Translate

segunda-feira, 31 de outubro de 2016



Isaltino Gomes Coelho Filho

Um pouco da história dos batistas
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho, preparado para um congresso doutrinário em Altamira, Pará, novembro de 2009.
A denominação batista está presente em todo o mundo, com cerca de cem milhões de membros, em mais de trezentas mil comunidades locais, chamadas “igrejas batistas”. Somos uma denominação organizada, bem estruturada, com uma visão teológica não fragmentária, e numa perspectiva correta, em que a parte se subordina ao todo. Nossa história é rica e é nobre. Não surgimos ao redor de uma briga por dinheiro ou de uma disputa por liderança. Surgimos ao redor de princípios. Poucos grupos têm uma história tão inspiradora e decente como a nossa. Nunca pescamos em aquário. Nunca predamos igrejas de outras denominações. Nunca entramos sorrateiramente numa igreja e fomos mudando a doutrina devagarinho, até darmos o golpe e mudarmos tudo para nosso grupo. Nunca lesamos ninguém. Sofremos com atitudes assim, mas não as praticamos.
Na história do movimento evangélico, os batistas têm oferecido alguns dos maiores missionários, alguns dos maiores evangelistas e alguns dos maiores teólogos. Temos currículo, e não Boletim de Ocorrência. Somos gente decente. Mas temos alguns pontos que sempre são discutidos, o que mostra nossa pujança e a espontaneidade do movimento batista. Um desses pontos é este: quando surgiram os batistas?
A origem dos batistas no cenário mundial pode ser enfocada por três ângulos.
Pelo ângulo da teoria da sucessão histórica, há a teoria JJJ, Jerusalém, João e Jordão. A idéia é que os batistas começaram a existir no rio Jordão, com João Batista, quando este batizou Jesus. Historiadores como Orchard, Cramp e Cathcart a defendam e ela tem muitos seguidores. Esta teoria tenta ligar os batistas com João Batista e Jesus e traça uma linhagem espiritual e teológica daqueles tempos até o surgimento da primeira igreja batista no mundo.
Pelo ângulo puramente espiritual, os batistas descenderiam dos anabatistas, como os anabatistas alemães, holandeses, suíços e seitas como novacianos, donatistas e outros. A sucessão não seria histórica, mas espiritual.
Pelo ângulo da teoria histórica, os batistas surgiram entre os dissidentes ingleses, que defendiam o governo congregacional e o batismo apenas de adultos, convertidos. Mesmo este ângulo apresenta linhas diferentes. Historicamente, e segundo uma das linhas, seria em 1609, na Holanda, quando John Smyth, Thomas Helwys e uma congregação de 40 pessoas ali se instalaram, fugindo da perseguição da Igreja anglicana. Outra linha, defendida pelo grande teólogo Strong, liga-os a um grupo que, em 1641, na Inglaterra, começou a batizar por imersão, na igreja de Southwark. Strong defende esta posição porque os primeiros batistas, os que deram origem à primeira igreja com este nome, o grupo de Smyth e Helwys, batizavam por afusão. Na realidade, os batistas só adotaram a imersão depois de seu contato com os menonitas, não  sendo imersionistas no início. Daí a idéia de Strong. Ele se preocupa mais com a linha teológica que com a histórica linear. É seu ponto de vista, que entendo, embora não me pareça o mais correto.
Desde 1609 começaram a surgir várias comunidades chamadas batistas, e podemos identificar um período de estratificação doutrinária dessas igrejas até 1641, quando se cristalizou o movimento batista como nós o temos, com doutrinas e práticas como as que temos hoje, em grande parte. Muitos outros aspectos doutrinários surgiram e muitas querelas teológicas por narcisismo e estrelismo surgiram, mas em linhas gerais, os batistas mantiveram as doutrinas que hoje sustentam. As particularidades e esquisitices ficam mais por conta de líderes locais em determinadas épocas que à visão geral dos batistas.
