoa (Êxodo 13:3-10). O objetivo explícito dessa festa era ajudá-los a lembrar que Deus os tinha salvado da poderosa nação egípcia com mão forte e braço estendido. Lembrando-se assim, eles aprenderiam a confiar no Deus do céu, esperando dele a orientação e a providência. Mas eles recusaram lembrar-se, e então uma geração de mais de 600.000 homens morreu no deserto! Eles murmuraram, se rebelaram e pecaram repetidas vezes de modo que receberam a maldição de Deus e não as suas bênçãos.


O cristão tem momentos que precisa lembrar? Estávamos perdidos no pecado, sem esperança e condenados à destruição eterna. Mas Cristo cedeu sua vida por nós, para redimir-nos dessa maldição. Fez isso quando ainda éramos seus inimigos (Romanos 5:6-11)! Lemos os últimos capítulos dos quatro evangelhos e ficamos abismados com o pecado, o orgulho, o ciúme e o ódio que o pregaram na cruz. Mas será que sabemos devidamente que, se esquecermos isso e vivermos como um mundano, estaremos crucificando-o e de novo expondo-o à vergonha (Hebreus 6:6)? Ou será que calcamos aos pés o Filho de Deus e profanamos o sangue da aliança com o qual fomos santificados e ultrajamos o Espírito da graça (Hebreus 10:26-30)?


Se esquecemos a maldição do pecado e o horrendo sacrifício que foi necessário para libertar o homem desse pecado, estamos fadados a repetir esses pecados e agir como o cão que "voltou ao seu próprio vômito" e como a porca lavada que "voltou a revolver-se no lamaçal" (2 Pedro 2:20-22). Para evitar isso, devemos lembrar a morte, o sepultamento e a ressurreição de nosso Senhor!


Em sua sabedoria, o Senhor nos deu uma festa para sempre termos "Jesus Cristo, e este crucificado" diante de nós. Ele não nos deu estátuas, cruzes, quadros, imagens ou qualquer coisa terrena, mas nos providenciou uma simples participação do pão asmo e do fruto de uva no primeiro dia da semana. (Leia atentamente 1 Coríntios 11:17-33.) Mas a festa que ele nos proporciona está repleta de significado. O pão que representa o corpo de Cristo é sem fermento, mostrando assim que devemos lutar para viver acima do pecado, exatamente como ele fez (1 Coríntios 5:6-8). O sangue que foi necessário para a nossa purificação é bem retratado pelo fruto de uva. Isaías 1:18, falando a esse respeito, diz: "Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã". Essa lembrança nos fará apresentar o nosso "corpo por sacrifício vivo santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" (Romanos 12:1).


A festa não apenas nos faz olhar para trás, para o sacrifício dele, mas também nos impulsiona a olhar para frente, com esperança. Ao lembrarmos a sua ressurreição, estamos sempre lembrando que isso é uma promessa da nossa própria ressurreição - e assim anunciamos"a morte do Senhor, até que ele venha". Com a lembrança de seu sacrifício por nós, a esperança de uma recompensa celestial e a sua palavra a nos orientar, como é possível falharmos?


A resposta a essa pergunta é que não falharemos se nos lembrarmos! Mas, assim como os israelitas esqueceram e perderam a vida, assim também podemos esquecer e perder a alma. Paulo advertiu a igreja de Corinto que "muitos dormem" (morte espiritual) porque perderam o verdadeiro sentido da ceia do Senhor. Estavam tomando sem "discernir o corpo". Que insulto para Cristo é participarmos dessa festa sem pensarmos em seu sacrifício. O próprio ato que tem por objetivo ajudar-nos a lembrar acaba sendo assim o meio de esquecermos. Que isso não aconteça."Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia e sim com os asmos da sinceridade e da verdade" (1 Coríntios 5:7-8)
-por Paul H. Hutcheson

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Que Deus tenha misericórdia de nós Assembleianos!

TERÇA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2011

O texto abaixo, publicado na versão digital do jornal O Liberal, me foi enviado via email por seu autor, e reflete bem o clima que se instaurou em torno da celebração do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil.