É pouco provável que a primeira linha seja assumida sem problemas de interpretação bem sérios. Tentar ligar os batistas a João Batista, rio Jordão e Jesus me parece bastante temerário.  Sobre a segunda linha, pode-se dizer que temos pontos de contato com os anabatistas, mas muitas discordâncias como sua recusa em aceitar o estado civil, vendo-o como demoníaco, bem como a recusa a aceitar benefícios de progresso, como alguns grupos fizeram. O isolamento social, formando comunidades isoladas do mundo, nunca foi nossa postura. Os batistas nunca formaram comunidades messiânicas. Particularmente, entendo que os batistas começaram a existir em 1609, na Holanda, com a igreja de dois ingleses, chamados Thomas Helwys e John Smyth. Smyth tornou-se anabatista em 1609, batizou-se a si mesmo, a Thomas Helwys, e mais 40 pessoas. Desligaram-se dos anabatistas e originaram a primeira igreja chamada “batista”, no mundo.
Definamos bem, então: historicamente, este grupo tem sido entendido como a primeira igreja batista do mundo. Surgiu em 1609, na Holanda. Smyth deixou sua igreja e tornou-se menonita, mas Helwys continou com o grupo, e em 1612 regressaram à Inglaterra. Parece que Smyth era bastante complicado, tendo passado por vários grupos de dissidentes. Mas entende-se que era a busca da igreja que mais se adequasse ao Novo Testamento, num momento histórico muito confuso. Mesmo assim, o pretexto para uma das divisões criadas por Smyth foi ridículo: não aceitava que o pregador usasse manuscrito algum na pregação. Sem dúvida, um autêntico batista, criando caso por ninharia. Mas era persistente, sincero e buscava sempre o melhor e o certo. E foi o primeiro pastor batista da história.
Mas creio que encerro tudo ao fazer uma citação do sempre competente Zaqueu Moreira de Oliveira, em seu livro “Liberdade e exclusivismo – ensaios sobre os batistas ingleses”. O Dr. Zaqueu assim se pronuncia, falando sobre o ambiente do século17: “Neste ambiente foi que surgiu a primeira igreja batista cujo pastor foi João Smyth, que tinha formação teológica em Cambridge. Ele controu com um auxiliar muito importante, que era leigo e também advogado, Tomás Helwys. Eles, que antes eram anglicanos, tornaram-se seguidamente puritanos, separatistas e finalmente batistas. Quando aderiram à posição separatista, no reino de Tiago I, decidiram fugir com todos os homens da Igreja para a Holanda, onde havia tolerância religiosa. Lá encontraram outros grupos evangélicos, inclusive o dos menonitas que, conforme referido anteriormente, provinham do movimento anabatista do Século 16. Contudo, deles diferiam em vários aspectos, inclusive teológicos, pelo que ao se convencerem de que o batismo correto é o de crentes, rejeitando o batismo infantil, formaram uma igreja própria, sempre no ideal de restituir a igreja neotestamentária em toda a sua inteireza. Assim nasceu a primeira igreja batista” (pp. 29-30, respeitando a grafia de Zaqueu).
Muita gente, marcada por um livro que fez sucesso entre nós, intitulado O rastro de sangue, defende a teoria JJJ. Neste livro. O Dr. Carrol traça uma linha entre os personagens do Novo Testamento, desde o batismo de João, até nós. É uma visão romântica e bastante agradável, mas força a situação. Não é história, mas romance. Não podemos tentar dourar a história para tornar nosso passado mais remoto. Respeitosamente, isto não me parece honestidade intelectual, porque em alguns momentos se torna necessário enfeitar ou até mudar alguns acontecimentos. Nós não precisamos disso. A autenticidade da doutrina batista não depende de uma tentativa de identificação com João Batista ou com a igreja de Jerusalém, que sequer possuía rótulo, e se via como um movimento messiânico dentro do judaísmo. Nem tampouco com uma hipotética relação histórica com grupos dissidentes do catolicismo, que defendiam algumas de nossas posições, mas assumiram outras que nós não assumimos. Depende de sua confrontação com o Novo Testamento. Disse, certa vez, o Pr. Irland Pereira de Azevedo que, numa viagem de avião, vindo Europa, conversando com um cônego católico que fizera seu doutorado em História Eclesiástica, em Roma, este lhe disse que tendo examinado os vários grupos evangélicos viu que os batistas eram os mais próximos ao Novo Testamento. Um belo testemunho de fora. A questão não é uma sucessão histórica, mas uma linha doutrinária correta, ajustada com o Novo Testamento.
Podemos colocar isto em outras palavras: quando Thomas Jeferson fundou o Partido Democrata, nos Estados Unidos, ele não criou a democracia, mas apenas organizou um partido em que as pessoas que tinham aquelas convicções políticas pudessem se congregar. Da mesma forma, quando surgiu a primeira igreja batista no mundo, não se criou a doutrina batista, mas organizou-se uma igreja que permitiu que as pessoas que tivessem convicções batistas se reunissem. A questão é o conteúdo.
Mas voltemos a Smyth e Helwys. Eles nos legaram quatro documentos, que são os mais antigos documentos batistas:
(1)   Vinte artigos escritos em latim, por Smyth. Versa sobre temas teológicos, mostrando a preocupação com a verdade doutrinária.
(2)   A tradução para o inglês de uma confissão de fé escrita em holandês, e subscrita por Smyth e Helwys. Não sei afirmar se eles a traduziram ou se alguém a traduziu e eles a subscreveram. Mas isto prova que aquele foi um período de fermentação teológica, com a busca de uma doutrina correta na igreja, após tantos séculos de erro, com o catolicismo e seus desvios.
(3)   Uma confissão de fé escrita por Helwys, com 19 artigos.
(4)   Uma confissão de fé, com cem afirmações, intitulada “O último livro de Smyth ou retratação dos seus erros”. Não me ficou claro se este livro foi escrito por ele quando deixou de ser anabatista e se tornou batista, ou se após se tornar menonita, deixando de ser batista, ele retrocedeu, quis voltar a ser batista, e escreveu este livro.
Mas uma coisa é certa: os primeiros batistas eram homens sérios, muito preocupados com a verdade bíblica e com a correção doutrinária. Devemos muito a eles porque eles abriram o caminho, começando do nada. Os itens 3 e 4, por exemplo, são os mais antigos documentos batistas da história. Desde o início os batistas estavam registrando suas posições, escrevendo para orientar e deixando claro quem são e o que crêem.
OS BATISTAS NO BRASIL
No Brasil os batistas estão presentes desde 1871, quando, em 10 de setembro, um grupo de norte-americanos que saíram dos EUA por causa da Guerra Civil, organizaram uma igreja em S. Bárbara d’Oeste, interior de S. Paulo, na região metropolitana de Campinas. Esta igreja deixou de existir, mas foi ela quem pediu missionários à Convenção do Sul, nos EUA, para evangelizar os brasileiros. Foi ela que batizou o primeiro batista brasileiro, o ex-padre Antonio Teixeira de Albuquerque. Seu batismo foi efetuado pelo Pr. Richard Thomas, no rio Capivari, próximo a S. Bárbara. Richard Porter Thomas foi avô de Eugenia Thomas Pitrowski, esposa do Pr. Ricardo Pitrowski, e mãe de Beny Pitrowski que foi meu professor no seminário e padrinho de casamento. Conheci pessoalmente a neta de um pastor de S. Bárbara, bem idosa, mas lúcida.
A igreja deixou de existir, mas o prédio em que ela se reunia continua de pé. Está lá no Cemitério dos Pioneiros, em S. Bárbara. Ele abrigou três igrejas evangélicas que se reuniam no domingo: metodistas, batistas e presbiterianos. Durante muito tempo tive uma foto do templo, que tirei em 1982, com minha filha à porta. Dei a foto a um pesquisador norte americano que se hospedou em minha casa em Brasília. O templo, atualmente, fechado e se deteriorando, um belo e rico testemunho dos evangélicos brasileiros. Um monumento histórico está sendo corroído pelo tempo.