                Centenário paralelo, uma afronta a Belém
Numa abominável afronta a nossa cidadania civil e religiosa, certos pastores do Sul ameaçam vir montar celebração paralela ao Centenário.
que a população e as autoridades de Belém fariam, caso tivéssemos na cidade um Círio paralelo? Se de repente alguns padres do Sul do País arrebanhassem meia dúzia de fiéis e, em plena quadra nazarena, viessem em caravanas à capital paraense organizar outro Círio? Um Círio clandestino e aviltante, que ignorasse as igrejas históricas e ultrajasse as autoridades católicas do Estado do Pará? Algo parecido está sendo cogitado em relação às celebrações do Centenário da Assembleia de Deus...
Leia o texto completo AQUI (O Liberal)


Que tristes palavras. O texto promove o confronto pelo confronto. No que edifica?

- "abominável afronta..."
- "um Círio clandestino e aviltante..."
- "certos pastores do Sul ameaçam vir em junho..."
- "Prometem vir à terra das Assembleias de Deus zombar..."
- "o que esses homens pretendem fazer..."
- "... o poder eclesiástico das Assembleias de Deus estendeu os seus tentáculos..."
- "... esses líderes do sul montaram editoras e formaram impérios."
- "Mas vir afrontar a nossa terra..."
- "Não esqueçam que somos índios pentecostais."

De quem é a culpa por mais esta vergonha nacional, não apenas para as Asssembleias de Deus no Brasil, mas para todos que professam a fé evangélica?

É muito conveniente apontar culpados nesta hora ou se sentir (ou se dizer) vitimado.

Quem são os culpados?

- Os que tomam o lugar de acusadores em vez de reconhecer os seus próprios erros e pecados;
- Os que não conseguem perdoar;
- Os que semeiam contendas;
- Os que fomentam facções;
- Os que estão cegos pelo poder;
- Os que desaprenderam o "lavar os pés";
- Os que não querem andar a segunda milha;
- Os que não largam a capa;
- Os desejosos dos primeiros lugares;
- Os famintos de vingança;
- Os sedentos de notoriedade;
- Os encantados com os holofotes;
- Os embriagados com privilégios;
- Os adoradores de si mesmos;
- Os que vivem o pseudoevangelho de Jesus;
- Os que não medem as consequências dos seus atos e palavras.

Em qual lado eles estão? Com certeza, não estão ao lado de Deus.

"Examine-se, pois, o homem a si mesmo [...]" (1 Co 11.28a)

Que os amados irmãos assembleianos em Belém do Pará (pastores, líderes, membros, congregados etc.), ou em qualquer outra parte do Brasil, não se deixem levar por sentimentos amargos, por qualquer espírito de guerrilha, ou pelos interesses pessoais de quem quer que seja.

É tempo de lamentações e arrependimento.

No amor de Cristo,

domingo, 15 de maio de 2011

Lançamento do CD de Jefferson&Tiago em Amélia Rodrigues BA

Aconteceu ontem, dia 14 de maio deste ano, na Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Amélia Rodrigues estado da Bahia, o esperado Lançamento do CD gospel dos irmãos Jefferson e Tiago na congregação do bairro Itapicuru, que é dirigida pelo Pastor Mário Ferreira da Silva. Os cantores mirins são filhos de Ademário e Mª do Carmo, membros da referida denominação. A mesma faz parte do campo de Amélia Rodrigues que é presidido pelo Pastor Epifânio Lídio de Oliveira o qual esteve presente na direção do evento ao lado do Pastor Carmelito Santana, do Presbítero Alexandro (Duda), e dos presbíteros Jaime e Wilson que servem na citada congregação. A pregação da Palavra de Deus ficou na responsabilidade do Pb. Otoniel Oliveira. Neste evento contamos ainda com a participação de Eduarda, Jilvan, e demais irmãos que também abrilhantaram a festa com o ministério que receberam do Senhor Jesus Cristo.

sábado, 14 de maio de 2011

A opinião do Pr. Ciro Zibordi sobre a PL 122

O PL 122 se justificaria na Uganda, e não no Brasil

                                                  


Uma lei contra a homofobia se justificaria em Uganda, e não no Brasil, pois lá há muita intolerância contra os homossexuais. Mas, naquele país, também há muitos crimes decorrentes da homossexualidade, como a efebofilia, o que alimenta a homofobia e poderá fazer com que os homossexuais sejam condenados à morte. No Brasil, uma lei para punir homofobia não tem fundamento, como demonstrarei.

Para os cristãos que seguem de fato a Bíblia, a homossexualidade, em qualquer país, sempre foi e sempre será uma prática pecaminosa. Não porque eles sejam homófobos (ou homofóbicos), mas porque Deus, na sua Palavra — tanto no Antigo Testamento (Gn 19.4,5; Lv 18.22; 20.13; Dt 23.17; 1 Rs 14.24; 15.12; Is 3.9), como nas páginas neotestamentárias (Rm 1.27; 1 Co 6.9,10; 1 Tm 1.8-10; 2 Pe 2.6; Jd v.7) —, condena explicitamente a relação entre pessoas do mesmo sexo.



Por outro lado, temos aprendido a ser moderados e a responder com mansidão e temor a todos que pedirem a razão da esperança que há em nós (1 Pe 3.15). Não queremos medir forças com o movimento LGBTTTS (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Simpatizantes). Nosso Reino não é deste mundo, haja vista obedecermos ao Senhor Jesus (Jo 18.36). À semelhança do nosso Mestre, vemos os pecadores como ovelhas sem pastor (Mt 9.36).



Conquanto respeitemos as pessoas e suas opiniões, não somos obrigados a aceitar como não-pecaminoso aquilo que o nosso Senhor considera abominável em sua Palavra. E, por isso mesmo, os políticos que conhecem os princípios bíblicos travam agora uma batalha no Senado para impedir a aprovação do Projeto de Lei da Câmara, número 122, de 2006 — conhecido como PLC 122/2006 ou simplesmente PL 122. Se o tal se transformar em lei, qualquer opinião sobre a homossexualidade, mesmo que respeitosa, caracterizará crime de homofobia.



Para o movimento LGBTTTS, essa nova lei se justifica em razão de haver muita violência, agressões verbais e humilhações praticadas por heterossexuais contra os homossexuais (homofobia). E essa opinião — que vê o Brasil como se fosse a Uganda, país onde ocorrem de fato muitos atos homofóbicos — tem levado os homossexuais a, erroneamente, considerarem homófoba (ou homofóbica) qualquer pessoa contrária ao homossexualismo.



A pregação contra o homossexualismo é considerada uma ofensa ao movimento LGBTTTS. Mas este precisa saber que a manifestação acintosa e debochada desse movimento em público e em programas de TV agride os valores morais do cristianismo biblicocêntrico, sendo um péssimo exemplo para as crianças e adolescentes, que estão em formação. Mas muitos gays, não satisfeitos em poder ser o que são, livremente, querem “esfregar na cara de todo mundo” a sua condição, com muito orgulho. E, segundo alguns deles, quem não é gay está por fora, como declarou recentemente o astro Rick Martin à revistaVeja.



Nunca foi tão difícil educar os filhos de acordo com os valores cristãos. Os pais precisam estar muito atentos, pois o bombardeio na mídia contra a família é muito grande. Já há livros, nas bibliotecas das escolas públicas e particulares, nos quais há incentivo aberto, mediante ilustração, à homossexualidade. E o governo ainda quer distribuir um kit que não apenas combate a homofobia, mas induz à prática homossexual?! As crianças não podem ser manipuladas dessa forma.



Pouca gente fala da efebofilia (abuso sexual perpetrado contra adolescentes). O termo, não muito usual — gr.éphébos, “adolescente”; e gr. phílos, “amigo” —, designa a compulsão por relações sexuais com adolescentes. E esse tipo de abuso tem sido cometido principalmente por homossexuais que gostam de “carne nova”. Na Uganda, por exemplo, já há até um projeto de lei específico para coibir esse tipo de crime. O problema é que lá até mesmo a homossexualidade poderá ser punida com pena de morte, o que é um exagero. É como se fosse um PL 122 às avessas.



Mas, das três mil ocorrências de abuso de padres contra menores, 90% delas foram praticadas contra adolescentes, e 10% contra crianças. Esses dados são do Vaticano, que tem atribuído o gravíssimo desvio dos sacerdotes à prática homossexual, e não ao celibato. Isso porque a efebofilia pode envolver, de certa forma, atração recíproca, sentimentos, diferentemente da pedofilia, em que a criança, completamente inocente, é iludida, enganada ou forçada.



É evidente que há pessoas não homossexuais que abusam de menores. Nesses últimos dias, inclusive, tem aumentado até os casos de pastores — falsos obreiros, é claro — que abusam de filhas adolescentes dos membros das suas igrejas. Mas não há como negar que boa parte desses atos efebófilos está atrelado à homossexualidade.