Foi ela, a igreja de S. Bárbara, que procedeu a consagração ao ministério pastoral do primeiro pastor batista brasileiro, o que se deu, curiosamente, numa loja maçônica, que fora fundada por um grupo de homens da primeira igreja batista, incluindo o Pr. Thomas. Durante muito tempo, os batistas insistiram que a primeira igreja batista no Brasil era a de Salvador, organizada em 1882, ignorando que a de S. Bárbara (que mais tarde organizou uma segunda igreja na região) durou bastante tempo. Thomas pastoreou as duas igrejas por 25 anos, tempo suficiente para deixar claro que houve um trabalho batista organizado em S. Bárbara, mesmo que em língua inglesa. Foi esta igreja que sustentou o Pr. Quinlan, como seu missionário, em seu campo, buscando evangelizar pessoas, inclusive brasileiras.
Parece que os batistas discutem até mesmo para encontrar sua origem. Se foi assim no caso da origem no Brasil, não foi diferente no caso do surgimento dos batistas no mundo. Tudo nosso origina discussão e produz um GT…
Mas registre-se que o trabalho entre os brasileiros começou a se desenhar mais nitidamente quando o Gal. Hawthorne, americano, veio para o  Brasil com os saídos dos EUA. Ele não era crente, mas a perda de sua filha o desorientou muito e a dor o levou à conversão. Ele se interessou muito pela evangelização do Brasil. Foi aos Estados Unidos e pediu à Junta de Richmond que enviasse missionários para o Brasil, mas a Junta estava mais interessada em trabalho na China, e considerava o Brasil como país cristão. Mas ele tanto insistiu que disseram que se ele encontrasse alguém, e esse alguém quisesse, eles enviariam. Encontrou o jovem William Buck Bagby, com 23 anos, que também pensava na China e nem tinha noção de onde era o Brasil. Uma figura de linguagem convenceu o jovem Bagby: Hawthorne lhe disse que sobre o céu do Brasil havia a constelação do Cruzeiro do Sul, projetando a cruz no céu do Brasil, mas os brasileiros não conheciam a verdadeira mensagem da cruz. Assim, o jovem Bagby decidiu-se a vir para o Brasil.
Ele chegou no Rio de Janeiro, com uma carta de apresentação para um dentista inglês, membro do Tabernáculo Batista de Spurgeon. Mas quando lá chegou, o dentista regressara para Londres. Numa conversa soube de uma senhora, dona de uma pensão, que era também da igreja de Spurgeon. Foi levado até lá e depois encaminhado a S. Bárbara, onde encontrou os batistas seus conterrâneos, e um alagoano, que fora padre e se convertera, Antonio Teixeira de Albuquerque. Este foi batizado (ou aceito, não posso afirmar com certeza) na igreja metodista, tornando-se o primeiro metodista brasileiro. Continuando os estudos das Escrituras, convenceu-se que o batismo era por imersão, e saiu de S. Paulo até S. Bárbara para ser batizado. Ele, o casal Bagby e outro casal, Zacarias e Kate Taylor, foram para Salvador e organizaram a primeira igreja batista voltada para evangelização de brasileiros, em 15.10.1882. Por isso a disputa por datas. Mas a igreja de S. Bárbara, mesmo que com cultos em inglês, foi quem efetuou o primeiro batismo de brasileiro. Por isso, é justo que seja considerada como o marco do trabalho batista no Brasil. Batizou o primeiro batista, pediu o envio de missionários para evangelizar brasileiros, e consagrou o primeiro pastor batista brasileiro.
O AVANÇO DA OBRA
O casal Bagby, William e Anna, deixou o trabalho de Salvador com os Taylor, e foi para o Rio, onde organizou a PIB do Rio, em 1884. Eles eram dotados de uma grande capacidade de trabalho e uma profunda paixão pela evangelização e por missões.