Voltando ao PL 122, concordo plenamente que haja punição exemplar para heterossexuais que pratiquem homofobia, visto que esta envolve ódio, violência, discriminação. Mas pergunto: Será que, ao privilegiar o movimento LGBTTTS, considerando a prática da homossexualidade tão normal quanto a heterossexualidade, a ponto de criminalizar a livre manifestação da opinião, não haverá incentivo tácito aos crimes (e pecados) cometidos por homossexuais, como a efebofilia?



Finalmente, a pretensa fundamentação para o reconhecimento de tal lei estaria no artigo 5º da Constituição Federal: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiras e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade”. Mas, se há liberdade para as pessoas LGBTTTS se expressarem, também deve haver essa liberdade para os evangélicos.



Por que uns não podem se expressar amplamente, emitindo a sua opinião sobre qualquer tipo de assunto, enquanto outros podem? Por que não estão previstos no PL 122 os crimes da heterofobia e da evangelicofobia? A melhor coisa a fazer, num país pacífico como o nosso (em comparação a outros, como a Uganda, por exemplo), é arquivar esse projeto de lei e punir exemplarmente os casos de homofobia comprovada.



Respeitosamente,


Ciro Sanches Zibordi

Kit Gay nas escolas gera polêmica: Material didático mostra história de lésbicas e adolescente que virou travesti

Kit Gay nas escolas gera polêmica: Material didático mostra história de lésbicas e adolescente que virou travesti

Kit Gay para alunos conterá um DVD com uma história aonde um menino vai ao banheiro e quando entra um colega, se diz apaixonado pelo mesmo e assume sua homossexualidade
Do Correio Braziliense
Ele ainda nem foi lançado oficialmente. Mas um conjunto de material didático destinado a combater a homofobia nas escolas públicas promete longa polêmica. Um convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país do programa Mais Educação.
Parte do que se pretende apresentar nas escolas foi exibida ontem em audiência na Comissão de Legislação Participativa, na Câmara. No vídeo intitulado Encontrando Bianca, um adolescente de aproximadamente 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filme, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como um exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que gosta de ser chamado de Bianca, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.
O jovem travesti do filme aponta um dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino ao dizer que superou o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, afirma que o ministério teve dificuldades para decidir sobre manter ou tirar o beijo gay do filme. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário durante a audiência.
O material produzido ainda não foi replicado pelo MEC. A licitação para produzir kit para as 6 mil escolas pode ocorrer ainda este ano, mas a previsão de as peças serem distribuídas em 2010 foi interrompida pelo calor do debate presidencial. A proposta, considerada inovadora, de levar às escolas públicas um recorte do universo homossexual jovem para iniciar dentro da rede de ensino debate sobre a homofobia esbarrou no discurso conservador dos dois principais candidatos à Presidência.
O secretário do MEC reconheceu a dificuldade de convencer as escolas a discutirem o tema e afirmou que o material é apenas complementar. “A gente já conseguiu impedir a discriminação em material didático, não conseguimos ainda que o material tivesse informações sobre o assunto. Tem um grau de tensão. Seria ilusório dizer que o MEC vai aceitar tudo. Não adianta produzir um material que é avançado para nós e a escola guardar.”
Apesar de a abordagem sobre o adolescente homossexual estar longe de ser consenso, o combate à homofobia é uma bandeira que o ministério e as secretarias estaduais de educação tentam encampar. Pesquisa realizada pelas ONGs Reprolatina e Pathfinder percorreram escolas de 11 capitais brasileiras para identificar o comportamento de alunos, professores e gestores em relação a jovens homossexuais. Escolas de Manaus, de Porto Velho, de Goiânia, de Cuiabá, do Rio, de São Paulo, de Natal, de Curitiba, de Porto Alegre, de Belo Horizonte e de Recife receberam os pesquisadores que fizeram 1.406 entrevistas.
O estudo mostrou quadro de tristeza, depressão, baixo rendimento escolar, evasão e suicídio entre os alunos gays, da 6ª à 9ª séries, vítimas de preconceito. “A pesquisa indica que, em diferente níveis, a homofobia é uma realidade entendida como normal. A menina negra é apontada como a representação mais vulnerável, mas nenhuma menina negra apanha do pai porque é pobre e negra”, compara Carlos Laudari, diretor da Pathfinder do Brasil.