Os batistas imprimiram folhetos contando a conversão de Teixeira e estes foram enviados para Maceió. Lá, um grupo de 50 pessoas começou, por estes folhetos, a estudar a Bíblia. Escreveram à Missão na Bahia para enviar alguém para ajudá-los. Um aspecto curioso aconteceu com a igreja de Maceió. Teixeira, quando padre, fora evangelizado por um senhor chamado Mello Lins. Este, há oito anos freqüentava a igreja presbiteriana, mas nunca se batizara por não concordar com o batismo por aspersão. O Pr. Taylor foi a Maceió e o doutrinou sobre o batismo. Mello Lins aceitou e foi batizado em 6 de maio de 1885. E em 17 de maio se organizou a PIB de Maceió, com 10 membros. O ex-padre Albuquerque,  qu era alagoano, decidiu que deveria regressar para lá e trabalhar na firmação do trabalho batista em solo alagoano. Teve e felicidade de batizar seus pais que, quando ele deixara a batina, haviam se recusado até a reconhecê-lo como filho.
Em 1886, chegou mais um missionário: C. D. Daniel. Mas com uma curiosidade: Não precisou aprender a língua, pois falava português. Ele já conhecia o Brasil, pois viera para cá com 9 anos de idade trazido pelos pais, para S. Bárbara. Quer dizer: a igreja de S. Bárbara teve um filho missionário no Brasil! Como não reconhecê-la como a primeira igreja batista? Daniel foi para Recife, onde Mello Lins, que fora consagrado ao ministério em Maceió, vinha evangelizando algumas pessoas conhecidas. Daniel batizou dois homens, e com 6 membros, foi organizada a PIB de Recife, em 4 de abril de 1886 (os dois homens, Daniel e a esposa, Mello e a esposa).
Assim, em quatro anos já tínhamos quatro igrejas batistas. A igreja de Salvador já batizara 93 pessoas, encaminhara algumas para organizar outras igrejas, e contava com 69 membros. Não era mais um sonho, mas uma grande realidade. O trabalho continuou até que, em 1907, sob a inspiração do ex-judeu Salomão Ginsburg, que aqui chegara e se tornara um missionário desbravador apaixonado pela evangelização do Brasil, se organizou a CBB. Já tínhamos 4.000 batistas, na época, em quase 40 igrejas. Isto, num prazo de 15 anos.
CONCLUSÃO
A história dos batistas é mais ampla do que ora mostrado, que foi uma pincelada, para um estudo em um congresso. Mas deixa conosco algumas linhas gerais, que ressalto:
(1) Os batistas sempre enfatizaram evangelização e missões e sempre se preocuparam em levar as pessoas a Cristo. Não queremos adesão a um grupo social, mas conversão a Jesus.
(2) Os batistas sempre zelaram pela sua doutrina e pelo ensino das Escrituras. Sempre fomos o povo da Bíblia (ultimamente somos o povo da caixa de som, como os demais) e sempre e ensinamos, crendo no seu poder de penetrar na alma humana.
(3) Os batistas de hoje precisam se reencontrar com seu passado. Têm sido seduzidos por grupos de pouca expressão e muitas vezes de atitudes pouco recomendáveis. A “teologia do sucesso”, que apregoa como sinal de espiritualidade o sucesso acima de tudo, mesmo que de forma imoral, nos leva a esquecer da fidelidade à Bíblia e da lealdade aos seus princípios. Que reflitamos sobre nossas origens, e assumamos o compromisso que nossos antepassados sempre tiveram: o da integridade moral, espiritual e doutrinária. Temos uma história por honrar. Não envergonhemos nosso Deus. Nem nossos antepassados. Muitos deles morreram pelos ideais batistas, hoje bem esmaecidos no “oba oba”  festivo e infantil dos evangélicos contemporâneos. Resgatemos nosso passado!

Nenhum comentário: